Sou hipertensa há 16 anos , como toda a minha família por parte de mãe. Há 6 meses sofri um AVC isquêmico .
Minha medicação foi alterada , com associação de mais um anti-hipertensivo ao que eu já fazia uso, além de ter aumentada a dosagem do diurético.
O uso de sal foi zerado - sal nenhum , aumentando a quantidade de alho em toda a alimentação, sempre com muitas frutas, para repor as perdas de potássio . Muitos legumes na alimentação - o jiló propicia o aumento da pressão ...
Cuidado com o uso de adoçantes! Se eles contiverem sódio, não podem ser ingeridos. Aliás, nada com sódio é indicado para hipertensos e é importante que se verifiquem as fórmulas dos remédios que se tomam, desde um simples analgésico.
Como não tenho problema de obesidade , não preciso controlar peso, mas é importante para quem seja manter a forma física, com caminhadas de 20 minutos máximos , a cada vez que for realizada.
E consultas médicas periódicas - caso seja uma hipertensão severa , a visita ao consultório deve ser feita de 15 em 15 dias. Foi esse "abuso" de minha parte , negligenciando os intervalos entre uma visita e outra ao cardilogista, apesar de eu ser médica, que me levou a ter o AVC - por eu fazer um ótimo tratamento, jamais me ocorreu que passaria pelo que passei. As dosagens dos medicamentos, associações com outros, devem ser feitas exclusivamente por cardiologista, e devem obedecer a um prazo rígido.
Muito boa sorte a essa pessoa que vc, tão delicadamente, tenta ajudar. Muito bonita sua iniciativa. Parabéns!
2006-11-10 01:47:11
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answer #1
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answered by GORS 3
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A melhor ajuda que vc vai dar a esta pessoa e leva-la a um cardiologista, pois ele ira avaliar o motivo que a pressao nao esta baixando.
2006-11-12 19:12:58
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answer #2
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answered by flamengo 7
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Tem como finalidade o controle da pressão arterial, valores inferiores a 140 para sistólica e 90 mmHg para diastólica, visando a redução da morbidade e mortalidade cardiovasculares decorrentes da hipertensão e inclui medidas farmacológicas e não-farmacológicas.
O tratamento não farmacológico está indicado para todos hipertensos e para normotensos com risco cardiovascular elevado. A adoção desse tratamento requer mudanças de hábitos de vida. A tabela abaixo relaciona as medidas não farmacológicas e sua eficácia no controle da hipertensão. Os hipertensos com excesso de peso devem ser orientados para redução até atingir índice de massa corporal inferior a 25 Kg/m2 e relação cintura/quadril inferior a 0,8 para mulheres e 0,9 para homens.
A redução de peso pode ser obtida com dieta hipocalórica balanceada e atividade física programada. A redução de sal na alimentação deve ser enfatizada para consumo de 100 mEq/dia=6 g de sal (1 colher de chá). Evitar alimentos industrializados, enlatados, embutidos, carnes/peixes secos, defumados, charque, conservas, aditivos à base de glutamato de sódio, queijos, adição de sal aos alimentos prontos e abolir o saleiro da mesa. O uso de substitutos do sal com cloreto de potássio deve ser evitado em pacientes com comprometimento renal.
O aumento da ingestão de potássio pode ser obtido com uso de grãos (feijão, ervilha, etc.), vegetais verde-escuros, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa, laranja. O consumo de bebida alcoólica não deve exceder a 30 ml de etanol/dia, o que equivale a 60 ml de destilados (pinga, uísque, vodca), 240 ml de vinho ou 720 ml de cerveja. A prática de exercícios físicos regulares além de reduzir a pressão arterial, auxilia na redução de peso, tratamento das dislipidemias, resistência à insulina, controle do estresse e abandono do tabagismo.
Atividades como caminhada, natação, ciclismo, 30 a 45 min/semana são indicadas para hipertensos. Exercícios isométricos são contra-indicados. O tratamento medicamentoso à base de drogas anti-hipertensivas objetiva a redução não só da pressão arterial, mas também dos eventos cardiovasculares fatais e não-fatais.
