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Sei que podem causar dinfunções do metabolismo e por isso pode engordar. Queria saber se isso é mito ou verdade. Pois mantenho uma dieta leve com frutas saladas lactose(leite e derivados) e não exagero nas refeições e pratico atividades fisicas regularmente, mas ao inves de manter meu peso baixo eu só engordo e estou cerca de 30 KG acima do peso. e tenho que citar que faço uso em exesso destes medicamentos pra controlar as crises de asma.

2006-11-09 07:56:37 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Saúde Doenças e Patologias Doenças Respiratórias

5 respostas

O que é a asma?

Define-se asma como “uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, sendo este o principal mecanismo que torna os brônquios mais sensíveis aos diversos fatores desencadeantes das crises”. Sendo a doença de caráter hereditário, não pode ser curada. Mas pode ser perfeitamente controlada quando o tratamento é adequado, podendo o paciente ter vida normal, inclusive praticar esportes competitivos. As crises de asma podem ser desencadeadas por diversos fatores como infecções virais, poeira domiciliar, mofos, cheiros fortes, umidade, emoções e mudanças de temperatura. A asma é caracterizada clinicamente por crises de falta de ar, chiado, tosse intensa e sensação de aperto no peito.


Importância da asma

A asma é uma doença muito freqüente, atingindo 10% da população. No Brasil, é responsável por quase 400.000 internações hospitalares, anualmente, a um custo superior a 200 milhões de reais; 2.000 brasileiros morrem a cada ano devido à doença. Os doentes que não fazem tratamento corretamente sofrem com as repetidas crises, tendo dificuldades de manter sua vida normal. Faltas à escola e ao trabalho são prejuízos importantes.


A asma pode ser controlada, desde que tratada adequadamente

Seu tratamento é feito basicamente com o uso contínuo de remédios antiinflamatórios, sendo os corticóides inalatórios os mais eficazes. O tratamento das crises de asma exige o uso imediato de broncodilatadores por inalação, principalmente sob a forma de bombinhas. Com o uso regular destes medicamentos, consegue-se o controle da doença e os pacientes podem ter vida normal, inclusive praticar esportes competitivos.

Para o tratamento adequado da asma é fundamental que o médico explique detalhadamente os principais dados sobre a doença e como deve ser feito o seu tratamento. Por sua vez, o paciente deve fazer a sua parte, isto é, usar corretamente os remédios e fazer as revisões médicas, conforme combinado.

Novidades no tratamento da asma.
Associações de medicamentos - já existem diversos produtos que associam na mesma embalagem remédios antiinflamatórios e broncodilatadores de efeito prolongado. Desta forma, consegue-se alívio dos sintomas e prevenção, simultaneamente.
Vacina (anti-IgE) - medicamento que bloqueia a atividade de imunoglobulina E (IgE), impedindo que se desencadeie o mecanismo alérgico da asma. Este produto será lançado no Brasil dentro em breve.
Programas de Controle da Asma - a asma hoje deve ser assistida pelo uso de protocolos (esquemas padronizados), isto é, seguindo-se recomendações validadas e padronizadas que facilitam aos profissinais o acesso às informações e garantem aos pacientes o uso de tratamentos eficazes e seguros.
A seguir, serão abordados diversos aspectos sobre asma, na forma de perguntas e respostas sobre questões que costumam estar presentes na abordagem deste tema pela população. Sugere-se que este material seja utilizado para divulgação para a população leiga em geral, por exemplo através da imprensa, e para esclarecimento específico de pacientes e familiares:


ASSUNTO I: O QUE É ASMA?

P: Ouço muito falar em asma e gostaria de saber mais a respeito. É a mesma coisa que bronquite asmática?

