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tem a ver com a volta de Cristo ou não?

2006-11-30 13:42:15 · 10 respostas · perguntado por cac 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

10 respostas

Tem a ver com a volta de Cristo, pois os animais representam ,cada um , as últimas potências mundiais que existirão antes do retorno de Cristo que é a Pedra cortada sem o auxílio de mãos e esmiuçará a estátua (os reinos humanos), mas no presente caso Cristo e seu retorno são representados no versículo13( é claro eu esqueci de mencionar que está visão encontra-se no livro de Daniel 7.1-28), como o Filho do Homem que vinha com as nuvens do céu ,vers´culo 14 em que todas as nações( ou potências mundiais) lhe servirão ,pois a Ele foi conferido todo domínio eterno.É Ele representado como o Filho do Homem, para sublinhar seu aspecto humano,além da autoridade e do poder que lhe foram dados( como diz Mt 28.18 : É me dado todo o poder no céu e na terra).
Só para confirmar :
1) leão com asas = Babilônia;
2)urso com costelas entre os dentes=Pérsia;
3)leopardo com quatro asas= Grécia;
4)animal terrível com dez chifres= Império Romano , aqui revivido no período da grande tribulação , como um reino de dez nações.

2006-11-30 20:43:53 · answer #1 · answered by carl.7 5 · 0 0

O primeiro animal era um leão e tinha asas de águia.
O segundo animal era semelhante a um urso que tinha na boca três costelas.
O terceiro animal é semelhante a um leopardo com quatro asas e quatro cabeças.
O quarto animal, terrível, espantoso e muito forte é o Império Romano, o mesmo das pernas e pés de ferro da estátua do capítulo 2

A interpretação da visão: Os quatro animais representam os quatro impérios: o Babilônico, o Medo-Persa, o Macedônico e o Romano. Na ocasião da profecia, Daniel conhecia somente o primeiro e o segundo, mas os dois últimos ele não conheceu, pois morreu antes.
Os versículos 26 e 27 referem-se à segunda vinda de Cristo e sua igreja, quando virá para aniquilar os ímpios, seus líderes: o anticristo e o falso profeta e prender Satanás por mil anos. (Ap. 20:4 e 22:3).

2006-11-30 21:49:23 · answer #2 · answered by Papori_Ctba 7 · 2 0

Boa pergunta mas não sei a resposta.

2006-12-07 19:25:39 · answer #3 · answered by Á amizade é como uma flor 7 · 0 0

Boa pergunta

2006-12-07 10:46:25 · answer #4 · answered by Amizade 3 · 0 0

meu amigo,os quatro animais ,são os qutro dominios que iriam dominar , e um dos ultimos , é o famoso [anticristo ] ai então o justo Juiz vira julgar dai será o fim

2006-12-06 20:20:26 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Minha resposta é a mesma de Papori, trata-se de uma profecia do que ainda estava por vir. Discordo apenas em um ponto:

O leopardo com quatro asas e quatro cabeças refere-se ao Império Macedônio.

A figura do leopardo indica que ele seria rápido no sentido de agir; um leopardo com 4 asas seria um império fenomenal que dominaria muito rápido vários inimigos.
O Império Macedônio regido por Alexandre foi um dos mais eficazes, no que diz respeito a dominação de inimigos.

As quatro cabeças seria uma analogia aos quatro generais que assumiram o império após a morte de Alexandre, os quais dividiram também o reino.

2006-12-01 11:33:53 · answer #6 · answered by fabiano_lira 1 · 0 0

não sei não, também gostaria de saber o significado.

2006-11-30 21:45:20 · answer #7 · answered by leonardo 6 · 0 0

Não seria no livro de Ezequiel???

2006-11-30 22:43:33 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 1

Não tem nada haver com a volta de cristo. Na verdade a religião dos hebreus tem sua orígem na babilonia onde a astrologia é quem fazia o serviço religioso através dos horóscopos. Os quatro animais são respectivamente o signo de escorpião que antigamente na babilonia era o signo da aguia, o lêao você ja sabe. O Touro é o mesmo boi. E o anjo é simbolizado pelo signo de aquario, isto é, aquele que traz a agua. Estes animais representam os signos fixos do zodíaco e regem coisas que são muito difices de mudar no ser humano. O dinheiro e o desejo de posses (touro) a reprodução e o desejo sexual (escorpião) os valores estéticos (leão) o conhecimento cientifico (aquario). Esses quatro fatores da vida humana quase sempre são o motivo da perdição....dinheiro, sexo, gente bonita, conhecimento cientifico (geralmente leva a descrença). Abrs

2006-11-30 21:58:04 · answer #9 · answered by lazosilva 3 · 0 1

Quem pode manter-se de pé contra o Príncipe dos príncipes?

