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que evidências há que comprovem esse fato?
se em dezembro é uma época fria na região do nascimento de Jesus como podia ter pastores e rebanhos no campo?
e a estrela guia..surgiu de onde?
Eu acredito em Jesus mas não creio que 25 de dezembro seja o dia do seu nascimento.
se alguém tiver argumentos fortes que me convença..sinta-se a vontade pra me responder esta questão
mas por favor..quero provas concretas ok?
obrigada e bom dia!

2006-11-15 21:58:41 · 18 respostas · perguntado por Onassis 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

18 respostas

As raízes do moderno Natal

PARA milhões de pessoas, em todo o mundo, a época do Natal é uma ocasião muito alegre do ano. É uma época de lautas refeições, de tradições consagradas pelo tempo e de união da família. O feriado do Natal é também uma época em que amigos e parentes trocam cartões e presentes.

No entanto, apenas uns 150 anos atrás, o Natal era um feriado bem diferente. O professor de História Stephen Nissenbaum escreve no seu livro The Battle for Christmas (A Batalha Pelo Natal): “O Natal . . . era uma época de se beber muito, em que se abandonavam momentaneamente as regras que governavam o comportamento das pessoas em público em favor duma festança irrestrita, um tipo de carnaval em dezembro.”

Esta descrição talvez perturbe aqueles que encaram o Natal com reverência. Por que iria alguém dessacrar um feriado que supostamente comemora o nascimento do Filho de Deus? A resposta talvez o surpreenda.

Uma base errada

Desde o seu começo, no quarto século, o Natal tem estado cercado por controvérsias. Por exemplo, houve a questão da data do nascimento de Jesus. Visto que a Bíblia não especifica nem o dia nem o mês do nascimento de Cristo, sugeriu-se uma variedade de datas. No terceiro século, um grupo de teólogos egípcios fixou a data em 20 de maio, ao passo que outros favoreciam datas anteriores, tais como 28 de março, 2 de abril ou 19 de abril. Por volta do século 18, o nascimento de Jesus já tinha sido associado com todo mês do ano! Então, como foi que se escolheu por fim o 25 de dezembro?

A maioria dos eruditos concorda que o 25 de dezembro foi designado pela Igreja Católica como data de nascimento de Jesus. Por quê? “A razão mais provável”, diz The New Encyclopædia Britannica, “é que os primitivos cristãos desejavam que a data coincidisse com a festividade pagã, romana, que marcava o ‘nascimento do sol invicto’”. Mas por que será que os cristãos, tão severamente perseguidos pelos pagãos por mais de dois séculos e meio, de repente cederiam aos seus perseguidores?

Introduzida a corrupção

No primeiro século, o apóstolo Paulo avisou Timóteo que ‘homens iníquos e impostores’ se introduziriam na congregação cristã e desencaminhariam a muitos. (2 Timóteo 3:13) Esta grande apostasia começou depois da morte dos apóstolos. (Atos 20:29, 30) Após a suposta conversão de Constantino, no quarto século, um enorme número de pagãos ingressou na forma do cristianismo então prevalecente. Com que resultado? O livro Early Cristianity and Paganism (O Primitivo Cristianismo e o Paganismo) declara: “O número comparativamente pequeno de crentes zelosos ficou perdido na grande multidão de professos cristãos.”

Quão verazes mostraram ser as palavras de Paulo! Era como se o cristianismo genuíno estivesse sendo tragado pela corrupção pagã. E em parte alguma era esta contaminação mais evidente do que na celebração de feriados.

Na realidade, a única celebração que se ordenou aos cristãos observarem é a Refeição Noturna (ou Ceia) do Senhor. (1 Coríntios 11:23-26) Por causa das práticas idólatras associadas com as festividades romanas, os primeiros cristãos não participavam nelas. Por este motivo, os pagãos do terceiro século censuravam os cristãos, dizendo: “Vós não visitais exposições; vós não vos preocupais com espetáculos públicos; vós rejeitais os banquetes públicos e abominais as competições sagradas.” Os pagãos, por outro lado, gabavam-se: “Nós adoramos os deuses com alegria, com festas, cantos e jogos.”

