O Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica de causa desconhecida, onde acontecem alterações fundamentais no sistema imunológico da pessoa, atingindo predominantemente mulheres. O sistema imunológico é uma rede complexa de órgãos, tecidos, células e substâncias encontradas na circulação sanguínea, que agem em conjunto para nos proteger de agentes estranhos.
Uma pessoa que tem LES, desenvolve anticorpos que reagem contra as suas células normais, podendo consequentemente afetar a pele, as articulações, rins e outros órgãos. Ou seja, a pessoa se torna "alérgica" a ela mesma, o que caracteriza o LES como uma doença auto-imune.
Mas não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna. A maioria dos casos de LES ocorre esporadicamente, indicando que fatores genéticos e ambientais tem um papel importante na doença.
O Lupus varia enormemente de um paciente para outro, de casos simples que exigem intervenções médicas mínimas, à casos significativos com danos à órgãos vitais como pulmão, coração, rim e cérebro. A doença é caracterizada por períodos de atividade intercaladas por períodos de remissão que podem durar semanas, meses ou anos
Lupus=lobo eritematoso=vermelhidão sistêmico=todo
Critérios de pele:
1 - mancha "asa borboleta" (vermelhidão característica no nariz e face)
2 - lesões na pele (usualmente em áreas expostas ao sol)
3 - sensibilidade ao sol e luz (lesões após a exposição de raios ultravioletas A e B)
4 - úlceras orais (recorrentes na boca e nariz)
Critérios sistêmicos:
5 - artrite (inflamação de duas ou mais juntas periféricas, com dor, inchaço ou fluído)
6 - serosite (inflamação do revestimento do pulmão - pleura, e coração - pericárdio)
7 - alterações renais (presença de proteínas e sedimentos na urina)
8 - alterações neurológicas (anormalidades sem explicações - psicose ou depressão)
Critérios laboratoriais:
9 - anormalidades hematológicas (baixa contagem de células brancas - leucopenia, ou plaquetas - trombocitopenia, ou anemia causada por anticorpos contra células vermelhas - anemia hemolítica)
10 - anormalidades imunológicas - (células LE, ou anticorpos anti-DNA, ou anticorpos SM positivos, ou teste falso-positivo para sífilis)
11 - fator antinúcleo positivo (FAN)
2006-11-24 10:09:01
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answer #1
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answered by loirinha 2
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O Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica de causa desconhecida, onde acontecem alterações fundamentais no sistema imunológico da pessoa, atingindo predominantemente mulheres. O sistema imunológico é uma rede complexa de órgãos, tecidos, células e substâncias encontradas na circulação sanguínea, que agem em conjunto para nos proteger de agentes estranhos.
Uma pessoa que tem LES, desenvolve anticorpos que reagem contra as suas células normais, podendo consequentemente afetar a pele, as articulações, rins e outros órgãos. Ou seja, a pessoa se torna "alérgica" a ela mesma, o que caracteriza o LES como uma doença auto-imune.
Mas não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna. A maioria dos casos de LES ocorre esporadicamente, indicando que fatores genéticos e ambientais tem um papel importante na doença.
O Lupus varia enormemente de um paciente para outro, de casos simples que exigem intervenções médicas mínimas, à casos significativos com danos à órgãos vitais como pulmão, coração, rim e cérebro. A doença é caracterizada por períodos de atividade intercaladas por períodos de remissão que podem durar semanas, meses ou anos. Alguns pacientes nunca desenvolvem complicações severas.
Histórico
Em 1851, o médico francês Pierre Lazenave observou pessoas que apresentavam "feridinhas" na pele, como pequenas mordidas de lobo. E em 1895, o médico canadense Sir William Osler caracterizou melhor o envolvimento das várias partes do corpo e adicionou a palavra "sistêmico" à descrição da doença.
