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Olá pessoal! To precisando de uma ajuda: quem sabe o que é Entamoeba coli? E mais:
ciclo
Método de diagnostico
Tratamento
Controle

2006-11-21 04:21:09 · 5 respostas · perguntado por ? Li ? 4 em Saúde Doenças e Patologias Outras - Doenças

5 respostas

Entamoeba coli

Introdução

É uma ameba comensal não patogênica, que vive no intestino grosso humano e se locomove por pseudópodos.

Biologia do parasito

Tanto os cistos quanto os trofozoítos podem ser encontrados nas fezes, sendo que os primeiros, conforme o grau de desenvolvimento, contêm de um a oito núcleos e, à medida que o número de núcleos aumenta, o diâmetro nuclear e a quantidade de cromatina do cisto reduzem .

Devido à semelhança existente entre os cistos de E. histolitica e os de E. coli, é preciso fazer o diagnóstico diferencial através da morfologia e do número de núcleos do organismo, entretanto a diferenciação de cistos nem sempre é conclusiva.

Patogenia e prevenção

É uma ameba comensal, ou seja, não causa doenças.

2006-11-21 04:30:30 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

A Entamoeba coli é um parasita que se localiza no intestino do homem, mas que não o prejudica e, portanto, não precisa ser tratada. A Entamoeba hystolitica é prejudicial e precisa ser eliminada.

Como se contrai
Esses parasitas são eliminados com as fezes. Quando uma pessoa defeca, as fezes, deixadas nas proximidades de córregos, valas de irrigação ou lagoas, contaminam suas águas. Num quintal pequeno, se a fossa for construída a poucos metros de distância da cisterna, as fezes
contaminadas por amebas podem contaminar a água.
Moscas e baratas, ao se alimentar de fezes de pessoas infectadas, também transmitem a parasitose a outras pessoas, defecando sobre os alimentos ou utensílios.
Outra forma de transmissão é através do contato das patas sujas de fezes. Pode-se ainda contrair a ameba comendo frutas e verduras cruas, que foram regadas com água contaminada ou adubadas com terra misturada a fezes humanas infectadas. A ameba pode ficar agarrada
nas verduras durante três semanas, mesmo expostas à chuva, ao frio e ao calor. Muito freqüente é a contaminação pelas mãos sujas de pessoas que lidam com os alimentos.
O que causa
Os portadores de ameba, em geral, queixam-se de:
• dores abdominais;
• febre baixa;
• ataque de diarréia, seguido de períodos de prisão de ventre, disenteria aguda com fezes
sanguinolentas etc.
Somente através do exame de fezes, as pessoas ficam sabendo se têm ameba ou outros parasitas.

Como evitar
• Fazer com que todos da casa usem a privada. Se as crianças menores usarem penicos, as fezes devem ser jogadas na privada;
• proteger todos os alimentos contra moscas e baratas;
• conservar os alimentos e utensílios cobertos ou dentro de armários;
• proteger as águas das minas, cisternas, poços, lagoas, açudes e valas de irrigação, não permitindo que sejam contaminadas por fezes humanas;
• regar as verduras sempre com água limpa, não aproveitando nunca a água utilizada em casa ou
água de banho;
• lavar bastante as verduras em água corrente, principalmente as que são comidas cruas;
• lavar as mãos com sabão e água corrente, todas as vezes que usar a privada;
• lavar muito bem as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos ou antes de iniciar a limpeza de alguns utensílios – lavagem de filtro, por exemplo

2006-11-21 04:58:10 · answer #2 · answered by Renata 6 · 2 0

Amebíase

Introdução



As parasitoses intestinais representam inúmeros e grandes problemas médico-sanitários a sociedade em geral, pela freqüência com que ocorrem e, especialmente, pela possibilidade, às vezes, de incapacitarem os indivíduos atingidos, ou mesmo leva-los a óbito. Tal situação é bastante conhecida em nosso país onde as inter-relações entre o agente da doença, o hospedeiro e os fatores ambientais e socioeconômicos contribuem para a disseminação de doenças. Assim os grupos sociais economicamente privilegiados são pouco sujeitos a certos tipos de doenças cuja incidência é acintosamente elevada nos grupos economicamente desprivilegiados. Neste trabalho procura-se dar ênfase as amebas de um modo geral, detalhando suas características principais, seus habitas, ciclo biológico e em especial a patogenia que pode ser causada por determinadas espécies. É de grande valia ressaltar que o mesmo estar direcionado as amebas que de uma forma ou de outra podem parasitar o homem.



Ameba - [Do gr. amoibé, 'que muda'.]