Em meados do quarto século, os resmungos cessaram. Por quê? Ao passo que cada vez mais falsos cristãos se introduziam no rebanho, multiplicavam-se as idéias apóstatas. Isto levou a transigências com o mundo romano. Comentando isso, o livro The Paganism in Our Cristianity (O Paganismo no Nosso Cristianismo) declara: “Era política reconhecida dos cristãos se apossar das festividades pagãs, de que o povo gostava por tradição, e dar-lhes significado cristão.” Deveras, a grande apostasia estava tendo maus efeitos. A disposição dos pretensos cristãos de adotar celebrações pagãs lhes trouxe então certa medida de aceitação na comunidade. Não demorou muito até os cristãos terem tantas festividades anuais como os próprios pagãos. Não surpreende que o Natal fosse a mais importante entre elas.

Feriado internacional

Ao passo que a forma predominante de cristianismo se espalhou pela Europa, o Natal se estendeu com ele. A Igreja Católica adotou o ponto de vista de que era apropriado perpetuar uma festividade alegre em honra do dia do nascimento de Jesus. Por conseguinte, em 567 EC, o Concílio de Tours “proclamou que os 12 dias, desde o Natal até a Epifânia, eram uma época sagrada e festiva”. — The Catholic Encyclopedia for School and Home (Enciclopédia Católica para a Escola e o Lar).

O Natal absorveu logo muitos dos aspectos das festividades profanas da colheita na Europa setentrional. Os folguedos continuavam mais comuns do que a piedade, ao passo que os foliões se entregavam a insaciáveis comilanças e bebedeiras. A Igreja endossava isso, em vez de falar contra a conduta desenfreada. (Note Romanos 13:13; 1 Pedro 4:3.) Em 601 EC, o Papa Gregório I escreveu a Melito, seu missionário na Inglaterra, mandando-lhe “não acabar com essas antigas festividades pagãs, mas adaptá-las aos ritos da Igreja, mudando apenas os motivos delas de um incentivo pagão para um cristão”. Assim conta Arthur Weigall, que já foi inspetor geral de antiguidades do governo egípcio.

Durante a Idade Média, pessoas de mentalidade reformista achavam necessário falar contra tais excessos. Enviaram vários decretos contra “os abusos da festança do Natal”. A Dra. Penne Restad, no seu livro Christmas in America—A History (O Natal na América — Uma História), diz: “Alguns clérigos salientavam que a humanidade decaída precisava dum período de desenfreio e de excessos, desde que acontecesse sob os cuidados da supervisão cristã.” Isto apenas aumentou a confusão. No entanto, isso quase não importava, porque os costumes pagãos já estavam tão fundidos com o Natal, a ponto que a maioria das pessoas nem queria desistir deles. O escritor Tristam Coffin o expressou do seguinte modo: ‘As pessoas, na maior parte, faziam exatamente o que sempre haviam feito e davam pouca atenção aos debates dos moralistas.’

Na época em que os europeus passavam a colonizar o Novo Mundo, o Natal já era um feriado bem conhecido. Mesmo assim, o Natal não obteve aceitação naquelas colônias. Os reformadores puritanos consideravam pagã a celebração e a proscreveram em Massachusetts entre 1659 e 1681.

Depois de se levantar essa proscrição, a celebração do Natal aumentou em todas as colônias, especialmente ao sul da Nova Inglaterra. No entanto, em vista do passado desse feriado, não é de admirar que algumas pessoas se preocupassem mais em divertir-se do que em honrar o Filho de Deus. Um costume natalino especialmente maléfico era o das patuscadas. Bandos arruaceiros de jovens entravam nas casas de vizinhos ricos e exigiam comida e bebida gratuitas, senão pregavam-lhes uma peça. Se o morador se negava, costumava ser amaldiçoado e às vezes sua casa era vandalizada.

Na década de 1820, as condições pioraram ao ponto de a “desordem do Natal” se tornar “uma aguda ameaça social”, diz o Professor Nissenbaum. Em cidades tais como Nova York e Filadélfia, proprietários ricos começaram a contratar vigias para proteger suas propriedades. Diz-se até mesmo que a Cidade de Nova York deu origem à sua primeira força policial, profissional, como reação a um distúrbio violento na época do Natal de 1827/28!

