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Esta certo que a bíblia não diz a palavra trindade. Mas isso não quer dizer que ela não exista o Espírito Santo é parte dela e é pessoa, pos tem atributos de pessoa, fala, se entristece, tem sentimentos entre outras coisas vc acha que ele não é uma pessoa?

2006-11-26 14:54:39 · 8 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

8 respostas

O espírito santo — a força ativa de Deus

SEGUNDO a doutrina da Trindade, o espírito santo é a terceira pessoa de uma Divindade, igual ao Pai e ao Filho. Como diz o livro A Nossa Ortodoxa Fé Cristã: “O Espírito Santo é totalmente Deus.”

Nas Escrituras Hebraicas, a palavra mais freqüentemente usada para “espírito” é rú?ahh, que significa “fôlego; vento; espírito”. Nas Escrituras Gregas, a palavra é pneú?ma, com significado similar. Indicam estas palavras que o espírito santo é parte duma Trindade?

Uma Força Ativa

O USO que a Bíblia faz de “espírito santo” indica que se trata duma força controlada que Jeová Deus usa para realizar uma variedade de propósitos. Até certo ponto, pode ser comparada com a eletricidade, uma força que pode ser adaptada para realizar grande variedade de operações.

Em Gênesis 1:2 a Bíblia declara que a “força ativa de Deus [“espírito” (hebraico: rú?ahh)] movia-se por cima da superfície das águas”. Aqui, o espírito de Deus era sua força ativa, trabalhando para moldar a terra.

Deus usa seu espírito para esclarecer os que o servem. Davi orou: “Ensina-me a fazer a tua vontade, porque tu és o meu Deus. Teu espírito [rú?ahh] é bom; guie-me ele na terra da retidão.” (Salmo 143:10) Quando 70 homens capazes foram nomeados para ajudar a Moisés, Deus lhe disse: “Terei de tirar um pouco do espírito [rú?ahh] que há sobre ti e colocá-lo sobre eles.” — Números 11:17.

As profecias bíblicas foram registradas quando homens de Deus foram “movidos por espírito santo [no grego, de pneú?ma]”. (2 Pedro 1:20, 21) Neste sentido a Bíblia foi “inspirada por Deus”, sendo que a palavra grega para isso é The?ó?pneu?stos, que significa “soprado por Deus”. (2 Timóteo 3:16) E o espírito santo guiou certas pessoas a terem visões ou sonhos proféticos. — 2 Samuel 23:2; Joel 2:28, 29; Lucas 1:67; Atos 1:16; 2:32, 33.

O espírito santo impeliu Jesus a ir ao deserto depois de seu batismo. (Marcos 1:12) O espírito era como fogo dentro dos servos de Deus, fazendo com que ficassem energizados por essa força. E isso os habilitou a falar destemida e corajosamente. — Miquéias 3:8; Atos 7:55-60; 18:25; Romanos 12:11; 1 Tessalonicenses 5:19.

Por meio de seu espírito, Deus executa seus julgamentos em homens e em nações (Isaías 30:27, 28; 59:18, 19) E o espírito de Deus pode alcançar toda parte, agindo quer a favor quer contra as pessoas. — Salmo 139:7-12.

“Poder Além do Normal”

O ESPÍRITO de Deus pode também suprir “poder além do normal” aos que servem a Deus. (2 Coríntios 4:7) Isto os habilita a suportar provações da fé ou fazer coisas que, de outra forma, não conseguiriam.

Por exemplo, sobre Sansão, Juízes 14:6 relata: “O espírito de Iahweh veio sobre ele e, sem nada ter nas mãos, despedaçou-o [o leão].” (BJ) Será que uma pessoa divina realmente ‘veio’ sobre Sansão, ou se apossou dele, manipulando seu corpo para fazer o que ele fez? Não, foi realmente “o Espírito do Deus Eterno que fez Sansão ficar forte”. — BLH.

A Bíblia diz que, quando Jesus foi batizado, desceu sobre ele espírito santo na aparência de uma pomba, não em forma humana. (Marcos 1:10) Esta força ativa de Deus capacitou Jesus a curar os doentes e a levantar os mortos. Como Lucas 5:17 diz: “E ele [Jesus] tinha um poder do Senhor [Deus] para operar curas.” — BJ.

O espírito de Deus também deu poderes aos discípulos de Jesus para fazerem coisas milagrosas. Atos 2:1-4 relata que os discípulos estavam reunidos em Pentecostes quando “repentinamente, ocorreu do céu um ruído, bem semelhante ao duma forte brisa impetuosa, . . . e todos eles ficaram cheios de espírito santo e principiaram a falar em línguas diferentes, assim como o espírito lhes concedia fazer pronunciação”.

