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Os TJs afirmam que o Espírito Santo é uma força impessoal, ou força ativa, como a eletricidade.
Porém, com base na palavra de Deus, em II Co 3.17 lemos que "o Senhor é o Espírito".'
Se o Senhor e o Espírito são a mesma pessoa, então o Espírito fala. Em Atos 8.29 lemos "Disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a esse carro."
Mais passagens onde lemos que o Espírito fala: At 10.19; 13.2; 28.25; I Tm 4.1; Hb 3.7; Ap 2.7,11,17,29;3.13,22; 22.17.
Desta forma, chego à conclusão que Ele fala mesmo.

Numa visita de duas TJ recebida num domingo de manhã, perguntei-lhes se o Espírito Santo falava. Me disseram que não, porque Ele é como a eletricidade que corre nos fios. E apontaram para os fios elétricos que estão na rua.

Então mostrei-lhes na Bíblia delas que Ele fala e ficaram surpresas. Qual foi a resposta que me deram? Deve haver um erro de tradução ...

Você tem uma experiência pessoal com o Espírito Santo falando ao seu coração? Descreva

2006-11-14 07:08:45 · 8 respostas · perguntado por BomStarAki 5 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

8 respostas

*** ti pp. 20-23 O espírito santo — a força ativa de Deus ***

O espírito santo — a força ativa de Deus

SEGUNDO a doutrina da Trindade, o espírito santo é a terceira pessoa de uma Divindade, igual ao Pai e ao Filho. Como diz o livro A Nossa Ortodoxa Fé Cristã: “O Espírito Santo é totalmente Deus.”

Nas Escrituras Hebraicas, a palavra mais freqüentemente usada para “espírito” é rú?ahh, que significa “fôlego; vento; espírito”. Nas Escrituras Gregas, a palavra é pneú?ma, com significado similar. Indicam estas palavras que o espírito santo é parte duma Trindade?

Uma Força Ativa

O USO que a Bíblia faz de “espírito santo” indica que se trata duma força controlada que Jeová Deus usa para realizar uma variedade de propósitos. Até certo ponto, pode ser comparada com a eletricidade, uma força que pode ser adaptada para realizar grande variedade de operações.

Em Gênesis 1:2 a Bíblia declara que a “força ativa de Deus [“espírito” (hebraico: rú?ahh)] movia-se por cima da superfície das águas”. Aqui, o espírito de Deus era sua força ativa, trabalhando para moldar a terra.

Deus usa seu espírito para esclarecer os que o servem. Davi orou: “Ensina-me a fazer a tua vontade, porque tu és o meu Deus. Teu espírito [rú?ahh] é bom; guie-me ele na terra da retidão.” (Salmo 143:10) Quando 70 homens capazes foram nomeados para ajudar a Moisés, Deus lhe disse: “Terei de tirar um pouco do espírito [rú?ahh] que há sobre ti e colocá-lo sobre eles.” — Números 11:17.

As profecias bíblicas foram registradas quando homens de Deus foram “movidos por espírito santo [no grego, de pneú?ma]”. (2 Pedro 1:20, 21) Neste sentido a Bíblia foi “inspirada por Deus”, sendo que a palavra grega para isso é The?ó?pneu?stos, que significa “soprado por Deus”. (2 Timóteo 3:16) E o espírito santo guiou certas pessoas a terem visões ou sonhos proféticos. — 2 Samuel 23:2; Joel 2:28, 29; Lucas 1:67; Atos 1:16; 2:32, 33.

O espírito santo impeliu Jesus a ir ao deserto depois de seu batismo. (Marcos 1:12) O espírito era como fogo dentro dos servos de Deus, fazendo com que ficassem energizados por essa força. E isso os habilitou a falar destemida e corajosamente. — Miquéias 3:8; Atos 7:55-60; 18:25; Romanos 12:11; 1 Tessalonicenses 5:19.

Por meio de seu espírito, Deus executa seus julgamentos em homens e em nações (Isaías 30:27, 28; 59:18, 19) E o espírito de Deus pode alcançar toda parte, agindo quer a favor quer contra as pessoas. — Salmo 139:7-12.

“Poder Além do Normal”

O ESPÍRITO de Deus pode também suprir “poder além do normal” aos que servem a Deus. (2 Coríntios 4:7) Isto os habilita a suportar provações da fé ou fazer coisas que, de outra forma, não conseguiriam.

Por exemplo, sobre Sansão, Juízes 14:6 relata: “O espírito de Iahweh veio sobre ele e, sem nada ter nas mãos, despedaçou-o [o leão].” (BJ) Será que uma pessoa divina realmente ‘veio’ sobre Sansão, ou se apossou dele, manipulando seu corpo para fazer o que ele fez? Não, foi realmente “o Espírito do Deus Eterno que fez Sansão ficar forte”. — BLH.

A Bíblia diz que, quando Jesus foi batizado, desceu sobre ele espírito santo na aparência de uma pomba, não em forma humana. (Marcos 1:10) Esta força ativa de Deus capacitou Jesus a curar os doentes e a levantar os mortos. Como Lucas 5:17 diz: “E ele [Jesus] tinha um poder do Senhor [Deus] para operar curas.” — BJ.