Transformação do Natal

O século 19 trouxe à humanidade mudanças sem precedentes. Pessoas, mercadorias e notícias passaram a se locomover muito mais depressa, quando surgiu uma rede de estradas e de vias férreas. A revolução industrial criou milhões de empregos e as fábricas produziam um suprimento constante de mercadorias. A industrialização trouxe também problemas sociais novos e complexos, que no fim afetaram o modo de se celebrar o Natal.

As pessoas, já por muito tempo, têm aproveitado os feriados para fortalecer os vínculos familiares, e isso se dá com o Natal. Seus promotores, por remodelarem seletivamente algumas das mais antigas tradições natalinas, transformaram efetivamente o Natal duma festividade desordenada e carnavalesca num feriado familiar.

Deveras, em fins do século 19, o Natal passou a ser encarado como uma espécie de antídoto para os males da moderna vida americana. “Dentre todos os feriados”, diz a Dra. Restad, “o Natal foi um instrumento perfeito para levar a religião e o sentimento religioso para dentro de casa, e para corrigir os excessos e os fracassos do mundo público.” Ela acrescenta: “Dar presentes, gestos de caridade, e mesmo trocas amigáveis de cumprimentos natalinos, bem como a decoração e o prazer de ter uma árvore sempre-verde numa sala ou, mais tarde, num salão de escola dominical, uniam os membros de cada núcleo de família uns aos outros, à igreja e à sociedade.

Em sentido similar, muitos celebram hoje o Natal como meio de expressar seu amor uns aos outros e para ajudar a manter a família unida. Naturalmente, não se deve desperceber as dimensões espirituais. Milhões de pessoas celebram o Natal em honra do nascimento de Cristo. Talvez assistam a ofícios religiosos especiais, montem presépios em casa ou façam orações de agradecimento ao próprio Jesus. Mas como encara Deus esse assunto? Têm essas coisas a aprovação dele? Considere o que a Bíblia diz sobre isso.

“Amai a verdade e a paz”

Quando Jesus esteve na Terra, ele disse aos seus seguidores: “Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.” (João 4:24) Jesus viveu segundo estas palavras. Sempre falou a verdade. Imitou perfeitamente seu Pai, “Jeová, Deus da verdade”. — Salmo 31:5; João 14:9.

Por meio das páginas da Bíblia, Jeová tornou claro que ele odeia todas as formas de engano. (Salmo 5:6) Em vista disso, não é irônico que tantas coisas associadas com o Natal cheirem a falsidade? Por exemplo, considere a história do Papai Noel. Já tentou explicar a uma criança por que Papai Noel prefere entrar pela chaminé em vez de pela porta, conforme se acredita em muitos países? E como é que Papai Noel visita tantos milhões de lares em apenas uma noite? Que dizer das renas voadoras? Quando a criança fica sabendo que foi enganada para crer que Papai Noel seja mesmo uma pessoa, não mina isso sua confiança nos pais?

The Catholic Encyclopedia diz claramente: “Costumes pagãos . . . passaram a introduzir-se no Natal.” Então, por que continuam a Igreja Católica e outras igrejas da cristandade a perpetuar um feriado cujos costumes não são de origem cristã? Não indica isso que toleram ensinos pagãos?

Enquanto na Terra, Jesus não incentivou ninguém a adorá-lo. O próprio Jesus disse: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Mateus 4:10) De forma similar, após a glorificação celestial de Jesus, um anjo mandou o apóstolo João ‘adorar a Deus’, indicando que nada havia mudado neste respeito. (Revelação [Apocalipse] 19:10) Isto suscita a pergunta: aprovaria Jesus toda essa veneração a ele, não ao seu Pai, na época do Natal?