Protozoário, rizópode, da ordem dos amebinos,

gêneros Amoeba Ehremb., Endamoeba Leidy

e outros. Locomove-se e alimenta-se por meio

de pseudópodes. As amebas são de vida livre,

comensais ou parasitas.



Amebas de Parasitismo Obrigatório



Classificação

Segundo o Comitê de Sistemática da Sociedade Internacional de Protozoologia, as amebas intestinais são:

Sub-reino Protozoa, Philum Sarcomastigophora, Subphilum Sarcodina, Superclasse Rhizopoda, Classe Lobozia, Ordem Aemoebida, Família Entamoebida e Gêneros Entamoeba, Iodamoeba, Endolimax. O Gênero Dientamoeba, que antes pertencia à família Entamoebidae, hoje pertence à família Dientamoebidae.

Dentre estes destacaremos o gênero Entamoeba, por se tratar do mais comum e possuir espécies patogênicas. Este gênero é classificado de acordo com o número de núcleos dos cistos maduros ou pelo desconhecimento de cistos. Estão descritos abaixo a espécies que podem ser encontradas no homem:

Entamoeba gingivalis – Não possui ou não são conhecidos os cistos.

Entamoeba polecki – Cisto com 1 núcleo;

Entamoeba histolytica, Entamoeba díspar, Entamoeba hartmani – Cistos com 4 núcleos;

Entamoeba coli – Cistos com 8 núcleos;

Dentre essas somente a Entamoeba histolytica é patogênica para o homem e a Entamoeba gingivalis é a única que não vive no intestino grosso do homem.

Morfologia
Há grande semelhança as espécies, por isso a distinção é dificultada, principalmente no trofozóito a fresco, por tanto para um diagnostico diferencial preciso, se faz necessário a analise de vários exemplares e várias estruturas. Assim são distintas de acordo com:

Ø Número e forma das inclusões citoplasmáticas;

Ø Tamanho do trofozóito e do cisto,

Ø Número de núcleos no cisto;

Entamoeba histolytica
Ø Trofozóito de 20 a 40mm podendo chegar a 60 mm na forma invasiva;

Ø Possui endo e ectocitoplasma;

Ø Geralmente um só núcleo;

Ø A fresco: pleomórfico, ativo, alongado, com emissão continua a rápida de pseudopodes;

Ø Pré-cisto, oval e ligeiramente arredondado e menor que o trofozóito;

Ø Cisto de 8 a 20 mm de diâmetro;

Ø Metacisto, multinucleado onde depois de divisões da origem ao trofozóito;

Ø Cariossoma pequeno e no centro do núcleo.

Entamoeba coli
Ø Trofozoíto de 20 a 50 mm;

Ø Citoplasma não diferenciado em endo e ectocitoplasma;

Ø Núcleo de cromatina irregular e grosseira;

Ø Cariossoma grande e excêntrico;

Ø Corpos cromatóides finos.

Entamoeba gingivalis
Ø Trofozóito de 5 a 35 mm;

Ø Comum no tártaro dentário e processos inflamatórios da gengiva;

Ø Transmissão ocorre pelo contato direto (beijo).

Ø Não patogênica;

Entamoeba hartmanni
Ø Trofozóitos de 7 a 12mm;

Ø Cisto de 5 a 10 mm de diâmetro;

Ø Citoplasma diferenciado;

Ø A estrutura nuclear, freqüentemente semelhante a E. histolytica;

Ø Vive como comensal na luz do intestino grosso.

Iodamoeba butschlii
Ø De 10 a 15 mm, cisto ou trofozóito;

Ø Não apresenta cromatina periférica;

Ø Cariossoma grande e central;

Ø Um só núcleo no cisto.

Endolimax nana
Ø Trofozóito de 10 a 12 mm é a menor das amebas que vivem no homem;

Ø Cisto oval de 8mm;

Ø Membrana celular fina e sem grãos de cromatina;

Dientamoeba fragilis
Ø Trofozóito de 8 a 22 mm, com dois núcleos;

Ø Não possui cistos;

Ø Cromatina se condensa em 4 a 6 grânulos.

Ø Para alguns indivíduos apresenta-se não patogênica.



Ciclo biológico
Trofozóito – Pré-cisto – Cisto – Metacisto.

Em seqüência, ocorrem a partir da ingestão dos cistos maduros, estes passam pelo estômago e resistem a ação do sulco gástrico daí vão para o intestino grosso onde ocorre o desencistamento, surge o metacisto que sofre sucessivas divisões do núcleo e do citoplama, dando origem a 4 e depois 8 trofozóitos metacísticos. Estes trofozóitos colonizam-se no intestino grosso vivendo como comensais.



