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SOU DA IP DO RIO E VC?

2006-11-14 12:01:14 · 6 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

6 respostas

Serve de outra denominação?

2006-11-14 12:45:27 · answer #1 · answered by matagrande 5 · 0 0

Você fala que é da igreja presbiteriana do Rio Doce em Olinda -Recife....eu já passei de transporte por este lugar...mais no bairro da Madalena no RECIFE tem uma igreja presbiteriana muito legal ,estive la.

2006-11-14 12:22:15 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

De qual, da catedral?
Eu sou de uma pequena e embrionária igreja em Vitória.
Estamos começando a construir, mas crescendo bastante graças a Deus.
Ore e peça oração na sua igreja pela IPB de Jardim da Penha em Vitória-ES.
Que o pai te abençoe e te de seu colo e acalanto nessa noite.

2006-11-14 12:09:24 · answer #3 · answered by jorge luiz stein 5 · 1 0

IPBAC

Igreja Presbiteriana do Brasil em Arraial do Cabo

(RJ)

2006-11-15 04:30:13 · answer #4 · answered by carlinha_sfp 3 · 0 0

Não, sou ateu.

2006-11-14 12:25:26 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

O que me trouxe felicidade

Conforme narrado por Maria Alves de Azevedo

NASCI em Lamelas, pequena aldeia do distrito do Porto, em Portugal, famoso pelos seus vinhos. Morávamos numa grande casa de pedra, com os dormitórios na parte de cima e a mobília em estilo rústico. Embaixo havia uma grande cozinha, que servia também de sala de jantar. Havia ali um forno a lenha, onde se fazia a típica broa de milho.

Nossa água provinha duma nascente no quintal dos fundos. Era fresquinha, pura, e junto à presa d’água podíamos colher morangos deliciosos. E perto da casa passava um riacho de água cristalina.

Ainda posso lembrar-me de algumas destas coisas e continuo a deleitar-me em contemplar águas correntes e cristalinas. Desde a infância, ao ler a Bíblia, fico enternecida com a descrição do “rio de água da vida”. (Rev. 22:1, 2) Quão contente fiquei, quando soube que um dia a humanidade viverá sob parreiras e figueiras, em paz! — Veja Miquéias 4:3, 4.

Quando eu tinha apenas três meses de idade, meu pai partiu para o Brasil, em busca de melhores condições de vida. Mamãe e eu juntamo-nos a ele quatro anos mais tarde, em 1917.

INFLUÊNCIAS RELIGIOSAS

Papai tinha sido sacristão na igreja católica lá em Lamelas. E mamãe sempre insistia em levar-me à igreja. Mais tarde, uma tia presbiteriana conseguiu fazer com que papai lesse a Bíblia, e em pouco tempo, meus pais tornaram-se presbiterianos.

Eu tinha então cerca de nove anos e gostava muito de ler as histórias bíblicas sobre o misericordioso José e o paciente Jó. A integridade deles me comovia até às lágrimas. Eu desejava ser igual a eles.

Com o tempo, mudamo-nos para Olaria, na zona norte do Rio de Janeiro. Ali, em vez de um riacho cristalino, havia uma vala no meio da rua, e muito capim. Este, com o tempo, virou escoadouro de esgotos, exalando às vezes odores nada agradáveis. E os mosquitos! Bem, é melhor esquecê-los.

O objetivo da família, de obter prosperidade material, significava trabalho árduo. Primeiro, eu ajudava mamãe com as tarefas domésticas, e, depois, ambas íamos ajudar papai na tamancaria. Mamãe também criava galinhas e eu ajudava a vender os ovos. Certo dia, cobrei demais por duas dúzias de ovos. Eu queria comprar um bilhete de rifa, na esperança de ganhar uma boneca ou utensílios de cozinha, de brinquedo. A severa disciplina que recebi incutiu em mim profundamente o valor da honestidade.

Foi com uns nove anos que me batizei como presbiteriana, e em 1927, aos quatorze anos fiz profissão de fé. Certo dia, naquele ano, conheci um marinheiro chamado Raimundo F. Cabral, que se dizia “Estudante da Bíblia”. Era noivo de uma conhecida a quem eu procurava converter do espiritismo para a Igreja Presbiteriana. Eu ensinava na escola dominical e queria ajudar as pessoas a conhecer a Deus.

No entanto, este marinheiro mostrou-me, na Bíblia, não só que o espiritismo é errado, mas que a alma é mortal e que o inferno é a sepultura comum da humanidade. Falamos também sobre outros assuntos, e eu aprendi muitas coisas que não conhecia. No entanto, ele se casou com aquela moça, e então se mudaram. Durante doze anos, não tive mais contato com os Estudantes da Bíblia.

Nesse intervalo, aconteceu muita coisa. Eu também me casei, mas o meu casamento não veio a ser um mar de rosas. Havia muitos espinhos e poucas rosas. Foi com grande expectativa que aguardava meu primeiro filho. Será que melhoraria minha relação marital? Infelizmente, nasceu morto. Neste tempo, meu marido já se entregava a uma vida boêmia. Nem mesmo o nascimento de mais três filhos mudou esta situação lastimável.