Lupus=lobo eritematoso=vermelhidão sistêmico=todo
Definição
O "American College of Rheumatology", uma associação americana que reune profissionais reumatologistas, estabeleceu em 1971 e revisou em 1982, 11 critérios que definem o quadro de Lupus. Estes critérios foram modificados em 1997. Uma pessoa pode ter LES se 4 critérios estiverem presentes:
Critérios de pele:
1 - mancha "asa borboleta" (vermelhidão característica no nariz e face)
2 - lesões na pele (usualmente em áreas expostas ao sol)
3 - sensibilidade ao sol e luz (lesões após a exposição de raios ultravioletas A e B)
4 - úlceras orais (recorrentes na boca e nariz)
Critérios sistêmicos:
5 - artrite (inflamação de duas ou mais juntas periféricas, com dor, inchaço ou fluído)
6 - serosite (inflamação do revestimento do pulmão - pleura, e coração - pericárdio)
7 - alterações renais (presença de proteínas e sedimentos na urina)
8 - alterações neurológicas (anormalidades sem explicações - psicose ou depressão)
Critérios laboratoriais:
9 - anormalidades hematológicas (baixa contagem de células brancas - leucopenia, ou plaquetas - trombocitopenia, ou anemia causada por anticorpos contra células vermelhas - anemia hemolítica)
10 - anormalidades imunológicas - (células LE, ou anticorpos anti-DNA, ou anticorpos SM positivos, ou teste falso-positivo para sífilis)
11 - fator antinúcleo positivo (FAN)
O diagnóstico correto é feito a partir do histórico do paciente associado ao exame clínico e exames laboratoriais. Algumas perguntas feitas ao paciente podem ajudar bastante no diagnóstico.
1 - você teve dor ou inflamação das juntas por mais de 3 meses?
2 - você teve feridinhas em sua boca ou nariz por mais de 2 semanas?
3 - os seus dedos mudam de cor, ficando pálidos ou roxos, quando o tempo está frio ou quando estão em contato com água fria?
4 - alguma lesão de pele, vermelha, surgiu no seu rosto, sobre o nariz e bochechas, por mais de um mês?
5 - durante algum exame de sangue alguém lhe disse que a contagem de células vermelhas, brancas ou plaquetas estava baixa?
6 - sua pele fica muito vermelha e irritada, principalmente no rosto, depois que você toma sol? É pior em comparação com outras pessoas?
7 - você sentiu dificuldade ou dor para respirar durante alguns dias?
8 - você tem perdido muito cabelo ultimamente? Mais do que o normal?
9 - você já teve alguma convulsão?
10 - alguma vez você fez exame de urina onde foi constatada muita proteína?
Se 3 ou mais destas perguntas forem respondidas com um "sim" é recomendável um exame de sangue para testar a possibilidade de LES.
Exames Laboratoriais
Hemograma - é o exame onde são contadas as células vermelhas (hemácias ou eritrócitos) e brancas (leucócitos) do sangue, assim como as plaquetas, responsáveis pela sua coagulação. 40% dos pacientes de Lupus apresentam anemia (queda de células vermelhas), 15 a 20% apresentam leucopenia (queda de células brancas), e ainda 25 a 35% apresentam trombocitopenia (queda de plaquetas).
Teste de Coombs - exame sanguíneo que comprova que a anemia é resultante da produção de anticorpos contra as hemácias - anemia hemolítica.
Urina - os pacientes de Lupus podem apresentar aumento de células vermelhas (hematúria), aumento de estruturas cilíndricas (cilindrúria) e aumento de proteína (proteinúria) na urina.
FAN (fator anti-núcleo) - procura-se um anticorpo dirigido contra uma substância do núcleo da célula. No núcleo localizam-se algumas proteínas e também o DNA.
Qualquer anticorpo contra o DNA ou contra as proteínas do núcleo determina um FAN positivo, o que ocorre em 95 a 100% dos casos.
Células LE - os neutrófilos são capazes de "engolir" núcleos de outras células atacadas pelo anticorpo anti-núcleo, formando as células LE positivas. Cerca de 80% dos pacientes de Lupus apresentam este teste positivo.
Anticorpo anti-DNA - existem dois tipos de DNA, nativo (dupla hélice) e mono-hélice, sendo que 60 a 80% dos pacientes com LES produzem anticorpos contra ambos. A presença do anticorpo anti-DNA sugere a possibilidade de nefrite - inflamação dos rins.
Anticorpo anti-SM - anticorpo dirigido contra uma proteína do núcleo no sangue, mas apenas 30% dos pacientes produzem esse anticorpo.
Dosagem de complemento - quando o anticorpo se liga ao antígeno forma-se uma estrutura chamada imunocomplexo. Quando este se deposita, atrai uma substância chamada complemento, responsável pela inflamação. A dosagem de complemento total (CH50) e das frações C3 e C4 são medidas, avaliando-se envolvimento renal e atividade da doença.
