English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Há 1000 anos atrás não imaginávamos que seria possível transplante de coração. Hoje isto não é mais novidade. Será que num futuro próximo seria possível presenciar transplante de cérebro?

2006-11-28 01:26:17 · 5 respostas · perguntado por Benvenuto Cellini 1 em Saúde Saúde Mental

5 respostas

Olá!
Hoje esse é um assunto de debate em meios acadêmicos de medicina.
Contudo, o cerebro não se resume à massa cinzenta que possuímos no crânio.
Todo o sistema medular dorsal está ligado diretamente até ele, pois se ele é a bateria, as ramificações da coluna, são os cabos que ligam a bateria para que o carro funcione.
Já se especula algo sobre transplante de corpos, mas o cerebro, é um órgão que tem bem claro as fases do começo, meio e fim, logo, mesmo que fosse possível transplantar o cerebro para um corpo mais novo, ele já estaria velho e a morte natural seria uma consequencia muito evidente.
Um abraço!

2006-11-28 03:58:57 · answer #1 · answered by NADA 6 · 0 0

Sera que com toda a sua complexidade, ele poderia ser transplantado?
Creio que não!


*** g99 8/5 A maravilhosa complexidade do cérebro ***

A maravilhosa complexidade do cérebro

"O cérebro humano é o derradeiro enigma: como pode uma massa de tecido com a consistência de ovo cru ser responsável pela 'mente', os pensamentos, a personalidade, as recordações e os sentimentos e até a consciência?" - Professora Susan A. Greenfield, no livro The Human Mind Explained (A Mente Humana Explicada).

O CÉREBRO comanda o funcionamento do corpo. Permite que a pessoa aprenda novos conceitos, até novos idiomas, que armazene e acesse recordações de toda uma vida. Contudo, o neurobiólogo James Bower admite: "Realmente não sabemos que tipo de máquina o cérebro é." O neurocientista Richard F. Thompson concorda: "Ainda temos muito o que aprender." O interesse em desvendar os mistérios do cérebro é tão grande que o Congresso dos Estados Unidos declarou os anos 90 a Década do Cérebro.

Uma olhada dentro da cabeça

Uma das características mais notáveis do cérebro é o córtex cerebral, a camada externa dividida em lobos cheios de dobras. (Veja o diagrama na página 4 e o quadro na página 8.) Nessa camada rugosa de matéria cinza-rosada, de alguns milímetros de espessura, ficam cerca de 75% dos 10 a 100 bilhões de neurônios (células nervosas). Mas alguns cientistas dizem que nem mesmo essa vasta quantidade explica a complexidade do cérebro.

Muitos neurônios têm uma estrutura comprida, parecida a uma cauda, chamada de axônio. Outras fibras que se projetam do neurônio são os minúsculos dendritos, que parecem os ramos e brotos de uma arvorezinha. Através deles, um neurônio comum pode conectar-se a milhares de outros neurônios. Na verdade, os neurônios nunca tocam uns nos outros. Pelas lacunas existentes entre eles, chamadas de sinapses, fluem minúsculas quantidades de substâncias químicas, o que torna a estrutura geral ainda mais complexa.

"O número de possíveis combinações de conexões sinápticas" no cérebro é "maior do que o número total de partículas atômicas que constitui o Universo conhecido", calcula um especialista.

O córtex, repleto de neurônios, é possivelmente a parte do cérebro mais bem conhecida. Mas e a região que fica abaixo dele? O corpo caloso, por exemplo, faz a ligação vital entre os hemisférios esquerdo e direito do cérebro. Nas proximidades fica o tálamo (câmara interior, em grego), através do qual passa a maior parte das informações que o cérebro recebe; o hipotálamo (abaixo da câmara interior, em grego), que ajuda a regular a pressão sanguínea e a temperatura do corpo; e um pequeno prolongamento chamado de hipófise (glândula pituitária). Essa glândula-mestra controla o sistema endócrino secretando substâncias químicas chamadas de hormônios, que influenciam o que é produzido por todas as outras glândulas do corpo. Há também a ponte, que processa informações a respeito dos movimentos, e a medula, que controla a respiração, a circulação, a pulsação e a digestão. Fazem tudo isso sem a pessoa sequer se dar conta de que eles existem!