O espírito de Deus também deu poderes aos discípulos de Jesus para fazerem coisas milagrosas. Atos 2:1-4 relata que os discípulos estavam reunidos em Pentecostes quando “repentinamente, ocorreu do céu um ruído, bem semelhante ao duma forte brisa impetuosa, . . . e todos eles ficaram cheios de espírito santo e principiaram a falar em línguas diferentes, assim como o espírito lhes concedia fazer pronunciação”.

Assim, o espírito santo deu a Jesus e a outros servos de Deus o poder para fazer o que seres humanos normalmente não podem fazer.

Não É Uma Pessoa

MAS, não há textos bíblicos que falam do espírito santo em termos pessoais? Sim, mas note o que o teólogo católico Edmund Fortman diz sobre isso em O Deus Trino: “Embora esse espírito seja amiúde descrito em termos pessoais, parece bem claro que os escritores sagrados [das Escrituras Hebraicas] jamais conceberam ou apresentaram este espírito como sendo uma pessoa distinta.”

Nas Escrituras não é incomum que algo seja personificado. Diz-se que a sabedoria tem filhos. (Lucas 7:35) O pecado e a morte são chamados de reis. (Romanos 5:14, 21) Em Gênesis 4:7, A The New English Bible (Nova Bíblia em Inglês [NE]) diz: “O pecado é um demônio de tocaia na porta”, personificando o pecado como espírito iníquo de tocaia nos passos de Caim. Mas, naturalmente, o pecado não é uma pessoa espiritual; personificar o espírito santo tampouco o torna uma pessoa espiritual.

Similarmente, em 1 João 5:6-8 (BLH) não apenas o espírito mas também “a água e o sangue” são mencionados como sendo “testemunhas”. Mas, a água e o sangue obviamente não são pessoas, e tampouco o espírito santo é uma pessoa.

Em harmonia com isso, há o uso comum que a Bíblia faz de “espírito santo” de modo impessoal, como, por exemplo, colocando-o num paralelo com água e fogo. (Mateus 3:11; Marcos 1:8) Insta-se às pessoas a ficarem cheias de espírito santo, em vez de de vinho. (Efésios 5:18) Fala-se delas como estando cheias de espírito santo do mesmo modo como estão cheias de qualidades como sabedoria, fé e alegria. (Atos 6:3; 11:24; 13:52) E, em 2 Coríntios 6:6, o espírito santo é incluído entre várias outras qualidades. Tais expressões não seriam tão comuns se o espírito santo fosse realmente uma pessoa.

Além do mais, ao passo que alguns textos bíblicos dizem que o espírito fala, outros textos mostram que isso era realmente feito através de seres humanos ou de anjos. (Mateus 10:19, 20; Atos 4:24, 25; 28:25; Hebreus 2:2) A ação do espírito nestes casos é comparável à de ondas de rádio que transmitem mensagens entre pessoas distantes uma da outra.

Em Mateus 28:19 faz-se referência ao “nome . . . do espírito santo”. Mas, a palavra “nome” nem sempre significa um nome pessoal, quer em grego quer em português. Quando falamos “em nome da lei”, não nos referimos a uma pessoa. Referimo-nos ao que a lei representa, sua autoridade. O Word Pictures in the New Testament (Quadros Verbais no Novo Testamento), de Robertson, diz: “O uso de nome (onoma) aqui é comum na Septuaginta e nos papiros para poder ou autoridade.” Assim, o batismo ‘em nome do espírito santo’ reconhece a autoridade do espírito, que é de Deus, e que opera pela vontade divina.

O “Ajudador”

JESUS falou do espírito santo como sendo “ajudador” e disse que este ensinaria, guiaria e falaria. (João 14:16, 26; 16:13) A palavra grega que ele usou para ajudador (pa?rá?kle?tos) está no gênero masculino. Assim, quando Jesus se referiu ao que o ajudador iria fazer, ele usou pronomes no masculino. (João 16:7, 8) Por outro lado, quando se usa a palavra grega neutra para espírito (pneú?ma), emprega-se apropriadamente um pronome neutro (por exemplo, “it” em inglês).

A maioria dos tradutores trinitaristas oculta este fato, como admite a New American Bible (Nova Bíblia Americana), católica, a respeito de João 14:17: “A palavra grega para ‘Espírito’ é neutra, e, ao passo que usamos pronomes pessoais em inglês (‘ele’, ‘seu’, ‘lhe’), a maioria dos MSS [manuscritos] gregos empregam ‘it’ [pronome neutro].”

Assim, quando a Bíblia usa pronomes masculinos em conexão com pa?rá?kle?tos em João 16:7, 8, isto se harmoniza com regras de gramática, e não expressa uma doutrina.

Não É Parte Duma Trindade

VÁRIAS fontes reconhecem que a Bíblia não apóia a idéia de que o espírito santo seja a terceira pessoa duma Trindade. Por exemplo:

Enciclopédia Católica: “Em lugar algum do Velho Testamento encontramos indicação clara da existência duma Terceira Pessoa.”

Teólogo católico Fortman: “Os judeus jamais consideraram o espírito como sendo uma pessoa; tampouco existe evidência sólida de que qualquer escritor do Velho Testamento tivesse tido tal conceito. . . . O Espírito Santo é usualmente apresentado nos Sinópticos [Evangelhos] e em Atos como força ou poder divino.”

