Estricnina
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Estricnina
Fórmula C21H22N2O2
DL50 5 mg/kg
Massa molecular 334.41 g/mol
Introdução
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Proveniente de árvores do género Strychnos, a estricnina é um alcalóide bastante conhecido, tendo sido, desde muito cedo, utilizado na medicina como estimulante e tónico muscular.
Em doses maiores do que aquelas usadas para fins terapêuticos causa extrema excitação do sistema nervso central e especialmente da espinal medula, resultando em reflexos nervosos ou convulsões ao mínimo estímulo.
A morte por envenenamento pela estricnina resulta da paralisação do centro respiratório do cérebro e não pelas convulsões.
A estricnina é frequentemente usada como veneno para ratos.
A estricnina é um alcalóide cristalino muito tóxico. Foi muito usado como pesticida, pricipalmente para matar ratos. Porém, devido a sua alta toxicidade, não só em ratos, mas em vários animais (incluindo o homem), seu uso é proibido em muitos países.
É praticamente insolúvel em água e pouco solúvel em solventes orgânicos. Estudos mostram que a DL50 oral em ratos varia entre 2,2 e 5,8mg/kg em fêmeas e entre 6,4 e 14mg/kg em machos. A DL50 cutânea é de mais de 2.000mg/kg.
A fonte mais comum dessa substância é de sementes de árvores da espécie Nux vomica, nativa do Sri Lanka, Austrália e Índia. A estricnina é também uma das substâncias mais amargas que existem. Seu sabor é perceptível em concentrações da ordem de 1ppm. A estricnina se decompõe rapidamente no solo, sendo pouco provável que contamine água. Porém, pode ser inalada na forma de pó. Também existe o risco de um incêndio em locais onde haja compostos com estricnina gerar vapores venenosos. A absorção pela pele causa reações tóxicas, porém o maior risco está na ingestão.
Não existe evidência de que a exposição crônica a estricnina produza câncer, mutações, alterações reprodutivas ou anomalias no crescimento. Porém, seus efeitos em curto prazo são graves. Pode haver convulsões iniciais violentas, mas frequentemente os primeiros sintomas são ansiedade, temor, movimentos bruscos, reflexos exagerados, rigidez de músculos da perna e do rosto e vômitos. Entre 10 e 20 minutos após a ingestão, os músculos do corpo começam a ter espasmos, iniciando com a cabeça e o pescoço. Os espasmos então se alastram para todos os músculos do corpo, com convulsões quase continuas, que pioram com o menor dos estímulos. A morte ocorre por asfixia causada pela paralisia do sistema de controle da respiração do sistema nervoso central, ou por exaustão devido as convulsões. Nesse momento, o corpo endurece imediatamente, mesmo no meio de uma convulsão, devido ao rigor mortis.
O tratamento inclui a aplicação de diazepam intravenoso, para controlar as convulsões, e o uso de carvão ativado. A substância é metabolizada no fígado e tem uma meia-vida de 10 horas em humanos. Portanto, se o paciente sobreviver por 24 horas após a ingestão, a recuperação é quase certa.
Pequenas doses de estricnina eram utilizadas como laxante ou para tratamento de outros problemas estomacais. Esse tipo de tratamento foi abandonado com o advento de alternativas mais seguras.
[editar] Mecanismo de ação
Nas sinapses do sistema nervoso central existem dois tipos distintos de receptor. A ligação em receptores estimulatórios aumenta a chance de um sinal ser transmitido, enquanto a ligação em receptores inibitórios reduz essa chance. Os receptores de glicina são os principais receptores inibitórios, particularmente na medula espinhal. A estricnina age bloqueando esses receptores. O resultado é um aumento da transmissão de sinais nervosos, especialmente em arco-reflexos, que normalmente seriam controlados pela ação da glicina nesses receptores. Assim, o menor dos estímulos sensoriais causa uma grande contração muscular.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Estricnina"
2006-12-01 03:55:31
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answer #1
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answered by Gabriel 4
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estricnina (estrychnina), s.f. alcalóide muito venenos extraído de várias espécies de plantas do gênero Strycnos, a que pertence a noz-vômica. pode acumular-se nos cabelos e nas células se aplicada em pequenas doses, vindo a ser letal.
