Devido a vários preconceitos existentes na nossa sociedade, os indivÃduos com problemas de saúde mental, são, na maioria das vezes, incompreendidos, excluÃdos, marginalizados ou estigmatizados. Este tipo de preconceitos remontam a épocas muito longÃnquas, apesar de considerarmos que um longo caminho, no sentido de os integrar socialmente, já foi percorrido
Até ao séc. XVIII, os doentes mentais eram vistos como seres possuÃdos por demónios, por bruxos. Todavia, esta crença foi alterada aquando da 1ª Grande Revolução que ocorreu em 1792, em Pinel (França),e que consistiu na separação do doente mental dos presos de delito comum, dando a oportunidade de o doente ser tratado e não punido, deixando, assim, a doença de ser entendida como resultado de bruxaria.
Posteriormente, em 1953, assistiu-se à 2ª Grande Revolução, que consistiu na introdução dos psico-fármacos, permitindo o controlo de comportamentos agressivos e que tornou possÃvel uma maior relação com os doentes.
Em 1963, a psiquiatria preventiva passa a sobrepor a curativa substituindo-se a hospitalização a longo prazo pelo tratamento ambulatório. A pessoa doente é internada apenas nas fases agudas, pois a preocupação centrada na doença e no seu tratamento é substituÃda pela preocupação com a saúde e com o bem-estar do indivÃduo entendido como um ser biopsicosociocultural.
Contudo, a psiquiatria continua a lidar com o problema dos doentes mentais desabrigados e com o desafio de oferecer serviços integrados e abrangentes, numa era na qual a fragmentação e as limitações financeiras colocam os “pacientes” mais graves numa posição de negligência: desabrigados.
Neste momento, poderá estar-se a viver uma 4ª Revolução - a da “psiquiatria comunitária”. Nesta perspectiva, a pessoa é tratada e inserida na comunidade, exigindo a intervenção de uma equipa multidisciplinar e uma articulação com a famÃlia, a escola, as associações culturais, recreativas, desportivas… A “Psiquiatria Comunitária” assenta no modelo preventivo, uma vez que se baseia na detecção e intervenção precoce nas situações de risco para a saúde da pessoa e das populações.
Assim, é fulcral promover todo um processo de mudança, actuando no sentido de diminuir o estigma social do qual estas pessoas são vÃtimas, incentivando a famÃlia, a escola, os grupos culturais entre outras organizações, a intervir nos cuidados para a eficácia do seu tratamento.
A nosso ver, especialmente a nÃvel de cuidados de saúde primários, cujo objectivo principal incide na promoção de saúde e prevenção da doença, o enfermeiro é uma “peça” fundamental para a identificação precoce das possÃveis situações de problemas mentais e para a desmistificação de todos os preconceitos ainda existentes Estas situações, segundo Gentil, fazem com que muitas pessoas tenham vergonha e medo de procurar ajuda, uma vez que outros podem falar ou pensar, ignorando os primeiros sinais e sintomas da doença.
Neste contexto, passamos a referir um conjunto de acções da responsabilidade do Enfermeiro e que lhe conferem um papel de grande relevância: sensibilizar os indivÃduos para a importância dos estilos de vida saudáveisassim como para a participação nas actividades comunitárias de carácter polÃtico-social; identificar com o utente potenciais factores de stress de modo a prepará-lo para situações stressantes esperadas, e, por conseguinte, tentar intervir na crise (luto, divórcio , traumas individuais…); efectuar sessões psicoeducativas visando os factores de risco das doenças psiquiátricas; fomentar a criação de grupos de auto-ajuda e aconselhamento (pessoas idosas, viúvas, alcoólicos anónimos) consoante as áreas potencialmente problemáticas; privilegiar as visitações domiciliárias para avaliação do contexto sócio familiar; rastrear problemas de desenvolvimento e de saúde mental aquando das consultas regulares da vigilância de saúde; sensibilizar para a importância do relaxamento nas pessoas com profissões consideradas de maior stress; promover a franqueza, o respeito mútuo e a abertura nas relações pessoais e familiares desenvolvendo o envolvimento da famÃlia; participar activamente nos projectos educativos de escola no âmbito da promoção da saúde mental e prevenção da doença promovendo estilos de vida saudáveis, referindo questões pertinentes sobre a adolescência entre outros assuntos; e , identificar crianças em situação de risco (crianças maltratadas, hospitalizadas, filhas de pais com doença psiquiátrica, no limiar da pobreza, em situações de luto…) para acompanhamento mais sistematizado.
