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Fui disciplinado na igreja que frequento por argumentar com provas bíblicas desde Gênesis a Apocalípse, que o Espírito Santo prometido por Jesus que enviaria a Sua igreja é o Seu próprio espírito e o Espírito do Pai.

2006-11-15 06:31:16 · 19 respostas · perguntado por Carlos Alberto d 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

19 respostas

Foi só no quarto século EC que o ensino de o espírito santo ser uma pessoa e parte da “Divindade” tornou-se dogma oficial da igreja. Os primitivos “pais” da igreja não ensinavam isso; Justino, o Mártir, do segundo século EC, ensinava que o espírito santo era ‘uma influência ou um modo de agir da Deidade’; Hipólito tampouco atribuiu personalidade ao espírito santo. As próprias Escrituras estão unidas em mostrar que o espírito santo de Deus não é uma pessoa, mas é a força ativa de Deus, pela qual ele realiza seus propósitos e executa sua vontade.

Deve-se primeiro notar que as palavras “no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um” (Al), encontradas em traduções mais antigas em 1 João 5:7, na realidade são acréscimos espúrios ao texto original. Uma nota de rodapé em A Bíblia de Jerusalém, uma tradução católica, diz que este acréscimo está “ausente dos antigos mss [manuscritos] gregos, das antigas versões e dos melhores mss da Vulg. [Vulgata]”. A Textual Commentary on the Greek New Testament (Comentário Textual Sobre o Novo Testamento Grego), de Bruce Metzger (1975, pp. 716-718), delineia em pormenores a história dessa passagem espúria. Declara que a passagem é primeiro encontrada num tratado intitulado Liber Apologeticus, do quarto século, e que ela aparece em manuscritos do latim antigo e na Vulgata das Escrituras, a partir do sexto século. As traduções modernas, como um todo, tanto católicas como protestantes, não incluem essas palavras no corpo principal do texto, por reconhecerem sua natureza espúria. — IBB, MC, PIB.

Personificação não prova personalidade. É verdade que Jesus falou do espírito santo como “ajudador” e falou de tal ajudador como ‘ensinando’, ‘dando testemunho’, ‘dando evidência’, ‘guiando’, ‘falando’, ‘ouvindo’ e ‘recebendo’. Ao fazer isso, o grego original mostra que Jesus, às vezes, aplicava o pronome pessoal masculino a este “ajudador” (paracleto). (Veja Jo 14:16, 17, 26; 15:26; 16:7-15.) No entanto, não é incomum, nas Escrituras, que aquilo que realmente não é pessoa seja personalizado ou personificado. A sabedoria é personificada no livro de Provérbios (1:20-33; 8:1-36); e formas pronominais femininas são usadas para ela no original hebraico, como também em muitas traduções. A sabedoria é também personificada em Mateus 11:19 e em Lucas 7:35, onde é apresentada como tendo tanto “obras” como “filhos”. O apóstolo Paulo personalizou o pecado e a morte, e também a benignidade imerecida, como ‘reinando’. (Ro 5:14, 17, 21; 6:12) Fala do pecado como “recebendo induzimento”, ‘produzindo cobiça’, ‘seduzindo’ e ‘matando’. (Ro 7:8-11) Todavia, é óbvio que Paulo não queria dizer que o pecado era realmente uma pessoa.

Assim, também, as palavras de Jesus sobre o espírito santo, no relato de João, têm de ser tomadas em harmonia com o contexto. Jesus personalizou o espírito santo ao falar daquele espírito como “ajudador” (que em grego é o substantivo masculino pa‧rá‧kle‧tos). Portanto, João apresenta as palavras de Jesus corretamente como se referindo a este aspecto de “ajudador” do espírito com pronome pessoal masculino. Por outro lado, no mesmo contexto, quando usa a palavra grega pneú‧ma, João emprega um pronome neutro para se referir ao espírito santo, a própria palavra pneú‧ma sendo neutra. Assim, temos no uso que João faz do pronome pessoal masculino em associação com pa‧rá‧kle‧tos um exemplo de concordância com as regras gramaticais, não uma expressão de doutrina. — Jo 14:16, 17; 16:7, 8.

Não tem identificação como pessoa. Visto que o próprio Deus é Espírito e é santo, e visto que todos os seus fiéis filhos angélicos são espíritos e são santos, é evidente que, se o “espírito santo” fosse pessoa, as Escrituras deveriam razoavelmente fornecer alguns meios para diferenciar e identificar tal pessoa espiritual dentre todos esses outros ‘espíritos santos’. Seria de esperar que, pelo menos, se usasse o artigo definido para ele em todos os casos onde não é chamado de “espírito santo de Deus”, ou não é modificado por alguma expressão similar. Isto pelo menos o distinguiria como O Espírito Santo. Mas, ao contrário, em grande número de casos, a expressão “espírito santo” aparece no grego original sem o artigo, indicando assim ausência de personalidade. — Veja At 6:3, 5; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 11:24; 13:9, 52; 19:2; Ro 9:1; 14:17; 15:13, 16, 19; 1Co 12:3; He 2:4; 6:4; 2Pe 1:21; Ju 20, Int e outras traduções interlineares.