2006-12-01 03:53:16
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answer #2
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answered by ciririka 7
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Ë o veneno no olhar do Adoniran Barbosa.
2006-12-01 03:50:07
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answer #3
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answered by dickvigarista 3
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Ñ vou procurar enciclopédia para responder... É uma espécie de veneno fatal.
2006-12-01 03:49:30
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answer #4
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answered by Fábioelf 4
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A estricnina é um alcalóide cristalino muito tóxico. Foi muito usado como pesticida, pricipalmente para matar ratos. Porém, devido a sua alta toxicidade, não só em ratos, mas em vários animais (incluindo o homem), seu uso é proibido em muitos países.
É praticamente insolúvel em água e pouco solúvel em solventes orgânicos. Estudos mostram que a DL50 oral em ratos varia entre 2,2 e 5,8mg/kg em fêmeas e entre 6,4 e 14mg/kg em machos. A DL50 cutânea é de mais de 2.000mg/kg.
A fonte mais comum dessa substância é de sementes de árvores da espécie Nux vomica, nativa do Sri Lanka, Austrália e Índia. A estricnina é também uma das substâncias mais amargas que existem. Seu sabor é perceptível em concentrações da ordem de 1ppm. A estricnina se decompõe rapidamente no solo, sendo pouco provável que contamine água. Porém, pode ser inalada na forma de pó. Também existe o risco de um incêndio em locais onde haja compostos com estricnina gerar vapores venenosos. A absorção pela pele causa reações tóxicas, porém o maior risco está na ingestão.
Não existe evidência de que a exposição crônica a estricnina produza câncer, mutações, alterações reprodutivas ou anomalias no crescimento. Porém, seus efeitos em curto prazo são graves. Pode haver convulsões iniciais violentas, mas frequentemente os primeiros sintomas são ansiedade, temor, movimentos bruscos, reflexos exagerados, rigidez de músculos da perna e do rosto e vômitos. Entre 10 e 20 minutos após a ingestão, os músculos do corpo começam a ter espasmos, iniciando com a cabeça e o pescoço. Os espasmos então se alastram para todos os músculos do corpo, com convulsões quase continuas, que pioram com o menor dos estímulos. A morte ocorre por asfixia causada pela paralisia do sistema de controle da respiração do sistema nervoso central, ou por exaustão devido as convulsões. Nesse momento, o corpo endurece imediatamente, mesmo no meio de uma convulsão, devido ao rigor mortis.
O tratamento inclui a aplicação de diazepam intravenoso, para controlar as convulsões, e o uso de carvão ativado. A substância é metabolizada no fígado e tem uma meia-vida de 10 horas em humanos. Portanto, se o paciente sobreviver por 24 horas após a ingestão, a recuperação é quase certa.
Pequenas doses de estricnina eram utilizadas como laxante ou para tratamento de outros problemas estomacais. Esse tipo de tratamento foi abandonado com o advento de alternativas mais seguras.
Mecanismo de ação
Nas sinapses do sistema nervoso central existem dois tipos distintos de receptor. A ligação em receptores estimulatórios aumenta a chance de um sinal ser transmitido, enquanto a ligação em receptores inibitórios reduz essa chance. Os receptores de glicina são os principais receptores inibitórios, particularmente na medula espinhal. A estricnina age bloqueando esses receptores. O resultado é um aumento da transmissão de sinais nervosos, especialmente em arco-reflexos, que normalmente seriam controlados pela ação da glicina nesses receptores. Assim, o menor dos estímulos sensoriais causa uma grande contração muscular.
2006-12-01 03:48:48
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answer #5
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answered by Anonymous
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caro Amigo
espero que não esteja pensando em nada ruim...
este elemento é um forte veneno , hoje proibido para uso domestico.
Pode ser chamado de "veneno de rato" pois foi largamente utlizado para controle de roedores.
Quando ingerido por adulto , causa inicialmente fortes dores abdominais , podendo ocorrer espumação e vomito.
Deve ser meddicado IMIDEIATAMENTE por pessoal especialiazado.
2006-12-02 04:51:52
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answer #6
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answered by Mestre Podolatra 2
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A estricnina é um alcalóide cristalino muito tóxico. Foi muito usado como pesticida, pricipalmente para matar ratos. Porém, devido a sua alta toxicidade, não só em ratos, mas em vários animais (incluindo o homem), seu uso é proibido em muitos países.