A Nova Enciclopédia Católica: “O V[elho] T[estamento] claramente não considera o espírito de Deus como pessoa . . . O espírito de Deus é simplesmente o poder de Deus. Se, às vezes, é representado como sendo distinto de Deus, é porque o fôlego de Yahweh age exteriormente.” Diz também: “A maioria dos textos do N[ovo] T[estamento] revelam o espírito de Deus como sendo algo, não alguém; isto se vê especialmente no paralelismo entre o espírito e o poder de Deus.” — O grifo é nosso.

A Catholic Dictionary (Dicionário Católico): “Como um todo, o Novo Testamento, bem como o Antigo, fala do espírito como sendo energia ou poder divino.”

Assim, nem os judeus e tampouco os cristãos primitivos encaravam o espírito santo como parte duma Trindade. Esse ensino surgiu séculos mais tarde. Como diz o Dicionário Católico: “A Terceira Pessoa foi asseverada num Concílio de Alexandria, em 362 . . . e finalmente pelo Concílio de Constantinopla, de 381” — cerca de três séculos e meio depois que os discípulos ficaram cheios de espírito santo em Pentecostes!

Não, o espírito santo não é uma pessoa, e tampouco parte duma Trindade. O espírito santo é a força ativa de Deus que ele usa para realizar a sua vontade. Não é igual a Deus, mas está sempre à sua disposição e subordinado a Ele.



“Como um todo, o Novo Testamento, bem como o Antigo, fala do espírito como sendo energia ou poder divino.” — Dicionário Católico.



Certa ocasião, o espírito santo apareceu em forma de pomba. Noutra, em forma de línguas de fogo — nunca em forma de pessoa.

2006-11-14 07:21:06 · answer #1 · answered by Pauloyahoo 4 · 4 1

Os testemunhos de Jeova acreditam que o Espirito Santo é a manifestação da força de Deus, Deus se manifesta através do Espirito Santo

2006-11-14 15:12:37 · answer #2 · answered by Leonardo L 1 · 3 2

Nunca ouvi a voz do espírito santo, nem ele fala literalmente, nem ele é uma pessoa.
Se fosse uma pessoa, como poderia ser uma pessoa derramada e encher 120 pessoas, como na ocasião da festividade de pentecostes, quando os discípulos foram ungidos com o espírito santo, e ficou visível em cada cabeça linguas de fogo ?
Quando Jesus foi ungido com o espírito santo por ocasião do seu batismo, o espírito santo falou, ou foi o Pai que falou ? Por que a bíblia diz que assumiu uma forma de pomba.
Já foram apresentados por alguém que respondeu a pergunta, todos os argumentos em que sentido "o espirito santo" fala. Não vou ser repetitivo.

2006-11-15 06:15:55 · answer #3 · answered by WDR 4 · 1 1

vc é fanático, meu

2006-11-14 17:36:32 · answer #4 · answered by NUMCEI 5 · 1 1

Espírito santo ativo no domínio celestial, invisível

O HOMEM talvez se interesse mais em como o espírito santo de Deus funciona no domínio ou universo material, visível, assim como o homem o conhece. No entanto, aquilo que aconteceu no domínio celestial, invisível, teve grande efeito sobre os assuntos humanos. A maneira em que espírito santo será posto em operação no futuro próximo, dentro de nossa própria geração, está relacionada com o que ocorre no domínio invisível e é de máxima importância para o homem. Por isso, devemos querer entender como o espírito santo opera nesta relação, tão importante para nós hoje.

2 O homem moderno talvez não goste de admiti-lo, mas a humanidade depende do domínio celestial, invisível. Se Deus, o Criador, desviasse de nós, na terra, a sua face, ficando como que “morto” para nós, o que aconteceria conosco? O salmista bíblico tinha razão ao dizer a Deus: “Se escondes a tua face, ficam perturbados. Se lhes tiras o espírito, expiram e retornam ao seu pó. Se envias teu espírito, são criados; e fazes nova a face do solo.” (Salmo 104:29, 30) Por conseguinte, o estudo principal do homem não deve ser o do próprio homem, mas, antes, o do Criador, Deus. Até o ponto em que Deus se agrada de revelar-nos algo sobre o domínio celestial, invisível, a tal ponto este merece fundamentalmente ser estudado por nós.

3 Devemos sempre lembrar-nos de que “Deus é Espírito” ou “Deus é espírito”. (João 4:24, NM e Almeida, atualizada) Por conseguinte, ele mora no domínio espiritual. Sozinho, sem ambiente aprazível? Não! Seríamos míopes e desarrazoados se imaginássemos que Deus só é capaz de criar coisas materiais, visíveis a nós, e que ele não criou também coisas no domínio celestial, invisível. Tais coisas, dum domínio superior, teriam uma constituição mais elevada do que a da criação material, de que nós, homens, fazemos parte.

