O nome não é esse não, é LUPUS.
É uma doença sem cura e degenerativa. Vão aí alhuns dados mais científicos:
O Lúpus eritematoso sistemico pode ser encarado como o grande representante de um grupo amplo de doenças que se caracterizam pela produção de anticorpos contra as células do próprio organismo (autoanticorpos).
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica de causa desconhecida que causa alterações no sistema imunológico (rede complexa de órgãos, tecidos, células e substâncias que encontram-se na circulação sanguínea e que tem a função de nos proteger de "agentes estranhos").
Uma pessoa com LES, desenvolve anticorpos que reagem contra as suas células normais, tornando-se "alérgica" a ela mesma.
O Lupus é uma doença auto-imune e seus "portadores" são predominantemente mulheres. Não é contagiosa nem infecciosa e varia enormemente de um paciente a outro.
Caracteriza-se por períodos em que manifesta-se e por períodos em que fica "escondida". Esses períodos podem durar semanas, meses ou anos. E também vale ressaltar que alguns pacientes nunca desenvolvem complicações severas.
Epidemiologia
Sexo: Há um nítido predomínio no sexo feminino (9 mulheres para 1 homem). Esse predomínio é menos evidente na infância e nos idosos.
Idade: Os primeiros sintômas em geral ocorrem entre a segunda e quarta década.
Distribuição Etnica: Ocorre em todas as raças. No entanto a doença é mais frequente nos EUA que na Inglaterra, e é mais frequente em negros que em branco. A incidência anual nos EUA é de 27,5/milhão para mulheres barncas e 75,4/milhão para mulheres negras. A prevalência vária de 1/1000 para 1/10000.
Genética
Doença Clínica: Familiares tem uma maior chance de apresentar o LES ou outra doença autoimune. Existe também uma alta concordância nos gêmeos monozigóticos.
Alterações Imunológicas: Os familiares tem uma maior frequência de FAN positivo, hipocomplemetemia, hipergamaglobulinemia, teste sorológico para sífilis falso positivo e anticorpos anti-linfócito.
HLA: O lupus esta associado com HLA-DR2 e HLA-DR3.
Critérios da Doença
CRITÉRIOS REVISADOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DO LES (1982) (O diagnóstico de LES é estabelecido quando 4 ou mais critérios estiverem presentes)
Eritema malar
Lesão discóide
Fotossensibilidade
Úlcera Oral
Artrite
Serosite (Pleurite ou pericardite)
Doença Renal (Proteinúria ou cilindruria)
Doença Neurológica (Convulsão ou psicose)
Doença Hematológica (Anemia hemolítica, leucopenia ou trombocitopenia)
Alteração Imunológica (Célula LE positiva ou anti-dsDNA ou anti-Sm ou teste sorológico para sífilis falso positivo)
Anticorpo Anti-nuclear
Apresentação Clínica
Síntomas Gerais
Febre contínua ou intermitente é um síntoma comum nos períodos de atividade de doença. Também é frequente a perda de peso e a fadiga.
Tratamento
Afastar infecção. Os sintomas gerais na maioria das vezes respondem ao tratamento das outras manifestações clínicas. A febre isolada pode ser tratada com aspirina ou anti-inflamatórios não hormonais.
Pele e Mucosa
A lesão mais comum é o eritema facial em asa de borboleta, mas praticamente qualquer tipo de lesão de pele pode ocorrer no LES. As mais freqüentes são o eritema maculo papular, a lesão discóide e o lúpus subagudo. Um terço desses pacientes referem fotossensibilidade. As úlceras orais e a vasculite cutânea ocorrem em aproximadamente 20% dos pacientes e são sinais importantes de atividade de doença. A alopecia ocorre na maioria dos pacientes e a forma mais comum e a difusa.
Tratamento: Fotoprotetor e Difosfato de cloroquina. O corticóide e imunossupressores só estão indicados nas lesões mais graves.