R: A asma brônquica, também conhecida como "bronquite asmática", é uma doença hereditária em que os brônquios reagem exageradamente a variados estímulos, resultando no seu estreitamento (o que leva à falta de ar) ou em irritabilidade excessiva (que pode se manifestar por tosse intensa). Esses sintomas podem melhorar espontaneamente ou como resultado do tratamento. Portanto, o principal problema da asma costuma ser a dificuldade da passagem de ar pelos brônquios. É importante que o diagnóstico da asma seja correto, pois há outras doenças que podem ser confundidas com ela. Também é muito importante saber reconhecer quando está iniciando uma crise e qual a sua gravidade, de modo que o tratamento seja ajustado às necessidades individuais.


ASSUNTO II: RECONHECIMENTO DA ASMA

P: Como saber se uma pessoa tem asma?

R: As manifestações da asma são variadas: desde episódios de tosse até falta de ar, com chiado no peito. Algumas pessoas sentem aperto ou peso no peito. Conforme a situação, os asmáticos podem levar uma vida normal, só apresentando sintomas em crises agudas que ocorrem preferencialmente nos meses frios ou por ocasião de infecções respiratórias (gripes). Em alguns casos, a doença manifesta-se por tosse intensa, ou mesmo por falta de ar apenas em certos momentos, como por exemplo à noite ou pela manhã. Um especialista não tem dificuldades de confirmar o diagnóstico de asma desde que seja feita a investigação básica que inclui radiografia de tórax e espirometria. Em alguns casos, as manifestações não são muito claras fazendo-se necessários testes especializados como por exemplo o teste de broncoprovocação.


ASSUNTO III: INFORMAÇÕES SOBRE ASMA

P: Qual a importância de os asmáticos serem informados sobre sua doença?

R: O sofrimento da asma continua nos nossos tempos apesar da disponibilidade de recursos terapêuticos modernos, que de nada valem se não forem usados adequadamente. Entre os vários motivos que concorrem para o problema destacam-se: o tratamento não chega ao paciente por retardo no diagnóstico, a gravidade da doença é subestimada sendo usado um tratamento pouco efetivo ou equivocado, o paciente recebe orientação adequada mas por uma variedade de razões não adere ao tratamento. Embora nenhum asmático (ou os pais de uma criança com asma) possa continuar ignorando o que fazer no caso de deterioração da doença, as evidências sugerem que poucos recebem instruções sobre sinais sugestivos deste estado e o que fazer nesta circunstância. Aos médicos cabe transmitir as informações fundamentais, seja durante as consultas ou através de programas específicos de educação em asma.


ASSUNTO IV: ASMA ?

P: Há vários anos tenho períodos de febre, tosse, chiado no peito, e às vezes falta de ar. Minhas radiografias de tórax mostram anormalidades. Afinal, tenho mesmo asma?

R: Sua dúvida procede, pois há muitas situações em que as manifestações clínicas podem ser assemelhadas à asma, mas a doença básica é outra. Pode ocorrer falta de ar, tosse intensa, chiado no peito, e até mesmo febre e outros sintomas. A seguir, mencionam-se alguns exemplos de circunstâncias que podem ser confundidas com asma ou que se apresentam como se fossem apenas asma. A inalação de certas partículas e gases podem causar uma reação dos pulmões denominada “pneumonia por hipersensibilidade”. A presença de um fungo (“Aspergillus”) nos brônquios pode originar reações brônquicas e pulmonares por vezes superponíveis ao quadro de asma. A ocorrência de refluxo gastroesofágico (retorno do conteúdo do estômago para o esôfago) pode dar sensação de queimação (azia) e também sintomas respiratórios que vão desde tosse crônica até asma. Muitas destas condições se não identificadas precocemente e tratadas corretamente podem levar a conseqüências como fibrose pulmonar (endurecimento dos pulmões), bronquiectasias (dilatação dos brônquios), e finalmente à insuficiência respiratória. Por isto, nestes casos, sempre deve ser feita uma avaliação por um médico pneumologista para estabelecerem-se diagnóstico e tratamento adequados.


ASSUNTO V: TRATAMENTO DA ASMA

P: Quais os remédios mais usados para a asma?