Com tantas partes diferentes, como é que o cérebro funciona? E qual é a melhor maneira de usá-lo? Os dois artigos seguintes fornecem algumas respostas.

[Nota(s) de rodapé]

O termo "cérebro", conforme usado nesta série de artigos, em geral refere-se ao encéfalo, a parte do sistema nervoso central contida no crânio, e que inclui o cérebro, propriamente dito, o cerebelo, o bulbo raquiano, etc.

[Diagrama na página 4, 5]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

ALGUNS COMPONENTES DO CÉREBRO

Ilustrado em tamanho natural

Córtex cerebral

A camada externa, relativamente fina, dos hemisférios cerebrais

Cérebro

O cérebro propriamente dito é uma grande estrutura arredondada que ocupa a maior parte do crânio

Córtex visual

Cerebelo

Literalmente "pequeno cérebro". Estrutura que fica na parte inferior, posterior, do cérebro

Ponte

Medula

NÚCLEO

Corpo caloso

Um feixe de fibras nervosas que ligam os hemisférios cerebrais

Tálamo

Hipotálamo

Controla certas funções físicas autônomas

Hipófise

Por que não precisamos de uma cabeça maior

"Se o córtex do cérebro humano fosse liso em vez de enrugado, o cérebro precisaria ter mais ou menos o tamanho de uma bola de basquete, em vez do tamanho dos dois punhos colocados lado a lado." - Professora Susan A. Greenfield



*** g99 8/5 pp. 5-9 Como funciona o cérebro? ***

Como funciona o cérebro?

"O cérebro é a parte do corpo mais difícil de estudar", observa o psiquiatra E. Fuller Torrey, do Instituto Nacional de Saúde Mental, dos EUA. "O fato de o carregarmos nesta 'caixa' sobre os ombros complica muito a pesquisa."

MAS os cientistas dizem que já aprenderam muito sobre como o cérebro processa as informações fornecidas pelos cinco sentidos. Considere, por exemplo, a maneira como ele lida com os estímulos visuais.

Os olhos da mente

A luz atinge o olho e chega à retina, que consiste em três camadas de células no fundo do globo ocular. A luz penetra até a terceira camada onde existem dois tipos de células: os bastonetes, sensíveis à luminosidade, e os cones, que captam a luz de diferentes comprimentos de onda (correspondentes às cores vermelho, verde e azul). A luz decompõe pigmentos nessas células, que enviam um sinal às células na segunda camada e dali a outras células na camada superior. Os axônios dessas últimas se juntam para formar o nervo óptico.

Os milhões de neurônios do nervo óptico convergem para uma junção no cérebro conhecida como quiasma óptico. Ali os neurônios que transportam sinais vindos do lado esquerdo da retina tanto do olho direito como do esquerdo se juntam e seguem caminhos paralelos até o lado esquerdo do cérebro. Similarmente, sinais vindos do lado direito de cada retina se juntam e seguem até o lado direito do cérebro. Os impulsos chegam, a seguir, a uma estação de retransmissão no tálamo, e de lá os próximos neurônios passam os sinais para a região posterior do cérebro conhecida como córtex visual.

Diferentes componentes de informação visual trafegam em caminhos paralelos. Os pesquisadores sabem agora que o córtex visual primário, junto com uma região próxima, atuam como uma agência de correio fazendo a triagem, o direcionamento e a integração das várias informações trazidas pelos neurônios. Há uma terceira região que detecta o formato dos objetos (como as bordas) e os movimentos. A quarta região reconhece tanto o formato como a cor, ao passo que a quinta atualiza constantemente os mapas dos dados visuais para acompanhar os movimentos. Pesquisas atuais indicam que até 30 regiões no cérebro processam as informações visuais coletadas pelos olhos. Mas como é que elas se combinam para formar uma imagem? Como é que a mente "vê"?