Ciclo patogênico
Se houver desequilíbrio parasito-hospedeiro os trofozóitos invadem a submucosa intestinal, multiplicando-se de forma ativa no interior das ulceras. Podem chegar a entrar na corrente sangüínea e atingir outros órgãos como fígado, pulmão, rim, cérebro ou pele, esta infestação é caracterizada como amebíase extra-intestinal.

Transmissão
Ocorre com a ingestão de cistos maduros, encontrados na água não tratada, em frutas contaminadas mal lavadas e qualquer outro utensílio levado a boca, que esteja contaminado pelo cisto. Há uma outra possibilidade onde insetos serviriam como pontes e levariam as amebas para alimentos e outro.

Patogenia e virulência

Para o homem, como dito antes, só a Entamoeba histolytica causa patogenia, a infecção é de amebíase, esta com ou sem manifestação clínica. A infecção dar-se com a invasão dos trofozóitos nos tecidos do hospedeiro. Há diferentes virulências e grande variedade de potencial patogênico. A virulência esta diretamente ligada a fatores do hospedeiro como: resposta imune, idade, peso, resistência, sexo, estado nutricional, dentre outros.



Manifestações clínicas
Pelos dados do Comitê de Peritos da OMS, em 1969, estas manifestações são de classificação difícil e arbitrária:

Ø Formas assintomáticas;

Ø Formas sintomáticas;

Ø Amebíase intestinal: a) disentérica; b) colites não disentéricas; c) amebomas; d) apendicite amebiana. Complicações e seqüelas da amebíase intestinal: perfurações, peritonite, hemorragia, invaginação, colites pós-disentericas e estenoses.

Ø Amebíase extra-intestinal;

Ø Amebíase hepática: a) aguda não supurativa; b) abscesso hepático ou necrose coliquativa.

Ø Amebíase cutânea;

Ø Amebíase em outros órgãos: pulmão, cérebro, baço, rim e etc.



Infecção assintomática
Quase 90% dos casos são assintomáticos e a infecção é detectada pelo encontro de cistos no exame de fezes.

Infecção sintomática

É detectada uma colite disentérica que se manifesta de 2 a 4 evacuações, diarréicas ou não, por dia, com fezes pastosas ou moles, podendo conter sangue ou mucos. Cólicas e desconforto abdominal podem surgir e dificilmente febre. Esta infecção é caracterizada por alternância entre períodos silenciosos e manifestação clínica.



Diagnóstico
Clínico

Os sintomas são comuns a outros tipos de doenças portanto é incerto. Na grande maioria dos casso, especialmente na fase aguda, a amebíase pode ser facilmente confundida como disenteria bacilar, salmoneloses, síndrome de cólon irritado e esquistossomose.

LABORATORIAL

É mais preciso e tem o objetivo de encontra cisto e/ou trofozóitos nas fezes, este pode ser a fresco, direto ou indireto. Outros exames como o de soro e exsudatos podem determinar a infecção por E. histolytica.

Imunológico

Freqüentemente é mais usado para o diagnostico da amebíase extra-intestinal. Os métodos mais usados são: ELISA, imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta, contra-imunoeletrofores. Estes métodos consistem na obtenção de antígenos mais puros, sensíveis.

Epidimiologia

Cerca de 10% da população mundial infectada por Entamoeba histolytica apresentam formas invasoras do parasito. Entretanto o índice de incidência dos casos de infecção é muito variado, isto devido a inúmeros fatores como: condições socioeconômicas e outras. No Brasil a região amazônica tem o maior índice de casos patogênicos. No entanto o estes não apresentam tamanha gravidade que se verifica no México, e em alguns países da África e Ásia.Entretanto alguns aspectos são comuns entre os países, no que se diz respeito a amebíase:

Ø A E. histolytica não causa epidemia;

Ø A contaminação dar-se por ingestão de cistos nos alimentos e água contaminados;

Ø Maior freqüência de casos nos adultos;

Ø Os cistos permanecem viáveis (ao abrigo da luz solar e em condições de umidade) durante cerca de 20 dias.

Profilaxia

Está em torno da educação sanitária, onde simples medidas podem pelo menos amenizar a contaminação. Outra forma seria estimular a população para fazer exames preventivos, com fins de identificar os casos assintomáticos e trata-los, evitando assim a transmissão dos parasitos. Uma vacina tem sido testada, os experimento, ainda feitos em animais, mas ainda se esta longe da perfeição.