4 Quando pensamos em todas as coisas maravilhosas e belas que Deus colocou aqui no domínio material, ficamos cheios de espanto ao pensar em todas as coisas maravilhosas e gloriosas que ele criou no domínio espiritual. Lá em cima, não há nenhuma dependência do sol de nosso sistema solar. Ali não há noite! O Criador dos sóis que dão luz é em si mesmo Sol celestial, fonte de luz. É verdade em sentido literal, figurativo e moral: “Deus é luz e não há nenhuma escuridão em união com ele.” (1 João 1:5) Muito antes desta declaração do escritor bíblico João, o salmista descreveu o Criador como sendo tão bem-vindo como a luz solar do dia, escrevendo: “Jeová Deus é sol e escudo; favor e glória é o que ele dá. O próprio Jeová não reterá nada de bom dos que andam sem defeito.” — Salmo 84:11.

5 Não é apenas razoável crer nisso, mas a própria Bíblia Sagrada atesta que Deus tem consigo, no domínio espiritual, invisível, pessoas inteligentes de constituição espiritual. Pode ter contato direto com elas. Estas podem vê-lo, assim como ele também as vê. Sendo de constituição superior e sobre-humana, não se dissolvem, nem se desintegram ou aniquilam à mera vista dele. Podem manter contato direto com ele, servindo-o na sua presença em pessoa. (Lucas 1:19) Não foi a anjos, mas ao homem, que Deus disse: “Não podes ver a minha face, porque homem algum pode ver-me e continuar vivo.” (Êxodo 33:20) Deus disse isso até mesmo ao seu profeta Moisés.

6 Como vieram a existir tais companheiros espirituais de Deus? Ora, como veio a existir o primeiro casal humano? Aceitaremos a resposta dada por aqueles que o escritor bíblico João viu em visão adorando a Deus no céu. Citamos as suas palavras: “Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.” — Apocalipse (Revelação) 4:11, Imprensa Bíblica Brasileira.

7 Deus fez o primeiro casal humano de carne e sangue. Antes disso, Deus havia feito seus companheiros espirituais, celestiais, duma constituição superior à do homem. Sobre isso, Jesus Cristo deu um esclarecimento no dia de sua ressurreição dentre os mortos. Ele apareceu aos seus discípulos numa sala trancada, em Jerusalém. Para fazer isso, apareceu num corpo materializado, parecido àquele com que tinha morrido, mas eles pensavam estar vendo um espírito. Ora, o que lhes disse então? O seguinte: “Um espírito não tem carne e ossos assim como observais que eu tenho.” — Lucas 24:36-39.

8 Depois de conversar com aqueles discípulos espantados, o ressuscitado Jesus desapareceu. Desmaterializou ou dissolveu aquele corpo humano, vestido. Não levou consigo aquele corpo e a roupa para o domínio espiritual. Se isso tivesse sido possível, significaria que uma pessoa espiritual, no céu, tem carne e ossos, pelo menos no caso do glorificado Jesus Cristo. — 1 Coríntios 15:50.

9 Em vista de todos esses fatos, o Senhor Deus fez seus companheiros celestiais direto como espíritos. Não transferiu criaturas humanas de carne, sangue e ossos, da nossa terra, para fazer-lhe companhia no domínio celestial, invisível. Para descrever que espécie de pessoas Deus criou diretamente no céu, o apóstolo cristão Paulo escreveu: “Ele faz os seus anjos espíritos e os seus servidores públicos, chama de fogo.” (Hebreus 1:7) O apóstolo Paulo citou ali o salmista Davi, o qual disse que Jeová Deus “faz os seus anjos espíritos, seus ministros, um fogo devorador”. (Salmo 104:4) Conseqüentemente, o testemunho da própria Palavra escrita de Deus atesta que ele tem poder para criar criaturas espirituais, bem como humanas.

10 A criação de criaturas espirituais antecedeu à das criaturas humanas. Isto é indicado pelas próprias palavras de Deus, que nos são reveladas no primeiro capítulo da Bíblia. Lemos ali: “Deus prosseguiu, dizendo: ‘Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança, e tenham eles em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e os animais domésticos, e toda a terra, e todo animal movente que se move sobre a terra.”’ (Gênesis 1:26) Ora, quando Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança”, ele não falava consigo mesmo, como se ele fosse dois deuses em um ou três deuses em um. Ele falava pelo menos a mais outra pessoa celestial, separada e distinta dele, e convidava aquela pessoa espiritual a participar consigo na criação duma criatura terrena, humana.

11 No entanto, por ocasião da criação do homem e da mulher, havia mais de uma pessoa espiritual associada com Deus. Havia pessoas espirituais que Deus criara mesmo já antes da criação da terra. Este fato foi trazido à atenção do fiel Jó, da terra de Uz, quando Deus lhe disse: “Onde vieste a estar quando fundei a terra? Informa-me, se deveras conheces a compreensão. Quem lhe pôs as medidas, caso tu o saibas . . . ou quem lançou a sua pedra angular, quando as estrelas da manhã juntas gritavam de júbilo e todos os filhos de Deus começaram a bradar em aplauso?” (Jó 38:1-7) Isto aconteceu muitos milhares de anos antes da parte final do sexto dia criativo, tempo em que Deus criou o homem e a mulher. (Gênesis 1:27-31) Por conseguinte, aqueles alegres “filhos de Deus” não eram criaturas que primeiro estiveram na terra, como humanos, e depois foram transferidas para a presença de Deus, no céu. Eram criaturas espirituais de Deus desde que passaram a existir. Deus nunca havia povoado os céus com habitantes da terra.