Porque o sistema imunológico de uma pessoa que tem Lupus se perde deixando de reconhecer constituintes do seu próprio corpo, passando a atacá-los como se fossem estranhos? Ainda não temos a resposta, mas evidências.
Imunidade
O sistema imune é regulado por uma combinação de células brancas do sangue e por algumas substâncias solúveis produzidas por elas. Existem basicamente 3 tipos destas células envolvidas no controle da resposta imune: linfócito B (produtores de anticorpos), linfócito T e o macrófago (reguladores da produção). Os linfócitos T, que estimulam a produção de anticorpos são chamados T auxiliadores, e os que reprimem a produção são chamados de T supressores.
Normalmente, o sistema imune tolera seu próprio organismo, não produzindo excessivamente anticorpos contra seu corpo. O que diferencia o paciente de LES é a enorme quantidade de auto-anticorpos dirigida contra seus constituintes próprios. Alguns estudos mostram que nos pacientes de Lupus, ocorre uma diminuição da atuação do linfócito T supressor, ou mesmo uma intensa estimulação de produção de linfócito T auxiliadores.
Genética
Alguns cientistas acreditam em uma predisposição genética à doença, mas ainda não se conhece os genes causadores. Apenas 10% dos pacientes de LES tem parentes próximos que desenvolveram a doença. E as estatísticas mostram que apenas 5% de crianças de pais que tem Lupus desenvolvem a doença.
Hormônio
90% dos pacientes de Lupus são mulheres, entre 15 e 40 anos de idade. Por isso, o Lupus parece ter alguma associação com o estrógeno, um hormônio produzido pelas mulheres em seus anos reprodutivos.
Experiências com camundongos revelaram que o estrógeno tem um efeito acelerador da doença. Fêmeas que tiveram seus ovários retirados antes da puberdade, e que receberam altas doses de hormônio masculino, tiveram a doença menos intensa. E aqueles que receberam altas doses de estrógeno, tiveram a doença exacerbada. Os estrógenos provavelmente aumentam a produção de anticorpo anti-DNA, dentre outras consequências.
Stress
O stress é comprovadamente um disparador do LES. Os cientistas pesquisam a possibilidade da adrenalina ou cortisona influenciarem o desenvolvimento da doença.
Luz Ultravioleta
Cerca de 30 a 40% dos pacientes de Lupus apresentam sensibilidade ao componente ultravioleta vindo da luz solar ou artificial, em função de:
- alteração no DNA estimulando a produção anormal de anticorpos contra ele;
- células da pele (queratinócitos) quando expostas à luz ultravioleta estimulam os linfócitos a produzirem anticorpos;
- a luz UV dificulta a retirada dos imunocomplexos da circulação, que podem se depositar em alguns tecidos provocando inflamação.
Vírus
É possível que linfócitos B sejam infectados por vírus e provoquem a produção de anticorpos em pacientes susceptíveis.
Substâncias Químicas
Alguns remédios como procainamida (para distúrbios do coração), hidrazida (para tuberculose), difenilhidantoína (para epilepsia), hidralazina (para pressão alta), podem produzir um conjunto de sintomas semelhante ao LES em pacientes predispostos. Descobriu-se que os pacientes demoram mais para metabolizar essas drogas, bastando a suspensão do uso para a regressão dos sintomas.
Em qualquer tratamento de uma doença, individualizado e prolongado, é preciso desenvolver um ambiente de confiança e honestidade entre o médico e o paciente, a partir de um diálogo franco e aberto. É preciso obter todas as informações sobre o Lupus e os recursos da medicina atual para tratar e controlar suas manifestações.
Não há um remédio para o Lupus que funcione da mesma forma como um antibiótico funciona para acabar com uma infecção. O tratamento do LES engloba uma série de medidas, entre medicamentos e normas para que se viva bem.
Sol
Os pacientes com fotossensibilidade ou manchas, devem evitar a exposição ao sol, fazendo sempre o uso de filtros solares.
Dieta
Sabe-se que, quando os pacientes usam corticosteróides, a retenção de água no organismo acontece provocando inchaços, devendo-se então diminuir o sal na dieta normal. Quando o peso está acima do normal, deve-se reduzir calorias.