HAVIAM-SE passado 57 anos desde a destruição do templo de Jeová em Jerusalém. Belsazar e seu pai, Nabonido, governam juntos o Império Babilônico, a terceira potência mundial da profecia bíblica. Daniel, o profeta de Deus, está exilado em Babilônia. E durante o “terceiro ano do reinado de Belsazar, o rei”, Jeová envia a Daniel uma visão que revela certos pormenores da restauração da verdadeira adoração. — Daniel 8:1.

2 A visão profética de Daniel teve um efeito profundo sobre ele e é de grande interesse para nós, os que vivemos no “tempo do fim”. O anjo Gabriel diz a Daniel: “Eis que te faço saber o que ocorrerá na parte final da verberação, porque é para o tempo designado do fim.” (Daniel 8:16, 17, 19, 27) Portanto, com vivo interesse, consideremos o que Daniel viu e o que isso significa para nós hoje.

UM CARNEIRO COM DOIS CHIFRES

3 “Comecei a ver na visão”, escreve Daniel, “e sucedeu, enquanto eu estava vendo, que eu estava em Susã, o castelo, que está no distrito jurisdicional de Elão; e passei a ver na visão, e eu mesmo vim a estar junto ao curso de água do Ulai”. (Daniel 8:2) Não se declara se Daniel estava mesmo em Susã (Susa) — capital de Elão, situada a uns 350 quilômetros ao leste de Babilônia — ou se estava ali apenas em visão.

4 Daniel prossegue: “Quando levantei os olhos então vi, e eis um carneiro de pé diante do curso de água, e ele tinha dois chifres.” (Daniel 8:3a) A identidade do carneiro não ficou oculta a Daniel. O anjo Gabriel declara mais tarde: “O carneiro que viste, tendo dois chifres, representa os reis da Média e da Pérsia.” (Daniel 8:20) Os medos procediam do planalto montanhoso ao leste da Assíria, e os persas, no início, com freqüência levavam uma vida nômade na região ao norte do golfo Pérsico. No entanto, com o crescimento do Império Medo-Persa, seus habitantes desenvolveram um notável gosto pelo luxo.

5 “Os dois chifres eram altos”, relata Daniel, “porém, um era mais alto do que o outro, e o mais alto é que subira depois”. (Daniel 8:3b) O chifre mais alto, que subiu mais tarde, retrata os persas, ao passo que o outro chifre representa os medos. No começo, os medos dominavam. Mas em 550 AEC, Ciro, o governante da Pérsia, obteve uma vitória fácil sobre o rei medo, Astíages. Ciro combinou os costumes e as leis dos dois povos, uniu seus reinos e expandiu suas conquistas. A partir de então, o império tinha uma natureza dupla.

O CARNEIRO ASSUME ARES DE GRANDEZA

6 Prosseguindo com a sua descrição do carneiro, Daniel declara: “Vi o carneiro dar marradas para o oeste, e para o norte, e para o sul, e nenhum dos animais selváticos se manteve de pé diante dele, e não havia quem livrasse da sua mão. E ele fez segundo o seu bel-prazer e assumiu ares de grandeza.” — Daniel 8:4.

7 Na visão precedente dada a Daniel, Babilônia fora retratada por um animal selvático que subiu do mar e que era como um leão com asas de águia. (Daniel 7:4, 17) Esse animal simbólico mostrou-se incapaz de manter-se de pé diante do “carneiro” desta nova visão. Babilônia caiu diante de Ciro, o Grande, em 539 AEC. Por quase 50 anos depois, “nenhum dos animais selváticos”, ou governos políticos, se manteve de pé diante do Império Medo-Persa — a quarta potência mundial da profecia bíblica.

8 Vindo “desde o nascente” — o leste — a Potência Mundial Medo-Persa fez segundo o seu bel-prazer, dando “marradas para o oeste, e para o norte, e para o sul”. (Isaías 46:11) O Rei Cambises II, que sucedeu a Ciro, o Grande, conquistou o Egito. Seu sucessor foi o rei persa Dario I, que em 513 AEC avançou para o oeste, através do estreito de Bósforo, e invadiu o território europeu da Trácia, cuja capital era Bizâncio (agora Istambul). No ano 508 AEC, ele subjugou a Trácia e depois, em 496 AEC, conquistou a Macedônia. De modo que, no tempo de Dario, o “carneiro” medo-persa tinha tomado território em três direções principais: ao norte, na Babilônia e na Assíria, ao oeste, através da Ásia Menor, e ao sul, no Egito.

