Tá... Calma aí... Um pouquinho por vez! A gente é sempre a mesma pessoa sim, mas com roupas diferentes a cada encarnação! Tipo, você é o mesmo espírito sempre, muda só a embalagem... Você não lembra o que aconteceu nas vidas passadas, mas isso não quer dizer que o que aprendeu não continue lá! Tipo, se você aprendeu numa vida qualquer que é ruim matar, isso ficou gravado em você, e embora não lembre o que te aconteceu antigamente para aprender isso, já faz parte de você! Você não deseja matar, sabe que é ruim, sabe que é errado, embora não lembre como aprendeu isso! Portanto, o espírito, embora saiba cada vez mais, é sempre o mesmo! Então, você não é uma nova pessoa, mas sim a mesma com mais conhecimentos! Percebeu a diferença...
Mais uma coisa... Quanto ao papo de sofrer pelo passado, que sempre ficam criticando por aqui! Não é exatamente assim... Tipo, a reencarnação não é um erra, paga, erra, paga eterno! As dificuldades de hoje não são punições pelo passado (as vezes podem até ser um pouquinho), mas sim meios de se aprender coisas novas... Tipo, alguém foi rico e não fez bom uso dessa riqueza! Geralmente dizem que ele vai reencarnar como pobre pra pagar isso... Mas não é isso! Ele pode reencarnar com dificuldades financeiras para ver como é ruim essa vida, como é bom quando os outros se preocupam em ajudar, como o dinheiro pode ser útil a todos! Então, com isso uma vez gravado no espírito, provavelmente numa próxima oportunidade em que possa ajudar, esse espírito o fará! Ou não, sei lá... Mas uma coisa é certa! A lição não acaba enquanto o aluno não aprende!
Não... Não é o mesmo conceito! A felicidade absoluta espírita é quando o espírito atinge o grau de não desejar mais o mal, apenas o bem! Mas isso não significa uma eternidade de contemplação ou de espíritos saltitantes em nuvens de algodão macio... Espíritos felizes trabalham e muito pelos outros, pois assim sentem-se úteis e isso para eles éa felicidade! Ou vai dizer que nunca se sentiu bem por ter ajudado alguém...?
Nota adicional:
Mas eu respondi com minhas palavras! ^^
2006-11-25 06:48:32
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answer #1
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answered by Makoto 6
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no plano espiritual por termos lembranças de tudo que vivemos, e lá tomarmos conhecimento que temos que "pagar" todo o mal que fizemos aos outros, para "sentir na pele" o que eles sentiram. praticar a caridade, e etc...escolhemos onde nascer, com que tipo de corpo (as vezes deficientes), escolhemos a família, para que aprendamos naquela vida, o que precisamos aprender. E tudo isso é para que deixemos o egoísmo de lado e aprendamos a amar aos outros como a nós mesmos, para fazermos aos outros o que queremos que façam a nós. O espiritimos é bem lógico, e através dele temos conhecimento de que DEUS não é injusto. Pois o mundo seria muito injusto, caso nascesse alguém muito lindo e rico, e outro deficiente e pobre, uns com fartura e outros morrendo de fome, e etc...O espiritismo nos prova que tudo é fruto do que plantamos.
Eu Sou Luz_______________
2006-11-25 14:37:47
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answer #2
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answered by Luz__ Deus é Amor Infinito construindo 7
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O espiritismo é a mais lógica das religiões que eu conheço. Não sou espírita, tenho o espiritismo com filosofia de vida, e lendo textos e livros espíritas, encontrei respostas para todas as minhas perguntas, inclusive esta mesma dúvida que vc abordou.
Se vc estiver disposto a entender a vida espiritual, a net está cheia de bons sites espíritas que lhe ajudará. um abraço
2006-11-25 15:08:40
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answer #3
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answered by adericleverson 7
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Quando reencarnamos seria como fazer um pacto. Sabemos nossa missao, o que vamos enfrentar e como devemos nos portar diante das dificuldades e tambem das coisas boas que nos apresentarao durante a vida.