No desenvolvimento destas acções, a relação de ajuda é fundamental pois promove a partilha de experiências por duas pessoas quando estas ao interagirem encaram o problema de saúde no sentido da descoberta de formas e meios que se adaptem à situação/problema.
Face à s caracterÃsticas da relação de ajuda, é importante que o enfermeiro seja portador de determinadas competências pessoais e requisitos profissionais, uma vez que a relação com indivÃduos com transtornos mentais deve ser muito exigente, requerendo por parte do enfermeiro disponibilidade afectiva, bem como compreensão e respeito integral pela pessoa. A relação estabelecida pode ser descrita como sendo uma relação de suporte a todos os nÃveis, pois esta é a componente mais importante do cuidar em enfermagem.
Os apoios a nÃvel de saúde mental só serão melhor aproveitados quando pessoas melhor esclarecidas informarem e educarem a comunidade sobre a sua responsabilidade no papel da desinstitucionalização destes indivÃduos.
Actividades da União Europeia - SÃnteses da legislação
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Saúde pública: Introdução
As crises das "vacas loucas" e da "dioxina" e ainda o aparecimento ou o reaparecimento de certas doenças como a tuberculose ou a sÃndrome respiratória aguda (SRA) sublinharam a necessidade de uma polÃtica da saúde coordenada a nÃvel comunitário. A acção comunitária em matéria de saúde pública recebeu um impulso considerável com o Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht), tendo o Tratado de Amesterdão introduzido igualmente mudanças importantes.
Na sequência da entrada em vigor do Tratado de Amsterdão, o artigo 152º do Tratado CE relativo à saúde pública estabelece que deve ser assegurado um nÃvel elevado de protecção da saúde na definição e na execução de todas as polÃticas e actividades da Comunidade. Os domÃnios de cooperação entre os Estados-Membros são alargados "a todas as causas de perigo para a saúde humana" e as medidas comunitárias abrangem vários domÃnios como o cancro, a toxicodependência, as doenças transmissÃveis e medidas mais globais relativas à defesa da saúde, incluindo medidas que fixam normas elevadas de segurança e de qualidade dos órgãos e substâncias de origem humana (por exemplo, o sangue).
Estratégia comunitária e programa de acção em matéria de saúde
Em Maio de 2000, a Comissão apresentou uma comunicação sobre a estratégia comunitária em matéria de saúde. A estratégia articula-se em torno de três eixos principais:
* Melhoria da informação sobre a saúde, destinada a todos os nÃveis da sociedade.
* Criação de um mecanismo de resposta rápida de modo a responder às grandes ameaças para a saúde.
* Abordagem dos factores determinantes da saúde, designadamente dos factores nocivos inerentes ao estilo de vida.
O programa de acção comunitária 2003-2008 no domÃnio da saúde pública, adoptado em Setembro de 2002, constitui o elemento principal da aplicação da estratégia. Trata-se de um programa global, que veio substituir os oito programas anteriores no domÃnio da saúde (o programa de acção de luta contra o cancro (castellanodeutschenglishfrançais), o programa de acção da prevenção da SIDA e de outras doenças transmissÃveis (castellanodeutschenglishfrançais), o programa de acção em matéria de vigilância da saúde (castellanodeutschenglishfrançais) e o programa de acção de promoção da saúde (castellanodeutschenglishfrançais),etc.). As acções do programa de acção orientam-se, sobretudo, para a informação em matéria de saúde, a capacidade de reacção da Comunidade à s ameaças para a saúde e a prevenção das doenças e afecções.
Em 6 de Abril de 2005, a Comissão adoptou uma proposta de decisão que institui um programa de acção comunitária no domÃnio da saúde e da defesa do consumidor para o perÃodo de 2007-2013. A principal inovação deste programa reside na abordagem combinada entre saúde e defesa do consumidor, que visa explorar as sinergias e assegurar uma maior eficácia das acções efectuadas nestes domÃnios.