9 A Bíblia, atestando a grandeza do Império Medo-Persa, fala do sucessor de Dario, Xerxes I, como “o Assuero que reinava desde a Índia até a Etiópia sobre cento e vinte e sete distritos jurisdicionais”. (Ester 1:1) Mas este grande império ia ceder lugar a outro e, neste respeito, a visão de Daniel revela alguns pormenores fascinantes, que devem fortalecer nossa fé na palavra profética de Deus.

O BODE GOLPEIA O CARNEIRO

10 Imagine o espanto de Daniel diante do que vê então. O relato diz: “Eu, da minha parte, estava ponderando, e eis que vinha um bode dos caprídeos desde o poente sobre a superfície de toda a terra, e ele não tocava na terra. E quanto ao bode, havia entre os seus olhos um chifre proeminente. E ele foi chegando ao carneiro dos dois chifres, que eu vira estar de pé diante do curso de água; e vinha correndo em direção a ele em seu poderoso furor. E eu o vi atingir o carneiro, e começou a mostrar amargura para com ele, e passou a golpear o carneiro e a quebrar-lhe os dois chifres, e mostrou-se não haver poder no carneiro para se manter de pé diante dele. De modo que o lançou por terra e o pisoteou, e o carneiro não mostrou ter alguém que o livrasse da sua mão.” (Daniel 8:5-7) Que significa tudo isso?

11 Nem Daniel nem nós precisamos adivinhar o significado desta visão. “O bode peludo representa o rei da Grécia; e quanto ao chifre grande que havia entre os seus olhos, este representa o primeiro rei”, informa o anjo Gabriel a Daniel. (Daniel 8:21) Em 336 AEC, foi coroado o último rei do Império Persa, Dario III (Codomano). No mesmo ano, Alexandre tornou-se rei na Macedônia. A História mostra que Alexandre, o Grande, era o predito primeiro “rei da Grécia”. Partindo “desde o poente”, ou oeste, no ano 334 AEC, Alexandre avançou rapidamente. Como que ‘não tocando na terra’, ele conquistou territórios e golpeou “o carneiro”. Acabando com o domínio medo-persa de quase dois séculos, a Grécia tornou-se assim a quinta potência mundial de importância bíblica. Que notável cumprimento da profecia divina!

12 Mas o poder de Alexandre ia ser de pouca duração. A visão revela adicionalmente: “E o bode dos caprídeos, da sua parte, assumiu ares de grandeza, em extremo; mas, assim que se tornou forte, foi quebrado o grande chifre, e passaram a subir de modo proeminente quatro em lugar dele, em direção aos quatro ventos dos céus.” (Daniel 8:8) Explicando a profecia, Gabriel diz: “Que este foi quebrado, de modo que por fim se ergueram quatro em seu lugar, haverá quatro reinos que se erguerão de sua nação, mas não com o seu poder.” (Daniel 8:22) Conforme predito, no próprio apogeu da sua carreira vitoriosa, Alexandre foi “quebrado”, ou morreu, à idade de apenas 32 anos. E seu grande império, por fim, passou a ser dividido entre quatro dos seus generais.

UM MISTERIOSO CHIFRE PEQUENO

13 A próxima parte da visão abrange mais de 2.200 anos, estendendo o cumprimento dela até os tempos modernos. Daniel escreve: “De um deles [dos quatro chifres] saiu outro chifre, um pequeno, e este se tornava muito maior para o sul, e para o nascente, e para o Ornato. E tornava-se cada vez maior até atingir o exército dos céus, de modo que fez alguns do exército e algumas das estrelas cair para a terra, e foi pisoteá-los. E assumiu ares de grandeza para com o Príncipe do exército, e foi-lhe tirado o sacrifício contínuo e foi deitado abaixo o lugar estabelecido do seu santuário. E aos poucos foi entregue o próprio exército, junto com o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e ele continuou a lançar a verdade por terra, e agiu e foi bem sucedido.” — Daniel 8:9-12.