Muitas vezes quando vemos uma pessoa que sofre com algum problema temos pena, achamos que aquilo é uma punicao, mas na verdade aquilo enobrece aquele espirito, faz com que ele, assim dizendo, cumpra sua meta e volte para o plano superior com pelo menos parte de seu dever cumprido. Embora, o sofrimento nao é obrigatorio, a pessoa pode atraves de bons atos e da fé transcender o carma.
Se tiver oportunidade leia o livro Missionarios da Luz - Francisco Candido Xavier.
2006-11-25 14:51:16
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answer #4
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answered by Ro 4
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Todos nós temos um destino a cumprir. Se alguém se suicida foi uma morte antes da hora e não cumpriu seu destino. Por isso que nascem crianças enfermas com doenças graves, pois o Espírito desta pessoa reencarnou e veio somente a este plano cumprir o que faltou. Sendo que o tempo de vida de se poderá ser de um dia ou até anos até cumprir o que lhe foi destinado.
2006-11-25 22:14:54
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answer #5
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answered by tony 2
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Se lembrassemos das nossas vidas passadas seria como estar com o gabarito do concurso.
O que Deus quer é sejamos bons e que nossos atos de bondade estejam consolidados no nosso coração.
É para isso que serve o esquecimento das vidas passadas.
As vezes as lembranças vem em forma de intuição e as vezes é o que basta para nos ajudar.
2006-11-25 15:44:51
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answer #6
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answered by Celso sc 3
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Tudo tem o seu tempo de maturação, se ainda não compreendeu é porque ainda não chegou o tempo da sua mente abrir para entender certos conceitos que estão relacionados a vários estágios de evolução assim como várias formas de felicidade, por hora é só.
Abração !!!!!
2006-11-25 14:59:59
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answer #7
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answered by ZECA 6
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O que define quem uma pessoa é não são as memórias e sim as reencarnações e o resultado delas.
A cada reencarnação não somos uma nova pessoa, somos sim o resultado de todas as vidas.
Somos a mesma pessoa mas em uma nova vida e com todo o aprendizado de outras vidas e do plano espiritual latente dentro de nós. Somos o que aprendemos.
Não podemos lembrar de tudo... muita gente lembra de alguma coisa, mas ja imaginou se você conhece uma pessoa amanhã e "lembra" que foi a pessoa que te assassinou em uma outra reencarnação? Você provavelmente ficaria com raiva e nem daria a chance de essa pessoa provar que está arrependida e tentar ser sua amiga não é verdade? Quem sabe você até mataria essa pessoa?
E já imaginou o contrário? Você querendo se redimir de alguma falta e não tendo a chance porquê a pessoa lembra e não quer te dar outra chance?
Então o que vai acontecer é que de repente você vai até ter uma impressão desagradável mas não vai saber o que é, e pode dar a chance de ser amiga dessa pessoa, e essa pessoa poderá se redimir e fazer tudo para te proteger dessa vez entendeu?
A vida é sempre uma chance nova, para nós e para os outros. Se erramos no passado podemos acertar dessa vez, não é maravilhoso isso?
2006-11-25 15:15:43
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answer #8
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answered by Anonymous
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Oi Chaka! Há um texto muito bom que esclarece muito bem essa questão que vc nos trouxe, peço que o leia e reflita sobre essas palavras:
Causa das Aflições
Sérgio Biagi Gregório
RESUMO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Dor e Sofrimento: 4.1. Especificando os Termos; 4.2. Necessidade da Dor; 4.3. Tipos de Dor. 5. Lei de Ação e Reação: 5.1. Tempo; 5.2. O Merecimento. 6. Causas das Aflições: 6.1. Causas Atuais das Aflições; 6.2. Causas Anteriores das Aflições; 6.3. Justiça das Aflições. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÃÃO
Por que tanto sofrimento ao redor de nossos passos? Por que uns nascem na miséria e outros na opulência? Por que para uns tudo dá certo e para outros não? Estas são algumas dentre as muitas questões que ficam sem resposta lógica, quando analisamos a vida do ponto de vista de uma única encarnação. Olhemos a vida numa perspectiva mais ampla e obteremos respostas para todas essas dúvidas.
