Quem pode manter-se de pé contra o PrÃncipe dos prÃncipes?
HAVIAM-SE passado 57 anos desde a destruição do templo de Jeová em Jerusalém. Belsazar e seu pai, Nabonido, governam juntos o Império Babilônico, a terceira potência mundial da profecia bÃblica. Daniel, o profeta de Deus, está exilado em Babilônia. E durante o “terceiro ano do reinado de Belsazar, o rei”, Jeová envia a Daniel uma visão que revela certos pormenores da restauração da verdadeira adoração. — Daniel 8:1.
2 A visão profética de Daniel teve um efeito profundo sobre ele e é de grande interesse para nós, os que vivemos no “tempo do fim”. O anjo Gabriel diz a Daniel: “Eis que te faço saber o que ocorrerá na parte final da verberação, porque é para o tempo designado do fim.” (Daniel 8:16, 17, 19, 27) Portanto, com vivo interesse, consideremos o que Daniel viu e o que isso significa para nós hoje.
UM CARNEIRO COM DOIS CHIFRES
3 “Comecei a ver na visão”, escreve Daniel, “e sucedeu, enquanto eu estava vendo, que eu estava em Susã, o castelo, que está no distrito jurisdicional de Elão; e passei a ver na visão, e eu mesmo vim a estar junto ao curso de água do Ulai”. (Daniel 8:2) Não se declara se Daniel estava mesmo em Susã (Susa) — capital de Elão, situada a uns 350 quilômetros ao leste de Babilônia — ou se estava ali apenas em visão.
4 Daniel prossegue: “Quando levantei os olhos então vi, e eis um carneiro de pé diante do curso de água, e ele tinha dois chifres.” (Daniel 8:3a) A identidade do carneiro não ficou oculta a Daniel. O anjo Gabriel declara mais tarde: “O carneiro que viste, tendo dois chifres, representa os reis da Média e da Pérsia.” (Daniel 8:20) Os medos procediam do planalto montanhoso ao leste da AssÃria, e os persas, no inÃcio, com freqüência levavam uma vida nômade na região ao norte do golfo Pérsico. No entanto, com o crescimento do Império Medo-Persa, seus habitantes desenvolveram um notável gosto pelo luxo.
5 “Os dois chifres eram altos”, relata Daniel, “porém, um era mais alto do que o outro, e o mais alto é que subira depois”. (Daniel 8:3b) O chifre mais alto, que subiu mais tarde, retrata os persas, ao passo que o outro chifre representa os medos. No começo, os medos dominavam. Mas em 550 AEC, Ciro, o governante da Pérsia, obteve uma vitória fácil sobre o rei medo, AstÃages. Ciro combinou os costumes e as leis dos dois povos, uniu seus reinos e expandiu suas conquistas. A partir de então, o império tinha uma natureza dupla.
O CARNEIRO ASSUME ARES DE GRANDEZA
6 Prosseguindo com a sua descrição do carneiro, Daniel declara: “Vi o carneiro dar marradas para o oeste, e para o norte, e para o sul, e nenhum dos animais selváticos se manteve de pé diante dele, e não havia quem livrasse da sua mão. E ele fez segundo o seu bel-prazer e assumiu ares de grandeza.” — Daniel 8:4.
7 Na visão precedente dada a Daniel, Babilônia fora retratada por um animal selvático que subiu do mar e que era como um leão com asas de águia. (Daniel 7:4, 17) Esse animal simbólico mostrou-se incapaz de manter-se de pé diante do “carneiro” desta nova visão. Babilônia caiu diante de Ciro, o Grande, em 539 AEC. Por quase 50 anos depois, “nenhum dos animais selváticos”, ou governos polÃticos, se manteve de pé diante do Império Medo-Persa — a quarta potência mundial da profecia bÃblica.
8 Vindo “desde o nascente” — o leste — a Potência Mundial Medo-Persa fez segundo o seu bel-prazer, dando “marradas para o oeste, e para o norte, e para o sul”. (IsaÃas 46:11) O Rei Cambises II, que sucedeu a Ciro, o Grande, conquistou o Egito. Seu sucessor foi o rei persa Dario I, que em 513 AEC avançou para o oeste, através do estreito de Bósforo, e invadiu o território europeu da Trácia, cuja capital era Bizâncio (agora Istambul). No ano 508 AEC, ele subjugou a Trácia e depois, em 496 AEC, conquistou a Macedônia. De modo que, no tempo de Dario, o “carneiro” medo-persa tinha tomado território em três direções principais: ao norte, na Babilônia e na AssÃria, ao oeste, através da Ãsia Menor, e ao sul, no Egito.