14 Antes de podermos entender o significado destas palavras, temos de prestar atenção ao anjo de Deus. O anjo Gabriel diz, depois de indicar a vinda ao poder dos quatro reinos derivados do império de Alexandre: “Na parte final do reino deles, completando os transgressores a sua ação, erguer-se-á um rei de semblante feroz e entendendo declarações ambíguas. E seu poder terá de tornar-se grande, mas não pelo seu próprio poder. E causará a ruína dum modo prodigioso, e certamente se mostrará bem sucedido e agirá com eficiência. E realmente arruinará poderosos, também o povo constituído dos santos. E, segundo a sua perspicácia, certamente fará também o engano bem sucedido na sua mão. E no seu coração assumirá ares de grandeza e arruinará a muitos durante a sua despreocupação. E pôr-se-á de pé contra o Príncipe dos príncipes, mas será destroçado sem mão.” — Daniel 8:23-25.

15 “Tu, da tua parte, mantém em segredo a visão”, diz o anjo a Daniel, “porque é ainda para muitos dias”. (Daniel 8:26) O cumprimento desta parte da visão não ocorreria por “muitos dias”, e Daniel devia ‘manter em segredo a visão’. Pelo visto, o significado dela continuou a ser um mistério para Daniel. Mas agora, porém, esses “muitos dias” certamente já devem ter passado. Por isso perguntamos: ‘O que revela a História do mundo a respeito do cumprimento desta visão profética?’

O CHIFRE PEQUENO SE TORNA PODEROSO

16 Segundo a História, o chifre pequeno foi um rebento de um dos quatro chifres simbólicos — do mais ocidental. Este era o reino helenístico do General Cassandro da Macedônia e da Grécia. Mais tarde, este reino foi absorvido pelo reino do General Lisímaco, rei da Trácia e da Ásia Menor. No segundo século antes de nossa Era Comum, estes setores ocidentais do domínio helenístico foram conquistados por Roma. E no ano 30 AEC, a Roma já se apoderara de todos os reinos helenísticos, tornando-se a sexta potência mundial da profecia bíblica. Mas o Império Romano não era o chifre pequeno da visão de Daniel, porque este império não continuou até “o tempo designado do fim”. — Daniel 8:19.

17 Então, a quem identifica a História como esse agressivo “rei de semblante feroz”? Na verdade, a Grã-Bretanha era um rebento ao noroeste do Império Romano. Até o começo do quinto século EC, havia províncias romanas no que agora é a Grã-Bretanha. No decorrer do tempo, o Império Romano declinou, mas a influência da civilização greco-romana continuou na Bretanha, bem como em outras partes da Europa que haviam estado sob o domínio romano. “Na ocasião da queda do Império Romano”, escreveu o poeta e autor mexicano Octavio Paz, ganhador do prêmio Nobel, “a Igreja o substituiu”. Ele acrescentou: “Tanto os padres da Igreja como os doutores do período escolástico enxertaram a filosofia grega na doutrina cristã.” E Bertrand Russell, filósofo e matemático do século 20, observou: “A civilização do Ocidente, que teve origens gregas, baseia-se numa tradição filosófica e científica que começou em Mileto [uma cidade grega na Ásia Menor] há dois milênios e meio.” De modo que se pode dizer que o Império Britânico teve suas raízes culturais no reino helenístico da Macedônia e da Grécia.

18 Em 1763, a Grã-Bretanha já havia derrotado seus poderosos rivais, a Espanha e a França. Daí em diante, ela mostrou ser a senhora dos mares e a sétima potência mundial da profecia bíblica. Mesmo depois de as 13 colônias americanas se terem separado da Grã-Bretanha em 1776, para estabelecer os Estados Unidos da América, o Império Britânico aumentou para abranger um quarto da superfície da Terra e um quarto da sua população. A sétima potência mundial ganhou ainda mais força quando os Estados Unidos da América colaboraram com a Grã-Bretanha para formar a potência mundial dupla anglo-americana. Esta potência, em sentido econômico e militar, deveras se tinha tornado “um rei de semblante feroz”. O chifre pequeno que se tornou uma feroz potência política no “tempo do fim”, portanto, é a Potência Mundial Anglo-Americana.

19 Daniel viu que o chifre pequeno “se tornava muito maior” em direção do “Ornato”. (Daniel 8:9) A Terra Prometida, que Jeová deu ao seu povo escolhido, era tão bela que era chamada de “o ornato de todas as terras”, quer dizer, da Terra inteira. (Ezequiel 20:6, 15) É verdade que a Grã-Bretanha capturou Jerusalém em 9 de dezembro de 1917, e no ano 1920, a Liga das Nações deu à Grã-Bretanha o mandato sobre a Palestina, que continuaria até 14 de maio de 1948. Mas a visão é profética, contendo muitos símbolos. E “o Ornato” mencionado na visão não simboliza Jerusalém, mas a condição terrestre do povo que Deus considera como santo durante o tempo da sétima potência mundial. Vejamos como a Potência Mundial Anglo-Americana procura ameaçar os santos.