Cancro
O cancro é uma das principais causas de morte na Europa. As acções da União Europeia (UE) neste domÃnio enquadram-se no programa de acção global no domÃnio da saúde pública. Este programa veio substituir o plano de acção de luta contra o cancro (castellanodeutschenglishfrançais), que vigorou de 1996 a 2000.
Em Dezembro de 2003, o Conselho publicou uma recomendação relativa à despistagem do cancro (castellanodeutschenglishfrançais), na qual apelou aos Estados-Membros para que tomassem as medidas necessárias com vista à aplicação de programas de despistagem do cancro, ao registo e à gestão dos dados da despistagem, à oferta da formação necessária, bem como à introdução de novos testes de despistagem à luz dos resultados das investigações realizadas a nÃvel internacional.
Luta contra o tabagismo
Entre as diferentes formas de cancro, suscitam especial atenção os cancros devidos ao tabagismo, na origem de quase 500 000 mortes por ano na União Europeia. No intuito de debelar esta epidemia, a União encetou uma polÃtica activa e abrangente de luta contra o tabagismo, que inclui, nomeadamente, a adopção de duas medidas fundamentais:
* Uma directiva, adoptada em Junho de 2001, relativa ao fabrico, à apresentação e à venda dos produtos do tabaco . Esta directiva prevê os teores máximos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono a aplicar aos cigarros, disposições sobre as referências obrigatórias e sobre a designação de determinados produtos de tabaco.
* Uma directiva, adoptada em Maio de 2003, relativa à publicidade e ao patrocÃnio dos produtos do tabaco . Esta directiva destina-se a proibir, ao nÃvel da UE, a publicidade ao tabaco nos meios de comunicação impressos, na radiodifusão e nos serviços da sociedade da informação. ProÃbe também o patrocÃnio de eventos que tenham efeitos transfronteiriços e que visem a promoção dos produtos do tabaco.
SIDA e outras doenças transmissÃveis
Embora o número de casos de SIDA recentemente diagnosticados (taxa de incidência) continue a diminuir na UE (14,2 casos por milhão de habitantes na UE-25 em 2003), o número de casos de infecção por VIH recentemente comunicados revela uma tendência ascendente. No final de 2003, o número total de infecções por VIH declaradas na UE ascendia a quase 180 000, mas este valor subestima consideravelmente o número real de infecções.
Para tentar eliminar este flagelo, o novo programa de acção comunitária no domÃnio da saúde pública (2003-2008) inclui acções neste âmbito, substituindo assim o programa de acção comunitária em matéria de prevenção da SIDA e de outras doenças transmissÃveis (castellanodeutschenglishfrançais), que tinha sido adoptado para o perÃodo de 1996-2000.
Para lutar mais eficazmente contra o vÃrus da SIDA e outras doenças transmissÃveis, é indispensável criar e desenvolver sistemas que permitam o intercâmbio de dados e de experiências. Para o efeito, a UE criou uma rede de vigilância epidemiológica e de controlo das doenças transmissÃveis (castellanodeutschenglishfrançais), que visa o desenvolvimento de uma cooperação estreita entre os Estados-Membros e o reforço da coordenação no domÃnio das doenças transmissÃveis graves. Em 2004, foi ainda instituÃdo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (CEPCD), com o objectivo de reforçar a capacidade de resposta e de acção da UE para enfrentar os surtos de doenças. Este centro tem como principais funções a vigilância epidemiológica, o alerta rápido e a resposta, os pareceres cientÃficos, bem como acções de apoio e de desenvolvimento para a preparação contra novas ameaças sanitárias
Além disso, a protecção da saúde pública é parte integrante da polÃtica de desenvolvimento da Comunidade Europeia. Os paÃses em vias de desenvolvimento são particularmente afectados pelas doenças transmissÃveis, designadamente pela SIDA e estas constituem um importante obstáculo ao desenvolvimento. Por este motivo, a Comunidade desenvolveu várias medidas relacionadas com este tema, incluindo um programa de acção (castellanodeutschenglishfrançais) para acelerar a luta contra determinadas doenças transmissÃveis incluindo a SIDA, bem como um regulamento, de 2003, relativo à luta contra as doenças relacionadas com a pobreza (VIH/SIDA, tuberculose e malária) nos paÃses em desenvolvimento.