9 A BÃblia, atestando a grandeza do Império Medo-Persa, fala do sucessor de Dario, Xerxes I, como “o Assuero que reinava desde a Ãndia até a Etiópia sobre cento e vinte e sete distritos jurisdicionais”. (Ester 1:1) Mas este grande império ia ceder lugar a outro e, neste respeito, a visão de Daniel revela alguns pormenores fascinantes, que devem fortalecer nossa fé na palavra profética de Deus.
O BODE GOLPEIA OÂ CARNEIRO
10 Imagine o espanto de Daniel diante do que vê então. O relato diz: “Eu, da minha parte, estava ponderando, e eis que vinha um bode dos caprÃdeos desde o poente sobre a superfÃcie de toda a terra, e ele não tocava na terra. E quanto ao bode, havia entre os seus olhos um chifre proeminente. E ele foi chegando ao carneiro dos dois chifres, que eu vira estar de pé diante do curso de água; e vinha correndo em direção a ele em seu poderoso furor. E eu o vi atingir o carneiro, e começou a mostrar amargura para com ele, e passou a golpear o carneiro e a quebrar-lhe os dois chifres, e mostrou-se não haver poder no carneiro para se manter de pé diante dele. De modo que o lançou por terra e o pisoteou, e o carneiro não mostrou ter alguém que o livrasse da sua mão.” (Daniel 8:5-7) Que significa tudo isso?
11 Nem Daniel nem nós precisamos adivinhar o significado desta visão. “O bode peludo representa o rei da Grécia; e quanto ao chifre grande que havia entre os seus olhos, este representa o primeiro rei”, informa o anjo Gabriel a Daniel. (Daniel 8:21) Em 336 AEC, foi coroado o último rei do Império Persa, Dario III (Codomano). No mesmo ano, Alexandre tornou-se rei na Macedônia. A História mostra que Alexandre, o Grande, era o predito primeiro “rei da Grécia”. Partindo “desde o poente”, ou oeste, no ano 334 AEC, Alexandre avançou rapidamente. Como que ‘não tocando na terra’, ele conquistou territórios e golpeou “o carneiro”. Acabando com o domÃnio medo-persa de quase dois séculos, a Grécia tornou-se assim a quinta potência mundial de importância bÃblica. Que notável cumprimento da profecia divina!
12 Mas o poder de Alexandre ia ser de pouca duração. A visão revela adicionalmente: “E o bode dos caprÃdeos, da sua parte, assumiu ares de grandeza, em extremo; mas, assim que se tornou forte, foi quebrado o grande chifre, e passaram a subir de modo proeminente quatro em lugar dele, em direção aos quatro ventos dos céus.” (Daniel 8:8) Explicando a profecia, Gabriel diz: “Que este foi quebrado, de modo que por fim se ergueram quatro em seu lugar, haverá quatro reinos que se erguerão de sua nação, mas não com o seu poder.” (Daniel 8:22) Conforme predito, no próprio apogeu da sua carreira vitoriosa, Alexandre foi “quebrado”, ou morreu, à idade de apenas 32 anos. E seu grande império, por fim, passou a ser dividido entre quatro dos seus generais.
UM MISTERIOSO CHIFRE PEQUENO
13 A próxima parte da visão abrange mais de 2.200 anos, estendendo o cumprimento dela até os tempos modernos. Daniel escreve: “De um deles [dos quatro chifres] saiu outro chifre, um pequeno, e este se tornava muito maior para o sul, e para o nascente, e para o Ornato. E tornava-se cada vez maior até atingir o exército dos céus, de modo que fez alguns do exército e algumas das estrelas cair para a terra, e foi pisoteá-los. E assumiu ares de grandeza para com o PrÃncipe do exército, e foi-lhe tirado o sacrifÃcio contÃnuo e foi deitado abaixo o lugar estabelecido do seu santuário. E aos poucos foi entregue o próprio exército, junto com o sacrifÃcio contÃnuo, por causa da transgressão; e ele continuou a lançar a verdade por terra, e agiu e foi bem sucedido.” — Daniel 8:9-12.
14 Antes de podermos entender o significado destas palavras, temos de prestar atenção ao anjo de Deus. O anjo Gabriel diz, depois de indicar a vinda ao poder dos quatro reinos derivados do império de Alexandre: “Na parte final do reino deles, completando os transgressores a sua ação, erguer-se-á um rei de semblante feroz e entendendo declarações ambÃguas. E seu poder terá de tornar-se grande, mas não pelo seu próprio poder. E causará a ruÃna dum modo prodigioso, e certamente se mostrará bem sucedido e agirá com eficiência. E realmente arruinará poderosos, também o povo constituÃdo dos santos. E, segundo a sua perspicácia, certamente fará também o engano bem sucedido na sua mão. E no seu coração assumirá ares de grandeza e arruinará a muitos durante a sua despreocupação. E pôr-se-á de pé contra o PrÃncipe dos prÃncipes, mas será destroçado sem mão.” — Daniel 8:23-25.