12 Aqueles “filhos de Deus”, semelhantes a Deus, são superiores ao homem. Por isso, o salmista Davi, depois de reconhecer a sublimidade de Deus acima dos céus, passou a dizer: “Que é o homem mortal para que te lembres dele, e o filho do homem terreno para que tomes conta dele? Também passaste a fazê-lo um pouco menor que os semelhantes a Deus.” (Salmo 8:4, 5) Quem são esses “semelhantes a Deus”? São anjos, porque o escritor bíblico, aplicando o Salmo 8:5, diz em Hebreus 2:6-9: “Tu o fizeste um pouco menor que os anjos.” Portanto, quanto ao nível de existência e poderes, o homem é imutavelmente inferior àqueles “filhos de Deus”, os anjos celestiais.

ASSEMBLÉIAS DE PESSOAS ESPIRITUAIS NO CÉU

13 De tempos em tempos, há assembléias daqueles “filhos de Deus”, às quais preside o Deus Altíssimo. Ele nos revelou isso na sua Palavra escrita. Os mais antigos relatórios que encontramos a respeito de tais assembléias celestiais estão registrados nos primeiros dois capítulos de Jó. “Ora”, na primeira parte da vida de Jó, “veio a ser o dia em que os filhos do verdadeiro Deus entraram para tomar posição perante Jeová, e até mesmo Satanás passou a entrar no meio deles. Jeová disse então a Satanás: ‘Donde vens?’ A isto respondeu Satanás a Jeová e disse: ‘De percorrer a terra e de andar nela.’” Alguns versículos mais adiante, no capítulo seguinte, relata-se uma segunda assembléia de Jeová com seus filhos celestiais, e aquela pessoa espiritual chamada Satanás se aproveita novamente desta oportunidade. (Jó 1:6, 7; 2:1, 2) Essas assembléias, invisíveis aos nossos olhos, têm um propósito, e o Deus Todo-poderoso mantém a ordem nelas. Todos os presentes têm de prestar contas a ele sobre seu paradeiro e sua atuação. Até mesmo aquele personagem chamado Satanás tem de mostrar respeito, embora seja aquilo que seu nome indica que é, notável opositor de Jeová Deus.

14 Sobre essas assembléias de “filhos de Deus” espirituais, no céu, lemos ainda mais, em Hebreus 12:22, 23: “Vós”, cristãos hebreus, “vos chegastes a um Monte Sião e a uma cidade do Deus vivente, a Jerusalém celestial, e a miríades de anjos, em assembléia geral”. Todas essas miríades de anjos, que permanecem fiéis ao seu Pai celestial e que recusam imitar a Satanás, constituem uma só grande família celestial de Deus.

15 O escritor bíblico Paulo menciona esta família celestial. Escrevendo a cristãos que reconhecem a Jeová Deus como seu Pai celestial, Paulo diz: “Por causa disso dobro os joelhos diante do Pai, a quem toda família no céu e na terra deve o seu nome.” (Efésios 3:14, 15) Toda família deve seu nome ao seu pai, e deve viver à altura da dignidade e do mérito desse nome. Tendo apenas um só Pai, aqueles celestiais “filhos de Deus” são todos irmãos.

16 Houve uma assembléia celestial na última parte do décimo século antes de nossa Era Comum. O profeta israelita Micaías teve uma visão dela. Descrevendo-a, Micaías disse a dois reis aliados, Acabe e Jeosafá: “Ouve a palavra de Jeová: Deveras vejo a Jeová sentado no seu trono e todo o exército dos céus em pé junto a ele, à sua direita e à sua esquerda. E Jeová passou a dizer: ‘Quem logrará a Acabe, para que suba e caia em Ramote-Gileade?’ E este começou a dizer uma coisa ao passo que aquele dizia outra coisa. Por fim saiu um espírito e ficou em pé perante Jeová, e disse: ‘Eu mesmo o lograrei.”’ — 1 Reis 22:19-21.

17 Notemos que o anjo que propôs o método bem sucedido para lograr o iníquo Rei Acabe, para a sua ruína em batalha, é chamado de “espírito”. Isto significa que todo aquele “exército” à direita e à esquerda de Deus também era de espíritos, sim, de criaturas espirituais, inteligentes. Eles são diferenciados de nós, criaturas humanas.

18 Será que nós, homens, nos apercebemos hoje de que se programou há muito tempo uma sessão dum tribunal no céu, durante nosso atual século vinte? Uma visão milagrosa disso foi dada ao profeta Daniel, enquanto ele era cativo em Babilônia, há mais de dois mil e quinhentos anos. Ele escreve, na descrição dela:

19 “Depois disso continuei observando nas visões da noite, e eis aqui um quarto animal, atemorizante e terrível, e extraordinariamente forte. . . . Eu estava observando até que se colocaram uns tronos e o Antigo de Dias se assentou. . . . Mil vezes mil lhe ministravam e dez mil vezes dez mil ficavam de pé logo diante dele. Assentou-se o Tribunal e abriram-se livros. . . . Continuei observando nas visões da noite e eis que aconteceu que chegou com as nuvens dos céus alguém semelhante a um filho de homem; e ele obteve acesso ao Antigo de Dias, e fizeram-no chegar perto perante Este. E foi-lhe dado domínio, e dignidade, e um reino, para que todos os povos, grupos nacionais e línguas o servissem. Seu domínio é um domínio de duração indefinida, que não passará, e seu reino é um reino que não será arruinado.” — Daniel 7:7-14.