Assim, o espírito santo deu a Jesus e a outros servos de Deus o poder para fazer o que seres humanos normalmente não podem fazer.

Não É Uma Pessoa

MAS, não há textos bíblicos que falam do espírito santo em termos pessoais? Sim, mas note o que o teólogo católico Edmund Fortman diz sobre isso em O Deus Trino: “Embora esse espírito seja amiúde descrito em termos pessoais, parece bem claro que os escritores sagrados [das Escrituras Hebraicas] jamais conceberam ou apresentaram este espírito como sendo uma pessoa distinta.”

Nas Escrituras não é incomum que algo seja personificado. Diz-se que a sabedoria tem filhos. (Lucas 7:35) O pecado e a morte são chamados de reis. (Romanos 5:14, 21) Em Gênesis 4:7, A The New English Bible (Nova Bíblia em Inglês [NE]) diz: “O pecado é um demônio de tocaia na porta”, personificando o pecado como espírito iníquo de tocaia nos passos de Caim. Mas, naturalmente, o pecado não é uma pessoa espiritual; personificar o espírito santo tampouco o torna uma pessoa espiritual.

Similarmente, em 1 João 5:6-8 (BLH) não apenas o espírito mas também “a água e o sangue” são mencionados como sendo “testemunhas”. Mas, a água e o sangue obviamente não são pessoas, e tampouco o espírito santo é uma pessoa.

Em harmonia com isso, há o uso comum que a Bíblia faz de “espírito santo” de modo impessoal, como, por exemplo, colocando-o num paralelo com água e fogo. (Mateus 3:11; Marcos 1:8) Insta-se às pessoas a ficarem cheias de espírito santo, em vez de de vinho. (Efésios 5:18) Fala-se delas como estando cheias de espírito santo do mesmo modo como estão cheias de qualidades como sabedoria, fé e alegria. (Atos 6:3; 11:24; 13:52) E, em 2 Coríntios 6:6, o espírito santo é incluído entre várias outras qualidades. Tais expressões não seriam tão comuns se o espírito santo fosse realmente uma pessoa.

Além do mais, ao passo que alguns textos bíblicos dizem que o espírito fala, outros textos mostram que isso era realmente feito através de seres humanos ou de anjos. (Mateus 10:19, 20; Atos 4:24, 25; 28:25; Hebreus 2:2) A ação do espírito nestes casos é comparável à de ondas de rádio que transmitem mensagens entre pessoas distantes uma da outra.

Em Mateus 28:19 faz-se referência ao “nome . . . do espírito santo”. Mas, a palavra “nome” nem sempre significa um nome pessoal, quer em grego quer em português. Quando falamos “em nome da lei”, não nos referimos a uma pessoa. Referimo-nos ao que a lei representa, sua autoridade. O Word Pictures in the New Testament (Quadros Verbais no Novo Testamento), de Robertson, diz: “O uso de nome (onoma) aqui é comum na Septuaginta e nos papiros para poder ou autoridade.” Assim, o batismo ‘em nome do espírito santo’ reconhece a autoridade do espírito, que é de Deus, e que opera pela vontade divina.

O “Ajudador”

JESUS falou do espírito santo como sendo “ajudador” e disse que este ensinaria, guiaria e falaria. (João 14:16, 26; 16:13) A palavra grega que ele usou para ajudador (pa?rá?kle?tos) está no gênero masculino. Assim, quando Jesus se referiu ao que o ajudador iria fazer, ele usou pronomes no masculino. (João 16:7, 8) Por outro lado, quando se usa a palavra grega neutra para espírito (pneú?ma), emprega-se apropriadamente um pronome neutro (por exemplo, “it” em inglês).

A maioria dos tradutores trinitaristas oculta este fato, como admite a New American Bible (Nova Bíblia Americana), católica, a respeito de João 14:17: “A palavra grega para ‘Espírito’ é neutra, e, ao passo que usamos pronomes pessoais em inglês (‘ele’, ‘seu’, ‘lhe’), a maioria dos MSS [manuscritos] gregos empregam ‘it’ [pronome neutro].”

Assim, quando a Bíblia usa pronomes masculinos em conexão com pa?rá?kle?tos em João 16:7, 8, isto se harmoniza com regras de gramática, e não expressa uma doutrina.