Toxicodependência (droga e álcool)
Apesar de o consumo das drogas ditas "duras" (cocaÃna, heroÃna) e da mortalidade associada ao seu consumo parecer ter estabilizado no final dos anos 90, o consumo de drogas continua a alastrar. Calcula-se que, em 2005, existam na UE cerca de dois milhões de consumidores de droga com problemas. O consumo de drogas como o cannabis e as anfetaminas encontra-se particularmente vulgarizado entre os jovens, notando-se igualmente que os solventes são frequentemente utilizados por adolescentes. Por outro lado, no que diz respeito aos adultos, observa-se um aumento do abuso de medicamentos, frequentemente em simultâneo com o consumo de álcool.
A estratégia da UE na luta contra a toxicodependência tem duas vertentes principais: a luta contra o tráfico de drogas (cooperação aduaneira, etc) e os aspectos directamente relacionados com a saúde pública (campanhas de informação, etc).
Em Dezembro de 2004, o Conselho Europeu aprovou a Estratégia da UE de Luta contra a Droga (englishfrançais) para o perÃodo de 2005-2012, cujo objectivo principal consiste em alcançar um nÃvel elevado de protecção da saúde e de bem estar complementando a acção dos Estados-Membros em matéria de prevenção e redução do consumo de droga e da dependência.
Neste contexto, a Comissão Europeia adoptou, em Fevereiro de 2005, uma comunicação relativa a um plano de acção da UE em matéria de luta contra a droga para o perÃodo de 2005-2008. O objectivo principal do plano de acção consiste em reduzir o consumo de drogas entre a população e diminuir os efeitos perniciosos deste consumo em termos sociais e de saúde.
Ã, por conseguinte, indispensável que se estabeleça uma estreita coordenação entre os vários nÃveis envolvidos (internacional, nacional, regional, etc.). Para o efeito, instituiu-se 1993 o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência . O Observatório tem por objectivo fornecer dados fiáveis com vista à definição de uma imagem global do fenómeno das drogas e da toxicodependência e das respectivas consequências. A Unidade Europeia de PolÃcia (Europol) é responsável pelas actividades relativas ao tráfico de drogas.
A União adoptou igualmente diversas medidas relativas ao álcool e à saúde pública. Em Janeiro de 2001, o Conselho adoptou uma recomendação com o intuito de abordar o problema da taxa elevada de mortes na estrada devidas ao consumo excessivo de álcool. Esta medida recomenda uma taxa máxima de álcool (castellanodeutschenglishfrançais) no sangue permitida para os condutores. Mais tarde, tendo em conta o inquietante aumento do consumo de álcool entre os jovens (castellanodeutschenglishfrançais)e adolescentes, o Conselho adoptou, em Junho de 2001, uma recomendação com o objectivo de sensibilizar todos os sectores da sociedade para este problema. Em paralelo, o Conselho adoptou uma outra recomendação, na qual apelou à elaboração de uma estratégia comunitária para reduzir os malefÃcios ligados ao álcool (castellanodeutschenglishfrançais).
Saúde mental
A importância da promoção da saúde mental e a necessidade de agir de uma forma mais eficaz e coordenada a nÃvel europeu foram por diversas vezes salientadas. Neste contexto, o Conselho já tinha adoptado em 2001 uma série de conclusões relativas à luta contra os problemas relacionados com o "stress" e a depressão (castellanodeutschenglishfrançais), em que salientou que este tipo de problemas se reveste de grande importância para todos os grupos etários e convidou os Estados-Membros a empreenderem acções com vista à sua prevenção.
Em Junho de 2003, foram também adoptadas pelo Conselho conclusões sobre a luta contra o estigma e a discriminação em relação à s doenças mentais (castellanodeutschenglishfrançais). Nelas, o Conselho reconhece que os problemas de saúde mental podem aumentar o risco de exclusão social e que o estigma e a discriminação exercem efeitos perniciosos determinantes para a evolução e as consequências das doenças mentais. Estas conclusões tiveram continuidade nas Conclusões do Conselho, de Junho de 2005, sobre a Acção Comunitária para a Saúde Mental (castellanodeutschenglishfrançais). Nas referidas conclusões, o Conselho insta os Estados-Membros e a Comissão a realizarem acções nos domÃnios da informação sobre saúde mental, da promoção da saúde mental e da prevenção das doenças mentais.
