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Em diversas cituaçoes podem ocorrer parada respiratoria...

2006-11-30 04:43:31 · 5 respostas · perguntado por jeferson d 1 em Saúde Saúde e Bem-Estar Primeiros Socorros

5 respostas

Saberia o básico, segue link com informações completas.

2006-11-30 06:47:15 · answer #1 · answered by Cravo&Canela . 6 · 0 1

O que fazer
Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação.
Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo.
Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de lado.
Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.
Procure ajuda médica imediata.

A ressucitação cárdio-pulmonar
Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito (o chamado osso esterno).



Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.



Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada quinze pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões.


Corpos Estranhos

O que acontece
Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades do corpo, em especial no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são, na maioria das vezes, peças de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas de papel e grampos. Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e respiração difícil ou ausente.

No ouvido
Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum instrumento no canal auditivo.
Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um inseto vivo.
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e o objeto possam escorrer para fora), e procure ajuda médica especializada imediatamente.

Nos olhos
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro fisiológico ou de água morna no olho atingido. Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar, e procure um médico.
Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure ajuda médica. Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo, um copo) e procure ajuda médica imediata.

No nariz
Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele não sair, procure auxílio médico.

Objetos engolidos
Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu interior. Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há asfixia.
Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um médico.
Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar, é sinal de que o objeto está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.

Asfixia

O que fazer
Aplique a chamada "manobra de Heimlich". Fique de pé ao lado e ligeiramente atrás da vítima.
A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em seguida, dê 4 pancadas fortes no meio das costas, rapidamente com a mão fechada. A sua outra mão deve apoiar o peito do paciente.
Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus braços ao redor da cintura da pessoa. Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdômen da vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas. Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão para cima. Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. Dê 4 pancadas fortes, mas sem machucá-lo.
Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo, e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e abaixo da caixa torácica. Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento ascendente. Se necessário, repetir 4 vezes.
Procure auxílio médico.


Envenenamento

O que acontece
Medicamentos, plantas, produtos químicos e substâncias corrosivas são os principais causadores de envenenamentos ou intoxicação, especificamente em crianças. Os sinais e sintomas mais comuns são queimaduras nos lábios e na boca, hálito com cheiro da substância ingerida, vômitos, alteração da pulsação, perda de consciência, convulsões e, eventualmente, parada cárdio-respiratória.

O que não fazer
Se a vítima estiver inconsciente, não provoque vômitos.
Não induza o vômito se a substância ingerida for corrosiva ou derivada de petróleo (removedor, gasolina, querosene, polidores, ceras, aguarrás, thinner, graxas, amônia, soda cáustica, água sanitária, etc). Estes produtos causam queimaduras quando ingeridos e podem provocar novas queimaduras durante o vômito ou liberar gases tóxicos para os pulmões.

O que fazer
Se possível, identifique o tipo de veneno ingerido e a quantidade.
Se a vítima estiver consciente, induza vômitos se o agente tóxico for medicamentos, plantas, comida estragada, álcool, bebidas alcoólicas, cosméticos, tinta, fósforo, naftalina, veneno para ratos ou água oxigenada.
Observação: a indução ao vômito é feita através da ingestão de uma colher de sopa de xarope de Ipeca e um copo de água, ou estimulando a garganta com o dedo.
Se a pessoa estiver inconsciente ou tendo convulsões, não induza ao vômito. Aplique, se necessário, a respiração cárdio-pulmonar e procure socorro médico imediato.

Fraturas

Fratura
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.
Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato.

Fratura fechada - sinais indicadores
Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação.
Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do adormecimento ou formigamento da região.
Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação aparente do membro machucado.

O que não fazer
Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.

O que fazer
Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.



Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada.

Luxações

Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação. Os primeiros socorros são também semelhantes aos da fratura fechada. Lembre-se de que não se deve fazer massagens na região, nem tentar recolocar o osso no lugar.

Contusões

Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).

Improvise uma tala
Amarre delicadamente o membro machucado (braços ou pernas) a uma superfície, como uma tábua, revista dobrada, vassoura ou outro objeto qualquer.
Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não dificultar a circulação sanguínea.

Improvise uma tipóia
Utilize um pedaço grande de tecido com as pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve para sustentar um braço em casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou clavícula.
Só use a tipóia se o braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já estiver dobrado.