"Ver" com o cérebro

Os olhos reúnem informações, mas evidentemente é o córtex que processa as informações recebidas pelo cérebro. Fotos tiradas com uma câmera revelam detalhes do cenário inteiro. Mas quando os olhos observam o mesmo cenário, a pessoa conscientemente se concentra apenas na parte em que focaliza a atenção. Como o cérebro faz isso ainda é um mistério. Alguns acham que é o resultado de uma integração gradativa de informações visuais nas chamadas zonas convergentes, que ajudam a pessoa a comparar o que vê com o que já conhece. Outros sugerem que às vezes a pessoa só não consegue ver algo claramente porque os neurônios que controlam a visão atenta não estão sendo acionados.

Seja como for, as dificuldades que os cientistas enfrentam para explicar como funciona a visão são insignificantes em comparação com os problemas envolvidos em determinar exatamente o que são a "consciência" e a "mente". Técnicas como a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons têm dado aos cientistas uma nova visão do cérebro humano. Observando o fluxo sanguíneo para certas regiões do cérebro durante o processo de pensar, concluíram com razoável certeza que aparentemente regiões diferentes do córtex ajudam a pessoa a ouvir, ver e pronunciar as palavras. Mas, como concluiu um escritor, "o fenômeno da mente, da consciência, é muito mais complexo . . . do que se suspeitava". De fato, grande parte dos mistérios sobre o cérebro ainda não foram desvendados.

O cérebro: apenas um fantástico computador?

Para entender o nosso complexo cérebro, talvez seja útil fazer comparações. No começo da Revolução Industrial, em meados do século 18, virou moda comparar o cérebro a uma máquina. Mais tarde, quando as centrais telefônicas viraram símbolo de progresso, as pessoas comparavam o cérebro a uma movimentada mesa telefônica com um operador que tomava decisões. Agora que os computadores realizam tarefas complexas, alguns comparam o cérebro a um computador. Será que essa comparação explica plenamente o funcionamento do cérebro?

Entre o cérebro e um computador existem importantes diferenças básicas. O cérebro é essencialmente um sistema químico, e não elétrico. Dentro de cada célula, ocorrem numerosas reações químicas, o que é totalmente diferente do funcionamento de um computador. Também, como observa a Dra. Susan Greenfield, "ninguém programa o cérebro: é um órgão que se antecipa a futuros problemas, necessidades ou mudanças e opera espontaneamente", diferentemente do computador, que precisa ser programado.

Os neurônios se comunicam de uma maneira complexa. Muitos deles reagem a 1.000 estímulos sinápticos ou mais. Para entender o que isso significa, observe a pesquisa feita por um neurobiólogo. Ele estudou uma região no lado inferior do cérebro, logo acima e atrás do nariz, para descobrir como reconhecemos os odores. Ele diz: "Até mesmo essa tarefa aparentemente simples - que parece coisa fácil em comparação com provar um teorema geométrico ou entender um quarteto de cordas de Beethoven - envolve cerca de 6 milhões de neurônios, cada um dos quais recebe talvez 10.000 dados de outros neurônios."

Mas o cérebro é mais do que um conjunto de neurônios. Para cada neurônio, existem várias células da glia (neuróglia). Além de dar sustentação ao cérebro, elas servem de isolamento elétrico para os neurônios, combatem infecções e se juntam para formar uma barreira protetora entre sangue e cérebro. Pesquisadores acreditam que as células da glia têm outras funções ainda desconhecidas. "A óbvia analogia com computadores feitos pelo homem, que processam informações eletrônicas em forma digital, talvez seja tão incompleta que chega a ser enganadora", conclui a revista Economist.

Ainda há outro mistério que temos de analisar.

De que é feita a memória?