15 “Tu, da tua parte, mantém em segredo a visão”, diz o anjo a Daniel, “porque é ainda para muitos dias”. (Daniel 8:26) O cumprimento desta parte da visão não ocorreria por “muitos dias”, e Daniel devia ‘manter em segredo a visão’. Pelo visto, o significado dela continuou a ser um mistério para Daniel. Mas agora, porém, esses “muitos dias” certamente já devem ter passado. Por isso perguntamos: ‘O que revela a História do mundo a respeito do cumprimento desta visão profética?’
O CHIFRE PEQUENO SE TORNA PODEROSO
16 Segundo a História, o chifre pequeno foi um rebento de um dos quatro chifres simbólicos — do mais ocidental. Este era o reino helenÃstico do General Cassandro da Macedônia e da Grécia. Mais tarde, este reino foi absorvido pelo reino do General LisÃmaco, rei da Trácia e da Ãsia Menor. No segundo século antes de nossa Era Comum, estes setores ocidentais do domÃnio helenÃstico foram conquistados por Roma. E no ano 30 AEC, a Roma já se apoderara de todos os reinos helenÃsticos, tornando-se a sexta potência mundial da profecia bÃblica. Mas o Império Romano não era o chifre pequeno da visão de Daniel, porque este império não continuou até “o tempo designado do fim”. — Daniel 8:19.
17 Então, a quem identifica a História como esse agressivo “rei de semblante feroz”? Na verdade, a Grã-Bretanha era um rebento ao noroeste do Império Romano. Até o começo do quinto século EC, havia provÃncias romanas no que agora é a Grã-Bretanha. No decorrer do tempo, o Império Romano declinou, mas a influência da civilização greco-romana continuou na Bretanha, bem como em outras partes da Europa que haviam estado sob o domÃnio romano. “Na ocasião da queda do Império Romano”, escreveu o poeta e autor mexicano Octavio Paz, ganhador do prêmio Nobel, “a Igreja o substituiu”. Ele acrescentou: “Tanto os padres da Igreja como os doutores do perÃodo escolástico enxertaram a filosofia grega na doutrina cristã.” E Bertrand Russell, filósofo e matemático do século 20, observou: “A civilização do Ocidente, que teve origens gregas, baseia-se numa tradição filosófica e cientÃfica que começou em Mileto [uma cidade grega na Ãsia Menor] há dois milênios e meio.” De modo que se pode dizer que o Império Britânico teve suas raÃzes culturais no reino helenÃstico da Macedônia e da Grécia.
18 Em 1763, a Grã-Bretanha já havia derrotado seus poderosos rivais, a Espanha e a França. Daà em diante, ela mostrou ser a senhora dos mares e a sétima potência mundial da profecia bÃblica. Mesmo depois de as 13 colônias americanas se terem separado da Grã-Bretanha em 1776, para estabelecer os Estados Unidos da América, o Império Britânico aumentou para abranger um quarto da superfÃcie da Terra e um quarto da sua população. A sétima potência mundial ganhou ainda mais força quando os Estados Unidos da América colaboraram com a Grã-Bretanha para formar a potência mundial dupla anglo-americana. Esta potência, em sentido econômico e militar, deveras se tinha tornado “um rei de semblante feroz”. O chifre pequeno que se tornou uma feroz potência polÃtica no “tempo do fim”, portanto, é a Potência Mundial Anglo-Americana.
19 Daniel viu que o chifre pequeno “se tornava muito maior” em direção do “Ornato”. (Daniel 8:9) A Terra Prometida, que Jeová deu ao seu povo escolhido, era tão bela que era chamada de “o ornato de todas as terras”, quer dizer, da Terra inteira. (Ezequiel 20:6, 15) àverdade que a Grã-Bretanha capturou Jerusalém em 9 de dezembro de 1917, e no ano 1920, a Liga das Nações deu à Grã-Bretanha o mandato sobre a Palestina, que continuaria até 14 de maio de 1948. Mas a visão é profética, contendo muitos sÃmbolos. E “o Ornato” mencionado na visão não simboliza Jerusalém, mas a condição terrestre do povo que Deus considera como santo durante o tempo da sétima potência mundial. Vejamos como a Potência Mundial Anglo-Americana procura ameaçar os santos.