DEITADO ABAIXO O ‘LUGAR DO SEU SANTUÁRIO’

20 O chifre pequeno “tornava-se cada vez maior até atingir o exército dos céus, de modo que fez alguns do exército e algumas das estrelas cair para a terra”. Segundo a explicação angélica, “o exército dos céus” e as “estrelas” que o chifre pequeno procura derrubar são “o povo constituído dos santos”. (Daniel 8:10, 24) Esses “santos” são cristãos ungidos com espírito. Visto que foram levados a uma relação com Deus por meio do novo pacto, feito vigorar pelo sangue derramado de Jesus Cristo, eles são santificados, purificados e postos à parte para o serviço exclusivo de Deus. (Hebreus 10:10; 13:20) Por tê-los designado herdeiros junto com o Seu Filho na herança celestial, Jeová os considera santos. (Efésios 1:3, 11, 18-20) Portanto, na visão de Daniel, “o exército dos céus” refere-se ao restante dos 144.000 “santos” ainda na Terra, os quais reinarão no céu junto com o Cordeiro. — Revelação (Apocalipse) 14:1-5.

21 Hoje em dia, os remanescentes dos 144.000 são os representantes terrestres da “Jerusalém celestial” — o Reino de Deus, semelhante a uma cidade, — e do seu arranjo de templo. (Hebreus 12:22, 28; 13:14) Neste sentido é que ocupam um “lugar santo”, que a sétima potência mundial procura pisotear e tornar desolado. (Daniel 8:13) Chamando este lugar santo também de ‘lugar estabelecido do santuário de Jeová’, Daniel diz: “Foi-lhe tirado [i.e., a Jeová] o sacrifício contínuo e foi deitado abaixo o lugar estabelecido do seu santuário. E aos poucos foi entregue o próprio exército, junto com o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e ele continuou a lançar a verdade por terra, e agiu e foi bem sucedido.” (Daniel 8:11, 12) Como se cumpriu isso?

22 O que aconteceu com as Testemunhas de Jeová durante a Segunda Guerra Mundial? Sofreram intensa perseguição! Esta começou nos países nazistas e fascistas. Mas em pouco tempo ‘a verdade estava sendo lançada por terra’ em todo o vasto domínio do ‘chifre pequeno, cujo poder se tornara grande’. “O exército” dos proclamadores do Reino e sua obra de pregação das “boas novas” foram proscritos em quase toda a Comunidade Britânica. (Marcos 13:10) Quando essas nações recrutaram seu poderio humano, negaram-se a conceder isenção ministerial às Testemunhas de Jeová, não mostrando nenhum respeito pela designação teocrática delas como ministros de Deus. Nos Estados Unidos, os servos fiéis de Jeová sofreram violência de turbas e diversos ultrajes. Na realidade, a sétima potência mundial procurava eliminar um sacrifício de louvor — “o fruto de lábios” — oferecido regularmente a Jeová pelos do Seu povo como “sacrifício contínuo” da adoração deles. (Hebreus 13:15) Essa potência mundial cometeu assim a “transgressão” de invadir o domínio legítimo do Deus Altíssimo — “o lugar estabelecido do seu santuário”.

23 O chifre pequeno, por perseguir os “santos” durante a Segunda Guerra Mundial, assumiu ares de grandeza “para com o Príncipe do exército”. Ou, conforme declara o anjo Gabriel, pôs-se de pé “contra o Príncipe dos príncipes”. (Daniel 8:11, 25) O título “Príncipe dos príncipes” aplica-se exclusivamente a Jeová Deus. A palavra hebraica sar, traduzida “príncipe”, relaciona-se com um verbo que significa “exercer domínio”. Além de se referir ao filho dum rei ou a alguém da realeza, a palavra aplica-se a um cabeça ou chefe. O livro de Daniel menciona outros príncipes angélicos — por exemplo, Miguel. Deus é o Príncipe-Chefe de todos esses príncipes. (Daniel 10:13, 21; note Salmo 83:18.) Conseguiríamos imaginar que alguém pudesse manter-se de pé contra Jeová — o Príncipe dos príncipes?