20 Será que há outro filho espiritual de Deus, no céu, que é honrado tanto quanto este que aparece na visão de Daniel como “um filho de homem”? Não! Então, quem é ele? O salmista o identifica. Diz no Salmo 89:26, 27: “Ele mesmo me chama: ‘Tu és meu Pai, meu Deus e a Rocha de minha salvação.’ Também, eu mesmo o colocarei como primogênito, o mais excelso dos reis da terra.” Esta declaração de Jeová não se referiu ao Rei Davi, com quem Deus fez um pacto para um reino eterno na sua linhagem real, nem ao sucessor real de Davi, Salomão. Nenhum destes reis era primogênito de seu pai. (Salmo 89:28-37; 2 Samuel 7:4-17) Os fatos posteriores mostraram que Jeová se referiu profeticamente ao seu próprio “primogênito”, no céu, o Filho que havia estado com ele por tempo indefinido, antes de Jeová Deus criar o homem.

21 Naturalmente, alguém poderá perguntar: Como podia Deus ter um “primogênito”, quando não tinha esposa naquele tempo, no céu? Em resposta a esta pergunta, aquele que mostrou ser tal “primogênito” falou por si mesmo. No último livro da Bíblia, em Revelação (ou Apocalipse) 3:14, ele disse: “Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.” Quem falou estas palavras foi o ressuscitado e glorificado Senhor Jesus Cristo, que é “testemunha fiel e verdadeira”, não mentindo sobre o assunto. Ele mesmo disse que é “o princípio da criação de Deus”. Por isso, Deus não podia ter esposa antes daquele a quem criou primeiro.

22 Embora fosse “criação” e não filho por meio duma mãe, Jesus chamou continuamente a Deus de seu Pai. (Revelação 3:21; 14:1) Ele disse também que seu Pai era também seu Deus. Disse em Revelação 3:12: “Aquele que vencer — eu o farei coluna no templo do meu Deus, e . . . escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus.” Isto concorda com o que ele disse, no dia de sua ressurreição, a Maria Madalena, perto do túmulo vazio: “Vai aos meus irmãos e dize-lhes: ‘Eu ascendo para junto de meu Pai e vosso Pai, e para meu Deus e vosso Deus.”’ (João 20:17) Isto foi em 16 de nisã de 33 E. C., no terceiro dia após ter clamado na estaca de tortura, na qual havia sido pregado para morrer: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” E, finalmente: “Pai, às tuas mãos confio o meu espírito.” — Mateus 27:46; Marcos 15:34; Lucas 23:46; Salmo 22:1; 31:5.

O “FILHO UNIGÊNITO”

23 Como se referiu Jesus Cristo a si mesmo, nas palavras dirigidas ao governante judaico Nicodemos? Escute: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” (João 3:16) Chamando a si mesmo de “Filho unigênito” de Deus, ele se identificou como “primogênito” de Deus. A criação direta e não compartilhada de coisas, feita do nada, por Deus, começou e terminou com este “Filho unigênito” e “primogênito”. Além de Jesus chamar a si mesmo de “princípio da criação de Deus”, o apóstolo Paulo acrescentou-lhe uma designação similar, dizendo: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” (Colossenses 1:15) Assim, depois de Deus ter criado “o primogênito de toda a criação”, todas as coisas trazidas depois à existência eram outras criações. Quando Deus criou todas essas outras coisas, ele empregou para isso seu “Filho unigênito”.

24 Confirmando isso, o apóstolo Paulo mencionou primeiro o “primogênito de toda a criação” e depois passou a dizer: “Porque mediante ele foram criadas todas as outras coisas nos céus e na terra, as coisas visíveis e as coisas invisíveis.” (Colossenses 1:16) Agora podemos entender as palavras do apóstolo João, em João 1:1-3: “No princípio era a Palavra [em grego: Logos], e a Palavra [Logos] estava com o Deus, e a Palavra [Logos] era deus. Este estava no princípio com o Deus. Todas as coisas vieram à existência por intermédio dele, e à parte dele nem mesmo uma só coisa veio à existência.” No último livro da Bíblia, também escrito por João, este nos diz que o glorificado Jesus Cristo leva o título de “a Palavra de Deus”, não o de Deus, a Palavra: “E o nome pelo qual é chamado é a Palavra [Logos] de Deus.” — Revelação 19:13.

25 Àquele que foi chamado de “princípio da criação de Deus” conferiu-se também a dignidade e os direitos de “primogênito de Deus”, de “Filho unigênito”. Como Filho “primogênito” tinha preeminência sobre todos os então futuros “filhos de Deus”. (Colossenses 1:18) Incluiu ser ele aceito em associação com seu Pai celestial para dar existência a todas as outras coisas no céu e na terra.