Há estudos sobre a eficácia de óleo de peixe na redução de inflamação. Além disso, cientistas suspeitam que o aminoácido l-canavanina presente na alfafa, provoca sintomas de Lupus, o que foi comprovado em pesquisas com macacos. Deve-se então evitá-la.
Drogas, Álcool e Fumo
Sulfas, anticoncepcionais orais e penicilinas podem disparar a doença e devem ser evitados. O álcool e o fumo são prejudiciais a qualquer pessoa, mas no caso de LES deve-se principalmente evitar a interação do álcool com sedativos e antialérgicos, e do fumo no caso de acometimento pulmonar.
Exercícios e Repouso
As articulações tem estruturas que devem ser bem cuidadas. Quando inflamadas precisam de períodos de repouso intercalados com os de atividade, evitando-se lesões. Também deve-se dar atenção à postura e posições de trabalho e lazer. Por isso, exercícios regulares podem ajudar a prevenir fraqueza muscular e fadiga.
Medicamentos
Não existem programas de tratamento iguais para todos os pacientes. Considera-se o grau de evolução da doença bem como as queixas de cada paciente. Muitas vezes são utilizados vários remédios ao mesmo tempo para controlar os sintomas.
Corticosteróides - são hormônios sintéticos, cópia do hormônio cortisona produzido pela glândula supra-renal, extremamente potentes contra a inflamação. Mas apresentam efeitos colaterais em dosagens altas como ganho de peso, "inchaço", espinhas, pressão alta, catarata, devendo então ser usados com precaução e unicamente através de indicação médica. Os mais comuns são: prednisona, prednisolona, hidrocortisona, entre outros.
Antiinflamatórios não-esteróides - alguns sintomas como fadiga, febre e artrite podem ser tratados eficientemente com não-esteróides. Não apresentam os efeitos colaterais dos esteróides, mas registra-se a intolerância do estômago. O mais antigo é a aspirina.
Antimaláricos - são muito úteis para o controle da artrite e problemas de pele, usados também contra a malária. O maior problema com o seu uso se refere à visão, devendo-se estar atento à acuidade visual, o que sugere exames de controle junto ao oftalmologista. Os antimaláricos usados são cloroquina e hidroxicloroquina.
Imunossupressores - são usados para diminuir a ação do sistema imune, existindo controvérsias sobre o seu uso em função de grandes efeitos colaterais. É preciso avaliar muito seriamente os benefícios e riscos associados a este tratamento.
Acesse: www.lupusonline.com.br
2006-11-28 10:55:09
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answer #2
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answered by Mr.Morfell 4
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Eu já ouvi falar dessa doença, inclusive minha mãe tinha um problema de pele q o médico achou ser lúpus, mas depois descobriu que não.
Consulte o site www.lupusonline.com.br, que fala tudo sobre a doença.
2006-11-25 10:41:16
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answer #3
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answered by Daniela L 4
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Estimado amigo, peço que diga qual o tipo de lúpus que você quer saber, pois temos o lúpus eritematoso disseminado e o lúpus vulgaris, o primeiro é crônico e o segundo é benigno.
Informe o tipo que você está querendo que receberá detalhes.
2006-11-24 18:12:54
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answer #4
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answered by itamar.franca 6
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Não é doença de pele.
É uma doença degenerativa e sem cura que acomete algumas pessoas com propenção genética para tal.
Não é transmissível, mas de nascença.
Nessa doença o sistema imunológico reconhece os próprios órgãos e células do corpo como invasores e os ataca destruindo a pessoa de dentro pra fora.
Os resultados são terríveis e as únivas coisas que podem ser feitas são a medicação pesada para retardar os efeitos e diminuir as dores e o apoio e amor dado à pessoa para que não se sinta só e desamparada.
2006-11-24 18:12:47
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answer #5
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answered by jorge luiz stein 5
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O Lupus é uma doença imunologica, que geralmente afeta mulheres, seus sinais são manchas vermelhas na pele, caracterizada pela macha de asa borboleta na região abaixo dos olhos em cima do nariz, por uma mancha vermelha, essas manchas podem se espalhar pelo corpo,algumas lesões podem apresentar feridas na boca. Essas lesões geralmente aparecem qd o paciente se expoem pelo sol, pela sensibilidade da doença pelos raios solares.
