English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Minha namorada foi reprovada numa prova do curso de medicina que ela frequenta (UFMG) por ter confundido uma miíase com um câncer de mama, durante uma análise de uma chapa de RX num negatoscópio. Ela me disse isso e eu fiquei boiando, o que isso significa?

2006-11-14 12:00:36 · 6 respostas · perguntado por ? 5 em Saúde Doenças e Patologias Outras - Doenças

6 respostas

miíase que eu me lembre, são ovos de mosca, larvas de moscas se proliferando numa ferida...
...

2006-11-14 12:05:19 · answer #1 · answered by 7 · 0 0

Realmente a miiase e um tumor mamario sao bastante diferentes!
A miiase é a presença de larvas de moscas em alguma ferida. Ambas aparecem em um negatoscopio como uma massa opaca, mas existe varias diferenças entre elas. Deve-se levar em conta o tamanho, formato, a homogenidade, confluencia.
As larvas sao pequenas tem seu formato caracteristico normalmente aparecem mais de uma larva e nao sao tao opacas quanto um tumor mamario
Acho que ela apenas se precipitou na resposta, pois realmente miiase de mamas é meio incomum de ser ver por ai!

2006-11-14 22:37:36 · answer #2 · answered by Rodolfo T 2 · 0 0

Provavelmente tanto a miíase quanto o câncer mamário devem ter uma imagem radiológica compatível com uma massa. A diferença é a constituição dessa massa. Uma é constituída por larvas e a outra, por células de crescimento desordenado. Nunca vi nem uma nem outra, foi só uma idéia do que eu acho que possa ter ocorrido.
É só!

2006-11-14 21:23:54 · answer #3 · answered by Butterfly 2 · 0 0

Dermatobiose ou mais comumente berne, é a denominação do estado larval da Dermatobia hominis, parasitas de animais domésticos, em particular dos bovinos, produzindo uma miíase nodular.
Ou seja, uma miíase seria um nódulo formado por uma larva em incubação dentro do corpo humano e sua namorada deve tê-lo confundido no raio X com um tumor (câncer) por causa da massa indicada no exame.

2006-11-14 20:43:30 · answer #4 · answered by jorge luiz stein 5 · 0 0

Nossa, amigo, nada a ver heim, tbem faço medicina e isso seria qse impossivel de confundir, de um jeito mais facil, miiase é parecido com o famoso "berne", bem diferente de um nodolo mamario q seria o cancer de mama.
Mas tomare q ela se recupere na materia
Bjus

2006-11-14 20:19:47 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Miíase e doença da pele.

. Doenças Dermatológicas

1.23. Miíase

1.23.100 Cid 10: B87



1.23.200 Descrição
Zoodermatose caracterizada pelo acometimento da pele ou orifícios por larvas de moscas. Classificam-se em Primárias e Secundárias.
Miíase primária furunculóice: caracteriza-se por lesão nodular que surge com o desenvolvimento da larva, apresentando orifício central de onde sai secreção serosa. A lesão é dolorosa e o paciente sente a sensação de “ferroada”. Como complicações podem surgir abscessos, linfangite e raramente tétano.
Miíase secundária: a infestação ocorre na pele ou mucosas ulceradas e nas cavidades. Os locais mais atingidos são as fossas e os seios nasais, os condutos auditivos e os globos oculares. A gravidade do quadro depende da localização e do grau de destruição.


1.23.300 Sinonímia
Berne, bicheira.


1.23.400 Etiologia
Miíase primária furunculóide ou berne: causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana.
Miíase secundária: causada por larvas de Callitroga macelária e espécies do gênero Lucília.


1.23.500 Reservatório
Mosca doméstica.


1.23.600 Modo de Transmissão
Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.


1.23.700 Período de Incubação
Até duas semanas.


1.23.800 Período de Transmissibilidade
Não há transmissão pessoa a pessoa.


1.23.900 Complicações
Infecção secundária, destruição tecidual, fístulas, destruição óssea.


1.23.1000 Diagnóstico
Clínico.


1.23.1100 Diagnóstico Diferencial
Furúnculos, abscessos de glândula sudorípara, hordéolos, otites, rinites, corpo estranho e impetigos.