Não É Parte Duma Trindade

VÁRIAS fontes reconhecem que a Bíblia não apóia a idéia de que o espírito santo seja a terceira pessoa duma Trindade. Por exemplo:

Enciclopédia Católica: “Em lugar algum do Velho Testamento encontramos indicação clara da existência duma Terceira Pessoa.”

Teólogo católico Fortman: “Os judeus jamais consideraram o espírito como sendo uma pessoa; tampouco existe evidência sólida de que qualquer escritor do Velho Testamento tivesse tido tal conceito. . . . O Espírito Santo é usualmente apresentado nos Sinópticos [Evangelhos] e em Atos como força ou poder divino.”

A Nova Enciclopédia Católica: “O V[elho] T[estamento] claramente não considera o espírito de Deus como pessoa . . . O espírito de Deus é simplesmente o poder de Deus. Se, às vezes, é representado como sendo distinto de Deus, é porque o fôlego de Yahweh age exteriormente.” Diz também: “A maioria dos textos do N[ovo] T[estamento] revelam o espírito de Deus como sendo algo, não alguém; isto se vê especialmente no paralelismo entre o espírito e o poder de Deus.” — O grifo é nosso.

A Catholic Dictionary (Dicionário Católico): “Como um todo, o Novo Testamento, bem como o Antigo, fala do espírito como sendo energia ou poder divino.”

Assim, nem os judeus e tampouco os cristãos primitivos encaravam o espírito santo como parte duma Trindade. Esse ensino surgiu séculos mais tarde. Como diz o Dicionário Católico: “A Terceira Pessoa foi asseverada num Concílio de Alexandria, em 362 . . . e finalmente pelo Concílio de Constantinopla, de 381” — cerca de três séculos e meio depois que os discípulos ficaram cheios de espírito santo em Pentecostes!

Não, o espírito santo não é uma pessoa, e tampouco parte duma Trindade. O espírito santo é a força ativa de Deus que ele usa para realizar a sua vontade. Não é igual a Deus, mas está sempre à sua disposição e subordinado a Ele.

2006-11-26 17:37:59 · answer #1 · answered by miguelper2001 2 · 1 0

Verônica.... vamos por outro lado. Nos originais antigos, os escritores se referem a Deus como "HELOIN" que traduzido significa "SENHORES", o singular é "HELOÁ" que quer dizer "SENHOR". Em nenhum momento se utiliza o singular para se referir a Deus e isso foi confirnado nos originais do Mar Morto. Se os escritores antigos que não tinham conciência de Trindade tratava Deus como Senhores (HELOIN) por que será?

2016-12-13 14:52:40 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

A Força Ativa de Deus; Espírito Santo. A grandíssima maioria das ocorrências de rú·ahh e pneú·ma está relacionada com o espírito de Deus, sua força ativa, seu espírito santo.

Não é uma pessoa. Foi só no quarto século EC que o ensino de o espírito santo ser uma pessoa e parte da “Divindade” tornou-se dogma oficial da igreja. Os primitivos “pais” da igreja não ensinavam isso; Justino, o Mártir, do segundo século EC, ensinava que o espírito santo era ‘uma influência ou um modo de agir da Deidade’; Hipólito tampouco atribuiu personalidade ao espírito santo. As próprias Escrituras estão unidas em mostrar que o espírito santo de Deus não é uma pessoa, mas é a força ativa de Deus, pela qual ele realiza seus propósitos e executa sua vontade.

Deve-se primeiro notar que as palavras “no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um” (Al), encontradas em traduções mais antigas em 1 João 5:7, na realidade são acréscimos espúrios ao texto original. Uma nota de rodapé em A Bíblia de Jerusalém, uma tradução católica, diz que este acréscimo está “ausente dos antigos mss [manuscritos] gregos, das antigas versões e dos melhores mss da Vulg. [Vulgata]”. A Textual Commentary on the Greek New Testament (Comentário Textual Sobre o Novo Testamento Grego), de Bruce Metzger (1975, pp. 716-718), delineia em pormenores a história dessa passagem espúria. Declara que a passagem é primeiro encontrada num tratado intitulado Liber Apologeticus, do quarto século, e que ela aparece em manuscritos do latim antigo e na Vulgata das Escrituras, a partir do sexto século. As traduções modernas, como um todo, tanto católicas como protestantes, não incluem essas palavras no corpo principal do texto, por reconhecerem sua natureza espúria. — IBB, MC, PIB.