Enfarte

O que acontece
O enfarte ou ataque cardíaco, mais precisamente chamado de infarto do miocárdio, é a obstrução de uma artéria, impedindo o fluxo sanguíneo para uma área do coração, lesando-a. Ele pode ser fatal, por isso necessita de ajuda médica imediata.

O que fazer
Providencie auxílio médico imediato.
Deixe o paciente em posição confortável, mantendo-o calmo, aquecido e com as roupas afrouxadas.
Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação cárdio-pulmonar.




Parada Cardio Respiratoria

O que acontece
Em decorrência da gravidade de um acidente, pode acontecer a parada cárdio-respiratória, levando a vítima a apresentar, além da ausência de respiração e pulsação, inconsciência, pele fria e pálida, lábios e unhas azulados.



O que não fazer
Não dê nada à vítima para comer, beber ou cheirar, na intenção de reanimá-la.
Só aplique os procedimentos que se seguem se tiver certeza de que o coração não esta batendo.



Procedimentos preliminares
Se o ferido estiver de bruços e houver suspeita de fraturas, mova-o, rolando o corpo todo de uma só vez, colocando-o de costas no chão.
Faça isso sempre com o auxílio de mais duas ou três pessoas, para não virar ou dobrar as costas ou pescoço, evitando assim lesar a medula quando houver vértebras quebradas. Verifique então se há alguma coisa no interior da boca que impeça a respiração.

A ressucitação cárdio-pulmonar
Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito (chamado osso esterno).



Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.



Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada quinze pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões.

Picada de Cobra

As cobras são animais de sangue frio, ou seja, não conseguem manter a temperatura de seu corpo, quando seu corpo está "frio" seu metabolismo diminui de tal forma que ela é capaz de ficar dias sem comer. Para a digestão as cobras também precisam manter uma temperatura "agradável", pois para o processo digestivo ocorrer é preciso um bom funcionamento metabólico do animal, por isso que depois de uma boa alimentação as cobras costumam ficar horas paradas ao sol. Esse fato também explica a distribuição de cobras no planeta, pode-se notar que em lugares frios não existem cobras e nem outros tipos de répteis. Fora os lugares frios, as cobras se adaptaram bem aos outros habitat, pode-se encontrar cobras desde os secos desertos até as úmidas florestas tropicais. Muitos foram os fatores que proporcionaram tal sucesso:

- As cobras comem a maioria dos bichos, desde insetos até mamíferos, principalmente roedores e até ovos.
- Botam ovos (até então os animais dependiam da água para sua reprodução. ver anfíbios), esses ovos tornaram os animais independentes da água em sua reprodução. Com vitelo o suficiente para nutrir o embrião e uma casca que impede a perda de água, os ovos contribuíram muito para as cobras e outros répteis dominarem o ambiente terrestre.
- Uma língua bífida, capaz de detectar o cheiro de sua presa no ar.
- Uma incrível capacidade de deslocar as mandíbulas, podendo assim comer animais grandes.
- Dentes virados para trás com a função de prender as vitimas
- Algumas desenvolveram um veneno que pode paralisar ou até matar a presa em instantes.

Identificação

Dessas cobras, as venenosas, existem pequenos detalhes a serem lembrados:

- Apresentam uma pequena cavidade, muitas vezes confundida com uma narina, chamada fosseta loreal (foto)
- A forma de sua cabeça é triangular e apresenta pequenas escamas.
- Possuem grandes dentes frontais.
- Na maioria das vezes chamam a atenção, seja pela cor ou por seus ruídos (somente as cascavéis apresentam um chocalho, que o som serve como um tipo de alerta para outros animais)

Mas lembre-se: alguns detalhes são muito difíceis de serem notados e existem muitas exceções, portanto tome cuidado com todas as cobras...

Caso você encontre uma e capture-a, envie-a para o Instituto Butantã!



butantan.gov.br

O que acontece
Aproximadamente 1% das picadas de cobras venenosas são fatais quando a vítima não é socorrida a tempo. Mesmo que seja impossível reconhecer a cobra que causou o acidente, é necessário procurar um médico, enquanto mantém-se a vítima deitada e calma.

