Esta pergunta eu já fiz.
Considerando-se que eu estou respondendo aqui, conclui-se que eu existo, porém, quem sou eu?
1. Um fruto da sua imaginação?
2. Uma programa de computador criado pelo yahoo para responder à perguntas dos internautas?
3. um sonho ou pesadelo que você esta sonhando?
4. Uma combinação binária?
5. Um vírus em seu sistema?
6. um ET ou um ser de outra dimensão tentando se comunicar?
7. Um vizinho teu fazendo piada contigo?
8. Uma pessoa de carne e osso que entrou neste site pelo mesmo motivo que você, ou por outro motivo qualquer.
sua pergunta parece ter a mesma finalidade que a minha teve, fazer pensar sobre a existência.
Deus existe? O ateu diz que não, porém só o fato de Ele estar sendo discutido, é uma prova de que Ele Existe; portanto a pergunta não é sobre sua existência, mas sobre quem ou o que ele É; alías um dos nomes pelo qual ele é conhecido é exatamente este "EU SOU"
Mas quem é Deus?
1. 1. Um fruto da imaginação dos Religiosos?
2. Uma programa criado pelos religiosos para responder à perguntas da humanidade?
3. um sonho ou pesadelo que você esta sonhando?
4. Uma combinação binária?
5. Um vírus em seu sistema?
6. um ET ou um ser de outra dimensão tentando se comunicar?
7. Um vizinho teu fazendo piada contigo?
8. Uma pessoa que criou o homem à sua imagem e semelhança?
fico com a última opção.
Se eu existir, certamente que o que desejo é sua felicidade.
2006-11-25 03:53:44
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answer #1
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answered by rohi 7
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Para nós, concluirmos um trabalho, é muito mais difícil que desenvolve-lo. Não sabemos ao certo se fizemos o que devíamos, às vezes, nos sentimos completamente inseguros, e preferiríamos continuar a dissertarmos, porque na revisão final, sempre faltam uns acertos e quanto mais a gente lê, mais distante de ter dito tudo o que queríamos se fica, porém, temos que arranjar um jeito de terminar, e é isso que procuraremos fá-lo agora.
Segundo Frankl, o “slogan” de cada terapia é este: “não te deixo, até que não te tornes a ti mesmo”, isso mexeu muito connosco ao longo destes dias de reflexão. Quando olhámos para trás em nossas acções e percebemos, que mesmo com tudo o que aqui dissemos, e o dissemos por convicção, muitos daqueles que nestes seis anos acompanhámos, ainda não se encontraram, nos assusta e nos questiona: será que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance? Será que lhe ouvimos como devíamos, ou falámos demais e eles, se resignaram, introjectando em si, o nosso “sentido opressor” e não o sentido que estavam a procura? Será que verdadeiramente eles se re-contaram, ou contaram-nos, tentando fazer massagem em nosso Ego de formador?
E se assim foi, cremos que devemos, nós, re-começarmos, e o que já fazemos, intensificarmos ainda mais a busca da nossa própria cura.
Um outro dado, que nos deixou angustiados, mas bastante felizes, foi a possibilidade de ao longo do trabalho, podermos fazer uma autoterapia, vendo-nos nos vários casos e reflexões aqui contidas, como que nos re-vendo numa experiência do cura-
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dor ferido. Termos entrado em contacto com vários autores e principalmente com os textos fornecidos pela Universidade (BOU), fez com nos re-contássemos, fizéssemos um re-torno, aos primeiros tempos em que nos apaixonámos, pela dura missão de ouvi-dores. Ao longo da reflexão, certos temas, fizeram-nos descobrir que ainda existem certas feridas, que não se fecharam, e que o facto de estarmos-aqui, ainda há tempo de talvez não cura-las, pois algumas re-conhecemos, que serão para sempre nossas companheiras, mas aceitarmo-las e passar a cuida-las com um cuidado essencial e especial.
Este trabalho monográfico, não pesou, aliás, aliviou muito as cargas afectivas machucadas que carregamos desde que tomámos consciência da nossa existência. Não nos machucou com o seu peso, mas nos aliviou com o seu significado e sentido. Inicialmente, o curso de Psicopedagogia Clínica, se nos apresentou como a possibilidade de adquirirmos maiores conhecimentos para o exercício da nossa profissão, e por fim, agora, vemos, que mais que conhecimento para a profissão, ajudou-nos no descobrimento de lacunas de nossa existência que até então não tinham se re-velado, ou nós não queríamos vê-las..
Se esta reflexão mexeu tanto connosco, o nosso desejo é que ela sirva não de lição, porque ela não o é, e se assim se tornar, foi em vão o nosso trabalho, mas que seja mesmo um ponto de encontro consigo mesmo, com os outros que no dia-a-dia fazem o reflexo do seu existir, principalmente que seja um elo com a largura, altura e profundidade do Outro, que nos universaliza, fazendo-nos holísticos, mesmo porque respeita a sua e a nossa alteridade..
E encerramos com um trecho enternecedor de e.e. cummings, citado por John Powell: “ o teu mais leve olhar vai fazer-me desabrochar facilmente apesar de ter me fechado como um punho cerrado; tu abres-me sempre pétala por pétala como a primavera abre tocando misteriosamente a sua primeira rosa”. Oxalá! Assim seja! E que cada candidato, não só à Vida Consagrada e Sacerdotal, mas todos candidatos à vida e à cura que nos procurarem, encontrem em nós, a atitude de um
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verdadeiro ouvi-dor, disponíveis a escutarmo-los a re-contarem-se a sua existência, e re-conhecendo a sua história pessoal, se tornem seres humanos carregados de desejo de viverem, perdidamente apaixonados pelo seu existir, plenificado por seu continuo e eterno vir-a-ser, re-vestidos de poderem-ser, jamais, assustados pelo terror do deverem-ser.
Encontrar-se é não ter mais sossego, porque quanto mais o ser humano se encontra mais vai desejar se encontrar.
ok
2006-11-25 03:47:50
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answer #10
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answered by M.M 7
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