R: Como a asma é uma doença inflamatória, entende-se que os antiinflamatórios inalatórios (beclometasona, budesonida, fluticasona, nedocromil, cromoglicato) e orais (montelucaste, zafirlucaste), quando indicados, devem ser usados continuadamente. Os corticóides sistêmicos (prednisona, prednisolona, deflazacort, hidrocortisona, metilprednisolona) devem ser reservados para crises mais importantes e para os casos de asma crônica de difícil controle. Já os broncodilatadores (fenoterol, salbutamol, terbutalina, salmeterol, formoterol, ipratrópio, teofilina) por terem efeito imediato para o controle da falta de ar devem ser usados por ocasião dos sintomas. Os antibióticos são úteis nos episódios de infecção respiratória. O oxigênio deverá ser usado em crises graves na vigência de insuficiência respiratória.

O tratamento da asma para ser eficaz deve incluir estes medicamentos e, sempre que possível, deve ser preferida a via inalatória (aerossóis), que possibilita a sua chegada diretamente aos brônquios.


ASSUNTO VI: ASMA DIFÍCIL

P: Tenho 45 anos e nos últimos anos tenho sofrido muito com crises de asma. Já cansei de tantos remédios, inclusive cortisona. Existe solução para o meu problema?

R: Sua asma é o que denominamos de "asma de difícil controle". É fundamental que você siga rigorosamente recomendações adequadas que incluam medicamentos em bombinhas, principalmente antiinflamatórios e broncodilatadores; estes devem ser inalados preferencialmente através de aerocâmeras. Nos cuidados ambientais, recomenda-se evitar contato com fatores julgados realmente importantes; nester mister, mencione-se que o tabagismo ativo ou passivo freqüentemente é omitido destes cuidados.

Também, faz-se necessária uma revisão ordenada e seqüencial de inúmeros fatores que podem tornar o problema de difícil solução. Entre estes, destacam-se: exposição ambiental, sinusite, refluxo gastroesofágico, medicamentos (p. ex. aspirina, propranolol e certos colírios), e outras doenças que podem se confundir com asma ou mesmo agravá-la. Os profissionais que atendem pacientes com asma devem reunir atributos essenciais como metodologia científica, equipamentos modernos e, acima de tudo, interesse na busca de soluções.


ASSUNTO VII: BOMBINHAS

P: Bombinha faz mal para o coração?

R: Os nebulímetros, também chamados bombinhas, podem conter basicamente dois tipos de remédios: broncodilatadores e antiinflamatórios. Portanto, é importante que a pessoa saiba bem qual tipo de bombinha lhe foi prescrita. Os antiinflamatórios (por exemplo, beclometasona, budesonida, fluticasona) não têm nenhum efeito colateral para o coração. Aliás, geralmente não fazem nenhum mal e podem ser usados com segurança, tanto por adultos quanto por crianças. Os broncodilatadores (por exemplo, fenoterol, salbutamol, terbutalino, formoterol, salmeterol) são muito eficientes no controle da falta de ar, e sua dose nas bombinhas é muito mais baixa que nos comprimidos e nos xaropes. Também, por este motivo prefere-se usá-los por inalação, e não por via oral.

O uso de bombinha com broncodilatador pode dar uma sensação de palpitação devido ao aumento da freqüência cardíaca, que é um efeito normal destes remédios. Esta manifestação não apresenta risco algum e passa rapidamente. Algumas pessoas têm tremores musculares devido à ação do remédio nos músculos dos membros, o que também não apresenta risco algum. O uso excessivo de broncodilatador em bombinha deve ser relatado ao médico, pois geralmente constitui-se num indício de que a asma está mal controlada, sendo necessária uma revisão da situação com vistas à presença de alguma complicação e uma reavaliação do tratamento.


ASSUNTO VIII: CORTISONA

P: Cortisona faz mal?

