Fimose é a dificuldade, ou mesmo a impossibilidade de expor a glande ("cabeça" do pênis) porque o prepúcio ("pele" que recobre a glande, a cabeça do pênis) tem um anel muito estreito. Não é o simples fato do prepúcio (pele) estar colada na glande (cabeça), o que é freqüente e normal nos primeiros anos de vida (aos 6 meses somente 20 % dos meninos conseguem expor totalmente a glande, mas quase 90 % já o conseguem aos 3 anos).
Por que as crianças tem FIMOSE ?
O motivo mais comum são as assaduras (dermatites amoniacais), causando postites, e cicatrizes (fibrose). Como cicatrizes sempre retraem a pele, isto torna o anel prepucial mais estreito. Também existem casos de crianças em que os pais preocupados com o acolamento normal entre a glande e o prepúcio fazem "massagem", forçando a pele, e ocasionando pequenos traumatismos (microtraumatismos), que ao cicatrizarem tornam o anel estreito, e aí formam uma verdadeira fimose.
3 - Então não se devem fazer "exercícios ou massagens"
para ajudar a "abrir" o anel da pele (prepúcio) ?
Não, pois podem ocorrer microtraumatismos com dor, inflamação local e até sangramentos, e a cicatrização pode levar a um estreitamento da abertura no prepúcio. Os exercícios ao causarem dor e desconforto também criam na criança o medo de que alguém mexa nos seus genitais. Este medo interfere na higiene peniana, e ao não se realizar uma boa higiene ocorrem as postites (inflamações ou infeções do prepúcio), que são outra causa da Fimose. Este medo também dificulta a aceitação da cirurgia, dos cuidados pós-operatórios, e interfere na aceitação da sua sexualidade.
4 - Como prevenir a Fimose?
A melhor prevenção é ensinar aos pais como realizarem a higiene perineal, sem fazerem "massagens e exercícios", e reconhecendo e tratando adequadamente as dermatites amoniacais (assaduras) e as postites.
5 - Por que as crianças com Fimose necessitam
de tratamento cirúrgico?
a) Permitir a higiene adequada do pênis.
b) Permitir no futuro um relacionamento sexual satisfatório.
c) Evitar ou corrigir a PARAFIMOSE (quando o orifício de abertura do prepúcio, por ser muito estreito, fica preso logo abaixo da glande, com dor, inchaço imediato e dificuldade de urinar
d) Diminuir o risco de balano-postites (infeções do prepúcio e glande), infeções urinárias, doenças venéreas e do câncer no pênis.
e) Diminuir o risco de câncer de colo de útero na sua futura esposa.
Observações:
a) A fimose não impede, nem prejudica o crescimento do pênis, portanto a cirurgia (Postectomia) não vai ajudar o crescimento do mesmo.
b) É estimado que mais de 18% dos meninos não circuncidados podem ter indicações cirúrgicas até os 8 anos de idade.
6 - Qual a idade ideal para cirurgia da Fimose?
Nos casos não complicados aguarda-se até ao redor dos 7 - 10 anos de idade , por 3 motivos:
a) Neste período pode ocorrer o descolamento normal do prepúcio, a cura, não necessitando mais da cirurgia.
b) Até os 5 - 6 anos o menino realiza sua identificação sexual, chamada Fase Fálica, portanto o menino já entende a necessidade da cirurgia, e não corre o risco de achar que foi cortado um pedaço do seu pênis (Síndrome da Castração)
c) Antes da adolescência, quando as ereções mais frequentes tornam o pós-operatório mais doloroso e aumentam o risco das complicações.
7 - Como os pais podem preparar
seu filho para a cirurgia ?
Em primeiro lugar os pais devem receber do cirurgião pediátrico orientações que lhes permitam conhecer como será realizada a cirurgia, para que eles se sintam seguros e possam transmitir esta segurança para seu filho.