2. CONCEITO
Aflição - do latim afflictione. 1. Agonia, atribulação, angústia, sofrimento. 2. Tristeza, mágoa, pesar, dor. 3. Cuidado, preocupação, inquietação, ansiedade. 4. Padecimento fÃsico; tormento, tortura. (Dicionário Aurélio)
Aflição, na essência, é o reflexo intangÃvel do mal forjado pela criatura que o experimenta, e todo mal representa vÃrus de alma suscetÃvel de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir. (Equipe FEB, 1997)
3. HISTÃRICO
O ser humano, premido pela necessidade, sempre buscou inventar aparelhos que lhe possibilitassem viver melhor. No que tange à dor, os antropólogos descobriram, já na Antigüidade, diversos instrumentos de cura. De lá para cá, as descobertas de novas técnicas se incrementaram. Foram inventados os raios-X, a anestesia, o laser e outros. Tudo para melhorar a saúde dos habitantes deste planeta.
4. DOR E SOFRIMENTO
4.1. ESPECIFICANDO OS TERMOS
Dor e Sofrimento — a simples reflexão sobre a dor e o sofrimento basta para evidenciar que eles têm uma razão de ser muito profunda. A dor é um alerta da natureza, que anuncia algum mal que está nos atingindo e que precisamos enfrentar. Se não fosse a dor sucumbirÃamos a muitas doenças sem sequer nos dar conta do perigo. O sofrimento, mais profundo do que a simples dor sensÃvel e que afeta toda a existência, também tem a sua razão de ser. à através dele que o homem se insere na vida mÃstica e religiosa. (IdÃgoras, 1983)
4.2. NECESSIDADE DA DOR
A dor fÃsica anuncia que algo em nós não vai bem e precisa de melhora. Embora sempre queiramos fugir dela, ela nos oferece a oportunidade de reflexão — volta para o nosso interior —, objetivando o conhecimento de nós mesmos.
Dada a grande coerência da dor, tanto sofrem os grandes gênios e como as pessoas mais apagadas. Nesse sentido, observe o sofrimento anônimo daqueles que dão exemplo de santidade aos que lhe sentem os efeitos, mesmos ocultos e sigilosos.
4.3. TIPOS DE DOR
O processo de crescimento espiritual está associado à dor e ao sofrimento. De acordo com o EspÃrito André Luiz, a dor pode ser vista sob três aspectos:
1) Dor-expiação — que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, para regenerá-la, perante a justiça. à conseqüência de nosso desequilÃbrio mental, ou proceder desviado da rota ascensional do espÃrito. Podemos associá-la à s encarnações passadas. Muitas vezes é o resgate devido ao mau uso de nosso livre-arbÃtrio.
2) Dor-evolução — que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria progresso. Na dor-expiação estão associados o remorso, o arrependimento, o sentimento de culpa etc. Na dor-evolução estão associados o esforço e a resistência ao meio hostil. Enquanto a primeira é conseqüência de um ato mau, a segunda é um fortalecimento para o futuro.
3) Dor-AuxÃlio — são as prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório fÃsico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição para a morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxÃlio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na vida espiritual (Xavier, 1976, p. 261 e 262)
5. LEI DA AÃÃO E REAÃÃO
O que é uma causa? à algo que origina um efeito. Por exemplo: qual a causa do leite? A vaca. Qual a causa da manteiga? O leite. Mas todas essas causas estão sujeitas a um princÃpio. Quando estamos falando de causa e efeito, estamos falando de tempo.
5.1. TEMPO
Que é o tempo? Sucessão de coisas ou de acontecimentos, que se expressam em termos de presente, passado e futuro. Embora na sua concepção infinita de tempo, o passado, o presente e o futuro se confundem, não há dúvida de que o ontem foi passado, o hoje é o presente e o amanhã o futuro.
Axioma: dada uma causa, o efeito se realiza necessariamente.
Importante: passagem do tempo, ou seja, podemos modificar a causa e concomitantemente o efeito.