R: O grupo de medicamentos denominado corticóides ("cortisona" em linguagem popular) é muito usado para o tratamento de problemas comuns como asma brônquica, doenças reumáticas, distúrbios alérgicos, etc. No caso da asma, existem dois tipos de corticóides. Os inalatórios, na forma de bombinhas, que mesmo quando usados em altas doses e por períodos prolongados não costumam apresentar efeitos colaterais significativos. O principal efeito destes remédios é antiinflamatório, sendo este o grande recurso terapêutico contra a asma. Os sistêmicos, geralmente de uso oral (nas crises, costumam ser usados por via intravenosa), sendo utilizados por curtos períodos não causam problemas. Estes últimos, quando em uso prolongado e em doses elevadas podem apresentar riscos, sendo necessárias muitas precauções. De qualquer maneira, o uso de quaisquer destes remédios sempre deve ter orientação médica.


ASSUNTO IX: ASMA NO VERÃO

P: Sempre pensei que no verão a asma não incomodasse, mas nos últimos dias tenho muita falta de ar e o calor causa-me muito desconforto. Como se explica isto?

R: De fato, no inverno os asmáticos apresentam mais problemas de saúde devido ao frio e às infecções respiratórias, particularmente pela alta freqüência de gripes e outros processos virais. No entanto, há outros fatores desencadeantes de crise que podem ocorrer em qualquer ocasião: infecções respiratórias, particularmente as sinusites; refluxo gastroesofágico; uso de certos medicamentos (p.ex.: aspirina, propranolol); contato com animais domésticos; estresse emocional.

Recomenda-se que os remédios preventivos (bombinhas com antiinflamatórios) sejam mantidos continuamente, que os aliviadores (bombinhas com broncodilatadores) sejam usados conforme a necessidade, e que as revisões médicas sejam feitas também no verão, para evitarem-se crises e dissabores que podem transtornar as férias e envolver os outros membros da família.


ASSUNTO X: EDUCAÇÃO EM ASMA

P: Já ouvi falar de programas de educação em asma. O que pode me informar a este respeito?

R: A educação do paciente com asma brônquica (também chamada "bronquite asmática") envolve tanto a aquisição de conhecimentos como a subseqüente modificação do seu comportamento com relação à doença. Previamente ao programa dirigido aos pacientes e familiares, os profissionais da saúde devem também preparar-se. Para isto, existem consensos (conjunto de normas) propostos pela sociedades médicas que visam a uniformizar conceitos e condutas. Estes programas podem ser feitos por pneumologistas individualmente nos seus consultórios, ou no nível institucional com a participação de um grupo de profissionais da área da saúde.


ASSUNTO XI: FREQÜÊNCIA DA ASMA

P: A asma é uma doença freqüente? R: A asma atinge aproximadamente 10% da população, isto é uma entre dez pessoas tem a doença. Sua mortalidade é de aproximadamente 1 óbito/100.000 habitantes/ano, dependendo do local e da idade dos pacientes. No entanto, a mortalidade entre os pacientes com asma aguda grave é de 5%. Por isto, a asma deveria ser mais considerada pelas autoridades de saúde. Em alguns países (p.ex. Nova Zelândia), no final da década de oitenta houve aumento das mortes por asma. Somente com a implantação de um programa de educação da população, conseguiu-se queda significiativa da mortalidade.


ASSUNTO XII: MORTALIDADE POR ASMA

P: É verdade que a mortalidade por asma tem aumentado nos últimos anos?

R: Apesar dos avanços no entendimento dos mecanismos patogênicos e no manejo terapêutico da asma, observou-se um aumento na mortalidade em alguns países. Este aumento pode refletir melhores reconhecimento e notificação da doença, uma alteração na prevalência e na gravidade, ou ambos. Sabe-se que, infelizmente, muitos pacientes não recebem o melhor tratamento, seja por falta de orientação adequada ou por falta de acesso às informações e aos cuidados médicos. Os óbitos freqüentemente devem-se à subestimação da gravidade de uma crise pelo paciente e/ou pelo médico, o que resulta em tratamento insuficiente.

Embora no nosso meio não se tenha observado aumento da mortalidade, o número de hospitalizações é muito alto e a maioria dos pacientes só faz tratamento nas crises. A melhor maneira de diminuir o problema é promover a educação do paciente, isto é, fornecer-lhe as informações necessárias sobre a doença e sobre a maneira de usar os medicamentos para que, assim, mude seu comportamento no manejo da asma.