Articular
Artralgia ou artrite são as manifestações mais frequentes do LES. Acometem pequenas e grandes articulações, tem padrão simétrico e em geral poupam a coluna. As deformidades são pouco frequentes e as erosões no Raio X são muito raras. Outra condição que conduz á dor articular é a necrose asséptica.
Tratamento: Anti-inflamat[orios são hormonais e difosfato de cloroquina.
Sistema cardiovascular
As manifestações (em geral subclinicas), ocorrem em 50% dos pacientes. As mais frequentes são a pericardite ou derrame pericárdico. A miocardite é mais rara, e usualmente se apresenta como arritmia.
Tratamento: Anti-inflamatórios não hormonais ou corticóide dependendo da gravidade.
Sistema Respiratório
A pleurite é o sintoma pulmonar mais comum. O derrame pode em até 50% dos pacientes e a dor pleural em 70%. A pneumonite lúpica é mais rara, e o diagnóstico requer uma rigorosa exclusão de outras causas.
Tratamento: Anti-inflamatório não hormonais, corticóide e imunossupressor dependendo da gravidade.
Sistema hematológico
A anemia ocorre em 50% dos pacientes. A maior é do tipo "doença crônica", e aproximadamente 10% é hemolítica. A leucopenia e a linfopenia são frequentes em especial durante as fases de atividade de doença. A trombocitopenia leve ocorre em 1/3 dos pacientes, a forma mais grave e rara.
Tratamento: Corticóide e/ou imunossupressor dependendo da gravidade.
Rim
Evidência clínica de lesão renal ocorre em pelo menos 50% dos pacientes. As lesões podem ser classificadas histologicamente por: mesangial, proliferativa focal, proliferativa difusa e membranosa. O quadro renal é um dos fatores importantes no prognóstico da doença.
Tratamento: Corticóide e imunossupressor.
O imunossupressor particularmente a ciclofosfamida é a droga de escolha para as formas graves de nefrite.
Sistema nervoso
As manifestações clínicas mais frequentes são convulsões, psicose, lesões de parenquima (AVC) e neuropatia periférica. A gravidade da lesão é também um fator importante no prognóstico da doença.
Tratamento: Corticóide e imunossupressor, dependendo da gravidade.
Outros
A miosite inflamatória é rara, enquanto a mialgia é uma queixa frequente. O sistema gastrointestinal também pode ser acometido. A linfoadenopatia é bastante comum.
Achados Laboratoriais
Autoanticorpos
É talves o achado laboratorial mais consistente da doença. Alguns autoanticorpos como o anti-Sm e o anti-DNA de dupla hélice (dsDNA) tem valor diagnóstico, pois são altamente específicos para o LES. Os outros anticorpos não são específicos para a doença porém a sua presença auxilia o diagnóstico. No acompanhamento clínico da atividade de doença, em especial a atividade renal, apenas o anti-dsDNA tem valor.
Espero que satisfaça.
2006-11-09 05:01:44
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answer #1
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answered by jorge luiz stein 5
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lupus??
é uma doença auto-imune, a pessoa cria anti-corpos contra as células do próprio corpo. o corpo reconhece células normais como uma ameaça. afeta geralmente a pele e as articulações principalmente, mas pode afetar qualquer órgão ou sistema do corpo.
é como se a pessoa fosse alérgica a ela mesma. não se define uma causa específica para essa desordem no sistema imunológico.
2006-11-09 13:02:37
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answer #2
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answered by li 3
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segue o link acima e tera todas as respostas que precisa, tenho uma maiga que tem isso, ela sofre muito....
2006-11-09 13:02:06
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answer #3
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answered by Amanda A 2
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Não é LUPO, é LUPUS.
Você obterá todas as informações no link abaixo.
http://www.lupusonline.com.br/
2006-11-09 12:58:08
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answer #4
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answered by Cravo&Canela . 6
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