26 Quando a Palavra ou o Logos foi usado como meio pelo qual todos esses inúmeros “filhos de Deus” foram trazidos à existência, deve ter operado fortemente sobre ele e por meio dele espírito santo da parte de Deus, seu Pai. Estava com ele e agia a seu favor. O modo de operação deve ter sido então o mesmo que posteriormente, quando ele se tornou homem perfeito na terra e realizou curas milagrosas. Por isso ele disse que expulsava demônios por meio do espírito de Deus. (Lucas 11:20; Mateus 12:28) Visto que o espírito de Jeová Deus também operou por meio do Logos lá no céu, esses “filhos de Deus”, que foram trazidos à existência por meio dele, consideram a Jeová Deus, não a ele, como seu Criador e Pai. Não são chamados filhos do Logos. São chamados “filhos do verdadeiro Deus”. — Jó 1:6; 2:1; 38:7.

27 É agora evidente, portanto, que, quando Deus disse no seu sexto dia criativo: “Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança”, ele estava falando ao seu “primogênito”, seu “Filho unigênito”. (Gênesis 1:26-31) Talvez Deus dissesse também a este Filho “façamos”, quando pensou em criar os anjos celestiais, inclusive os querubins e os serafins. Jeová Deus, como o Altíssimo e Criador de todas as coisas, era Aquele a quem cabia decidir o que devia ser trazido à existência. Os anjos haviam de ser filhos Seus. Como prospectivo Pai, exerceu sua vontade com respeito a quando teria mais filhos espirituais, celestiais. Seu espírito era a única força ativa, por meio da qual coisas adicionais podiam vir à existência.

28 Com o decorrer do tempo, querubínicos “filhos de Deus” tornaram-se visíveis à entrada do Jardim do Éden. Por quê? Acontece que o primeiro casal humano, Adão e Eva, rebelou-se contra Deus e foi expulso de seu lar paradísico. De modo que foram colocados querubins à entrada do jardim, para impedir que os dois pecadores voltassem a entrar, para neutralizar a pena de morte. (Gênesis 3:24) O que Adão e Eva viram eram querubins materializados. A “espada que se revolvia continuamente” à entrada do jardim certamente era mantida em movimento pelo espírito santo de Deus, a fim de manter os humanos ímpios lá fora.

29 No oitavo século A. E. C., o profeta Isaías viu em visão os seráficos “filhos de Deus”. Estes serafins assistiam a Jeová Deus no seu templo. (Isaías 6:1-7) No século seguinte, o profeta Ezequiel, em Babilônia, recebeu uma visão, na qual viu querubínicos “filhos de Deus”. — Ezequiel 1:1-25; 9:3; 10:1-20; 11:22.

30 Os querubins, como “criaturas viventes”, devem ser muito velozes em vôo, quando Deus os envia numa missão. Assim, em resposta a um apelo a Deus, por ajuda, ele “veio montado num querubim e veio voando, e veio arremetendo nas asas dum espírito”. — Salmo 18:10.

31 No domínio espiritual, evidentemente, é preciso percorrer enormes distâncias num curto espaço de tempo. A distância não impediu a chegada de ajuda veloz para o Rei Ezequias de Jerusalém, depois de ele entrar no templo, numa ocasião de crise nacional. Ele orou: “Ó Jeová dos exércitos, Deus de Israel, sentado sobre os querubins, só tu és o verdadeiro Deus de todos os reinos da terra.” (Isaías 37:14-37) Os querubins estão sujeitos a Jeová Deus, como se este estivesse sentado sobre eles; e estarão associados com o Seu reino, que há de trazer alívio veloz a toda a humanidade, quando mais estiver necessitada dele. Em harmonia com este fato bendito, temos as palavras iniciais do salmo profético: “O próprio Jeová se tornou rei. Agitem-se os povos. Ele está sentado sobre os querubins. Estremeça a terra.” (Salmo 99:1; também 80:1) A posição superior de Jeová com respeito aos querubins foi retratada na arca do pacto que o profeta Moisés foi mandado construir. — Hebreus 9:5.

32 Esta arca ou caixa dourada foi usada como receptáculo para objetos sagrados. Tinha uma tampa encimada por dois querubins de ouro, com asas estendidas para cobrir a tampa expiatória ou o propiciatório. Quando esta arca foi colocada no Santíssimo do tabernáculo ou do templo, apareceu uma luz milagrosa (a luz Xequiná) acima das asas dos querubins. (Êxodo 25:10-22; 2 Reis 19:15) Jeová foi assim representado como que entronizado sobre os querubins e como dando dali as suas instruções. Moisés fala sobre sua própria experiência neste respeito, ao escrever: “Ora, sempre que Moisés entrava na tenda de reunião para falar com ele, então ouvia a voz conversando com ele de cima da tampa que havia sobre a arca do testemunho, de entre os dois querubins; e falava com ele.” — Números 7:89.

LUGAR INVISÍVEL DE ATIVIDADE

33 O céu não é lugar de folga e de ociosidade, onde se deixe pendurar os pés sobre o canto duma nuvem lenta. Ali está a Pessoa mais ativa de todo o domínio da existência, a Fonte central de toda a energia dinâmica! Seu espírito santo, como força ativa, permeia todos os céus invisíveis. A atividade daqueles que habitam naquele domínio e que servem a Jeová deve exceder em muito toda a atividade realizada hoje em toda a nossa terra. No serviço do Soberano universal, Jeová Deus, é necessário cobrir distâncias inconcebivelmente maiores do que as que são possíveis na nossa terra ou a que há entre a terra e a lua. Há inúmeras coisas a fazer, além da atenção dada a nosso planeta comparativamente pequeníssimo, a terra. Não nos ceguemos para com as atividades celestiais, só porque nossos olhos fracos não podem enxergá-las. Há todos os motivos para as vermos com olhos de fé. — Hebreus 11:1, 27.