1.23.1200 Tratamento
No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça.


1.23.1300 Características Epidemiológicas
Doença universal de áreas rurais onde se encontra as moscas referidas acima.


1.23.1400 Objetivos da Vigilância Epidemiológica
Não é objeto de vigilância epidemiológica.


1.23.1500 Notificação
Não é doença de notificação compulsória.


1.23.1600 Medidas de Controle
Combate às moscas, higiene pessoal adequada, cobrir feridas abertas.






. Doenças Dermatológicas

1.23. Miíase

1.23.100 Cid 10: B87



1.23.200 Descrição
Zoodermatose caracterizada pelo acometimento da pele ou orifícios por larvas de moscas. Classificam-se em Primárias e Secundárias.
Miíase primária furunculóice: caracteriza-se por lesão nodular que surge com o desenvolvimento da larva, apresentando orifício central de onde sai secreção serosa. A lesão é dolorosa e o paciente sente a sensação de “ferroada”. Como complicações podem surgir abscessos, linfangite e raramente tétano.
Miíase secundária: a infestação ocorre na pele ou mucosas ulceradas e nas cavidades. Os locais mais atingidos são as fossas e os seios nasais, os condutos auditivos e os globos oculares. A gravidade do quadro depende da localização e do grau de destruição.


1.23.300 Sinonímia
Berne, bicheira.


1.23.400 Etiologia
Miíase primária furunculóide ou berne: causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana.
Miíase secundária: causada por larvas de Callitroga macelária e espécies do gênero Lucília.


1.23.500 Reservatório
Mosca doméstica.


1.23.600 Modo de Transmissão
Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.


1.23.700 Período de Incubação
Até duas semanas.


1.23.800 Período de Transmissibilidade
Não há transmissão pessoa a pessoa.


1.23.900 Complicações
Infecção secundária, destruição tecidual, fístulas, destruição óssea.


1.23.1000 Diagnóstico
Clínico.


1.23.1100 Diagnóstico Diferencial
Furúnculos, abscessos de glândula sudorípara, hordéolos, otites, rinites, corpo estranho e impetigos.


1.23.1200 Tratamento
No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça.


1.23.1300 Características Epidemiológicas
Doença universal de áreas rurais onde se encontra as moscas referidas acima.


1.23.1400 Objetivos da Vigilância Epidemiológica
Não é objeto de vigilância epidemiológica.


1.23.1500 Notificação
Não é doença de notificação compulsória.


1.23.1600 Medidas de Controle
Combate às moscas, higiene pessoal adequada, cobrir feridas abertas.






. Doenças Dermatológicas

1.23. Miíase

1.23.100 Cid 10: B87



1.23.200 Descrição
Zoodermatose caracterizada pelo acometimento da pele ou orifícios por larvas de moscas. Classificam-se em Primárias e Secundárias.
Miíase primária furunculóice: caracteriza-se por lesão nodular que surge com o desenvolvimento da larva, apresentando orifício central de onde sai secreção serosa. A lesão é dolorosa e o paciente sente a sensação de “ferroada”. Como complicações podem surgir abscessos, linfangite e raramente tétano.
Miíase secundária: a infestação ocorre na pele ou mucosas ulceradas e nas cavidades. Os locais mais atingidos são as fossas e os seios nasais, os condutos auditivos e os globos oculares. A gravidade do quadro depende da localização e do grau de destruição.


1.23.300 Sinonímia
Berne, bicheira.


1.23.400 Etiologia
Miíase primária furunculóide ou berne: causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana.
Miíase secundária: causada por larvas de Callitroga macelária e espécies do gênero Lucília.


1.23.500 Reservatório
Mosca doméstica.


1.23.600 Modo de Transmissão
Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.


1.23.700 Período de Incubação
Até duas semanas.


1.23.800 Período de Transmissibilidade
Não há transmissão pessoa a pessoa.


1.23.900 Complicações
Infecção secundária, destruição tecidual, fístulas, destruição óssea.


1.23.1000 Diagnóstico
Clínico.


1.23.1100 Diagnóstico Diferencial
Furúnculos, abscessos de glândula sudorípara, hordéolos, otites, rinites, corpo estranho e impetigos.