Sempre procurei ocultar meus problemas dos outros, especialmente de meus pais, de modo que eu não tinha ninguém para me consolar e animar. Minha religião não me oferecia esperança. De fato, eu pensava ser um daqueles que liam a Bíblia, mas não mereciam entendê-la. Por outro lado, sabia que tinha de haver aqueles que ‘levariam muitos à justiça’. (Dan. 12:3) Ficava imaginando quem seriam eles. Como eu ansiava encontrar a verdade que liberta! — João 8:32.

O QUE EU HAVIA PROCURADO

Daí, em janeiro de 1939, o mesmo Estudante da Bíblia visitou-me novamente, só que desta vez se apresentava como Testemunha de Jeová. Assinei prontamente para A Sentinela e recebi de presente o livro Riquezas e três folhetos. Fiquei espantada com a sua poderosa mensagem e mostrei-os logo aos meus vizinhos. Quando terminei de ler o livro Riquezas, pude realmente dizer: “Encontrei o povo de Deus!”

Em 4 de abril de 1939, assisti à primeira reunião das Testemunhas de Jeová; era a Comemoração da morte de Cristo. Eu achava que todos aceitariam prontamente as maravilhosas verdades da Bíblia, que me davam tanta felicidade. Mas, quando comecei a falar sobre os grandiosos propósitos de Deus a meus pais, vizinhos, parentes e amigas, alguns deles disseram que eu estava ficando louca. Meu marido proibiu-me de mencionar-lhe a Bíblia. Minha mãe começou a vestir-se de preto, em sinal de luto, como se eu já tivesse morrido!

Tudo isso era uma grande prova para mim. No entanto, dediquei minha vida a Jeová, e, em 11 de abril de 1941, fui batizada em água, em símbolo de minha dedicação. As palavras do Salmo 26:1 tornaram-se minha firme decisão: “Tenho confiado em Jeová, para não vacilar” na minha integridade.

Embora eu sofresse oposição, nem todos os corações estavam fechados. Minha irmã Rute aceitou as verdades bíblicas sobre as quais eu lhe falava. Sob o pretexto de dar aulas de corte e costura, nós estudávamos juntas. Para ter motivos de sair de casa, para pregar a outros, resolvi costurar para fora e ensinar corte e costura, e bordado. Assim não passava um só dia sem que eu pudesse transmitir a outros as boas coisas da Palavra de Deus, e isso é que me dava especialmente grande felicidade.

Com o tempo, meus pais tornaram-se mais amenos. Daí, em 1944, convidei-os a assistirem à assembléia “Anunciadores Unidos”, em São Paulo. Para minha felicidade, eles aceitaram o convite. A viagem de trem, desde o Rio de Janeiro, levou mais de doze horas, mas a cordialidade e a alegria das Testemunhas logo nos fizeram esquecer os bancos duros de madeira. Compartilhávamos os lanches e entoávamos cânticos do Reino, até ficar roucos.

O amor e a unidade cristãos, bem como o programa da assembléia, estimularam meus pais, e, retornando ao Rio de Janeiro, pediram um estudo bíblico domiciliar. Desse estudo, resultou logo um centro de atividades de pregação. Mais tarde, algumas paredes internas da casa de meus pais foram removidas para acomodar um Salão do Reino da então nova congregação de Olaria, a segunda a ser formada no Rio de Janeiro. O Salão do Reino ainda está nesta casa, e a congregação é tão progressiva como sempre foi. Mas, agora, há umas noventa e cinco congregações das Testemunhas de Jeová no Rio de Janeiro!

ENSINANDO OS FILHOS

As verdades bíblicas fizeram-me sentir a responsabilidade dupla duma esposa cristã: amar e respeitar meu marido, e inculcar princípios piedosos nos meus filhos. À noite, antes de fazer os filhos dormir, costumava sentar-me com eles na minha cama e contar-lhes histórias bíblicas. Noemi pousava sua cabecinha no meu colo. Paulo dava uns saltinhos nos pontos mais emocionantes, como quando eu imitava Davi com a funda, para atingir o gigante Golias, ou Sansão, derrubando as colunas do templo de Dagom. Assim, eu procurava enfatizar a integridade destes e de outros servos fiéis de Deus.

Não era fácil instruir meus filhos na obra de falar a outros sobre as boas novas. Mas, Paulo aceitou muito bem a educação cristã e foi batizado aos quatorze anos de idade. Aos dezessete anos, porém, os esportes exerciam grande atração para ele. Ele era jogador de futebol de algum destaque no time de sua escola, e as possibilidades duma carreira nos esportes eram grandes. Chegara a ocasião para uma decisão vital, e ele parecia tê-la tomado certa manhã de domingo, quando não saiu para dar testemunho. Disse: “Mamãe, não quero mais seguir essa religião. Nem sei mesmo se é verdade.”