Além disso é importante não esconder do paciente o que será realizado, mas sem entrar em detalhes que ele não possa compreender e que possam assustá-lo. Ex.: a palavra "cortar"
Demonstrar amor, segurança, e levá-lo ,se possível, a conhecer o local onde será realizado a cirurgia também auxilia no preparo pré-operatório.
8 - Como é feita a cirurgia ?
A não ser que o paciente tenha outras doenças ou que os pais prefiram, a cirurgia será feita de Ambulatório, isto quer dizer que o paciente não precisa ficar internado, não vai dormir, passar a noite num quarto do hospital, evitando assim uma maior separação do ambiente familiar, e diminuindo os riscos de infecção hospitalar.
Quanto a técnica cirúrgica, e o quanto de pele a ser ressecada (retirada), isto varia conforme a idade do paciente, a intensidade da fimose, e a experiência do cirurgião.
2006-11-08 09:22:43
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answer #4
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answered by *☆ * Nefertari *╰☆╮ 5
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FIMOSE
O que é?
O pênis é composto por raiz, corpo e glande.
O corpo do pênis é a parte pendente do órgão, tendo na sua extremidade a glande, popularmente chamada de “cabeça” . O corpo do pênis contém os dois corpos cavernosos e o corpo esponjoso que envolve a uretra. Os corpos cavernoso e esponjoso são tecidos eréteis.
Na extremidade do pênis, o corpo esponjoso se dilata formando a glande na qual se encontra a extremidade final da uretra e o meato uretral (orifÃcio uretral).
A pele envolve o pênis, sendo que, ao chegar perto da glande, ela se destaca e avança por sobre a glande, constituindo o prepúcio. O prepúcio é retrátil, ou seja, quando tracionado, expõe a glande. A incapacidade de expor a glande ao se tracionar o prepúcio é chamada de fimose.
A fimose é fisiológica (normal) em recém-nascidos, devido a aderências naturais entre o prepúcio e glande. Com o crescimento do pênis, ocorre uma separação natural entre o prepúcio e a glande.
Esse processo é ajudado por ereções que ocorrem ocasionalmente nas crianças maiores. Aos 3 anos de idade, 90% dos prepúcios podem ser retraÃdos e menos que 1% dos homens tem fimose aos 17 anos.
Como se trata?
A separação entre a glande e o prepúcio deve ocorrer ao natural.
Tentativas de forçar o prepúcio nesta separação podem levar a pequenos traumatismos locais com formação de tecido cicatricial. Este tira a elasticidade do prepúcio levando à piora da fimose ou à formação de uma fimose secundária.
Em crianças maiores (4-5 anos), nas quais a fimose possa estar causando problemas de higiene, com conseqüente balano-postite (inflamação da glande e prepúcio), pode-se aplicar cremes com corticóides a fim de facilitar a tração do prepúcio.
Nos casos resistentes aos cremes, o tratamento cirúrgico está indicado.
Em muitos casos, o prepúcio é demasiadamente fechado sobre a glande interferindo no jato de urina. Uma espécie de “balão” se forma na ponta do pênis originado pelo prepúcio dilatado pela urina. A obstrução formada pode levar à infecção local como também à infecção urinária. A cirurgia – circuncisão – deve ser considerada nestes casos.
Circuncisão
A circuncisão, também chamada de postectomia, é a retirada do prepúcio que envolve a glande, deixando-a exposta. à realizada de rotina por algumas religiões (judeus e muçulmanos).
A indicação de circuncisão em recém-nascidos, visando prevenir câncer, doenças sexualmente transmissÃveis, infecção urinária e balano-postite, é tema de controvérsia.
No caso de câncer peniano, verificou-se que somente 2% dos homens com carcinoma peniano haviam sido circuncizados por ocasião do nascimento.
Entretanto, sabe-se atualmente que não é a presença de prepúcio a origem da neoplasia, mas sim dos hábitos de higiene genital dos indivÃduos.