1.23.1200 Tratamento
No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça.


1.23.1300 Características Epidemiológicas
Doença universal de áreas rurais onde se encontra as moscas referidas acima.


1.23.1400 Objetivos da Vigilância Epidemiológica
Não é objeto de vigilância epidemiológica.


1.23.1500 Notificação
Não é doença de notificação compulsória.


1.23.1600 Medidas de Controle
Combate às moscas, higiene pessoal adequada, cobrir feridas abertas.






. Doenças Dermatológicas

1.23. Miíase

1.23.100 Cid 10: B87



1.23.200 Descrição
Zoodermatose caracterizada pelo acometimento da pele ou orifícios por larvas de moscas. Classificam-se em Primárias e Secundárias.
Miíase primária furunculóice: caracteriza-se por lesão nodular que surge com o desenvolvimento da larva, apresentando orifício central de onde sai secreção serosa. A lesão é dolorosa e o paciente sente a sensação de “ferroada”. Como complicações podem surgir abscessos, linfangite e raramente tétano.
Miíase secundária: a infestação ocorre na pele ou mucosas ulceradas e nas cavidades. Os locais mais atingidos são as fossas e os seios nasais, os condutos auditivos e os globos oculares. A gravidade do quadro depende da localização e do grau de destruição.


1.23.300 Sinonímia
Berne, bicheira.


1.23.400 Etiologia
Miíase primária furunculóide ou berne: causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana.
Miíase secundária: causada por larvas de Callitroga macelária e espécies do gênero Lucília.


1.23.500 Reservatório
Mosca doméstica.


1.23.600 Modo de Transmissão
Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.


1.23.700 Período de Incubação
Até duas semanas.


1.23.800 Período de Transmissibilidade
Não há transmissão pessoa a pessoa.


1.23.900 Complicações
Infecção secundária, destruição tecidual, fístulas, destruição óssea.


1.23.1000 Diagnóstico
Clínico.


1.23.1100 Diagnóstico Diferencial
Furúnculos, abscessos de glândula sudorípara, hordéolos, otites, rinites, corpo estranho e impetigos.


1.23.1200 Tratamento
No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça.


1.23.1300 Características Epidemiológicas
Doença universal de áreas rurais onde se encontra as moscas referidas acima.


1.23.1400 Objetivos da Vigilância Epidemiológica
Não é objeto de vigilância epidemiológica.


1.23.1500 Notificação
Não é doença de notificação compulsória.


1.23.1600 Medidas de Controle
Combate às moscas, higiene pessoal adequada, cobrir feridas abertas.






. Doenças Dermatológicas

1.23. Miíase

1.23.100 Cid 10: B87



1.23.200 Descrição
Zoodermatose caracterizada pelo acometimento da pele ou orifícios por larvas de moscas. Classificam-se em Primárias e Secundárias.
Miíase primária furunculóice: caracteriza-se por lesão nodular que surge com o desenvolvimento da larva, apresentando orifício central de onde sai secreção serosa. A lesão é dolorosa e o paciente sente a sensação de “ferroada”. Como complicações podem surgir abscessos, linfangite e raramente tétano.
Miíase secundária: a infestação ocorre na pele ou mucosas ulceradas e nas cavidades. Os locais mais atingidos são as fossas e os seios nasais, os condutos auditivos e os globos oculares. A gravidade do quadro depende da localização e do grau de destruição.


1.23.300 Sinonímia
Berne, bicheira.


1.23.400 Etiologia
Miíase primária furunculóide ou berne: causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana.
Miíase secundária: causada por larvas de Callitroga macelária e espécies do gênero Lucília.


1.23.500 Reservatório
Mosca doméstica.


1.23.600 Modo de Transmissão
Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.


1.23.700 Período de Incubação
Até duas semanas.


1.23.800 Período de Transmissibilidade
Não há transmissão pessoa a pessoa.


1.23.900 Complicações
Infecção secundária, destruição tecidual, fístulas, destruição óssea.


1.23.1000 Diagnóstico
Clínico.


1.23.1100 Diagnóstico Diferencial
Furúnculos, abscessos de glândula sudorípara, hordéolos, otites, rinites, corpo estranho e impetigos.


1.23.1200 Tratamento
No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça.


1.23.1300 Características Epidemiológicas
Doença universal de áreas rurais onde se encontra as moscas referidas acima.


1.23.1400 Objetivos da Vigilância Epidemiológica
Não é objeto de vigilância epidemiológica.


1.23.1500 Notificação
Não é doença de notificação compulsória.


1.23.1600 Medidas de Controle
Combate às moscas, higiene pessoal adequada, cobrir feridas abertas.






. Doenças Dermatológicas

1.23. Miíase

1.23.100 Cid 10: B87



1.23.200 Descrição
Zoodermatose caracterizada pelo acometimento da pele ou orifícios por larvas de moscas. Classificam-se em Primárias e Secundárias.
Miíase primária furunculóice: caracteriza-se por lesão nodular que surge com o desenvolvimento da larva, apresentando orifício central de onde sai secreção serosa. A lesão é dolorosa e o paciente sente a sensação de “ferroada”. Como complicações podem surgir abscessos, linfangite e raramente tétano.
Miíase secundária: a infestação ocorre na pele ou mucosas ulceradas e nas cavidades. Os locais mais atingidos são as fossas e os seios nasais, os condutos auditivos e os globos oculares. A gravidade do quadro depende da localização e do grau de destruição.