Personificação não prova personalidade. É verdade que Jesus falou do espírito santo como “ajudador” e falou de tal ajudador como ‘ensinando’, ‘dando testemunho’, ‘dando evidência’, ‘guiando’, ‘falando’, ‘ouvindo’ e ‘recebendo’. Ao fazer isso, o grego original mostra que Jesus, às vezes, aplicava o pronome pessoal masculino a este “ajudador” (paracleto). (Veja Jo 14:16, 17, 26; 15:26; 16:7-15.) No entanto, não é incomum, nas Escrituras, que aquilo que realmente não é pessoa seja personalizado ou personificado. A sabedoria é personificada no livro de Provérbios (1:20-33; 8:1-36); e formas pronominais femininas são usadas para ela no original hebraico, como também em muitas traduções. A sabedoria é também personificada em Mateus 11:19 e em Lucas 7:35, onde é apresentada como tendo tanto “obras” como “filhos”. O apóstolo Paulo personalizou o pecado e a morte, e também a benignidade imerecida, como ‘reinando’. (Ro 5:14, 17, 21; 6:12) Fala do pecado como “recebendo induzimento”, ‘produzindo cobiça’, ‘seduzindo’ e ‘matando’. (Ro 7:8-11) Todavia, é óbvio que Paulo não queria dizer que o pecado era realmente uma pessoa.

Assim, também, as palavras de Jesus sobre o espírito santo, no relato de João, têm de ser tomadas em harmonia com o contexto. Jesus personalizou o espírito santo ao falar daquele espírito como “ajudador” (que em grego é o substantivo masculino pa·rá·kle·tos). Portanto, João apresenta as palavras de Jesus corretamente como se referindo a este aspecto de “ajudador” do espírito com pronome pessoal masculino. Por outro lado, no mesmo contexto, quando usa a palavra grega pneú·ma, João emprega um pronome neutro para se referir ao espírito santo, a própria palavra pneú·ma sendo neutra. Assim, temos no uso que João faz do pronome pessoal masculino em associação com pa·rá·kle·tos um exemplo de concordância com as regras gramaticais, não uma expressão de doutrina. — Jo 14:16, 17; 16:7, 8.

Não tem identificação como pessoa. Visto que o próprio Deus é Espírito e é santo, e visto que todos os seus fiéis filhos angélicos são espíritos e são santos, é evidente que, se o “espírito santo” fosse pessoa, as Escrituras deveriam razoavelmente fornecer alguns meios para diferenciar e identificar tal pessoa espiritual dentre todos esses outros ‘espíritos santos’. Seria de esperar que, pelo menos, se usasse o artigo definido para ele em todos os casos onde não é chamado de “espírito santo de Deus”, ou não é modificado por alguma expressão similar. Isto pelo menos o distinguiria como O Espírito Santo. Mas, ao contrário, em grande número de casos, a expressão “espírito santo” aparece no grego original sem o artigo, indicando assim ausência de personalidade. — Veja At 6:3, 5; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 11:24; 13:9, 52; 19:2; Ro 9:1; 14:17; 15:13, 16, 19; 1Co 12:3; He 2:4; 6:4; 2Pe 1:21; Ju 20, Int e outras traduções interlineares.

Como se batiza em seu “nome”. Em Mateus 28:19, mencionam-se “o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo”. Um “nome” pode significar algo diferente de um nome pessoal. Em português, quando dizemos “em nome da lei”, ou “em nome do bom senso”, não nos referimos a uma pessoa como tal. Por “nome”, em tais expressões, queremos dizer ‘aquilo que a lei representa, ou sua autoridade’, e ‘aquilo que o bom senso representa ou exige’. O termo grego para “nome” (ó·no·ma) também pode ter este sentido. Assim, ao passo que algumas traduções (KJ; AS; Tr) seguem literalmente o texto grego, em Mateus 10:41, e dizem que aquele que “receber um profeta no nome dum profeta receberá a recompensa dum profeta; e aquele que receber um homem justo no nome dum homem justo receberá a recompensa dum homem justo”, traduções mais modernas dizem: “Quem recebe um profeta na qualidade de profeta”, e: “Quem recebe um justo na qualidade de justo”, ou algo similar. (BJ, BMD, BV, NM) Neste respeito, Word Pictures in the New Testament (Quadros Verbais no Novo Testamento; 1930, Vol. I, p. 245), de Robertson, diz sobre Mateus 28:19: “O uso de nome (onoma) aqui é um uso comum na Septuaginta e nos papiros para simbolizar poder ou autoridade.” Portanto, o batismo ‘em o nome do espírito santo’ subentende o reconhecimento deste espírito como tendo por fonte a Deus e como exercendo sua função segundo a vontade divina.