É evidente que os fatos a respeito do moderno Natal não são muito lisonjeiros. Na maior parte trata-se dum feriado inventado, com muita evidência que indica um passado degradado. Por isso, de boa consciência, milhões de cristãos têm decidido não celebrar o Natal. Por exemplo, um jovem de nome Ryan diz a respeito do Natal: “O pessoal fica tão agitado por causa dum par de dias por ano, em que a família se reúne e todos se sentem felizes. Mas o que há de especial nisso? Meus pais me dão presentes o ano todo!” Uma jovem de 12 anos diz: “Não me sinto prejudicada. Recebo presentes o ano todo, não apenas num único dia especial, em que as pessoas se sentem obrigadas a comprar presentes.”

O profeta Zacarias incentivou seus companheiros israelitas a ‘amar a verdade e a paz’. (Zacarias 8:19) Se nós, assim como Zacarias e outros homens fiéis da antiguidade, ‘amarmos a verdade’, não deveremos então evitar todas as celebrações da religião falsa, que desonram o “Deus vivente e verdadeiro”, Jeová? — 1 Tessalonicenses 1:9.

Outro artigo:

Nasceu Jesus na época de neve?

“FORTE Nevada Paralisa Jerusalém” e “Prolongada Nevada Abala o Norte”. Essas manchetes no jornal The Jerusalem Post viraram costume para os leitores israelenses em 1992, no que mostrou ser um dos mais rigorosos invernos do século em Israel.

Em janeiro, o cume do monte Hermom ficou coberto com 7 a 12 metros de neve, e o inverno ainda nem estava perto do fim. Das colinas de Golã e da Galiléia Superior para baixo, passando por Jerusalém e a vizinha Belém (vista na capa), e até o sul, dentro do Negebe, vez após vez a vida e rotina diária dos israelenses foram paralisadas por um visitante suave e delicado, mas potente, a neve. Um artigo do Jerusalem Post declarou: “Fortes nevadas conseguiram ontem o que uma chuva de foguetes Katyusha não conseguiu fazer na semana passada, fechar povoações e manter os moradores presos nos seus lares.”

O inverno rigoroso causou transtornos para mais do que apenas os citadinos. Receberam-se relatórios sobre centenas de vacas e bezerros, bem como milhares de galinhas, que morreram devido ao frio quando a temperatura noturna caiu repentinamente abaixo de zero. Como se não bastasse a neve, fortes chuvas frígidas também causaram vítimas. Certo dia, dois jovens pastores, pelo visto tentando desesperadamente salvar várias das suas ovelhas apanhadas por uma enxurrada, foram eles mesmos arrastados e se afogaram na torrente.

Embora não se tratasse dum típico inverno do Oriente Médio, a revista israelense Eretz relatou: “Os dados meteorológicos recolhidos e registrados na terra de Israel durante os últimos 130 anos revelam que a neve é um fenômeno mais comum em Jerusalém do que seria de esperar . . . Entre 1949 e 1980, a cidade de Jerusalém teve vinte e quatro invernos de neve.” Mas é isso apenas de interesse meteorológico e humano, ou é de significado especial para estudantes da Bíblia?

De que significado é para estudantes da Bíblia?

Muitos, ao pensarem no nascimento de Jesus, imaginam a emocionante cena duma manjedoura, muitas vezes exibida na época do Natal. Nela está deitado o menino Jesus, bem agasalhado e protegido pela mãe, com neve cobrindo suavemente a paisagem circundante. Enquadra-se este conceito popular na descrição bíblica deste evento histórico?

O escritor bíblico Lucas apresenta um relato cuidadosamente documentado do nascimento de Jesus: “Havia também no mesmo país pastores vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos. E, repentinamente estava parado ao lado deles o anjo de Jeová, e a glória de Jeová reluzia em volta deles, e ficaram muito temerosos. Mas o anjo disse-lhes: ‘Não temais, pois, eis que vos declaro boas novas duma grande alegria que todo o povo terá, porque hoje vos nasceu na cidade de Davi [Belém] um Salvador, que é Cristo, o Senhor. E este é um sinal para vós: achareis uma criança enfaixada e deitada numa manjedoura.’ E, repentinamente houve com o anjo uma multidão do exército celestial, louvando a Deus e dizendo: ‘Glória a Deus nas maiores alturas, e na terra paz entre homens de boa vontade.’” — Lucas 2:8-14.