DEITADO ABAIXO OÂ ‘LUGAR DO SEU SANTUÃRIO’
20 O chifre pequeno “tornava-se cada vez maior até atingir o exército dos céus, de modo que fez alguns do exército e algumas das estrelas cair para a terra”. Segundo a explicação angélica, “o exército dos céus” e as “estrelas” que o chifre pequeno procura derrubar são “o povo constituÃdo dos santos”. (Daniel 8:10, 24) Esses “santos” são cristãos ungidos com espÃrito. Visto que foram levados a uma relação com Deus por meio do novo pacto, feito vigorar pelo sangue derramado de Jesus Cristo, eles são santificados, purificados e postos à parte para o serviço exclusivo de Deus. (Hebreus 10:10; 13:20) Por tê-los designado herdeiros junto com o Seu Filho na herança celestial, Jeová os considera santos. (Efésios 1:3, 11, 18-20) Portanto, na visão de Daniel, “o exército dos céus” refere-se ao restante dos 144.000 “santos” ainda na Terra, os quais reinarão no céu junto com o Cordeiro. — Revelação (Apocalipse) 14:1-5.
21 Hoje em dia, os remanescentes dos 144.000 são os representantes terrestres da “Jerusalém celestial” — o Reino de Deus, semelhante a uma cidade, — e do seu arranjo de templo. (Hebreus 12:22, 28; 13:14) Neste sentido é que ocupam um “lugar santo”, que a sétima potência mundial procura pisotear e tornar desolado. (Daniel 8:13) Chamando este lugar santo também de ‘lugar estabelecido do santuário de Jeová’, Daniel diz: “Foi-lhe tirado [i.e., a Jeová] o sacrifÃcio contÃnuo e foi deitado abaixo o lugar estabelecido do seu santuário. E aos poucos foi entregue o próprio exército, junto com o sacrifÃcio contÃnuo, por causa da transgressão; e ele continuou a lançar a verdade por terra, e agiu e foi bem sucedido.” (Daniel 8:11, 12) Como se cumpriu isso?
22 O que aconteceu com as Testemunhas de Jeová durante a Segunda Guerra Mundial? Sofreram intensa perseguição! Esta começou nos paÃses nazistas e fascistas. Mas em pouco tempo ‘a verdade estava sendo lançada por terra’ em todo o vasto domÃnio do ‘chifre pequeno, cujo poder se tornara grande’. “O exército” dos proclamadores do Reino e sua obra de pregação das “boas novas” foram proscritos em quase toda a Comunidade Britânica. (Marcos 13:10) Quando essas nações recrutaram seu poderio humano, negaram-se a conceder isenção ministerial à s Testemunhas de Jeová, não mostrando nenhum respeito pela designação teocrática delas como ministros de Deus. Nos Estados Unidos, os servos fiéis de Jeová sofreram violência de turbas e diversos ultrajes. Na realidade, a sétima potência mundial procurava eliminar um sacrifÃcio de louvor — “o fruto de lábios” — oferecido regularmente a Jeová pelos do Seu povo como “sacrifÃcio contÃnuo” da adoração deles. (Hebreus 13:15) Essa potência mundial cometeu assim a “transgressão” de invadir o domÃnio legÃtimo do Deus AltÃssimo — “o lugar estabelecido do seu santuário”.
23 O chifre pequeno, por perseguir os “santos” durante a Segunda Guerra Mundial, assumiu ares de grandeza “para com o PrÃncipe do exército”. Ou, conforme declara o anjo Gabriel, pôs-se de pé “contra o PrÃncipe dos prÃncipes”. (Daniel 8:11, 25) O tÃtulo “PrÃncipe dos prÃncipes” aplica-se exclusivamente a Jeová Deus. A palavra hebraica sar, traduzida “prÃncipe”, relaciona-se com um verbo que significa “exercer domÃnio”. Além de se referir ao filho dum rei ou a alguém da realeza, a palavra aplica-se a um cabeça ou chefe. O livro de Daniel menciona outros prÃncipes angélicos — por exemplo, Miguel. Deus é o PrÃncipe-Chefe de todos esses prÃncipes. (Daniel 10:13, 21; note Salmo 83:18.) ConseguirÃamos imaginar que alguém pudesse manter-se de pé contra Jeová — o PrÃncipe dos prÃncipes?