O que acontece
Aproximadamente 1% das picadas de cobras venenosas são fatais quando a vítima não é socorrida a tempo. Mesmo que seja impossível reconhecer a cobra que causou o acidente, é necessário procurar um médico, enquanto mantém-se a vítima deitada e calma.



Ação vasculotóxica - manifesta-se por hemorragias devido a lesão vascular, equimoses e sangramentos tais como epistaxe e gengivorragia.



Bolhas, equimoses, necrose, oligúria e anúria, levando à insuficiência renal aguda (12h depois do acidente). Em baixo uma necrose em um coelho que também foi picado por uma bothrops




Ação proteolítica - caracteriza-se por edema local firme, acompanhado de dor que pode variar de discreta a intensa, bolhas, necroses e abscessos

Sinais indicadores
Inchaço e dores, com sensação de formigamento no local da mordida.
Manchas rosas na pele.
Pulso acelerado.
Fraqueza e visão turva.
Náuseas, vômitos e dificuldades para respirar.

O que não fazer
Não dê álcool a vítima, sedativos ou aspirinas.
Nunca faça cortes ou incisões.
O uso do torniquete é contra-indicado.

que fazer
Solicite socorro médico imediato.
Mantenha o local da mordida abaixo do nível do coração. Em seguida, limpe-o com água e sabão.
Compressas de gelo ou água fria retardam os efeitos do veneno.

Queimadura

DEIXE SEU FILHO CHORAR NA PORTA DA COZINHA, PARA QUE NÃO CHORE NA PORTA DO HOSPITAL

Os mais comuns acidentes domésticos
Podem derivar de contatos com fogo, objetos quentes, água fervente ou vapor, com substâncias químicas, irradiações solar ou com choque elétrico.


O que acontece
As queimaduras leves (de 1º grau) se manifestam com vermelhidão, inchaço e dor. Nas queimaduras de 2º grau a dor é mais intensa e normalmente aparecem bolhas ou umidade na região afetada. Já nas queimaduras graves de 3º grau a pele se apresenta esbranquiçada ou carbonizada e há pouca ou nenhuma dor.

Atenção
Se as roupas também estiverem em chamas, não deixe a pessoa correr.
Se necessário, derrube-a no chão e cubra-a com um tecido como cobertor, tapete ou casaco, ou faça rolar no chão. Em seguida, procure auxílio médico imediatamente.











O que não fazer
Não toque a área afetada.
Nunca fure as bolhas.
Não tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em volta da roupa que está sobre a região afetada.
Não use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a queimadura.
Não cubra a queimadura com algodão.
Não use gelo ou água gelada para resfriar a região.

O que fazer
Se a queimadura for de pouca extensão, resfrie o local com água fria imediatamente.
Seque o local delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze.
Cubra o ferimento com compressas de gaze.
Em queimaduras de 2º grau, aplique água fria e cubra a área afetada com compressas de gaze embebida em vaselina estéril.
Mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço.
Dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um analgésico.
Se a queimadura for extensa ou de 3º grau, procure um médico imediatamente.



Queimaduras químicas - o que fazer
Como as queimaduras químicas são sempre graves, retire as roupas da vítima rapidamente, tendo o cuidado de não queimar as próprias mãos.
Lave o local com água corrente por 10 minutos (se forem os olhos, 15 minutos), enxugue delicadamente e cubra com um curativo limpo e seco.
Procure ajuda médica imediata.


A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la e evite ao máximo contaminá-la.



Queimaduras solares - o que fazer
Refresque a pele com compressas frias.
Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local fresco e ventilado.
Procure ajuda médica

Sangramentos

As hemorragias
O controle da hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos.
A hemorragia externa é a perda de sangue ao rompimento de um vaso sanguíneo (veia ou artéria). Quando uma artéria é atingida, o perigo é maior. Nesse caso, o sangue é vermelho vivo e sai em jatos rápidos e fortes.
Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro, e sai de forma lenta e contínua.
A hemorragia interna é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.

Sangramentos externos - o que fazer
Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação do sangue. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a região afetada.

O que não deve fazer
Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos;
Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.

Sangramentos internos - como verificar o que fazer
Acidentes graves, sobretudo com a presença de fraturas podem causar sangramentos internos.
A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a situação deve ser acompanhada e controlada com muita atenção para os sinais externos: pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e da boca brancas, mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea, sede, tontura e inconsciência.
Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.
Peça auxílio médico imediato.