Como se batiza em seu “nome”. Em Mateus 28:19, mencionam-se “o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo”. Um “nome” pode significar algo diferente de um nome pessoal. Em português, quando dizemos “em nome da lei”, ou “em nome do bom senso”, não nos referimos a uma pessoa como tal. Por “nome”, em tais expressões, queremos dizer ‘aquilo que a lei representa, ou sua autoridade’, e ‘aquilo que o bom senso representa ou exige’. O termo grego para “nome” (ó‧no‧ma) também pode ter este sentido. Assim, ao passo que algumas traduções (KJ; AS; Tr) seguem literalmente o texto grego, em Mateus 10:41, e dizem que aquele que “receber um profeta no nome dum profeta receberá a recompensa dum profeta; e aquele que receber um homem justo no nome dum homem justo receberá a recompensa dum homem justo”, traduções mais modernas dizem: “Quem recebe um profeta na qualidade de profeta”, e: “Quem recebe um justo na qualidade de justo”, ou algo similar. (BJ, BMD, BV, NM) Neste respeito, Word Pictures in the New Testament (Quadros Verbais no Novo Testamento; 1930, Vol. I, p. 245), de Robertson, diz sobre Mateus 28:19: “O uso de nome (onoma) aqui é um uso comum na Septuaginta e nos papiros para simbolizar poder ou autoridade.” Portanto, o batismo ‘em o nome do espírito santo’ subentende o reconhecimento deste espírito como tendo por fonte a Deus e como exercendo sua função segundo a vontade divina.

Outra evidência de sua natureza impessoal. Evidência adicional contrária à idéia de personalidade atribuída ao espírito santo é o modo em que é usado em associação com outras coisas impessoais, tais como água e fogo (Mt 3:11; Mr 1:8); e fala-se de cristãos como batizados “em espírito santo”. (At 1:5; 11:16) Insta-se com as pessoas a ficarem ‘cheias de espírito’, em vez de vinho. (Ef 5:18) Assim, também, fala-se de pessoas como ‘cheias’ dele, junto com qualidades tais como sabedoria e fé (At 6:3, 5; 11:24), ou alegria (At 13:52); e espírito santo é inserido, ou intercalado, entre diversas de tais qualidades, em 2 Coríntios 6:6. É bem improvável que se fizessem tais expressões se o espírito santo fosse uma pessoa divina. Quanto a o espírito ‘dar testemunho’ (At 5:32; 20:23), deve-se notar que se diz a mesma coisa a respeito da água e do sangue, em 1 João 5:6-8. Ao passo que alguns textos se referem ao espírito como ‘dando testemunho’, ‘falando’ ou ‘dizendo’ coisas, outros textos tornam claro que ele falou por meio de pessoas, sem ter voz pessoal própria. (Veja He 3:7; 10:15-17; Sal 95:7; Je 31:33, 34; At 19:2-6; 21:4; 28:25.) De modo que pode ser comparado a ondas de rádio, que podem transmitir uma mensagem de alguém falando ao microfone e fazer sua voz ser ouvida por outros a grande distância, na realidade, ‘falando’ a mensagem por meio dum alto-falante. Deus, por seu espírito, transmite suas mensagens e comunica sua vontade à mente e ao coração dos seus servos na terra, os quais, por sua vez, podem transmitir esta mensagem a mais outros.

Diferençado de “poder”. Portanto, rú‧ahh e pneú‧ma, quando usados com referência ao espírito santo de Deus, referem-se à força ativa invisível de Deus, pela qual ele realiza seu propósito e vontade divinos. É “santo”, porque procede Dele, não duma fonte terrestre, e está livre de toda a corrupção, como “o espírito de santidade”. (Ro 1:4) Não é o “poder” de Jeová, porque esta palavra portuguesa traduz mais corretamente outros termos nas línguas originais (hebr.: kó‧ahh; gr.: dý‧na‧mis). Rú‧ahh e pneú‧ma são palavras usadas em íntima associação, ou mesmo em paralelo, com esses termos que significam “poder”, o que mostra que há uma inerente interligação entre eles, e, ainda assim, uma nítida diferença. (Miq 3:8; Za 4:6; Lu 1:17, 35; At 10:38) “Poder”, basicamente, é a habilidade ou capacidade de atuar ou de fazer coisas, e pode ser latente, dormente ou inativamente residente em alguém ou em alguma coisa. “Força”, por outro lado, descreve mais especificamente energia projetada e exercida sobre pessoas ou coisas, e pode ser definida como “uma influência que produz ou tende a produzir movimento, ou a mudança de movimento”. “Poder” pode ser assemelhado à energia acumulada numa bateria, ao passo que “força” pode ser comparada à corrente elétrica que flui de tal bateria. “Força”, portanto, representa mais exatamente o sentido dos termos hebraico e grego relacionados com o espírito de Deus, e isto é corroborado pela consideração das Escrituras.