5.2. O MERECIMENTO
Um exemplo clássico da Doutrina está na história da pessoa que perdeu o dedo, mas deveria ter perdido o braço.
Esta história foi retratada pelo EspÃrito Hilário Silva, no capÃtulo 20 do livro A Vida Escreve, psicografada por F. C. Xavier e Waldo Vieira, no qual descreve o fato de Saturnino Pereira que, ao perder o dedo junto à máquina de que era condutor, se fizera centro das atenções: como Saturnino, sendo espÃrita e benévolo para com todas as pessoas, pode perder o dedo? Parecia um fato que ia de encontro com a justiça divina. Contudo, à noite, em reunião Ãntima no Centro EspÃrita que freqüentava, o orientador espiritual revelou-lhe que numa encarnação passada havia triturado o braço do seu escravo num engenho rústico. O orientador espiritual assim lhe falou: "Por muito tempo, no Plano Espiritual, você andou perturbado, contemplando mentalmente o caldo de cana enrubescido pelo sangue da vÃtima, cujos gritos lhe ecoavam no coração. Por muito tempo, por muito tempo... E você implorou existência humilde em que viesse a perder no trabalho o braço mais útil. Mas, você, Saturnino, desde a primeira mocidade, ao conhecer a Doutrina EspÃrita, tem os pés no caminho do bem aos outros. Você tem trabalhado, esmerando-se no dever... Regozije-se, meu amigo! Você está pagando, em amor, seu empenho à justiça..."
6. CAUSAS DAS AFLIÃÃES
Faz parte do capÃtulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cujo tÃtulo é Bem-Aventurados os Aflitos, e abrange os itens de 3 a 10.
As causas das aflições devem ser procuradas tanto no presente (atual encarnação) como numa existência passada. Devemos partir do princÃpio de que elas são justas. Se assim não pensarmos, poderemos cair no erro de jogar a culpa nos outros ou em Deus. Quer dizer, tudo o que se nos acontece tem um motivo, embora nem sempre o saibamos explicar com clareza.
Assim sendo, toda vicissitude pode ser vista sob dois ângulos:
6.1. CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÃÃES
Aqui devemos refletir sobre o sofrimento que nos visita, fazendo algumas indagações a respeito. Em caso de anemia — será que me descuidei da alimentação? No caso do filho escolher o caminho do vÃcio — dei-lhe a devida educação, os cuidados necessários? No caso de uma querela familiar — será que não fui injusto para com tal pessoa?
"Que todos aqueles que são atingidos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida, interroguem friamente sua consciência; que remontem progressivamente à fonte dos males que os afligem, e verão se, o mais freqüentemente, não podem dizer: Se eu tivesse, ou não tivesse, feito tal coisa eu não estaria em tal situação". (Kardec, 1984, p. 72)
6.2. CAUSAS ANTERIORES
Não encontrando uma resposta satisfatória na presente encarnação, devemos nos reportar à encarnação passada. "Os sofrimentos por causas anteriores são, freqüentemente, como o das causas atuais, a conseqüência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a se turno, tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante; se foi avarento, egoÃsta, ou se fez mal uso da fortuna, poderá ser privado do necessário; se foi mal filho, poderá sofrer com os próprios filhos etc." (Kardec, 1984, p. 74)
A regra é básica: devemos procurar a origem dos males nesta mesma encarnação. Não encontrando indÃcios, retornemos a uma outra. Mesmo tendo o esquecimento do passado, fica-nos uma lembrança, uma intuição.
6.3. JUSTIÃA DAS AFLIÃÃES
A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação visa a restauração e o progresso.
A dor-expiação é cármica, de restauração, é libertação de carga que nos entrava a caminhada; é reajuste perante a vida, reposição da alma no roteiro certo. Passageira, nunca perene.
A dor-evolução, tem existência permanente, embora variável segundo as experiências vividas pelo espÃrito. Ela acompanha o desenvolvimento, é sua indicação, é sinal de dinamização, inevitável manifestação de crescimento. à a dor, na sua essência, uma vez que as outras são passageiras e evitáveis, mesmo que o EspÃrito se envolva em suas malhas, por séculos, à s vezes.