Tratamento
São três grupos de medicamentos:

I. Amebicidas que atuam na luz intestinal, tendo ação direta e por contato sobre a E.histolytica aderida na luz intestinal. Os medicamentos são: derivados da quinoleína, paramomicina e eritromicina, furoato de diloxamina, cloroibetamida, clorofenoxamida e etofamida;

II. Amebicidas tissulares atuam na parede intestinal e no fígado; são compostos de cloridato de emetina, cloridrato diidroemetina e cloroquina, sendo esta ultima atuante apenas no fígado;

III. Amebicidas que atuam tanto na luz intestinal quanto nos tecidos, antibióticos são usados de forma isolada ou na maioria das vezes em combinação com outros amebicidas: tetraciclinas e derivados, clorotetraciclina e oxitetraciclinas; eritromicina, espiramicina e paramomicina.



Amebas de vida livre


Das dezenas de espécies de amebas de vida livre existentes, poucas são as que podem atingir o homem:

a) Família Schizopyrenidae – de seus 14 gêneros, massó a Naegleria fowleri é patogênica;

b) Família Hartmanellidae – com 23 gêneros, dentre eles o Acanthamoeba apresentando 8 espécies: A. cullbertsoni, A. castellanii, A. polyphaga, A. royreba, A. astrontyxis, A. hatchetti, A. rhysodes e A. palestinensis.

c) Balamuthia mandrilaris, Valkampfia sp e Hartmanella sp – não há comprovação de patogenia.



Biologia e patogenia
São encontradas, na sua maioria, no solo e nas águas dos rios e lagos. Seus trofozoítos são ativos e alimentam-se de bactérias, desenvolvendo-se por divisão binária simples. Os cistos são encontrados no solo seco ou na poeira, desenvolvendo-se em ambientes úmidos, principalmente na presença de Escherichia e outras bactérias.

Em alguns casos estas amebas de vida livre podem causar: Meningoencefalite, encefalite granulomatosa e ceratite (úlcera de córnea), variando muito de acordo com a espécie.

Diagnóstico

clínico
Difícil, devido o seu inicio confunde-se com uma rinite inespecífica, mas que pode levar rapidamente a falência do individuo, isto faz com que a maioria dos casos o diagnóstico é feito por post-mortem.

Laboratorial
É feito com o exame direto a fresco ou corado por hematoxilina férrica, giemsa ou gram, do órgão afetado, podendo ser feito cultura do material que foi coletado. O imunodiagnóstico ainda não é eficaz, porém a imunoeletroforese, a imunofluorescência, a imunodifusão em gel e o imunoblot têm sido úteis na identificação dos casos e das espécies de Naegleria.



Terapêutica
É grande a variedade de drogas testadas, mas ainda não se encontrou medicação realmente eficiente para o combate das manifestações parasitórias. Alguns medicamentos que apresentaram resultados foram: afotericina B, o miconazol e a rifampicina.

Conclusão

Estes parasitas estão sempre associados a locais sujos, como os esgotos, córregos, lagoas e riachos contaminados, pois esses podem acumular grande quantidade de dejetos e fezes eliminados por pessoas enfermas, bem como o lixo que costuma atrair numerosos insetos e roedores, o que facilita a proliferação desses parasitas. Mesmo com medida profiláticas eficazes, será muito difícil, ou até impossível, extinguir as amebas de um modo geral, em especial a E. histolytica, do cotidiano humano. Mas, contudo é questão nossa, como cidadãos e principalmente como membros da área de saúde, não medir esforços para o melhoramento das condições de profilaxia e tratamento em particular da amebíase.



ok

2006-11-21 05:52:37 · answer #3 · answered by M.M 7 · 1 0

É uma ameba comensal não patogênica, que vive no intestino grosso humano e se locomove por pseudópodos.

É uma ameba comensal, ou seja, não causa doenças.

Tanto os cistos quanto os trofozoítos podem ser encontrados nas fezes, sendo que os primeiros, conforme o grau de desenvolvimento, contêm de um a oito núcleos e, à medida que o número de núcleos aumenta, o diâmetro nuclear e a quantidade de cromatina do cisto reduzem .

Devido à semelhança existente entre os cistos de E. histolitica e os de E. coli, é preciso fazer o diagnóstico diferencial através da morfologia e do número de núcleos do organismo, entretanto a diferenciação de cistos nem sempre é conclusiva.

2006-11-23 09:25:03 · answer #4 · answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7 · 0 0

Sei lá parece raça de cachorro !

2006-11-21 04:30:22 · answer #5 · answered by Nostradamus 4 · 0 2

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