Se você lesse este relato para um israelense comum hoje em dia e lhe perguntasse em que época do ano isso se poderia dar, ele provavelmente responderia: “Entre abril e outubro.” Por quê? A resposta é simples. De novembro até março é a estação fria e chuvosa em Israel, e o dia 25 de dezembro obviamente é no inverno. Os pastores não viveriam ao relento, cuidando dos seus rebanhos nos campos à noite. Quando considera os relatos no início deste artigo, pode muito bem entender o motivo disso. Belém, onde Jesus nasceu, fica nas altitudes maiores e a apenas poucos quilômetros de Jerusalém. Mesmo nos anos em que o clima é menos extremo, é ali bastante frio à noite durante o inverno. — Miquéias 5:2; Lucas 2:15.

Um exame da história da época em que Jesus nasceu lança luz sobre o fato de ele não ter nascido na época de neve em dezembro. Maria, mãe de Jesus, embora já num estágio avançado de gravidez, teve de viajar de sua casa em Nazaré a Belém. Ela e José fizeram isso para satisfazer os requisitos do censo decretado pelo governante romano, César Augusto. (Lucas 2:1-7) A população judaica, ressentida do domínio romano e dos seus pesados impostos, já estava à beira duma rebelião. Por que é que Roma a irritaria desnecessariamente por obrigar muitos a viajarem para se registrar durante a época mais difícil e mesmo traiçoeira do inverno? Não é muito mais razoável que este decreto tenha sido feito para uma época adequada para viagens, tais como a primavera ou o outono?

Cálculos baseados na Bíblia

A evidência histórica e bíblica exclui o dezembro, ou qualquer outro mês do inverno, como se enquadrando nos relatos sobre o nascimento de Jesus. Além disso, a Bíblia revela por meio de profecias a época do ano em que Jesus nasceu. Onde faz isso?

No livro de Daniel, capítulo 9, encontramos uma das mais impressionantes profecias sobre o Messias. Descreve tanto sua vinda, como ser ele decepado na morte, que forneceu um sacrifício resgatador para expiar pecados e estabelecer a base para a humanidade obediente obter “justiça por tempos indefinidos”. (Daniel 9:24-27; compare com Mateus 20:28.) Segundo esta profecia, tudo isso seria realizado dentro dum período de 70 semanas de anos, a partir do ano 455 AEC, quando saiu a ordem de reconstruir Jerusalém. (Neemias 2:1-11) À base da contagem do tempo nesta profecia pode-se discernir que o Messias apareceria no começo da 70.a semana de anos. Isto ocorreu quando Jesus se apresentou para o batismo, em 29 EC, iniciando oficialmente seu papel messiânico. “Na metade da semana”, ou depois de três anos e meio, o Messias seria decepado na morte, acabando assim com o valor de todos os sacrifícios ofertados sob o pacto da Lei mosaica. — Hebreus 9:11-15; 10:1-10.

Esta profecia revela que o ministério de Jesus duraria três anos e meio. Jesus morreu na Páscoa de 14 de nisã (segundo o calendário judaico), na primavera setentrional de 33 EC. A data equivalente naquele ano seria o 1.° de abril. (Mateus 26:2) Contar para trás três anos e meio situa seu batismo em 29 EC, no começo de outubro. Lucas nos informa que Jesus tinha cerca de 30 anos quando foi batizado. (Lucas 3:21-23) Isto significa que o nascimento de Jesus também se deu perto do início de outubro. Em harmonia com o relato de Lucas, os pastores, naquela época do ano, ainda estariam “vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos”. — Lucas 2:8.

De que fonte?

Visto que a evidência indica o começo de outubro como a ocasião do nascimento de Jesus, por que é este celebrado em 25 de dezembro? The New Encyclopædia Britannica mostra que esta celebração foi adotada séculos depois do nascimento de Jesus: “Durante o quarto século, na maioria das igrejas orientais, passou a adotar-se gradualmente a celebração do nascimento de Cristo em 25 de dezembro. Em Jerusalém, a oposição ao Natal durou mais tempo, mas ele foi subseqüentemente aceito.”