“O LUGAR SANTO” É LEVADO À CONDIÇÃO CORRETA

24 Ninguém pode manter-se de pé contra o Príncipe dos príncipes — nem mesmo um rei “de semblante feroz”, tal como a Potência Mundial Anglo-Americana! As tentativas deste rei, de desolar o santuário de Deus, não são bem-sucedidas. Depois dum período de “duas mil e trezentas noitinhas e manhãs”, diz o mensageiro angélico, “o lugar santo certamente será levado à sua condição correta”, ou “sairá vitorioso”. — Daniel 8:13, 14; The New English Bible.

25 Os 2.300 dias são um período profético. Por isso envolvem o ano profético de 360 dias. (Revelação 11:2, 3; 12:6, 14) Estes 2.300 dias, portanto, são 6 anos, 4 meses e 20 dias. Quando ocorreu este período? Acontece que, nos anos 30, os do povo de Deus começaram a sofrer crescente perseguição em diversos países. E durante a Segunda Guerra Mundial, as Testemunhas de Jeová foram ferozmente perseguidas nos países da potência mundial dupla anglo-americana. Por quê? Por causa da sua insistência em “obedecer a Deus como governante antes que aos homens”. (Atos 5:29) Portanto, os 2.300 dias têm de ser associados com esta guerra. Mas o que se pode dizer sobre o começo e o fim deste período profético?

26 Se “o lugar santo” é “levado”, ou restaurado, a como devia ser, os 2.300 dias devem ter começado quando antes estava na “condição correta”, do ponto de vista de Deus. O mais cedo seria em 1.° de junho de 1938, quando A Sentinela (em inglês) publicou a parte 1 do artigo “Organização”. A parte 2 foi publicada no número de 15 de junho de 1938 de A Sentinela (em inglês). (Ambas foram publicadas em português em A Torre de Vigia de junho/julho de 1938.) Contando 2.300 dias (6 anos, 4 meses e 20 dias no calendário hebraico) a partir de 1.° ou 15 de junho de 1938 chegaremos a 8 ou 22 de outubro de 1944. No primeiro dia duma assembléia especial realizada em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA, em 30 de setembro e 1.° de outubro de 1944, o presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) falou sobre o assunto “O Alinhamento Teocrático Hoje”. Na reunião anual da Sociedade em 2 de outubro, os estatutos dela foram emendados no esforço de harmonizá-los com os arranjos teocráticos o máximo que a lei permitia. Com a publicação de requisitos bíblicos refinados, a organização teocrática em pouco tempo estava mais plenamente em vigor nas congregações das Testemunhas de Jeová.

27 Enquanto os 2.300 dias corriam durante a Segunda Guerra Mundial, que começou em 1939, oferecer o “sacrifício contínuo” no santuário de Deus ficou muito restrito por causa da perseguição. Em 1938, havia 39 filiais e congêneres da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) supervisionando a obra das Testemunhas em todo o mundo, mas em 1943 havia apenas 21. Durante este período, o aumento do número de publicadores do Reino também foi pequeno.

28 Conforme notamos, durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial, as Testemunhas de Jeová reafirmaram sua determinação de magnificar o domínio de Deus por servi-lo como organização teocrática. Foi com este objetivo que começou em 1944 a reorganização da sua obra e da estrutura governante. Na realidade, A Sentinela (em inglês) de 15 de outubro de 1944 (em português, em outubro de 1945) publicou um artigo intitulado “Organizados Para a Obra Final”. Este, bem como outros artigos orientados para a pregação no mesmo período, mostrou que os 2.300 dias haviam terminado e que “o lugar santo” estava novamente na “condição correta”.

29 As tentativas ferozes do inimigo, de desolar e destruir “o lugar santo”, haviam fracassado totalmente. Deveras, os “santos” que remanesciam na Terra, junto com seus companheiros da “grande multidão”, saíram-se vitoriosos. (Revelação 7:9) E o santuário, na sua condição teocrática legítima, continua agora a prestar serviço sagrado a Jeová.

30 A Potência Mundial Anglo-Americana continua na sua posição. ‘Mas será destroçada sem mão’, disse o anjo Gabriel. (Daniel 8:25) Muito em breve, esta sétima potência mundial da profecia bíblica — este “rei de semblante feroz” — será destroçada no Armagedom, não por mãos humanas, mas por poder sobre-humano. (Daniel 2:44; Revelação 16:14, 16) É muito emocionante saber que a soberania de Jeová Deus, o Príncipe dos príncipes, será então vindicada!

2006-12-01 02:51:47 · answer #10 · answered by miguelper2001 2 · 0 2

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