ASSUNTO XIII: CONTROLE DA ASMA

P: O que é mais importante num Programa de Educação em Asma?

R: Um programa de educação é necessário para auxiliar o público a reconhecer sintomas e buscar atendimento quando dos ataques de asma. Os profissionais de saúde devem ser treinados uniformemente para que todos os responsáveis pelo atendimento usem a terapêutica mais eficiente. Também, este programa é necessário para auxiliar pacientes e familiares a aprender que os asmáticos podem controlar sua asma e manter uma vida ativa. Para atingir estes objetivos, devem ser removidas grandes barreiras. Os clínicos devem estar preparados não apenas tecnicamente, mas também devem ter uma melhor compreensão das crenças e medos de seus pacientes. Os pacientes devem adquirir as informações e as habilidades necessárias para prevenir e controlar a asma, e desenvolver confiança para usar estas habilidades apropriadamente.


ASSUNTO XIV: CRISE DE ASMA

P: O que desencadeia crise de asma?

R: Embora os motivos que podem iniciar uma crise sejam variados e geralmente múltiplos, cada paciente tem seus fatores desencadeantes peculiares. Deve ser feita uma revisão metódica sobre eles, pois é comum que o paciente não lembre ou não dê importância a muitos deles. Os mais importantes são: alergia (poeira domiciliar, mofos, pólens), infecções respiratórias (viroses, gripes), exercícios, clima e estações do ano (ar frio), poluição atmosférica (fumaças, odores fortes, perfumes), tabagismo ou mesmo a simples inalação da fumaça, medicamentos (p.ex propranolol, aspirina), alimentos e produtos industriais (conservantes, corantes e antioxidantes), refluxo gastroesofágico (passagem anômala do conteúdo do estômago para o esôfago), e também fatores psicológicos.

O médico deve ouvir do paciente sobre como costuma iniciar a crise e tentar identificar um ou mais fatores que possam ser desencadeantes do problema. Isto poderá ser fundamental para a prevenção de futuras crises, desde que possa ser evitada a exposição aos fatores desencadeantes.


ASSUNTO XV: ASSISTÊNCIA DA ASMA

P: Como o asmático deve buscar assistência e quais os principais itens do seu atendimento?

R: O paciente deve informar-se sobre médicos, clínicas e hospitais especializados em asma. Deve preferir um centro de referência próximo à sua residência, onde preferencialmente existam médicos pneumologistas disponíveis, ambulatório que tenha atendimento de emergência, e hospital que possua Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). É importante ter acesso ao mesmo médico ou à sua equipe a qualquer momento.

Já na primeira consulta será fundamental confirmar o diagnóstico e fazer uma avaliação da gravidade do caso. Costuma-se fazer radiografia do tórax, espirometria e alguns exames laboratoriais. De imediato, deve ser debelada a crise (se presente) com um tratamento eficaz. A seguir, devem ser planejados os tratamentos de manutenção e preventivo.


ASSUNTO XVI: CURA DA ASMA

P: Tenho uma vizinha cujo filho tinha asma e depois de muitos tratamentos ficou bom. Afinal, a asma tem cura ou não?

Resposta: A asma, sendo uma doença hereditária, não tem cura. Haverá sempre predisposição a ter crises, em qualquer época da sua vida. Felizmente, mais de metade das crianças que apresentam manifestações atribuíveis à asma nos primeiros anos de vida, com o passar do tempo não terão sintomas perceptíveis. Talvez, na vigência de infecções respiratórias ou por ocasião de exercícios intensos, poderão ter alguma limitação respiratória.

