Acho que este pode ser o início da cura total do cancer no mundo. Creio que muitas pessoas serão beneficiadas por esta vacina. Parabéns para este médico, espero que haja logo um laboratório interessado em fabricar esta vacina e disponibilizá-la nas farmácias em preço acessível.
Boa informação!
God bless you!
2006-11-14 03:14:04
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answer #1
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answered by gilmar c 3
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ANTES DE DIVULGAR UMA NOTÍCIA DESSAS FAVOR VERIFICAR SUA VERASSIDADE EM ORGÃOS CONFIÁVEIS.
SEGUE ABAIXO NOTÍCIA E LINK DA ENTREVISTA.
Injeções de resistência
Primeira vacina contra o câncer desenvolvida no Brasil interrompe o avanço da doença em 80% dos pacientes com melanoma ou tumores de rim
CRISTIANE SEGATTO
O sonho de todo imunologista é acordar com a chave do mistério que intriga gerações de cientistas: como fazer o corpo reconhecer as células de câncer como inimigas e atacá-las sem trégua. Várias estratégias estão em investigação ao redor do mundo, mas poucas se mostram eficientes a ponto de chegar ao mercado. A novidade é a Hybricell, primeira vacina brasileira aprovada pela Anvisa. Ela começa a ser utilizada pelos oncologistas no tratamento de melanoma (forma agressiva de câncer de pele) e tumores de rim.
O método desenvolvido pelo pesquisador José Alexandre Barbuto, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, não cura o câncer nem substitui a quimioterapia e a radioterapia nos casos em que essas ferramentas são indicadas. Mas mostrou-se capaz de interromper o crescimento dos tumores em 80% dos pacientes que já apresentavam metástases pelo corpo. O procedimento é comercializado pelo Grupo Genoa, empresa de biotecnologia da qual Barbuto se tornou acionista e que nasceu da sociedade de patologistas do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
A armadilha esperta contra os tumores é baseada nas chamadas células dendríticas, estruturas que avisam o sistema imunológico quando alguma coisa vai mal. Nos indivíduos sadios, as células dendríticas funcionam como uma espécie de circuito interno de televisão. Viajam pelo sangue checando se tudo está em ordem no organismo. Por meio da síntese de moléculas, a membrana dessas células renova a cada 20 minutos as 'imagens' do que está acontecendo em cada tecido visitado. Se algo errado é detectado, o alarme soa. A cena fica congelada na membrana das células por três ou quatro horas, tempo suficiente para que os linfócitos (o exército de defesa do organismo) sejam acionados e comecem a combater o inimigo.
As células dendríticas não dormem em serviço. Patrulham o organismo 24 horas por dia em busca de mínimas infrações. O problema é que nos pacientes com câncer o funcionamento das 'câmeras' fica alterado. Elas registram tudo o que acontece, mas não congelam a 'imagem' que aciona a brigada protetora. 'O que os pesquisadores sempre buscaram foi uma maneira de colocar o sistema imune no jogo contra o câncer', comenta Barbuto.
A equipe dele chegou lá. As células do tumor extirpado do paciente são fundidas em laboratório com células dendríticas retiradas do sangue de doadores saudáveis. Essa é a base da vacina. A primeira dose é aplicada um mês depois da extração do tumor. O tratamento consiste em pelo menos duas doses (com intervalo de seis semanas entre cada aplicação). 'O sistema imune enlouquece quando detecta células geneticamente muito parecidas com as do corpo, mas não totalmente iguais', afirma Barbuto. 'Ele enxerga o antígeno como inimigo e sai atacando todas as células tumorais que encontra pelo caminho.'
O desenvolvimento da vacina consumiu dez anos de estudos. Entre 2001 e 2003, a Hybricell foi testada em 35 pacientes. Os resultados animadores foram apresentados na Cancer Immunology, Immunotherapy, uma das mais respeitadas publicações da área. Por enquanto, está aprovada apenas para casos de melanoma e tumores de rim. Mas o recurso vem sendo utilizado também no combate de outros tipos de câncer, como mama, bexiga, próstata, cólon e leucemia. Vacinas semelhantes estão em desenvolvimento nos Estados Unidos, mas por enquanto nenhuma foi aprovada. Os pacientes com melanoma encontram uma vacina no Canadá (Melacine) e outra na Austrália (M-Vax).
Outro estudo de Barbuto avalia a resposta às injeções em pacientes que se encontram em estágios menos avançados da doença, quando ainda não há metástase. Teoricamente, a estratégia funcionaria em qualquer tipo de câncer, mas é preciso comprovar o efeito em diversas formas da doença. 'É uma grande notícia para a ciência brasileira. Afinal, é a primeira vez que um desenvolvimento desse tipo sai da universidade e entra na prática clínica', diz Fabio Diogo, vice-presidente do Grupo Genoa. A vacina é preparada individualmente para cada paciente e só pode ser solicitada à empresa por oncologistas. Cada dose custa cerca de R$ 3.500. O preço varia de acordo com o local de coleta, disponível em todo o país (www.vacinacontraocancer.com.br). Os efeitos colaterais são altamente toleráveis, tratando-se de câncer: febre moderada e vermelhidão no braço.
2006-11-14 13:35:14
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answer #2
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answered by Anonymous
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Que maravilha!!!! Adorei saber disso. Vou fazer minha parte divulgar esta noticia.
2006-11-14 11:06:51
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answer #3
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answered by princess 5
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