Sangramentos nasais - o que fazer
Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido, provocando náuseas.
Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz.
Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.

Torniquetes - o que fazer
O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando não há a parada do sangramento. Veja como:
Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes. Amarre-o com um nó simples.
Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.
Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
Procure socorro médico imediato.
Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.

Aborto

O que é o aborto?
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado..

Aborto espontâneo
O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.
A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética. Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).

Aborto provocado
Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:
» A sucção ou aspiração;
» A dilatação e curetagem;
» A dilatação e expulsão;
» Injeção de soluções salinas.
Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.

Aborto no Brasil
No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.

Número de abortos por 1000 mulheres


Mortalidade

Nos países onde o aborto é ilegal o número de mulheres que morrem, em conseqüência de abortos realizados por pessoas sem treinamento médico, é grande - cerca de 100 mortes por 100 mil operações. Já em operações com assistência médica são cerca de 1,9 (antes dos três meses da gestação) e 12,5 (após três meses) mortes por 100 mil operações.
Nos países onde o aborto é legalizado, a taxa de mortalidade entre as mulheres, em decorrência de problemas na gravidez e no parto, é de nove em cada 100 mil. Durante o século XX, a legislação liberou o aborto em diversas situações médicas, sociais ou privadas. Desde então, o movimento pela discriminação para certos casos vem crescendo em todo o mundo.

Fetos sentem dor durante o aborto
O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima-sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.
O estudo contraria a versão da entidade que reúne obstetras e ginecologistas do Reino Unido, o Royal College of Obstretics and Gynacologists. Para a organização, só há dor depois de 26 semanas.
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Anestesia no aborto
Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.
"Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida", diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.
A teoria ganhou apoio de entidades contrárias a realização de abortos. "É mais uma prova de que a vida humana começa no momento da concepção", diz Kevin Male, da organização britânica Life.

Curiosidades
» Na Alemanha nazista o aborto era proibido por que era dever da mulher fornecer filhos para o III Reich.
» Os gregos permitiam o aborto, mas os romanos o puniam com pena de morte.
» O primeiro país a permitir aborto no prazo de 28 semanas foi a Inglaterra, tornando-se atração turística para feministas.

Afogamento

Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.

SINAIS E SINTOMAS

Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores , cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cárdio-respiratória

PREVENÇÃO

Para bebês- Estes nunca devem ser deixados sozinhos no banho ou próximo a qualquer superfície líquida.

Para crianças- Além dos cuidados anteriores deve-se estimulá-las a assumir responsabilidade por sua própria segurança. Elas devem aprender a nadar e a boiar e devem compreender que não devem entrar em águas perigosas. Saltos de trampolim são extremamente perigosos.

Para adultos- Estes devem ter noções sobre as suas limitações principalmente quando suas funções normais estiverem comprometidas devido ao manuseio de drogas, sejam elas medicamentos ou bebidas. Evitar nadar sozinho em áreas não supervisionadas ou em áreas onde as condições do meio líquido sejam desconhecidas.
Qualquer nadador deve estar apto a nadar diagonalmente a uma corrente que o pegou e não contra a mesma , se não conseguir escapar deve chamar por socorro.

"NUNCA SE DEVE FINGIR ESTAR PRECISANDO DE SOCORRO"

PRIMEIROS SOCORROS EM AFOGAMENTO

Objetivo

Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a serviço médico especializado.

Meios

Suporte Básico de Vida (SBV) afim de habilitar a vítima aos procedimentos posteriores do Suporte Cardíaco Avançado de Vida (SCAV). O SBV consiste apenas em medidas não evasivas.

"NÃO É PERMITIDO AO SOCORRISTA NENHUMA MEDIDA EVASIVA"

O socorrista

Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando situação em que ambos (vítima e socorrista ) possam se afogar, sabendo que a prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um meio de apoio que poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em que esta possa ficar em pé. O socorrista deve saber reconhecer uma apnéia, uma parada cárdio-respiratória (PCR) e saber prestar reanimação cárdio-pulmonar (RCP)

O resgate

O resgate deve ser feito por fases consecutivas : Compreendendo a Fase de observação, de entrada na água , de abordagem da vítima, de reboque da vítima, e o atendimento da mesma.