Em 1989, a Academia Americana de Pediatria concluiu que:
“... A circuncisão em recém-nascidos tem potenciais benefÃcios médicos com vantagens, mas também com desvantagens e riscos”.
Estas conclusões foram reafirmadas recentemente. Além disso, cada caso deve ser individualizado e uma discussão com os pais deve ser efetuada.
A circuncisão apresenta uma média de 1,5 a 5% de complicações tais como: sangramento,
infecção, estreitamento de meato uretral, retirada excessiva ou insuficiente do prepúcio, assimetria prepucial.
Lesões graves de pênis pelo eletrocautério também foram relatadas.
Na fimose verdadeira a extremidade do prepúcio apresenta um anel esbranquiçado, inelástico e duro. Este tipo de fimose não melhora com massagens ou com a execução de determinados tipos de exercÃcios, antes pelo contrário piora ainda mais, podendo mesmo provocar pequenos cortes que após cicatrização fecham mais o anel. Este tipo de fimose requer tratamento cirúrgico. Isto porque a ela estão geralmente associados quadros de infecção e de vermelhidão do prepúcio, as chamadas postites que causam dores intensas.
Na maioria das crianças o anel acaba por alargar naturalmente ao longo da infância. Mas ás vezes isso não acontece e pode mesmo acontecer que ele volte a aparecer por um número variado de razões, a qualquer altura da vida.
O desenvolvimento do anel na meia-idade pode ser um indicador da diabetes. Com o avançar da idade a pele vai tornando-se cada vez mais seca e esticada afectando também o anel fimótico, cuja elasticidade vai-se deteriorando. O anel fica assim propenso a rasgar-se e ao cicatrizar torna-se ainda mais apertado, agravando a condição.
Existe ainda uma ligação entre o anel fimótico e a balinite. A acção abrasiva do anel encurta a área entre o prepúcio e a glande o que pode levar á balinite. Por outro lado, devido a influências externas(como efeitos secundários de medicamentos) pode surgir a balanite. Esta por sua vez leva á degeneração da pele naquela zona e consequentemente o anel pode desenvolver-se.
GRAUS DE FIMOSE
O anel fimótico varia de tamanho, isto é, pode ser mais ou menos apertado. Pode também ter áreas com diferente elasticidade e tensão. à por natureza menos elástico e expande-se menos que o resto do prepúcio, por isso qualquer dificuldade na retracção quando o pénis está flácido será muito maior quando este está erecto. Assim, os efeitos sexuais e anatómicos vão depender da estreiteza do anel fimótico.
Uma fimose em grau extremo(fimose total, também conhecida como fimose pinhol) causa, na infância, complicações ao nÃvel do tracto urinário ou infecções e é por isto que a fimose, neste perÃodo de vida, é facilmente reconhecida e consequentemente tratada. Por outro lado e porque o prepúcio está firmemente ligado atrás da glande este pode nunca vir a ser considerado como um problema. Ãs vezes os homens crescem habituados a essa condição e nunca se chegam a tratar. Numa fimose parcial uma parte da glande pode ser descoberta. Este tipo de fimose geralmente causa frustração na vida sexual do homem uma vez que o prepúcio não se retrai totalmente esbarrando numa barreira(anel), e ás vezes a retracção pode ser dolorosamente forçada causando parafimose. A fimose relativa começa, geralmente, a ser problemática no inicio da puberdade porque ocorre fricção sobre a glande ao longo da masturbação, o que causa dores.
Fimose total
Em casos mais extremos, na infância, pode causar complicações urinárias, como por exemplo a criança não é capaz de apontar, borrifa e muitas vezes forma-se um baloneamento(devido á pressão exercida pela urina); depois de urinar a criança ainda enfrenta outro problema, não é capaz de sacudir toda a urina ficando muitas vezes com as calças molhadas, o que a deixa muito envergonhada. A humidade existente entre a glande e o prepúcio favorece o desenvolvimento de infecções.