O III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial estabelece que o esquema terapêutico deve se iniciar com monoterapia com diurético, betabloqueador, antagonista dos canais de cálcio, inibidor da enzima conversora da angiotensina ou antagonista do receptor da angiotensina II. Não se obtendo a redução tensional, pode-se aumentar a dose e, na vigência de efeitos indesejáveis ou falta de efeito com dose máxima, pode-se substituir a droga por outra de classe diferente com outro mecanismo de ação. Caso não se obtenha controle desejado, associam-se duas ou mais drogas.
Apesar da eficiência dos esquemas terapêuticos propostos para a hipertensão, o controle da pressão arterial nem sempre é obtido de maneira satisfatória. Verifica-se que, de modo geral, apenas 30% dos hipertensos estão controlados, caracterizando baixa adesão ao tratamento.
O Ministério da Saúde, por razões de custo-eficácia, padronizou os seguintes medicamentos: Hidroclorotiazida (diurético); Propranolol (beta-bloqueador); seguidos de Captopril (inibidor da enzima de conversão) especialmente para diabéticos e a Alfa-metildopa para gestantes com pressão elevada. Medidas não medicamentosas para o controle da hipertensão arterial e dos fatores de risco cardiovascular. (III CBHA)
Medidas com maior eficácia anti-hipertensiva Medidas sem avaliação definitiva Medidas associadas
Redução do peso corporal. Redução da ingestão de sódio.
Maior ingestão de alimentos ricos em potássio.
Redução do consumo de bebidas alcoólicas.
Exercícios físicos regulares. Suplementação de cálcio e magnésio.
Dietas vegetarianas ricas em fibras.
Medidas antiestresse. Abandono do tabagismo.
Controle das dislipidemias.
Controle do diabetes mellitus.
Evitar drogas que potencialmente elevem a pressão.
Fatores que interferem na adesão ao tratamento anti-hipertensivo
Paciente Sexo
Idade
Etnia
Estado civil
Escolaridade
Nível Sócio-econômico
Doença Cronicidade
Ausência de sintomas
Conseqüências tardias
Crenças, hábitos de vida e culturais Percepção da seriedade do problema
Desconhecimento
Experiência com a doença
Contexto familiar
Conceito saúde-doença
Auto-estima
Tratamento Custo
Efeitos indesejáveis
Esquemas complexos
Qualidade de vida
Instituição Política de saúde
Acesso ao serviço de saúde
Distância
Tempo de espera/tempo de atendimento
Relacionamento com equipe de saúde Envolvimento
Relacionamento inadequado
Estratégias para facilitar a adesão
Paciente Identificação de grupos de risco
Educação
Auto cuidado
Medida da pressão em casa
Tratamento Drogas com menos efeitos indesejáveis
Baixo custo
Monoterapia Comodidade posológica
Orientar sobre efeitos indesejáveis Prescrição e informações por escrito, de fácil entendimento
Equipe multidisciplinar Convocação de faltosos, desistentes Visita domiciliar
Reunião em grupo
Estabelecer objetivos junto com paciente
Estabelecer contrato com direitos e deveres do paciente e equipe Flexibilidade na adoção de estratégias
Fixar equipe de atendimento
Obedecer ao horário das consultas Estabelecer vínculo com paciente Considerar crenças, hábitos, cultura do paciente
Atendimento no local de trabalho Estabelecer sistema de contato telefônico
ok
2006-11-10 10:20:05
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answer #3
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answered by M.M 7
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Conheço duas fontes de hipertensão:
O stress que gera o pânico e com isso o nível de
adrenalina; e como a pessoa fica parada, o quadro
hipertenso se instala e perdura ateh o pânico passar.
Para após dar uma folga para o stress e a pessoa poder relaxar.
Agora o que gera o stress e o pânico, cada um tem que saber.