Quando me restabeleci do choque desta confissão inesperada, pude falar com ele e ajudá-lo a endireitar seu modo de pensar. Hoje, ele diz que é profundamente grato por isso, dizendo que marcou o momento decisivo na sua vida. Daí em diante, nunca mais recuou. Passou a prestar mais do que a costumeira atenção nas reuniões e a chegar a amar as verdades bíblicas de coração.

Com a cooperação dos meus filhos, em setembro de 1948, pude tornar-me pioneira, devotando pelo menos cento e vinte horas por mês à pregação. Minhas filhas Elza e Noemi revezavam-se em preparar as refeições, e Paulo ajudava em tudo, mesmo na cozinha.

ENFRENTANDO UMA TRAGÉDIA

Certa manhã, Noemi e eu falávamos sobre a ressurreição. Como seriam ressuscitadas as pessoas? Expliquei-lhe que provavelmente se pareceriam ao que eram antes de morrer. Pouco eu sabia que minha própria fé na ressurreição seria logo posta à prova.

Em 5 de outubro de 1951, por volta do meio-dia, fui fazer mais uma revisita a uma pessoa interessada na Bíblia, e mandei Noemi para casa, junto com sua amiga Neli. Quando voltei para casa, Neli veio correndo até a janela e gritou: “É a Noemi! Um carro a pegou!”

Mais correndo do que andando, apressei-me ao hospital. Em caminho, passei pela poça de sangue na cena do acidente. Noemi fora esmagada contra uma parede. No hospital, o irmão Augusto Machado foi de grande conforto para mim. “A Noemi não está mais sofrendo”, disse ele, “ela já adormeceu”.

O discurso fúnebre foi proferido na nossa casa. Instalou-se um alto-falante, de modo que centenas de pessoas puderam ouvi-lo. Foi maravilhoso testemunho sobre o poder de Jeová, de ressuscitar pessoas no seu tempo devido. Ajudou, também, em abrandar o coração de meu marido. O amor e a bondade de meus irmãos cristãos me deram grande encorajamento.

MANTIVE A FÉ EM DEUS

Durante anos, meu marido se havia oposto à minha atividade cristã. Houve ocasiões em que me trancou fora de casa, ameaçou-me com um desquite e até mesmo com um revólver! Meus amorosos irmãos e irmãs cristãos foram de imenso consolo para mim. Mas, acima de tudo, vim a reconhecer que nossa principal fonte de força espiritual é o próprio Jeová Deus, em quem temos de ‘confiar sem vacilar’. — Sal. 26:1, Almeida.

Com o tempo, Paulo foi designado para superintendente de circuito, como são chamados os ministros viajantes das Testemunhas de Jeová. No começo, ele não quis deixar-me sozinha com seu pai opositor. Mas, eu lhe disse: “Meu filho, se confiar em Jeová, nada faltará nem a mim, nem a você. Jeová me dará a força para perseverar.” Atualmente, Paulo ainda serve como superintendente de circuito, junto com sua alegre esposa Tereza. Sinto muitas saudades dele, mas sei que está servindo a Jeová, como eu sempre desejei.

O tempo mais difícil da minha vida veio quando meu marido e eu assumimos a direção duma padaria. Isto significava trabalhar quase em todas as horas do dia, para pagar pela farinha do dia seguinte. Em resultado, tive de faltar a muitas reuniões e reduzir muito minha atividade de dar testemunho. Alguns amigos até mesmo pensavam que eu havia ficado materialista. Por fim, conseguimos vender a padaria. Meu marido, porém, começou a demonstrar os sintomas da doença que o havia de levar à morte, em novembro de 1969. Fiquei assim sozinha. Que faria então?

Em 1.° de março de 1970, aos cinqüenta e sete anos, comecei uma nova fase de minha vida. Tornei-me pioneira especial e passei a devotar pelo menos 150 horas por mês à obra de proclamar as boas novas.

Minha primeira designação foi Volta Redonda, onde, junto com minha companheira Felícia Miguel, presenciamos a formação de mais outra congregação. Depois, fomos designadas para Pará de Minas, uma cidade muito católica, onde sofremos toda espécie de maus tratos. Certa vez, fui covardemente atacada pelas costas, socada e derrubada. Mas, este incidente apenas fortaleceu-me ainda mais na minha firme decisão de continuar a buscar as “ovelhas” de Deus.

E eu as achei naquela cidade. Entre elas havia José Antônio, um jovem tão sedento da verdade de Deus, que já estava pronto para o batismo em apenas seis meses de estudo bíblico. Ele é agora um dos anciãos da Congregação Pará de Minas. Minha atual designação é Pitangui, uma pequena cidade perto de Pará de Minas.

Relembrando meus anos de serviço cristão, posso recordar pelo menos setenta pessoas que tive a alegria de ajudar a se tornar testemunhas cristãs de Jeová. Mas, o fim ainda não chegou! O desejo de meu coração é, pela energia dinâmica de Jeová, continuar a servir a ele e finalmente alcançar a feliz esperança de ver a sua face por toda a eternidade. (Rev. 22:4, 5)

2006-11-14 12:23:06 · answer #6 · answered by Antônio 4 · 0 1

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