Muitas crianças chegam á adolescência com este tipo de fimose sem o saberem. à que como o prepúcio está firmemente aderido á glande durante a erecção, a masturbação não causa dores. Na adolescência os jovens acostumam-se á sua condição, quer acreditem que são normais quer se apercebam que têm fimose. Muitos chegam á adultez com este problema podendo mesmo viver para sempre com ele. Um tratamento tardio provavelmente criaria mais problemas(distúrbios) em vez de os resolver. Para muitos homens que sabem da sua condição o seu único problema é dizerem-lhes que têm um problema.
As relações sexuais são possÃveis, embora dependam do grau de lubrificação.
Fimose parcial
Numa fimose parcial, durante a erecção, uma parte da glande é visÃvel sendo mesmo possÃvel alguma mobilidade prepucial. Ela é geralmente detectada durante as relações sexuais porque a dada altura o prepúcio é impedido de continuar a sua retracção. Se o anel estiver um bocadinho largo ele pode ser forçado para trás da glande e não voltar á sua posição inicial provocando uma parafimose.
Fimose relativa
Neste tipo de fimose(também conhecida como prepúcio apertado) há um certo grau de banda fimótica que dificilmente se nota num pénis flácido. Ela causa dores e dificuldades na retracção.
Quando o prepúcio é retraÃdo ele raspa ao longo da glande(cume coronal). Se isto acontecer com frequência, a abrasão da glande leva frequentemente á inflamação e se continuar assim facilmente ocorrem infecções.
A fimose em geral tem sido classificada em quatro tipos anatomoclÃnicos, de acordo com o grau de estenose e o aspecto do prepúcio:
Tipo I - o prepúcio apresenta-se em excesso, cobrindo totalmente a glande; entretanto, o orifÃcio prepucial, por ser diminuto, impede que a glande seja visÃvel;
Tipo II - o prepúcio recobre a glande, mas, através de delicada manobra para retraÃ-lo e sem provocar dor, apenas se consegue ver o meato uretral externo;
Tipo III - o prepúcio apresenta-se estreitado na sua extremidade, porém, com manobra táctica especial e não dolorosa consegue-se retraÃ-lo completamente e após exteriorização total da glande há constricção do prepúcio sobre os corpos cavernosos, exibindo assim o aspecto igual ao de uma ampulheta;
Tipo IV - o prepúcio é bastante redundante ou exuberante e não existe área de constrição alguma, sendo fácil retraÃ-lo manualmente; todavia, pelo facto de frequentemente apresentar sinéquia balanoprepucial, ser sede de formação de esmegma ou haver balanopostite ou balanite decorrentes de traumas ou maus hábitos de higiene, tem sido incluÃdo como sendo um tipo de fimose porque, persistindo um ou mais desses sintomas, invariavelmente o caso será submetido à circuncisão
CONSTITUIÃÃO E LOCALIZAÃÃO DO PREPÃCIO
O pénis é constituÃdo por três compartimentos de tecido eréctil: dois corpos cavernosos situados dorsolateralmente(firmemente fixados aos ossos ilÃacos) e um corpo esponjoso, através do qual penetra a uretra. A glande é a terminação distal do corpo esponjoso.
A pele do pénis é extraordinariamente fina, escura e frouxamente ligada á túnica albuginea. No colo ela está dobrada para formar o prepúcio.
O prepúcio forma, então, parte da cobertura anatómica da genitália externa masculina(cobre a glande) e também da feminina(ele é uma prega cutânea formada pela união das extremidades anteriores dos pequenos lábios e que recobre a glande do clitóris). Apesar disso será a vertente masculina a mais abordada nesta questão uma vez que a fimose é uma doença exclusivamente masculina.
O prepúcio masculino inicia sua formação na terceira semana de vida, quando uma dobra de pele desenvolve-se a partir da base da glande. Crescendo no sentido distal, forma inicialmente a cobertura dorsal para, somente após a formação da uretra glandar, fundir os seus folhetos laterais na face ventral, formando o freio em torno da 16ª semana de gestação. Trata-se, portanto, de uma colisão mediana de ectoderme, neuroectoderme e mesênquima, resultando numa estrutura pentalaminar composta de epitélio mucoso escamoso, lâmina própria (córion), músculo dartos, epiderme e epitélio externo.