Por que foi este costume tão facilmente aceito muitos séculos depois de Cristo por aqueles que se chamavam cristãos? The New Encyclopædia Britannica lança mais luz sobre este assunto: “Os costumes tradicionais relacionados com o Natal tiveram origem em diversas fontes, em resultado da coincidência da celebração do nascimento de Cristo com as observâncias agrícolas e solares, pagãs, no meio do inverno. No mundo romano, as saturnais (17 de dezembro) eram uma ocasião de festejos e de troca de presentes. O 25 de dezembro também era considerado como data natalícia do misterioso deus iraniano Mitra, o Sol da Justiça.”

Será que tudo isso era realmente uma “coincidência”? De modo algum! É um fato da História que, no quarto século EC, sob o Imperador Constantino, o Império Romano mudou de perseguidor do cristianismo para patrocinador dum “cristianismo” como religião aceita. Ao passo que mais da população em geral, à qual faltava uma formação no verdadeiro sentido do cristianismo, adotou esta nova crença, começou a celebrar suas costumeiras festividades pagãs com recém-conhecidos títulos “cristãos”. Que data seria mais apropriada para a celebração do nascimento de Cristo do que o 25 de dezembro, já marcado como natalício do “Sol da Justiça”?

Faz alguma diferença?

Há pouco motivo para se duvidar de que os primeiros seguidores de Jesus, que eram de origem judaica, não celebravam seu nascimento. Segundo a Encyclopaedia Judaica, “a celebração de natalícios era desconhecida no tradicional ritual judaico”. Os primitivos cristãos certamente não adotariam tal celebração. Em vez de celebrarem o nascimento de Jesus, respeitariam a ordem dele, de comemorar a sua morte, para a qual tinham uma data incontestável, a saber, 14 de nisã. — Lucas 22:7, 15, 19, 20; 1 Coríntios 11:23-26.

Séculos antes de Cristo, o povo judeu, que então era a nação escolhida de Deus, foi profeticamente advertido sobre o fim do seu vindouro exílio em Babilônia: “Desviai-vos, desviai-vos, saí de lá, não toqueis em nada impuro; saí do meio dela, mantende-vos puros, vós os que carregais os utensílios de Jeová.” (Isaías 52:11) Eles deviam retornar à sua pátria para restabelecer a adoração pura. Seria inconcebível que adotassem os impuros costumes pagãos ou formas de adoração que haviam observado em Babilônia.

Não surpreende que esta mesma ordem seja repetida para os cristãos em 2 Coríntios 6:14-18. Em lugar da nação judaica que rejeitara a Cristo, os seguidores dele tornaram-se representantes da adoração pura. Tinham a responsabilidade de ajudar outros a sair da escuridão espiritual e a entrar na luz da verdade. (1 Pedro 2:9, 10) Como é que fariam isso se misturassem os ensinos de Cristo com costumes e feriados de origem pagã?

Embora possa agradar muito ao gosto popular, a celebração dum “Natal Branco” é equivalente a “tocar em coisa impura”. (2 Coríntios 6:17) Quem realmente amar a Deus e a Cristo tem de evitar isso.

Além de o Natal ter suas origens em celebrações pagãs, vimos também que não corresponde à verdade, visto que Jesus nasceu em outubro. Sim, não importa que cena possa surgir na imaginação, Jesus simplesmente não nasceu na época de neve.

2006-11-15 22:02:14 · answer #1 · answered by pantimtim 4 · 0 1

Segundo cientistas nao. O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV, que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

2006-11-15 22:05:43 · answer #2 · answered by Lisiano M 1 · 1 0

Babi, 25 de dezembro não foi, de fato, a época do nascimento de "Yeshua".

Essa data para a comemoração do natal foi elegida pela igreja católica para substituir a festa pagã, de origem grega, que celebrava o dia do pai de Zeus, Cronos. Era um dia de orgias e de bebedeiras de vinho à vontade.

E depois que a religião católica, criada por Constantino, quis ser a única referência de contato do ser humano com o transcendente (o divino), tratou de substituir as festas pagãs por outras criadas com base nos eventos mais significantes do cristianismo. Por isso, o natal comemorado no dia que não é o dia do nascimento de Jesus - é época chuvosa na Palestina.