Jesus, quando falava de dor, sede e fome, referia-se à dor-evolução, à dor insita no crescimento do EspÃrito impulsionado pela fome de aprender e pela sede de saber. (Curti, 1982, p. 39)
7. CONCLUSÃO
"Saibamos sofrer e sofreremos menos". Eis o dÃstico que devemos nos lembrar em todos os estados depressivos de nossa alma, a fim de nos fortalecermos para o futuro.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
* CURTI, R. Bem-Aventuranças e Parábolas. São Paulo, FEESP, 1982.
* EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
* FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da LÃngua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.
* IDÃGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983.
* KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
* XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo EspÃrito André Luiz. 5. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.
* XAVIER, F. C., VIEIRA, W. A Vida Escreve, pelo EspÃrito Hilário Silva. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1978.
Texto extraÃdo do site:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/sergio-biagi/ensaio-causa-das-aflicoes.html
2006-11-25 14:37:51
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answer #9
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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Todas as vezes que necessitamos ou queremos diminuir dúvidas sobre assuntos com os quais não temos muito domÃnio, devemos ter um pouco de paciência além da curiosidade e procurar opiniões , leituras,etc...sobre o tema. Dai peço-lhe ler o texto que te envio, um pouco comprido, mas acredito que irá gostar de lê-lo.Um abração.
(...) se um homem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (...) se um homem não nascer da água e do espÃrito, não pode entrar no reino de Deus.O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espÃrito é espÃrito.(Jô, cap.iii,v: 1-12).O meu reino não é deste mundo (...) eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade (...).(Jô, cap.xviii,v: 33-37). Há muitas moradas na casa de meu pai.Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito (...) (Jô, cap.xiv,v: 1-3).
Rencarnação -
Quantas outras vidas tivemos nesta e/ou outras moradas do Pai celestial!? Fico a pensar, tanto arquivo espiritual dessas vidas passadas; mazelas, egoÃsmo, orgulho, prepotência, crueldade praticada, débitos acumulados diante de ações e palavras que destruÃram pessoas, lares, gerando ódio, desejo de vingança, revolta, obsessão, por parte de irmãos que, com certeza, muito prejudicamos. Por outro lado, devemos ter feito boas obras, ajudado aos semelhantes, caridade de várias formas, perdoamos, distribuÃmos amor nas suas mais variadas formas de expressão, criando sentimentos de gratidão, afeição, bondade,admiração e amor. Tudo na caminhada milenar que compete aos espÃritos de Deus, através de Sua justiça, protagonizada pelo processo da Reencarnação, atuando no cumprimento fiel da Lei de Causa e efeito. Nada pode ser ou acontece por acaso, alias o acaso, a coincidência nada constroem, são meras expressões que denotam o desconhecimento das leis divinas ou mesmo a total falta de fé no Criador e em seus mensageiros de Luz, da verdade, de amor.
O ser humano , não é outra coisa que não tenha sido por ele próprio construÃdo , durante a sua evolução , na série das suas existências sucessivas, resultando daà que sua inteligência, seu caráter, suas faculdades, seus instintos bons e maus, são sua própria obra; somos, sempre, o artificie de nós mesmos. Trazemos, pois ao nascer, infalivelmente, as conseqüências decorrentes dessa nossa obra. O indivÃduo é recompensado ou punido não porque fez, mas pelo que fez.
A regra natural da reencarnação não é bem entendida unicamente pelo exemplo, somente pessoal e também no aspecto coletiva, estendendo-se a uma famÃlia, a um povo, a uma raça, etc... Ao longo de sucessivas encarnações, ela se torna perfeita, se contrabalançam, sendo o produto de nossa conduta. A moral reencarnacionista é admiravelmente clara e simplista. Propõe o esforço solidário onde o espÃrito deve ser generoso evitando todo o ato prejudicial a outrem e o ajude na medida de seus meios. Não verá nos imbecis, nos perversos ou nos criminosos senão seres de espÃrito inferior quando não os vê como são: enfermos.