2006-11-15 08:07:12 · answer #1 · answered by ? 3 · 0 0

Os três são um só.

2006-11-15 09:52:33 · answer #2 · answered by nana 2 · 0 0

Pai, Filho e Espirito Santo e um Deus só

2006-11-15 06:34:28 · answer #3 · answered by tatyanne H 2 · 1 1

Que eu saiba o Espírito Santo é um Pombo branco...aliás tem um monte aqui no meu telhado...fazem uma sujeira..
Sem desrespeito nem nada disso..aproveitei a brecha pra falar dessa associação entre pombo e espírito santo...é tão errada...as pessoas ficam com dó e respeitam um bixo sujo, que traz um monte de doenças, uma praga urbana que não é nativa do nosso pais por ser associada á paz, ao santíssimo...
Desculpa ae se não respondi exatamente sua pergunta...

2006-11-15 07:03:16 · answer #4 · answered by ndprafazer 2 · 0 1

A DEFINIÇÃO DE ESPÍRITO SANTO:

Quanto à questão do Espírito Santo, o filósofo e teólogo Carlos Torres Pastorino abordando a questão da mudança do artigo, diz:
´´A língua grega não possuía artigos indefinidos. Quando a palavra era determinada, empregava-se o artigo definido ‘ho, he, to’. Quando era indeterminada (caso em que nós empregamos o artigo indefinido), o grego deixava a palavra sem artigo. Então quando não aparece em grego o artigo, temos que colocar, em português, o artigo indefinido: UM espírito santo, e nunca traduzir com o definido: O espírito santo”. (Sabedoria do Evangelho, volume 1, pág 43).``

Sendo assim, o texto bíblico não referia-se a ´´o Espírito Santo``, mas sim: ´´um Espírito Santo``, quer dizer, todos os espíritos altamente evoluídos que existem no Universo.

2006-11-15 07:01:46 · answer #5 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 1

Minha resposta é segundo a Fé Cristã
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No Catolicismo acreditamos em um único Deus em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.
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O Espírito Santo é uma pessoa própria, pessoal. Não é uma estenção do Pai ou do Filho. Ele é consubstância ao Pai e ao Filho, isto é, é tão Deus como o Pai e o Filho o são.
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Esse mistério da Santíssima Trindade é difícil de ser entendido ou concebido com o nosso intelecto humano. Mas de fato, o Espírito Santo é um ser próprio e que se desígna como Deus, a terceira pessoa da Santíssima Trindade.

2006-11-15 06:44:30 · answer #6 · answered by Catolick 2 · 0 1

O Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, é, nas Sagradas Escrituras, denominado "o Espírito", "o Santo Espírito", "o Espírito de Deus", "o Espírito do Filho de Deus", e o "Consolador".
Na criação o Espírito pairava por sobre as águas (Gn 1.2; Jó 26.13);
foi dado a certos homens para realizarem a sua obra:
Bezalel (Ex 31.2,3),
Josué (Nm 27.18),
Gideão (Jz 6.34),
Jefté (Jz 11.29),
Saul (1Sm 11.6),
Davi (1Sm 16.13);
foi especialmente manifesto nos profetas (Ez 11.5; Zc 7.12),
foi dado para luz dos homens (Pv 1.23),
prometido ao Messias (Is 11.2; 42.1),
e a "toda a carne" (Jl 2.28).

2006-11-15 06:43:31 · answer #7 · answered by marlibbc 5 · 0 1

acredito ser Deus o espírito santo

2006-11-15 06:42:33 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 1

O Espírito Santo não é uma pessoa... Juntamente com o Pai (Deus) e com o Filho (Jesus), forma a Santíssima Trindade, que evocamos quando fazemos o sinal da cruz.

2006-11-15 06:41:34 · answer #9 · answered by izadenunes 7 · 0 1

RESPEITO



Infeliz, é aquele que não respeita quem lhe deu o conhecimento.
Mais infeliz é aquele que não respeita quem lhe deu o Pão.
Desgraçado,é quem não respeita quem lhe deu a VIDA.
Respeitar, é ter Deus como Pai e o outro como Irmão
A injustiça é a maior falta de respeito é a tomada do direito do outro.

2006-11-15 06:40:46 · answer #10 · answered by Janáira 08. 7 · 0 1

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