Genericamente ele não é mais do que uma prega de pele que recobre a glande do pénis(ele está fixo a esta extremidade distal do corpo peniano por uma prega mediana-frênulo- até ao meato).
O prepúcio clitorial desenvolve-se de maneira semelhante ao prepúcio masculino. Forma-se independentemente das dobras urogenitais e labioescrotais(que depois formam os lábios maiores e menores). O prepúcio clitorial forma-se a partir da lamela celular que cresce pelo dorso do clitóris abaixo, fundindo-se com este ainda no feto.
O prepúcio não é um pedaço de pele no fim do pénis como se diz frequentemente na linguagem corrente porque de certa forma pensa-se que é algo redundante sem função real e que portanto pode ser facilmente retirado sem consequências, mas não é isso que acontece. Ele é um tecido diferenciado, e não está directamente ligado ao corpo como a pele normal. Está apenas preso na base e na cabeça do pénis sendo livre para deslizar para trás da glande e para descer voltando á posição inicial, quase sem fricção. Caracteriza-se, ainda, por ser longo e assim um pénis intacto tem cerca de três vezes mais pele que um pénis circuncisado. Geralmente o prepúcio é suficientemente longo para cobrir a cabeça do pénis durante a erecção.
A face exterior do prepúcio é formada por pele, enquanto que a face interior é uma membrana mucosa(embora tenha aparência de pele).Esta camada prepucial interna é confluente, no colo, com a camada de pele fina e firmemente aderente à glande e por isso está também relacionada com a mucosa uretal e com o orifÃcio externo da uretra.
Lâmina interna do prepúcio(epitélio mucoso)o epitélio mucoso do prepúcio é o mesmo que o epitélio mucoso e escamoso que cobre a glande do pénis. Após o nascimento ambos partilham um epitélio comum e fundido que só se separa quando estão presentes certos factores hormonais e de crescimento. O epitélio mucoso do prepúcio contém células de Langerhans mas não contém melanócitos.
Lâmina própria da mucosa prepucial Esta lâmina é bastante vascularizada o que explica as complicações associadas á circuncisão como as hemorregias. à desprovida de glândulas sebáceas e sudorÃparas. Contém as chamadas glândulas de Tyson que são a fonte de segma.
Derme do prepúcio é constituÃda por tecido conectivo, vasos sanguÃneos, troncos nervosos e glândulas sebáceas. Tem mais fibras elásticas que a lâmina própria do prepúcio(ajudam no retorno do prepúcio á sua posição anatómica correcta durante a erecção ou depois da retracção manual)
Epitélio externo consiste de células escamosas estratificadas que estão queratinizadas. Contém também melanócitos, células de Langerhans e de Merkel. As primeiras são a primeira barreira de defesa do sistema imunitário. Já as segundas são células neuroendocrinas especializadas, mediadoras das sensações tácteis.
Saco prepucialestá constantemente húmido devido á presença de secreções vindas da próstata, vesÃcula seminal e das glândulas uretais. No entanto a urina não é um componente da humidade subprepucial mas é a vascularização rica que facilita a produção de fluidos. à ainda colonizado por numerosas bactérias. A presença de segma prepucial é raramente encontrado (em 4521 rapazes não circuncisados apenas 0.5% tinham smegma; em adultos com fimose 6%; em crianças circuncisadas 25%; em adultos circuncisados também é possÃvel detectar a presença de segma). Contém células epiteliais semelhantes ás existentes noutras cavidades mucosas, como a oral.
O prepúcio faz a transição entre a mucosa e a epiderme.
Na sua porção posterior o prepúcio está então ligado à glande, pelo freio(prega mediana) do pénis. O freio geralmente limita o movimento de retracção do prepúcio, mantendo-o encostado à glande e facilitando o seu retorno para a frente.