Fase de observação

Implica na observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o número de vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.

O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material a sua disposição que tenha a propriedade de boiar na água, não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.

Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa a vítima não deve ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.

Fase de entrada na água

O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a entrada deve ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio a entrada deve ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.

Fase de Abordagem

Esta fase ocorre em duas etapas distintas:

Abordagem verbal; Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima. O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á instruções para que se posicione de costas habilitando uma aproximação sem riscos.

Abordagem física; O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo: O braço de dominância do socorrista deve ficar livre para ajudar no nado , já o outro braço será utilizado para segurar a vítima , sendo passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo do afogado de forma que este fique fora da água.

"O SOCORRISTA NÃO PODE PERMITIR QUE A VÍTIMA O AGARRE"

Fase de reboque

O nado utilizado será o "Over arms" também conhecido como nado militar , ou nado de sapo. Quando em piscinas e lagos o objetivo sempre será conduzir a vítima para a porção mais rasa . No mar, será admitido o transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições para tanto; será admitido o transporte para o alto mar (local profundo e de extrema calmaria), quando a vítima apresentar-se inconsciente e o mar estiver extremamente revolto (essa atitude dará condições ao socorrista de repensar o salvamento). Caso exista surfistas na área o socorrista, deve-se pedir ajuda .

Quando o socorrista puder caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar. Deverá carregar a vítima de forma que o peito desta fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo o perigo da ocorrência de vômito.

Fase de atendimento
O atendimento

Em Primeiros Socorros as alterações eletrolíticas e hídricas decorrentes de diferentes tipos de líquidos(água doce ou salgada) em que ocorreu o acidente não são relevantes, não havendo tratamentos diferentes ou especiais. Os procedimentos em Primeiros Socorros devem adequar-se ao estado particular de cada vítima, no que se refere às complicações existentes.

Vale frisar que o líquido que costuma ser expelido após a retirada da água provêm do estômago e não dos pulmões por isso, sua saída deve ser natural , não se deve forçar provocando vômito, pois pode gerar novas complicações.

Caso o acidente não tenha sido visto pelo socorrista, ele deve considerar que a vítima possui Traumatismo Raquimedular(TRM) e deverá tomar todos os cuidados pertinentes a este tipo de patologia.

A nível de Primeiros Socorros deve-se sempre:

1. Acalmar a vítima, fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas quentes

2. Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da própria vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos.

3. Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de recuperação que mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a garganta e facilitar a saída de líquidos.



Outros procedimentos em casos particulares seriam:

1. Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço , da retirada do corpo estranho e da tração mandibular atentando sempre para a possibilidade de trauma cervical.

2. Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a oxigenação cerebral.

3. Em vítimas com PCR, efetuar a RCP em casos que o tempo de submersão seja desconhecido ou inferior a uma hora.

Respiração Artificial Boca-a-Boca



Respiração Artificial Boca-a-Boca Reanimação Cárdio Pulmonar
ok............

2006-12-05 13:17:21 · answer #2 · answered by M.M 7 · 0 0

1) Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura.
2) Sem interromper a respiração boca-a-boca, comece a massagem.

3) Para determinar o local em que a massagem deve ser feita, encontre, no meio do tórax, o osso esterno. Ele começa acima do estômago. Sua mão deve ser posicionada na metade inferior (isto é, entre a metade e a base) do osso.

4) Abra suas mãos e coloque uma sobre a outra. Você vai usar só a palma, mantendo os dedos esticados para cima. Em crianças pequenas, ao contrário, use os dedos, apenas. Meça a força de acordo com o tamanho da vítima.

5) Aperte o tórax da vítima, pressionando seu coração, e solte em seguida. Mantenha o ritmo de uma compressão por segundo.

6) Para ajudar a colocar pressão na massagem, deixe seu braços esticados.

7) A cada parada para fazer a respiração boca-a-boca, verifique se o pulso voltou. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.

2006-11-30 19:04:09 · answer #3 · answered by Miguel P 6 · 1 1

Faria respiração boca a boca, isto até chegar o socorro médico.

2006-11-30 13:40:30 · answer #4 · answered by Anildo 6 · 0 1

Não.

2006-11-30 12:53:02 · answer #5 · answered by Martinha 6 · 0 1

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