A memória - "talvez o fenômeno mais extraordinário no mundo natural", segundo o professor Richard F. Thompson - envolve várias funções do cérebro. A maioria dos estudiosos do cérebro divide a memória em dois tipos: declarativa e processual. A processual envolve habilidades e hábitos. A declarativa, por outro lado, envolve o armazenamento de fatos. O livro The Brain - A Neuroscience Primer (O Cérebro: Um Manual de Neurociência) classifica os processos de memória segundo a duração: memória de curtíssima duração (persiste por uns 100 milissegundos); memória de curta duração (persiste por alguns segundos); memória de trabalho (armazena experiências recentes); e memória de longa duração (armazena itens verbais que foram ensaiados e habilidades motoras que foram treinadas).

Uma explicação possível para a memória de longa duração é que ela começa com uma atividade na parte frontal do cérebro. A informação escolhida para a memória de longa duração passa como impulso elétrico para a parte do cérebro conhecida como hipocampo. Ali um processo conhecido como potenciação de longa duração melhora a habilidade dos neurônios de transmitir mensagens. - Veja o quadro "Como se cruza a lacuna".

Uma teoria diferente sobre a memória vem da idéia de que as ondas cerebrais desempenham um papel-chave. Os que a defendem crêem que as oscilações regulares na atividade elétrica do cérebro, como a batida de um tambor, ajudam a reunir memórias e controlam o momento em que diferentes células cerebrais são ativadas.

Os pesquisadores acreditam que o cérebro armazena diferentes dados de memória em diferentes lugares, cada um ligado à região do cérebro especializada em detectá-lo. Algumas partes do cérebro sem dúvida contribuem para a memória. A amígdala, uma massa pequena de células nervosas, do tamanho duma amêndoa, perto do tronco cerebral, processa lembranças de medo. Os gânglios basais se concentram em hábitos e habilidades físicas, e o cerebelo, na base do cérebro, se dedica ao aprendizado de movimentos e de reflexos. Acredita-se que é nessa região que fica armazenado o senso de equilíbrio - o que se precisa, por exemplo, para andar de bicicleta.

Em nossa breve olhada no funcionamento do cérebro, sem dúvida foi preciso omitir detalhes sobre outras funções notáveis, como a noção de tempo, a predisposição a desenvolver linguagem, as complexas habilidades motoras, o modo como ele controla o sistema nervoso e os órgãos vitais, e como lida com a dor. Por fim, ainda resta descobrir os mensageiros químicos que cooperam com o sistema imunológico. "A complexidade é tão inacreditável", observa o neurocientista David Felten, "que a gente se pergunta se existe alguma possibilidade de desvendá-lo totalmente".

Embora muitos mistérios do cérebro permaneçam sem solução, esse órgão notável nos permite pensar, meditar e relembrar o que já aprendemos. Mas qual é a melhor maneira de usar o cérebro? O último artigo desta série dará a resposta.

2006-11-29 08:21:17 · answer #2 · answered by Marcelo Pinto 4 · 0 0

Uma vez que o cérebro é a sede de todo conhecimento e de tudo que uma pessoa é, não se pode falar em tranplante de cérebro, mas sim em transplante de corpo.

Afinal, se o meu cerebro for tranplantado pro seu corpo, vc, como indivíduo consiente e como pessoa você deixa de existir, enquanto eu continuo existindo, mas em um corpo diferente.

2006-11-28 09:37:35 · answer #3 · answered by caracacoles 1 · 0 0

Sim, sim, acredito!!!

Vou até começar a congelar as cabeças dos camarões que como, com certeza um dia ainda vou vender para os hospitais de Brasília...

Caso o Busch e o Lula fossem doadores, haveria fila de espera???

um abraço

OBS: Acredito sim, e, em um futuro nem tão distante, mas, o maior problema será: Quem realmente será o transplantado???
O dono do corpo ou o do cérebro???

um abraço

2006-11-28 09:36:09 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

da qui a mil anos quem sabe

2006-11-28 09:33:43 · answer #5 · answered by GT-3000 4 · 0 0

fedest.com, questions and answers