O pénis possui, ao longo de toda a sua extensão, uma bainha de tecido muscular liso(músculo peripeniano) com fibras dispostas longitudinalmente e circularmente. No prepúcio, as fibras musculares estão essencialmente dispostas circularmente, funcionando como um autêntico esfÃncter. à isto que permite que a pele prepucial se mantenha encostada à glande, envolvendo-a e escondendo-a total ou parcialmente.
FIMOSE E PREPÃCIO REDUNDANTE
O desenvolvimento anormal do prepúcio é frequente. Este pode manifestar-se de duas formas: pela fimose ou pelo prepúcio redundante.
Esta doença é tipicamente masculina e pode ocorrer a qualquer idade, embora com maior incidência na infância e na adolescência. Muitos casos ocorrem em homens não circuncisados, mas se após a circuncisão for deixada pele excessiva esta pode estenosar-se e causar fimose. Em diabéticos já com uma certa idade, a balanopostite crónica pode também levar a uma situação de fimose. Crianças com menos que dois anos dificilmente têm fimose(apenas podem ter a chamada fimose fisiológica), porque a sua abertura prepucial apertada abre-se gradualmente e permitirá a retracção.
Ãs vezes pode existir um excesso de pele prepucial, e é a isto que se chama prepúcio redundante. Dependendo da sua extensão pode ou não necessitar de cirurgia correctiva. Por outro lado, a fimose é a incapacidade de retrair o prepúcio sobre a glande, e portanto não é possÃvel expor a glande nem o orifÃcio uretal. A fimose é então a incapacidade de expor completamente a glande, ou seja, descobrir a cabeça do pénis, quer este esteja flácido ou erecto.
Tanto o prepúcio redundante como a fimose, geralmente, diminuem a satisfação sexual e podem causar desconforto e dores durante as relações sexuais devido ao limite do prepúcio. Por tudo isto é necessário o tratamento adequado.
A fimose pode ser adquirida ou congénita e deve-se a um orifÃcio prepucial pequeno ou então encontra-se associado à aderência do prepúcio à glande. A aquisição está geralmente relacionada com uma infecção crónica resultante de uma fraca higiene local.
Fimose congénita:
A fimose congénita é fisiológica nas crianças pois o prepúcio continua apertado até á queratinização das lâminas epeteliais entre a glande e o prepúcio que permite a separação destas duas estruturas;
à perfeitamente normal nas crianças e mesmo nos adolescentes, não causando problemas como obstrução urinária, hematuria, dores prepuciais;
As crianças com fimose congénita têm histórias de cateterização ou de retracção forçada do prepúcio, por parte dos pais, na tentativa de limpar a glande.
Fimose adquirida:
Este tipo de fimose resulta de uma fraca higiene local, balanopostite crónica, que eventualmente leva á formação de um anel fibrótico que fecha a abertura prepucial
Retracções forçadas e repetitivas do prepúcio, numa fimose congénita, com o objectivo de limpar a glande pode resultar na aquisição de uma fimose verdadeira, devido á formação de um anel fimótico;
Desde que não haja obstrução urinária, hematuria ou dor prepucial, a fimose não é uma emergência. Deve apenas ter-se uma higiene apropriada. No entanto, devido ao facto do anel formado ser apertado e poder violentamente retrair-se predispondo á parafimose, que já é uma emergência.
Pode distinguir-se dois tipos de fimose: a fimose verdadeira e a fimose fisiológica.