Por último, a adopção, em Outubro de 2005, do Livro Verde - Melhorar a saúde mental da população reflecte a intenção da Comissão de intervir com maior eficácia para promover a saúde mental na UE.
Alimentação e actividade fÃsica
O aumento da taxa de prevalência da obesidade na UE tornou-se um fenómeno muito preocupante. Cada vez mais crianças sofrem actualmente de excesso de peso ou obesidade. Além disso, se os números são alarmantes, as consequências não o são menos (o aumento de riscos cardiovasculares e de diabetes, designadamente). O lançamento, em Março de 2005, de uma plataforma de acção europeia em matéria de regimes alimentares, actividade fÃsica e saúde ( EN ) marcou o inÃcio da acção de luta a nÃvel comunitário neste domÃnio.
Nas suas Conclusões de Junho de 2005 , o Conselho convidaria os Estados-Membros e a Comissão Europeia a conceber e aplicar iniciativas destinadas a promover uma alimentação saudável e a actividade fÃsica.
No contexto da adopção de medidas adequadas a nÃvel europeu, a Comissão publicou, em Dezembro de 2005, um Livro Verde sobre a prevenção da obesidade , no qual solicita à s partes interessadas que dêem o seu contributo relativamente a um conjunto alargado de tópicos associados à obesidade.
Bioterrorismo
Na sequência dos diversos ataques bioterroristas ocorridos recentemente em alguns Estados-Membros, a UE avaliou a urgência da situação e a necessidade de responder a estes acontecimentos, analisando para tal os meios disponÃveis para prevenir e contrariar as ameaças. Em Junho de 2003, a Comissão adoptou, neste contexto, uma comunicação em matéria de prevenção e de capacidade de resposta a ataques com agentes biológicos e quÃmicos . Esta comunicação faz o balanço dos aspectos sanitários da acção da UE para lutar contra o bioterrorismo e sublinha os desafios com que o sector sanitário se defronta em matéria de prevenção e capacidade de resposta aos ataques.
Medidas de proteção
As medidas de proteção abrangem vários domÃnios e incluem medidas de reforço da segurança e da vigilância da saúde.
A União adoptou inúmeras medidas com vista a garantir a proteção dos cidadãos contra perigos relacionados com determinados tratamentos médicos, designadamente, a protecção dos doentes em diálise e dos doentes expostos a campos eletromagnéticos durante um exame médico.
A qualidade e a segurança do sangue e dos seus componentes assume uma importância especial neste domÃnio e a Comunidade já adoptou uma diretiva que estabelece disposições especiais para os medicamentos derivados do sangue e do plasma humanos. No intuito de assegurar uma proteção mais elevada, a UE adotou, em Janeiro de 2003, uma diretiva que estabelece normas de qualidade e segurança em relação ao sangue humano e aos componentes sanguÃneos.Este acto visa garantir a qualidade e a segurança do sangue e dos seus componentes ao longo de toda a "cadeia de transfusão", ou seja, durante todas as fases desde a recolha até à sua utilização.
Neste âmbito, foi adotada, em Março de 2004, uma directiva relativa ao estabelecimento de normas de qualidade e segurança em relação aos tecidos e células de origem humana . O transplante de tecidos e células de origem humana representa, de facto, um sector da medicina em plena expansão, facultando consideráveis oportunidades para o tratamento de doenças até agora incuráveis. Com o objetivo de limitar ao máximo os riscos de infeção por transplante, é essencial garantir a qualidade e a segurança das substâncias em causa.
Por outro lado, constatou-se um fenómeno inquietante: determinados microorganismos desenvolveram uma resistência às substâncias antimicrobianas devido, justamente, a uma utilização excessiva e abusiva destas substâncias. Em Junho de 2001, a Comissão apresentou uma estratégia relativa à utilização destas substâncias, bem como uma recomendação sobre este mesmo tema.
Espero ter tirado sua dúvida,pois aà tem tudo o que vc precisa saber...
Bjus =]
2006-11-09 11:13:05
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answer #2
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answered by cris 7
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