O indivÃduo sempre perdoará as maldade, o egoÃsmo, a calúnia, o ciúme, e todos os sentimentos baixos e inferiores dos quais for vÃtima e saberá resignar-se ás desigualdades naturais e passageiras da vida, uma vez que todo o esforço pessoal é em prol da evolução geral e da solidariedade individual e coletiva.
Se, ao contrário, as sanções naturais do Orbe terrestre fossem de exclusividade de um “ Carma “ do passado, tudo já estaria definido e não haveria nenhum interesse ou desejo de mudanças e melhorias pessoal ou coletiva. Seria indiferente a prática tanto do bem como do mal. Portanto, as sanções naturais impostas aos seres na terra, as dificuldades, as enfermidades, os crimes, têm suas conseqüências criadas pelos pensamentos e atitudes emitidos, pela individualidade ou coletividade, em uso de seu livre arbÃtrio nessa vida, e é claro, por expiações relativas á débitos contraÃdos no passado, porém perfeitamente conciliados, redimÃveis ou atenuáveis através de nossas atitudes e pensamentos no presente.
Tudo no universo e na natureza acontece na base de ciclos, numa repetição sem fim, alias lembremos da famosa frase de Lavoisier: ““ Na natureza nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma.”O bem ou o mal do presente transformam-se no bem ou no mal do futuro, invariavelmente; Colheremos no futuro somente
aquilo que hoje semeamos, nada mais nem menos, esta é a lei.
A fÃsica quântica, hoje, nos mostra que tanto os átomos como o próprio universo está, a todo o momento, morrendo e renascendo; por quê seria diferente e/ou exceção para seres também biológicos como o homem e o espÃrito que apresentam, como todos os outros seres do cosmo, ciclos visÃveis e invisÃveis. Os corpos são criações do próprio homem, por isso são imortais e daà precisam da criação constante de um corpo novo para cada vida terrena. Porém o espÃrito é criação direta de Deus, sendo imortal e, portanto dispensável da criação de um novo espÃrito para cada vida terrena. Temos o hábito de ver as coisas só pelo lado fenomênico, quando devemos vê-lo não pelos efeitos, mas pelas causas. O nascer e o morrer dos corpos permitem aos espÃritos a manifestação cÃclica, contÃnua, sucessividade das vidas e experiências aqui na terra.
O espÃrito, ao deixar o corpo, leva consigo todas as experiências (instintos, talento, consciência, grau de evolução espiritual e moral) que se manifestarão em sua vida futura, assim como leva seus méritos e deméritos. A essa bagagem chamam-na de “psiquismo” energia inteligente, também denominado de “Instinto”, de todos os seres vivos. Esse “ Instinto” nos animais irracionais é totalmente automático; nos racionais poderão ser freados pelo intelecto e vontade do ser.
Os testemunhos dos que crêem na reencarnação datam de séculos passados, onde citamos apenas alguns exemplos:
Pitágoras ( 580-500 a.C.),. Sem a reencarnação fica difÃcil conciliar a Justiça divina ( lei da igualdade, equidade para todos ) , perante as injustiças e maldades que predominam na terra. Teria Deus criado todo o ser humano , o espÃrito, distribuindo privilégios e sortes , discriminando uns em relação a outros?!! Não acredito.
OrÃgenes ( 550 D.C. ), foi um dos maiores teólogos de todos os tempos, vivendo em Alexandria, o maior centro cultural da época, foi praticamente o criador da nossa teologia cristã. São Jerônimo, autor da Vulgata, contemporâneo de Santo Agostinho. Defende sua idéia reencarnacionista através de “ Cartas a avitus “.
