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27 respostas

Isso não é a opinião do Papa, é uma norma da Instituição da Igreja. E não vai mudar.
É mais fácil você mudar de religião.



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2006-11-18 13:10:05 · answer #1 · answered by 7 · 1 0

CELIBATO é, a rigor, o estado de uma pessoa que se mantém solteira. Contudo, segundo The New Encyclopœdia Britannica, o termo “é geralmente empregado com relação ao papel do celibatário como autoridade eclesiástica, especialista religioso ou devoto”. O termo “celibatário” designa “os que se conservam solteiros em decorrência de um voto sagrado ou de um ato de renúncia, ou da crença de que o celibato é preferível por causa do cargo religioso ou do grau de seriedade religiosa da pessoa”.

Em uma ou outra época no passado, certas religiões proeminentes passaram a exigir o celibato de seus ministros. Mas no catolicismo, mais do que em qualquer outra religião da cristandade, o celibato virou quase uma marca registrada. Atualmente há uma grande polêmica em torno do celibato católico. A revista The Wilson Quarterly afirmou que “em décadas recentes, diversos estudos concluíram que o celibato obrigatório, exigência para os sacerdotes católicos desde o século 12, acha-se na raiz dos problemas da Igreja em recrutar e manter sacerdotes”. De acordo com o sociólogo Richard A. Schoenherr, “o pleno peso da história e das mudanças sociais está se revelando contrário à exclusividade dos celibatários no sacerdócio católico”. Como a Bíblia vê o celibato?

Casar ou permanecer solteiro?

No decorrer da história e em muitas religiões, incontáveis homens e mulheres devotos optaram pelo celibato. Por quê? Em muitos casos, porque criam que as coisas carnais, materiais, fossem “a sede do mal”. Isso deu origem à filosofia de que, para se alcançar a pureza espiritual, seria preciso abster-se totalmente do sexo. Esse, porém, não é o conceito da Bíblia. Na Bíblia, o casamento é visto como uma dádiva pura e santa de Deus. O relato de Gênesis sobre a criação apresenta, sem sombra de dúvida, o casamento como algo “bom” aos olhos de Deus; obviamente não como obstáculo a uma relação espiritualmente pura com Deus. — Gênesis 1:26-28, 31; 2:18, 22-24; veja também Provérbios 5:15-19.

O apóstolo Pedro e outros servos aprovados de Deus, que tinham cargos importantes na congregação cristã da antiguidade, eram casados. (Mateus 8:14; Atos 18:2; 21:8, 9; 1 Coríntios 9:5) As orientações que o apóstolo Paulo deu a Timóteo sobre a nomeação de superintendentes, ou “bispos” na congregação, deixam isso claro. Ele escreve: “Importa logo que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher.” (O grifo é nosso; 1 Timóteo 3:2, Figueiredo, versão católica.) Repare que nem sequer se insinua que fosse impróprio, em qualquer sentido, que um “bispo” fosse casado. Paulo apenas explicou que o “bispo” não podia ser polígamo; se fosse casado, deveria ter só uma esposa. Aliás, a Cyclopedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature, de McClintock e Strong, conclui: “Não há nenhuma passagem no N[ovo] T[estamento] que possa ser interpretada como uma proibição ao casamento do clero sob a dispensação do Evangelho.”

Embora dê bastante valor ao casamento, a Bíblia certamente não condena que alguém, de livre vontade, permaneça solteiro. A Bíblia recomenda o estado de solteiro como algo desejável no caso de alguns. (1 Coríntios 7:7, 8) Jesus Cristo disse que alguns homens e mulheres optam espontaneamente por permanecer solteiros. (Mateus 19:12) Por quê? Não porque haja algo de inerentemente impuro no casamento que impediria seu desenvolvimento espiritual. Escolhem isso simplesmente para poder concentrar seus esforços em fazer a vontade de Deus em épocas que, no seu entender, são de urgência.

Origens do celibato obrigatório

As coisas mudaram, porém, nos séculos que se seguiram aos tempos de Cristo. Nos três primeiros séculos da Era Comum, “havia tanto ministros casados como não-casados”, explica David Rice, dominicano que largou o sacerdócio para se casar. A partir de então, os cristãos professos começaram a ser influenciados pelo que um escritor sobre religião chamou de “amálgama de idéias gregas e bíblicas” que levou a um conceito distorcido do sexo e do casamento.

Alguns, é claro, ainda se mantinham solteiros apenas “para ter total liberdade para devotar[-se] à obra do reino de Deus”. Outros, porém, eram motivados mais pelas filosofias pagãs que haviam assimilado. Diz The New Encyclopœdia Britannica: “A crença de que as relações sexuais são maculadoras e incompatíveis com a santidade emergiu [na professa igreja cristã] como motivação predominante da prática do celibato.”

No quarto século, diz Rice, a Igreja “proibiu que os sacerdotes casados tivessem relação sexual na noite anterior à celebração da Eucaristia”. Quando a Igreja fez da Eucaristia um ritual diário, isso significava que os sacerdotes tinham de abster-se de vez das relações sexuais. Com o tempo, proibiu-se o casamento de sacerdotes. O celibato tornou-se assim obrigatório para quem quisesse ser ministro na Igreja.

O apóstolo Paulo avisou que isso aconteceria. Ele escreveu: “O Espírito diz expressamente que nos últimos tempos alguns renegarão a fé, dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas demoníacas . . ., eles proibirão o casamento.” — 1 Timóteo 4:1, 3, A Bíblia de Jerusalém.