O lupus possui um tratemento muito delicado e complexo, muitos exames ( FAN uma dos principais exames), e nao existe um medicamento especifico para sua cura, o paciente deve tomar muitos cuidados, deste o sol, alimetos, medicamentos ( corticosteroides)
2006-11-26 14:56:14
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answer #6
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answered by ale 1
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Lúpus
Lúpus é uma doença que ataca o sistema de defesa do organismo (Sistema imunitário). O lúpus é supostamente autoimune, ou seja, é desencadeado pelo próprio corpo e pode se manifestar em qualquer fase da vida. A maioria dos portadores é formada por mulheres, aparecendo a doença tipicamente durante os anos férteis das mesmas (da 1ª menstruação à menopausa).
Estudos atuais
Existe um estudo realizado pela Marinha americana, que correlaciona o vírus do herpes como um possível agente causador do Lupus. Caso isso seja comprovado, representará uma forte esperança em se encontrar tratamentos mais eficazes no tratamento, por se conhecer o agente causador do problema, haja vista que hoje as causas são desconhecidas e são tratadas apenas suas sintomatologias.
Fonte: http://www.omrf.org/omrf/research/09/JamesJ.asp
Lúpus Eritematoso
O Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica de causa desconhecida, onde acontecem alterações fundamentais no sistema imunológico da pessoa, atingindo predominantemente mulheres. O sistema imunológico é uma rede complexa de órgãos, tecidos, células e substâncias encontradas na circulação sanguínea, que agem em conjunto para nos proteger de agentes estranhos.
Uma pessoa que tem LES, desenvolve anticorpos que reagem contra as suas células normais, podendo consequentemente afetar a pele, as articulações, rins e outros órgãos. Ou seja, a pessoa se torna "alérgica" a ela mesma, o que caracteriza o LES como uma doença supostamente auto-imune.
Mas não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna. A maioria dos casos de LES ocorre esporadicamente, indicando que fatores genéticos e ambientais tem um papel importante na doença.
O Lupus varia enormemente de um paciente para outro, de casos simples que exigem intervenções médicas mínimas, à casos significativos com danos à órgãos vitais como pulmão, coração, rim e cérebro. A doença é caracterizada por períodos de atividade intercaladas por períodos de remissão que podem durar semanas, meses ou anos. Alguns pacientes nunca desenvolvem complicações severas.
Histórico
Em 1851, o médico francês Pierre Lazenave observou pessoas que apresentavam "feridinhas" na pele, como pequenas mordidas de lobo. E em 1895, o médico canadense Sir William Osler caracterizou melhor o envolvimento das várias partes do corpo e adicionou a palavra "sistêmico" à descrição da doença. Lupus=lobo eritematoso=vermelhidão sistêmico=todo
Uma Definição
O "American College of Rheumatology", uma associação americana que reune profissionais reumatologistas, estabeleceu em 1971 e revisou em 1982, 11 critérios que definem o quadro de Lupus. Estes critérios foram modificados em 1997. Uma pessoa pode ter LES se 4 critérios estiverem presentes:
SINTOMAS
Esses sintomas podem ser da doença ou da medicação administrada para tratar a enfermidade. Por esse motivo É bom saber as datas dos sintomas e se existe algum medicamento em uso no momento da aparição dos primeiros sintomas.
1 - mancha "asa borboleta" (vermelhidão característica no nariz e face);
2 - lesões na pele (usualmente em áreas expostas ao sol);
3 - sensibilidade ao sol e luz (lesões após a exposição de raios ultravioletas A e B);
4 - úlceras orais (recorrentes na boca e nariz);
Critérios sistêmicos:
1 - artrite (inflamação de duas ou mais juntas periféricas, com dor, inchaço ou fluído);
2 - serosite (inflamação do revestimento do pulmão - pleura, e coração - pericárdio);
3 - alterações renais (presença de proteínas e sedimentos na urina);
4 - alterações neurológicas (anormalidades sem explicações - psicose ou depressão);
Critérios laboratoriais:
1 - anormalidades hematológicas (baixa contagem de células brancas - leucopenia, ou plaquetas - trombocitopenia, ou anemia causada por anticorpos contra células vermelhas - anemia hemolítica);
2 - anormalidades imunológicas - (células LE, ou anticorpos anti-DNA, ou anticorpos SM positivos, ou teste falso-positivo para sífilis)
3 - fator antinúcleo positivo (FAN). Obs.: exames laboratoriais não serem totalmente conclusivos.