É praticamente insolúvel em água e pouco solúvel em solventes orgânicos. Estudos mostram que a DL50 oral em ratos varia entre 2,2 e 5,8mg/kg em fêmeas e entre 6,4 e 14mg/kg em machos. A DL50 cutânea é de mais de 2.000mg/kg.
A fonte mais comum dessa substância é de sementes de árvores da espécie Nux vomica, nativa do Sri Lanka, Austrália e Índia. A estricnina é também uma das substâncias mais amargas que existem. Seu sabor é perceptível em concentrações da ordem de 1ppm. A estricnina se decompõe rapidamente no solo, sendo pouco provável que contamine água. Porém, pode ser inalada na forma de pó. Também existe o risco de um incêndio em locais onde haja compostos com estricnina gerar vapores venenosos. A absorção pela pele causa reações tóxicas, porém o maior risco está na ingestão.
Não existe evidência de que a exposição crônica a estricnina produza câncer, mutações, alterações reprodutivas ou anomalias no crescimento. Porém, seus efeitos em curto prazo são graves. Pode haver convulsões iniciais violentas, mas frequentemente os primeiros sintomas são ansiedade, temor, movimentos bruscos, reflexos exagerados, rigidez de músculos da perna e do rosto e vômitos. Entre 10 e 20 minutos após a ingestão, os músculos do corpo começam a ter espasmos, iniciando com a cabeça e o pescoço. Os espasmos então se alastram para todos os músculos do corpo, com convulsões quase continuas, que pioram com o menor dos estímulos. A morte ocorre por asfixia causada pela paralisia do sistema de controle da respiração do sistema nervoso central, ou por exaustão devido as convulsões. Nesse momento, o corpo endurece imediatamente, mesmo no meio de uma convulsão, devido ao rigor mortis.
O tratamento inclui a aplicação de diazepam intravenoso, para controlar as convulsões, e o uso de carvão ativado. A substância é metabolizada no fígado e tem uma meia-vida de 10 horas em humanos. Portanto, se o paciente sobreviver por 24 horas após a ingestão, a recuperação é quase certa.
Pequenas doses de estricnina eram utilizadas como laxante ou para tratamento de outros problemas estomacais. Esse tipo de tratamento foi abandonado com o advento de alternativas mais seguras.
[editar] Mecanismo de ação
Nas sinapses do sistema nervoso central existem dois tipos distintos de receptor. A ligação em receptores estimulatórios aumenta a chance de um sinal ser transmitido, enquanto a ligação em receptores inibitórios reduz essa chance. Os receptores de glicina são os principais receptores inibitórios, particularmente na medula espinhal. A estricnina age bloqueando esses receptores. O resultado é um aumento da transmissão de sinais nervosos, especialmente em arco-reflexos, que normalmente seriam controlados pela ação da glicina nesses receptores. Assim, o menor dos estímulos sensoriais causa uma grande contração muscular.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Estricnina"
2006-12-01 04:35:23
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answer #7
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answered by Anonymous
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È um veneno.
2006-12-01 03:56:07
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answer #8
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answered by Anonymous
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"Proveniente de árvores do género Strychnos, a estricnina é um alcalóide bastante conhecido, tendo sido, desde muito cedo, utilizado na medicina como estimulante e tónico muscular.
Em doses maiores do que aquelas usadas para fins terapêuticos causa extrema excitação do sistema nervso central e especialmente da espinal medula, resultando em reflexos nervosos ou convulsões ao mínimo estímulo.
A morte por envenenamento pela estricnina resulta da paralisação do centro respiratório do cérebro e não pelas convulsões.
A estricnina é frequentemente usada como veneno para ratos."
2006-12-01 03:52:29
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answer #9
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answered by Tathiana 5
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A estricnina é um alcalóide cristalino muito tóxico. Foi muito usado como pesticida, pricipalmente para matar ratos. Porém, devido a sua alta toxicidade, não só em ratos, mas em vários animais (incluindo o homem), seu uso é proibido em muitos países.
2006-12-01 03:52:28
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answer #10
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answered by Val 5
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