2006-11-16 06:06:50 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

A data 25 de Dezembro é apenas um dia escolhido para se comemorar o natal, na verdade Jesus ter nascido nesse dia é impossível primeiro porque na época em que ele nasceu estava havendo uma contagem dos povos sob o domínio dos romanos e isso seris impossível no inverno, pois as chuvas atrapalhariam o deslocamento das pessoas até a sua terra natal, além do mais como os três reis magos poderiam avistar a estrela no céu nublado ? Por isso não podemos em hipótese alguma concluir que Jesus nasceu em dezembro. Analise este artigo:

http://www.melodia.com.br/pages/dinamico.phpid_canal=8&id_texto=3506&acao=materia

2006-11-15 23:32:44 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

ISSO VAI MUDAR ALGUMA COISA NA DIVINDADE DELE???
ESSA DATA FOI INSTITUÍDA APENAS PARA SE TER UM MARCO CERTO NAS COMEMORAÇÕES DO NASCIMENTO DO FILHO DE DEUS. ISSO NÃO VAI INFLUIR NA DINVIDADE DELE.

2006-11-15 22:50:46 · answer #5 · answered by Salci Fufu 2 · 0 0

Não.Ninguém sabe ao certo o dia e ano do nascimento de Jesus.Só se sabe q ele nasceu entre o ano o 1 e 5 da era cristã.Antes de Roma ser cristianizada havia lá uma festa em comemoração ao deus Sol,considerada pagã pelos cristãos,que ia do dia 25 a 31 de dezembro.Após a cristianização os Católicos,pra acabar com a festa pagã,utilizaram o dia 25 pra comemorar o nascimento de Jesus,pois, presumisse q a estrela guia era um cometa q havia passado por essa época.Em algumas Biblias Católicas tem algo a respeito.

2006-11-15 22:34:36 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Sabe la deus quem falou isso ele tenho certeza q ñ contou pra nimguem .mas te dou um conselho morra e pergute a ele ai vc volta e nos fale obrigado

2006-11-15 22:22:11 · answer #7 · answered by BOBPSICOTCO 3 · 0 0

Tais brincando! Nem nasceu, foi fabricado por uma fábula, no concilio. Mesmo querendo fazê-lo real, ainda erraram e muito na sua data, compilada de outras crenças.

2006-11-15 22:19:45 · answer #8 · answered by Marcio B 4 · 0 0

a resposta seria longa. mas para resumir:

6 de abril

2006-11-15 22:17:43 · answer #9 · answered by Ricardo 3 · 0 0

Seguno o que estudo pela gnose, o calendário gregoriano é uma farsa. Não é só um calendário político como para os fins da época. O Julius e Augustus foram os homenagiados neste caso. Setembro é 7 e não 9, outubro é 8 e não 10, novembro é 9 e não 11..... O calendário mas preciso é o maia de 13 meses. Com isso os meses passam a ter 28 dias (todos), 4 luas (normal) por mês, 7 dias por semana, sem ajuste de horas, minutos para o ano.... Namastê!

2006-11-15 22:10:56 · answer #10 · answered by wendikaly 3 · 0 0

NÃO, SEGUNDO ESTUDOS RELIGIOSOS ELE NASCEU NO INVERNO E O INVERNO NAQUELA REGIÃO SE DÁ ATÉ O MÊS DE OUTUBRO, OU SEJA JESUS NASCEU ENTRE AGOSTO E OUTUBRO. EU ACREDITO QUE ESTA DATA SEJA UMA INVENÇÃO DA IGREJA CATÓLICA JÁ QUE ELES ACREDITAM EM SÃO NICOLAU, OU SEJA SANTA CLAUS OU PAPAI NOEL, PARA NOS EVANGÉLICOS NICOLAU FOI UM DOS DISCÍPULOS DE PAULO RESPONSÁVEL PELA AÇÃO SOCIAL DA ÉPOCA, POR ISSO A ASSOCIAÇÃO DO NOME A COM SÃO NICOLAU.

2006-11-15 22:06:44 · answer #11 · answered by nanimarismn72 1 · 0 0

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