São Francisco de Assis (aprox. 1.240 – 1.175 d.C.) , em plena idade média aceita a reencarnação mesmo contrariando as decisões do concÃlio de Constantinopla - I ( 325 D.C. ). O concÃlio de Constantinopla –II ( 553 D.C. ) proibiu, completamente , quaisquer atos ou manifestação sobre a existência da reencarnação; O imperador Justiniano, que tinha pavor do processo de vidas sucessivas, desencadeou uma perseguição sem trégua aos adeptos ou favoráveis da teoria reencarnacionista, ainda que a Igreja, pelo concÃlio, tenha manifestado-se muito mais pela preexistência do espÃrito, com o retorno á vida para cumprir atos calamitosos e imorais , que propriamente dita reencarnação. O imperador mandou matar aprox. 500 prostitutas que haviam sido suas amigas. Pressionou o papa, na época, VirgÃlio, de tal maneira para assinar a proibição contra os reencanacionistas, que o Papa teve que mudar de Roma. Até os dias de hoje, as decisões sobre e contra a teoria da reencarnação proferidas em 553 D.C. pelo concÃlio da igreja católica, é questionada e dita nulo valor, pela forma que aconteceu.
Platão ( 428 – 348 A.C. ).Reencarnacionista convicto. Sócrates ( 470 – 399 A.C. ) que disse: “ todo aprendizado é uma recordação; é o conhecimento acumulado em vidas passadas “.
Santo Agostinho ( 354 – 430 d.C. ), que assimilou muitas idéias de Platão e não admitia publicamente a reencarnação, assim como era aceita por considerada parcela dos teólogos cristãos da época; em determinado momento de sua vida expõe em oração a reencarnação:
“Dizei-me, eu lhe suplico, ó Deus, misericordioso para comigo, que sou miserável, dizei se a minha infância
sucedeu a outra idade já morta, ou se tal idade foi a que levei no seio de minha mãe ? pois alguma coisa me revelaram dessa vida, e eu mesmo vi mulheres grávidas antes desse tempo, quem era eu, minha doçura, meu Deus? Existà por ventura, em qualquer parte ou era acaso alguém( outrem )? “
No velho testamento ( 1.500 A.C. ), aparece a reencarnação : Em Jó ( 14: 14 ) : “ Morrendo um
homem, porventura tornará a viver ? Todos os dias em que agora combato espero até que chegue a minha mudança (retorno á vida espiritual, vice-versa, sucessivamente)!.”Salomão, em o livro da sabedoria ( 8:19-20 ) afirma: “ Eu era um menino de um natural feliz e havia obtido uma alma boa. Sendo bom, vim em um corpo sem mácula, mancha.(uma existência anterior relacionando claramente – lei de causa e efeito-).
A doutrina espÃrita explica que muitos de nossos males fÃsicos e psÃquicos estão relacionados com faltas cometidas ou impurezas acumuladas em existências passadas. Em Jeremias ( 1:5 ), está registrado : “ Antes que te formasses no ventre, te conheci, e antes que saÃsses da mãe, te santifiquei; ás nações te dei por profeta ( mostra a preexistência de Jeremias e sua posição espiritual junto ao povo Judeu, na condição de profeta, ou como dirÃamos hoje: médium. Em Moisés ( 1.500 A.C. ), havia a proibição, aos hebreus, para que mantivessem conversa com os mortos; ora, não se proÃbe coisas e atos que não são praticados, portanto é claro, já naquela época havia a evocação e conversa com os espÃritos desencarnados. No primeiro mandamento da tábua da lei ( Ãxodo, 20:5 ) está registrado que Deus castiga até a terceira e Quarta geração, aqueles que o
ofendem; como sabemos da justiça de Deus onde não se admite a culpa transcender, passar, para outrem o castigo que é de outro, temos que admitir pela razão e lógica que : a punição de Deus está restrita nas gerações onde situam-se os próprios espÃritos que delinqüiram. Nossas
culpas somente são remidas por sofrimento igual ao que impusemos aos próximo; Jesus ensinou isso e Pedro escreveu: “O amor cobre a multidão dos Pecados “ ( 4:8 ).
Allan Kardec(1804 – 1869 d.C.),investiga,estuda e codifica a comunicação entre os “vivos” e os “mortos”, entre os espÃritos encarnados e os desencarnados.Nos traz portanto a Doutrina espÃrita cristã,triangulada pela religião,ciência e filosofia , ditada pelos espÃritos superiores ou como desejam alguns,espÃritos esclarecidos.
2006-11-25 14:42:20
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answer #10
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answered by Ambiental 5
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