“OÂ LUGAR SANTO” ÃÂ LEVADO Ã CONDIÃÃO CORRETA
24 Ninguém pode manter-se de pé contra o PrÃncipe dos prÃncipes — nem mesmo um rei “de semblante feroz”, tal como a Potência Mundial Anglo-Americana! As tentativas deste rei, de desolar o santuário de Deus, não são bem-sucedidas. Depois dum perÃodo de “duas mil e trezentas noitinhas e manhãs”, diz o mensageiro angélico, “o lugar santo certamente será levado à sua condição correta”, ou “sairá vitorioso”. — Daniel 8:13, 14; The New English Bible.
25 Os 2.300 dias são um perÃodo profético. Por isso envolvem o ano profético de 360 dias. (Revelação 11:2, 3; 12:6, 14) Estes 2.300 dias, portanto, são 6 anos, 4 meses e 20 dias. Quando ocorreu este perÃodo? Acontece que, nos anos 30, os do povo de Deus começaram a sofrer crescente perseguição em diversos paÃses. E durante a Segunda Guerra Mundial, as Testemunhas de Jeová foram ferozmente perseguidas nos paÃses da potência mundial dupla anglo-americana. Por quê? Por causa da sua insistência em “obedecer a Deus como governante antes que aos homens”. (Atos 5:29) Portanto, os 2.300 dias têm de ser associados com esta guerra. Mas o que se pode dizer sobre o começo e o fim deste perÃodo profético?
26 Se “o lugar santo” é “levado”, ou restaurado, a como devia ser, os 2.300 dias devem ter começado quando antes estava na “condição correta”, do ponto de vista de Deus. O mais cedo seria em 1.° de junho de 1938, quando A Sentinela (em inglês) publicou a parte 1 do artigo “Organização”. A parte 2 foi publicada no número de 15 de junho de 1938 de A Sentinela (em inglês). (Ambas foram publicadas em português em A Torre de Vigia de junho/julho de 1938.) Contando 2.300 dias (6 anos, 4 meses e 20 dias no calendário hebraico) a partir de 1.° ou 15 de junho de 1938 chegaremos a 8 ou 22 de outubro de 1944. No primeiro dia duma assembléia especial realizada em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA, em 30 de setembro e 1.° de outubro de 1944, o presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) falou sobre o assunto “O Alinhamento Teocrático Hoje”. Na reunião anual da Sociedade em 2 de outubro, os estatutos dela foram emendados no esforço de harmonizá-los com os arranjos teocráticos o máximo que a lei permitia. Com a publicação de requisitos bÃblicos refinados, a organização teocrática em pouco tempo estava mais plenamente em vigor nas congregações das Testemunhas de Jeová.
27 Enquanto os 2.300 dias corriam durante a Segunda Guerra Mundial, que começou em 1939, oferecer o “sacrifÃcio contÃnuo” no santuário de Deus ficou muito restrito por causa da perseguição. Em 1938, havia 39 filiais e congêneres da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) supervisionando a obra das Testemunhas em todo o mundo, mas em 1943 havia apenas 21. Durante este perÃodo, o aumento do número de publicadores do Reino também foi pequeno.
28 Conforme notamos, durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial, as Testemunhas de Jeová reafirmaram sua determinação de magnificar o domÃnio de Deus por servi-lo como organização teocrática. Foi com este objetivo que começou em 1944 a reorganização da sua obra e da estrutura governante. Na realidade, A Sentinela (em inglês) de 15 de outubro de 1944 (em português, em outubro de 1945) publicou um artigo intitulado “Organizados Para a Obra Final”. Este, bem como outros artigos orientados para a pregação no mesmo perÃodo, mostrou que os 2.300 dias haviam terminado e que “o lugar santo” estava novamente na “condição correta”.
29 As tentativas ferozes do inimigo, de desolar e destruir “o lugar santo”, haviam fracassado totalmente. Deveras, os “santos” que remanesciam na Terra, junto com seus companheiros da “grande multidão”, saÃram-se vitoriosos. (Revelação 7:9) E o santuário, na sua condição teocrática legÃtima, continua agora a prestar serviço sagrado a Jeová.
30 A Potência Mundial Anglo-Americana continua na sua posição. ‘Mas será destroçada sem mão’, disse o anjo Gabriel. (Daniel 8:25) Muito em breve, esta sétima potência mundial da profecia bÃblica — este “rei de semblante feroz” — será destroçada no Armagedom, não por mãos humanas, mas por poder sobre-humano. (Daniel 2:44; Revelação 16:14, 16) àmuito emocionante saber que a soberania de Jeová Deus, o PrÃncipe dos prÃncipes, será então vindicada!
2006-12-01 02:51:47
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answer #10
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answered by miguelper2001 2
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