Lúpus sistêmico
O lúpus sistêmico pode atacar os rins, pulmões, coração e o cérebro e, os casos mais graves, pode levar à morte. Mulheres grávidas portadoras de lúpus necessitam de um acompanhamento rigoroso ao longo da gestação, já que a doença pode atingir também o feto. Os sintomas mais comuns do lúpus são uma macha vermelha sobre o nariz e a face em formato de asa de borboleta, lesões na pele, sensibilidade ao sol e à luz, feridas recorrentes na boca e no nariz, inchaço e inflamação nas juntas, alterações renais e inflamação de revestimento do pulmão, pleura e coração.
Cuidados:
Como não existe um diagnóstico muito preciso para as doenças chamadas auto-imunes, como; Esclerose múltipla, Artrite Reumatoide e Lupus, muitos reumatologistas fazem uso indiscriminado de Corticóides, Cloroquina e até mesmo Imunosupressores. Esses medicamentos devem ser utilizados como último recurso, ou apenas durante crises, evitando o uso prolongado, uma vez que são muito agressivos ao organismo e podem causar problemas sérios tão ruins quanto a própria doença. Os médicos têm o dever moral e ético de informar aos pacientes os riscos e efeitos colaterais destas medicações, contudo em muitas vezes assim não o fazem, sem saber que estão sujeitos a processos legais caso não possuam autorização por escrito do paciente que foi informado dos efeitos colaterais.
Tratamentos individualizados
Existem poucos Médicos Reumatologistas no Brasil, que optam por tratamentos Individualizados, quase sem remédios alopáticos. Utilizando, complexos vitamínicos, alimentos funcionais, amino ácidos, chás e dietas alimentares, com base em eliminação de alimentos que aumentam a atividade da doença, fazendo uso de remédios farmacêuticos somente em caso de febres e crises. Isso ocorre devido ao alto grau de especialização e conhecimento demandado por um médico que trate o problema desta maneira, isso sem falar nos riscos da doença evoluir rapidamente sem medicação alopática. Devem-se pesar os pros e contras em ambos os tratamentos. Para o tratamento personalizado existe a opção da UFF (Universidade Federal Fluminense) por meio da professora Maria José Rabha. Já no tratamento com drogas alopáticas tem a opção da UERJ, com Dr Evandro Klumb. Isso é claro no Rio de Janeiro.
Lupus tem cura?
Na maioria das vezes é considerada como crônica, "incurável", porém tratável. No entanto essa é uma pergunta muito difícil, saber se uma pessoa tem uma doença supostamente auto imune, até em função dos exames laboratoriais não serem totalmente conclusivos, mesmo os mais específicos como o Fãn, Células LÊ, Anticorpo anti-DNA, Anticorpo anti-SM, Dosagem de complemento. Muitos pacientes passam anos sem saber ao certo o que tem, o importante é tratar a doença o mais rápido possível e pedir a opinião de diferentes médicos de diferentes escolas, pois existe uma tendência de se tratar da mesma maneira nas mesmas faculdades, diminuindo as opções que o paciente teria o direito de conhecer.
Relatos
Existem depoimentos de uma melhora significativa no sistema imunológico de Lúpicos, sendo ingerida uma cebola crua durante dor de cabeça, febre, ou mal estar. Por se tratar de um alimento, não existem contra indicações, contudo procurar um médico imediatamente é a regra imponderável neste caso.
2006-11-24 18:11:18
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answer #7
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answered by Anonymous
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É UMA DOENÇA DE PELE, ONDE A PESSOA TEM OS MESMOS SINTOMAS DO VITILIGO, SEJA QUAL FOR SUA COR, SEU CORPO COMEÇÇA COM PEQUENAS MANCHAS ATÉ DETERMIADAS PARTES, QUIQUER UMA, FICAR 100% BRANCA, É TBÉM CONHECIDO COMO UMA ESPÉCIE DE CANCER E NÃO TEM CURA.
2006-11-24 18:09:29
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answer #8
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answered by MULHER INTERESSADA EM APRENDER 1
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É uma doença crônica, auto-imune, que causa inflamações em várias partes do corpo, especialmente na pele, juntas, sangue e rins.
Fica umas marcas estranhas no corpo (:
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2006-11-24 18:07:48
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answer #9
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answered by ~ Luani :) 1
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