A outra eh o excesso de Na (sódio) presente na alimentação, tanto na forma de coadjuvante de sabor como para conservação dos alimentos. Para mim isso eh o mais difícil de controlar, pois deve-se procurar saber a composição de tudo o que ingerimos,
Inclusive dos remédios para hipertensão.
2006-11-09 09:12:29
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answer #4
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answered by Pliz 1
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A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial. Que nada mais é do que a intensidade da força que o sangue exerce na parede do vaso sanguÃneo. De acordo com José Márcio Ribeiro, diretor da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) e cardiologista do Hospital FelÃcio Rocho de Belo Horizonte, Minas Gerais, aproximadamente 90% dos hipertensos possuem a chamada hipertensão primária, causada pela junção de fatores genéticos, além dos ambientais que são:
*Obesidade;
*Sedentarismo;
*Fumo;
*Excesso de sal;
*Ingestão de bebidas alcoólicas;
*Estresse.
Os outros 10% possuem a hipertensão secundária, desencadeada por algum tipo de doença como, por exemplo, renais. Além disso, a própria hipertensão é capaz de acarretar problemas no cérebro (Acidente Vascular Cerebral – AVC), nos rins (insuficiência renal), no coração (ataques cardÃacos ou insuficiência cardÃaca), nos olhos (cegueira) e de impotência sexual. Sem contar que, na gravidez, a hipertensão pode levar ao aborto, entre outras complicações no momento do parto.
Quem é hipertenso
“à considerado hipertenso, alguém com a pressão arterial máxima (sistólica) igual ou acima de 14 e a mÃnima (diastólica) igual ou acima de nove. Só no Brasil, 32% das mortes em adultos são causadas pela hipertensão arterial”, explica Armando da Rocha Nogueira, coordenador do Programa de Hipertensão Arterial do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O problema é diagnosticado por meio de um aparelho medidor chamado esfigmomanômetro, colocado no braço. A pressão arterial de um hipertenso deve ser medida regularmente. O perÃodo entre uma medição e outra varia de acordo com o paciente. Já quem não sofre com o problema, medir pelo menos uma vez por ano é o suficiente.
A hipertensão é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das 10 maiores causas de morte no mundo. Além disso, 300 mil pessoas morrem anualmente no Brasil de doenças cardiovasculares, sendo que quase 50% delas em decorrência da pressão alta. O Ministério da Saúde estima que, dos 43 milhões de adultos com pressão arterial maior do que 14 por 9 (14/9), 15 milhões nem desconfiam.
Como tratar
Nem sempre o tratamento para controlar a pressão alta é feito à base de medicamentos. No caso de uma pessoa em que a máxima está entre 14 e 16 e a mÃnima entre nove e 10 muitas vezes a simples mudança no estilo de vida é suficiente para manter a pressão estável. Essas mudanças consistem em:
*Realizar atividades fÃsicas, como uma caminhada de 30 minutos, no mÃnimo quatro vezes por semana;
*Obesos devem procurar um médico e com a orientação do profissional iniciar um programa de emagrecimento;
*Não consumir alimentos salgados;
*Ingerir frutas e verduras;
*Parar de fumar;
*Diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas. No caso dos homens o ideal é ingerir apenas 30 gramas de álcool por dia e mulheres a metade;
*Não ingerir alimentos gordurosos.
Agora, se a pressão máxima for acima de 16 e a mÃnima de 10, o tratamento inicia-se direto com o apoio de medicamentos. A pressão arterial só é considerada controlada quando estiver abaixo de 14/9.
A hipertensão aparece geralmente depois dos 35 anos, ficando cada vez mais freqüente com o envelhecimento. Como não apresenta sintomas, a hipertensão é considerada uma doença silenciosa. Geralmente as pessoas só sabem que são hipertensas quando o problema já causou outras complicações, como os problemas cardÃacos, renais e visuais.
Não esqueça que a hipertensão não tem cura, porém é controlável. Por isso, realizar o tratamento de acordo com as orientações de um médico é fundamental para manter a saúde em ordem.
2006-11-09 08:53:28
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answer #5
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answered by Carol 4
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