“A sabedoria é provada justa pelas suas obras”, disse Jesus Cristo. (Mateus 11:19) A tolice de desviar-se das normas de Deus é comprovada por suas obras, ou conseqüências. O autor David Rice entrevistou muitos sacerdotes de diversos países a respeito do celibato obrigatório. Alguns com quem ele falou disseram: “Você continua no sacerdócio, faz tudo o que puder de bom, e discretamente serve-se da prontidão de devotas que o admiram e se dispõem a ter relações sexuais com você.”

Citando Mateus 7:20, Rice declara: “‘Pelos seus frutos os reconhecereis’, disse Jesus.” Ele então comenta a tragédia causada pela imposição do celibato: “Os frutos do celibato obrigatório são milhares de homens que levam uma vida dupla, milhares de mulheres com vidas destruídas, milhares de crianças rejeitadas por seus pais ordenados, para não falar da dor dos próprios sacerdotes.”

O casamento honroso é uma bênção de Deus. A imposição do celibato mostrou-se espiritualmente prejudicial. Entretanto, optar de livre vontade por permanecer solteiro, embora não seja essencial para uma vida santa ou para a salvação, tem se mostrado um modo de vida gratificante e espiritualmente satisfatório para alguns. — Mateus 19:12.

2006-11-18 21:09:58 · answer #2 · answered by Anonymous · 2 0

O celibato não é uma pribição mas sim uma opção, se voce decidir ser médico tem que ser um bom médico mas se voce decidir ser celbatário tem que ser e respeitar a sua opção...abraços

2006-11-18 21:10:53 · answer #3 · answered by flor100% 7 · 1 0

BOMBA BOMBA BOMBA!!!!!!!!!!!

O Papa Bento XVI aceitou voltar à agenda de discussões da Igreja a questão do celibato sacedotal.

Não é uma decisão, mas indica q algo de novo esta surgindo.
Este assunto estava proibido desde os meados do papado de João Paulo II.

Tomara que o papa cabe com o celibato pq assim os crentes vão nos deixar em paz com essa encheção.

Mas de certo vão arrumar outra pra substituir.

2006-11-19 07:46:50 · answer #4 · answered by Frei Bento 7 · 0 0

Casamento e Celibato
695. Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?
“É um progresso na marcha da Humanidade.”

696. Que efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do casamento?
“Seria uma regressão à vida dos animais.”

O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas.

A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.

697. Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana, a indissolubilidade
absoluta do casamento?
“É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.”

698. O celibato voluntário representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus?
“Não, e os que assim vivem, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam o mundo.”

699. Da parte de certas pessoas, o celibato não será um sacrifício que fazem com o fim de se votarem, de modo mais completo, ao serviço da Humanidade?
“Isso é muito diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem. Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito.”

Não é possível que Deus se contradiga, nem que ache mau o que Ele próprio fez. Nenhum mérito, portanto, pode haver na violação da Sua lei. Mas, se o celibato, em si mesmo, não é um estado meritório, outro tanto não se dá quando constitui, pela renúncia às alegrias da família, um sacrifício praticado em prol da Humanidade. Todo sacrifício pessoal, tendo em vista o bem e sem qualquer idéia egoísta, eleva o homem acima da sua condição material.

2006-11-19 06:52:52 · answer #5 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

vc é fanático, e não gosto de fanáticos, por isso não vou responder sua pergunta.

2006-11-18 23:01:32 · answer #6 · answered by NUMCEI 5 · 0 0

É UMA REGRA DELES, ACHO CORRETO, NORMAL, UMA ESCOLHA DE CADA UM. UMA DEVOÇÃO, DOU A MAIOR FORÇA E PROCURO INCENTIVAR OS PADRES NA SUA GRANDIOSA MISSÃO.

2006-11-18 21:58:43 · answer #7 · answered by Chico Jr. 4 · 0 0

Essa medida e preventiva,já imaginou o Vaticano sendo acionado jurídicamente por familiares dos padres - pensão alimentícia,pensão para ex -, assim certamente o catolicismo iria a banca rota .Pura estratégia é está longe do que diz Deus aos homens"Crecei é multiplicai-vós",como?Se essa instituição religiosa insiste nesse tal de celibato?

2006-11-18 21:53:48 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Concordo com luis_ahum.
Interesses econômicos movimentam a Santa Igreja Católica Apostólica e Romana.
Faze um tempo eu comprei um apartamento aqui em Salvador, o principal problema é que muitas propriedades estão a nome da Igreja católica.
E o Vaticano? beleza!
Juntos, Collor, Valdomiro, Maluf, e Valerio são anjinhos na frente da maffia do Vaticano.

2006-11-18 21:39:29 · answer #9 · answered by julio q 2 · 0 0

A Igreja Católica e o papa (tanto o atual como o anterior) são a vanguarda do atrazo (com Z mesmo!).

Proíbem preservativos - num mundo de AIDS e DST

Proíbem relações sexuais fora do casamento (sem comentários)

São contra o homosexualismo (são contra 30 a 40% do seu clero!?)

Proíbem o casamento dos padres (mas são muito conhecidos os casos de relações [homo]sexuais de padres, inclusive com pedofilia)

Minha opinião: tudo o que é contra a natureza é errado (Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a). Temos instinto sexual - é imanente. Concordo que alguns poucos iluminados possam prescindir do sexo, mas a grande maioria precisa muito. Quanto esforço tem que fazer um bom padre para resistir - podia ter sua esposa carnal e aproveitar o tempo para fazer obras mais úteis do que lutar contra seus instintos ou se esconder com a irmãzinha no fundo da casa paroquial...

2006-11-18 21:34:02 · answer #10 · answered by Apolo 6 · 0 0

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