Muitos asmáticos apresentam crises freqüentes, devendo usar broncodilatador e corticóide nestes períodos. Se apresentarem sintomas continuados ou crises freqüentes deverão manter tratamento pelo menos com antiinflamatórios inalatórios. Nos dias de hoje em que se dispõe de inúmeros recursos terapêuticos, não se justifica que um asmático fique exposto a crises repetidas, iniciando tratamento apenas depois de já estar em crise franca. O uso judicioso de alguns recursos simples possibilita um razoável controle da doença. Portanto, pode-se afirmar que, embora a asma não tenha cura, com tratamento adequado pode ser controlada.


ASSUNTO XVII: ESPECIALISTAS EM ASMA

P: Quando o asmático deve procurar um especialista?

R: O paciente asmático deve procurar recurso especializado sempre que sua doença estiver mal controlada. São sinalizadores desta falta de controle: ocorrência de mais de uma crise por semana, acordar à noite ou pela manhã com falta de ar, limitação para a prática de esportes, faltas à escola ou ao trabalho por causa da asma, ter freqüentemente chiado, tosse, falta de ar ou opressão no peito.

Os pneumologistas são os especialistas mais indicados para atender os pacientes asmáticos. Particularmente se oferecerem uma assistência integral com oportunidades de cursos de educação, prevenção, assistência ambulatorial, hospitalar e de emergência.


DECÁLOGO DO PNEUMOLOGISTA PARA O ASMÁTICO (e familiares)


Estar sempre disponível, ao acesso do paciente.
Lembrar sempre que a asma é uma doença inflamatória crônica, e que o uso de antiinflamatórios é a base do tratamento
Estar sempre atento ao diagnóstico diferencial: nem tudo que sibila é asma!
Ter paciência para explicar o uso correto da medicação, principalmente da bombinha.
Não ter receio de indicar corticóide.
Não subestimar a crise: sempre que necessário, instituir o tratamento mais eficaz e hospitalizar o paciente.
Incentivar o paciente a atingir e manter a melhor qualidade de vida.
Manter o paciente informado sobre aspectos básicos da asma, através do contato direto nas consultas, cartilhas e cursos. Utilizar algoritmos, ilustrações, audiotapes e videotapes.
A cada contato com o paciente, revisar os principais itens do manejo terapêutico, de forma simples e clara; ouvir com atenção as dúvidas e as considerações do paciente e dos familiares.
Estabelecer um programa de tratamento acessível e continuado; deixar indicado o que o paciente deve fazer imediatamente em várias circunstâncias (crise, infecção, etc), se possível, através de uma ficha específica.
ok

2006-11-10 02:38:24 · answer #1 · answered by M.M 7 · 0 0

Vou te repassar a minha experiência: fiz uso dos corticóides durante doze anos. Além deles usava aqueles remedinhos para rinite. Um dia alguém me alertou para os riscos e as consequências. Eu jurei a mim mesma que, a partir daquele dia, não mais faria uso de nenhum dois medicamentos. Poderia vir a crise que viesse, eu seria mais forte. Isto foi em 94. Daí pra cá tive duas ou três crises asmáticas (em função de resfriados fortes) e usei apenas o nebulizador. Minha asma era de natureza emocional. Você já investigou as causas da sua?

2006-11-09 13:30:06 · answer #2 · answered by Pensando em voltar... 7 · 0 0

eu tbm tomo corticóide...é horrivel, ms o meu efeito está sendo ao contrário.estou perdendo peso agora, ms quando começei o trat de 48 kg passei pa 63kg....fiz musculação e ginástica,...é muito bom..mas a alimentação continuou normal...e agora estou com 52kg...boa sorte, ms não é mito não ...experiencia própria

2006-11-09 08:00:44 · answer #3 · answered by Héllen 3 · 0 0

você já respondeu a sua pergunta.O mesmo acontece com minha filha que sofre de bronquite-asmática.

2006-11-09 08:00:24 · answer #4 · answered by rami 7 · 0 0

é verdade sim, o corticoide engorda sim, isto é fato.

dá uma lida, aqui isto vai te responder:
http://www.asmabronquica.com.br/medical/tratamento_asma_doses_efeitos_colaterais.html

2006-11-09 07:59:41 · answer #5 · answered by cacau 4 · 0 0

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