Outra evidência de sua natureza impessoal. Evidência adicional contrária à idéia de personalidade atribuída ao espírito santo é o modo em que é usado em associação com outras coisas impessoais, tais como água e fogo (Mt 3:11; Mr 1:8); e fala-se de cristãos como batizados “em espírito santo”. (At 1:5; 11:16) Insta-se com as pessoas a ficarem ‘cheias de espírito’, em vez de vinho. (Ef 5:18) Assim, também, fala-se de pessoas como ‘cheias’ dele, junto com qualidades tais como sabedoria e fé (At 6:3, 5; 11:24), ou alegria (At 13:52); e espírito santo é inserido, ou intercalado, entre diversas de tais qualidades, em 2 Coríntios 6:6. É bem improvável que se fizessem tais expressões se o espírito santo fosse uma pessoa divina. Quanto a o espírito ‘dar testemunho’ (At 5:32; 20:23), deve-se notar que se diz a mesma coisa a respeito da água e do sangue, em 1 João 5:6-8. Ao passo que alguns textos se referem ao espírito como ‘dando testemunho’, ‘falando’ ou ‘dizendo’ coisas, outros textos tornam claro que ele falou por meio de pessoas, sem ter voz pessoal própria. (Veja He 3:7; 10:15-17; Sal 95:7; Je 31:33, 34; At 19:2-6; 21:4; 28:25.) De modo que pode ser comparado a ondas de rádio, que podem transmitir uma mensagem de alguém falando ao microfone e fazer sua voz ser ouvida por outros a grande distância, na realidade, ‘falando’ a mensagem por meio dum alto-falante. Deus, por seu espírito, transmite suas mensagens e comunica sua vontade à mente e ao coração dos seus servos na terra, os quais, por sua vez, podem transmitir esta mensagem a mais outros.

Diferençado de “poder”. Portanto, rú·ahh e pneú·ma, quando usados com referência ao espírito santo de Deus, referem-se à força ativa invisível de Deus, pela qual ele realiza seu propósito e vontade divinos. É “santo”, porque procede Dele, não duma fonte terrestre, e está livre de toda a corrupção, como “o espírito de santidade”. (Ro 1:4) Não é o “poder” de Jeová, porque esta palavra portuguesa traduz mais corretamente outros termos nas línguas originais (hebr.: kó·ahh; gr.: dý·na·mis). Rú·ahh e pneú·ma são palavras usadas em íntima associação, ou mesmo em paralelo, com esses termos que significam “poder”, o que mostra que há uma inerente interligação entre eles, e, ainda assim, uma nítida diferença. (Miq 3:8; Za 4:6; Lu 1:17, 35; At 10:38) “Poder”, basicamente, é a habilidade ou capacidade de atuar ou de fazer coisas, e pode ser latente, dormente ou inativamente residente em alguém ou em alguma coisa. “Força”, por outro lado, descreve mais especificamente energia projetada e exercida sobre pessoas ou coisas, e pode ser definida como “uma influência que produz ou tende a produzir movimento, ou a mudança de movimento”. “Poder” pode ser assemelhado à energia acumulada numa bateria, ao passo que “força” pode ser comparada à corrente elétrica que flui de tal bateria. “Força”, portanto, representa mais exatamente o sentido dos termos hebraico e grego relacionados com o espírito de Deus, e isto é corroborado pela consideração das Escrituras.

2006-11-27 00:22:57 · answer #3 · answered by FelipeLima 3 · 0 0

ele e deus divino

2006-11-26 15:06:40 · answer #4 · answered by antonysantos2005 s 2 · 0 0

O espirito santo na verdade representa o Santo Espírito do Deus Todo Poderoso, o Deus de Israel, o ÚNICA e verdadeiro Deus cujo nome Santo e Bendito é Yahweh.
Como o próprio Jesus ensinou em seu modelo de oração, Santificai o nome do Pai.......
Esse negócio de trindade é apostasia e blasfêmia, e o preço desse pecado é a morte eterna....

2006-11-26 15:05:13 · answer #5 · answered by Arqueiro 6 · 0 0

Pra mim, Espírito Santo é uma entidade em forma de energia (ou luz) e não forma da pessoa.

2006-11-26 15:02:20 · answer #6 · answered by mr5elements 3 · 0 0

"Eu sou o pai, o filho e o espirito santo"

2006-11-26 15:01:35 · answer #7 · answered by Barte 6 · 0 0

Não é humano!!!
Ele é o consolador do homem, por isso os sentimentos, para que Ele nos entenda como somos!!!

2006-11-26 14:59:44 · answer #8 · answered by menina_df 5 · 0 0

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