34 Em harmonia com os propósitos do Senhor Deus, seus filhos celestiais levam uma vida muito ativa. São capazes de realizar muito mais do que nós humanos. Eles são sobre-humanos. Seu poder é imensurável. Segundo a história bíblica, estão habilitados, por espírito santo, a fazer coisas inexplicáveis para a Ciência.

35 Davi reconheceu a capacidade sobre-humana deles quando lhes deu atenção e disse: “Bendizei a Jeová, vós anjos seus, poderosos em poder, cumprindo a sua palavra, por escutardes a voz da sua palavra. Bendizei a Jeová, todos os exércitos seus, vós ministros seus, fazendo a sua vontade.” (Salmo 103:20, 21) Em fazerem a vontade de Jeová, aqueles exércitos de anjos celestiais fornecem um modelo excelente a ser imitado pelo homem terreno. Se essas poderosíssimas criaturas sobre-humanas não se acham em si mesmas habilitadas demais para servir seu Criador, então nós, humanos frágeis e de vida curta, aqui embaixo, não devemos ficar tão convencidos e pretensiosos, ao ponto de nos rebelarmos contra Jeová Deus, sem sentirmos qualquer responsabilidade para com ele. Faremos melhor em bendizê-lo.

36 Espírito santo da parte de Deus expressa-se em todos os céus, ao passo que seu Filho unigênito, seus querubins, seus serafins e todos os seus anjos servem amorosamente a ele, o único Deus vivente e verdadeiro. Seu espírito, concedido a todos esses leais, produz entre eles “unidade do espírito no vínculo unificador da paz”, segundo uma frase tirada de Efésios 4:3. Todos cooperam entre si sob o Deus Altíssimo, Jeová. Eles realmente o adoram por meio de seu serviço unido, em toda a variedade de deveres. Tal união de serviço e adoração nunca será desfeita, nem mesmo pelos demônios.

37 Quem toma a dianteira em prestar tal serviço e adoração inabaláveis a Deus é o “Filho unigênito” e “primogênito” de Jeová. Ele estava certa vez disposto a servir qual Cordeiro sacrificial aqui na terra. As hostes celestiais não apreciam tal sacrifício abnegado menos do que nós, cristãos. Em confirmação disso, o apóstolo João recebeu uma visão do cenário celestial, que agora tem cumprimento no nosso século vinte, a saber:

“E eu vi, e ouvi uma voz de muitos anjos em volta do trono, e das criaturas viventes, e [dos anciãos] e o número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo com voz alta: ‘O Cordeiro que foi morto é digno de receber o poder, e as riquezas, e a sabedoria, e a força, e a honra, e a glória, e a bênção.’ E toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e todas as coisas neles, eu ouvi dizer: ‘Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro seja a bênção, e a honra, e a glória, e o poderio para todo o sempre.’ E as quatro criaturas viventes diziam: ‘Amém!’ e [os anciãos] prostraram-se e adoraram.” — Revelação 5:11-14.

38 Que dizer de nós, hoje, na terra, sim, na superfície da terra e ainda não “debaixo da terra” na sepultura? Temos de fazer uma escolha. Participaremos no cumprimento desta visão profética, por juntar-nos às miríades de miríades de santos anjos e dar a devida honra ao Filho de Deus, qual Cordeiro, dando nossa devoção de coração Àquele que está sentado no trono, Jeová Deus? Se escolhermos fazer isso de nossa própria livre vontade, então, iguais às gloriosas hostes celestiais, seremos favorecidos com espírito santo da parte do Dador de toda dádiva perfeita, Jeová Deus. — Tia. 1:17.

2006-11-14 15:37:13 · answer #5 · answered by LLian 3 · 1 1

O Espírito Santo, ou Espírito de Verdade é o consolador prometido por Jesus, a fim de continuar sua obra de ensinar a humanidade acerca das coisas santas.
Jesus disse que nos enviaria o consolador, não que nos enviaria Deus, mesmo porque isso soaria muito estranho.
Ele enviou, mas a intolerância dos homens, as superstições e crendices nos impedem de perceber sua essência.

Felicidades.

2006-11-14 15:18:45 · answer #6 · answered by Chester 6 · 1 1

Primeiro, o Espírito Santo TAMBÉM é um Deus. Preste a atenção, disse TAMBÉM.
A trindade é formada por 3 personagens tistintos, mas unidos em próposito.
Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo.
Dizer que Deus é espírito está certo até certo ponto, já que nós também somos espírtito. Todas as criaturas que habitam na Terra são espírito, formadas na pré-existencia.

Lembrem-se que Deus é perfeito, assim como seu Filho Jesus Cristo é perfeito e um dia seremos perfeitos como eles, se os seguirmos e guaradarmos TODOS os seus mandamentos.

2006-11-14 15:14:46 · answer #7 · answered by Alexandre C. 3 · 1 5

não acredito que eles negam o Espírito santo... São mesmo uns sem vergonha , e não merecem nenhuma consideração

2006-11-14 15:26:48 · answer #8 · answered by leonardo 6 · 0 7

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