1.23.300 Sinonímia
Berne, bicheira.


1.23.400 Etiologia
Miíase primária furunculóide ou berne: causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana.
Miíase secundária: causada por larvas de Callitroga macelária e espécies do gênero Lucília.


1.23.500 Reservatório
Mosca doméstica.


1.23.600 Modo de Transmissão
Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.


1.23.700 Período de Incubação
Até duas semanas.


1.23.800 Período de Transmissibilidade
Não há transmissão pessoa a pessoa.


1.23.900 Complicações
Infecção secundária, destruição tecidual, fístulas, destruição óssea.


1.23.1000 Diagnóstico
Clínico.


1.23.1100 Diagnóstico Diferencial
Furúnculos, abscessos de glândula sudorípara, hordéolos, otites, rinites, corpo estranho e impetigos.


1.23.1200 Tratamento
No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça.


1.23.1300 Características Epidemiológicas
Doença universal de áreas rurais onde se encontra as moscas referidas acima.


1.23.1400 Objetivos da Vigilância Epidemiológica
Não é objeto de vigilância epidemiológica.


1.23.1500 Notificação
Não é doença de notificação compulsória.


1.23.1600 Medidas de Controle
Combate às moscas, higiene pessoal adequada, cobrir feridas abertas.






. Doenças Dermatológicas

1.23. Miíase

1.23.100 Cid 10: B87



1.23.200 Descrição
Zoodermatose caracterizada pelo acometimento da pele ou orifícios por larvas de moscas. Classificam-se em Primárias e Secundárias.
Miíase primária furunculóice: caracteriza-se por lesão nodular que surge com o desenvolvimento da larva, apresentando orifício central de onde sai secreção serosa. A lesão é dolorosa e o paciente sente a sensação de “ferroada”. Como complicações podem surgir abscessos, linfangite e raramente tétano.
Miíase secundária: a infestação ocorre na pele ou mucosas ulceradas e nas cavidades. Os locais mais atingidos são as fossas e os seios nasais, os condutos auditivos e os globos oculares. A gravidade do quadro depende da localização e do grau de destruição.


1.23.300 Sinonímia
Berne, bicheira.


1.23.400 Etiologia
Miíase primária furunculóide ou berne: causada pela larva de Dermatobia hominis ou raramente pela Callitroga americana.
Miíase secundária: causada por larvas de Callitroga macelária e espécies do gênero Lucília.


1.23.500 Reservatório
Mosca doméstica.


1.23.600 Modo de Transmissão
Deposição da larva da mosca na pele e em feridas.


1.23.700 Período de Incubação
Até duas semanas.


1.23.800 Período de Transmissibilidade
Não há transmissão pessoa a pessoa.


1.23.900 Complicações
Infecção secundária, destruição tecidual, fístulas, destruição óssea.


1.23.1000 Diagnóstico
Clínico.


1.23.1100 Diagnóstico Diferencial
Furúnculos, abscessos de glândula sudorípara, hordéolos, otites, rinites, corpo estranho e impetigos.


1.23.1200 Tratamento
No berne, utiliza-se oclusão com vaselina pastosa ou esmalte de unha, o que impede que a larva respire, e com sua imobilização, retirá-la com pinça ou expressão manual. Pode-se fazer retirada cirúrgica de larva. Localizações peri-orificiais em geral requer avaliação do especialista. Na miíase secundária, utiliza-se extração manual das larvas, ou a Ivermectina sistêmica, 200mg/kg em dose única (aproximadamente 1 comprimido para cada 35kg/peso). A Ivermectina causa morte das larvas, que deverão ser retiradas manualmente ou com pinça.


1.23.1300 Características Epidemiológicas
Doença universal de áreas rurais onde se encontra as moscas referidas acima.


1.23.1400 Objetivos da Vigilância Epidemiológica
Não é objeto de vigilância epidemiológica.


1.23.1500 Notificação
Não é doença de notificação compulsória.


1.23.1600 Medidas de Controle
Combate às moscas, higiene pessoal adequada, cobrir feridas abertas.

2006-11-15 07:02:16 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 1

fedest.com, questions and answers