A fimose verdadeira também é conhecida por anel ou banda fimótica e a fimose fisiológica é a fimose infantil. Esta é facilmente reconhecÃvel pelo seu aspecto tubular, é comum e saudável nas crianças, podendo ocasionalmente continuar na adultez. A fimose adulta consiste num fino contorno de pele em direcção á lâmina interna do prepúcio e que estreita a abertura prepucial. Este anel “funciona como um anel comum, que quando é pequeno para um dedo e passa o nó desse dedo magoa ou fica preso. Um anel fimótico pode impedir a retracção do prepúcio sobre e para trás da glande, pode tornar a retracção dolorosa e difÃcil, e pode ainda levar a que o prepúcio fique “preso” atrás da glande
Fimose congénita:
A fimose congénita é fisiológica nas crianças pois o prepúcio continua apertado até á queratinização das lâminas epeteliais entre a glande e o prepúcio que permite a separação destas duas estruturas;
à perfeitamente normal nas crianças e mesmo nos adolescentes, não causando problemas como obstrução urinária, hematuria, dores prepuciais;
As crianças com fimose congénita têm histórias de cateterização ou de retracção forçada do prepúcio, por parte dos pais, na tentativa de limpar a glande.
Fimose adquirida:
Este tipo de fimose resulta de uma fraca higiene local, balanopostite crónica, que eventualmente leva á formação de um anel fibrótico que fecha a abertura prepucial
Retracções forçadas e repetitivas do prepúcio, numa fimose congénita, com o objectivo de limpar a glande pode resultar na aquisição de uma fimose verdadeira, devido á formação de um anel fimótico;
Desde que não haja obstrução urinária, hematuria ou dor prepucial, a fimose não é uma emergência. Deve apenas ter-se uma higiene apropriada. No entanto, devido ao facto do anel formado ser apertado e poder violentamente retrair-se predispondo á parafimose, que já é uma emergência.
Pode distinguir-se dois tipos de fimose: a fimose verdadeira e a fimose fisiológica.
A fimose verdadeira também é conhecida por anel ou banda fimótica e a fimose fisiológica é a fimose infantil. Esta é facilmente reconhecÃvel pelo seu aspecto tubular, é comum e saudável nas crianças, podendo ocasionalmente continuar na adultez. A fimose adulta consiste num fino contorno de pele em direcção á lâmina interna do prepúcio e que estreita a abertura prepucial. Este anel “funciona como um anel comum, que quando é pequeno para um dedo e passa o nó desse dedo magoa ou fica preso. Um anel fimótico pode impedir a retracção do prepúcio sobre e para trás da glande, pode tornar a retracção dolorosa e difÃcil, e pode ainda levar a que o prepúcio fique “preso” atrás da glande
CONSEQUENCIAS DA FIMOSE
A fimose é importante porque interfere com a limpeza, permitindo a acumulação de detritos e secreções(esmegma).Os homens não-circuncidados precisam quase que diariamente lavar a glande pois o prepúcio retém poeira e urina e outras substâncias que facilitam a proliferação de bactérias formando entre a glande e o prepúcio uma massa esbranquiçada chamada esmegma. Face a isto a fimose vai levar a um maior acumulação de tais substâncias criando-se as condições para o desenvolvimento de infecções secundárias a longo termo(Balanopostites- inflamação da glande e do prepúcio; balanites- inflamação da glande).
A fimose, em certas condições, pode causar obstrução urinária, com balonamento durante a micção, podendo estar na origem de infecções urinárias. Em situações extremas, a fimose pode provocar aumento da pressão a montante, com dilatação da uretra e da bexiga, hidroureteronefrose e insuficiência renal.
O cancro do pénis foi também durante muito tempo citado como sendo mais frequente nos homens com fimose. Contudo, estudos recentes (Reddy et al, 1995) demonstram que um prepúcio não circuncisado e não fimótico associado a higiene regular não aumenta o risco de cancro. A causa do carcinoma será, então, a falta de higiene e não a própria fimose.
A ocorrência da BXO(Balanitis Xerotica Obliterans) parece ser mais comum quando a fimose está presente(a BXO pode também ser uma causa da fimose).
Quando o anel fimótico é forçado a retrair-se sobre a glande, a constrição e inchaço provocados bloqueiam o retorno do prepúcio(parafimose). Esta condição não só é extremamente dolorosa como também pode ser uma potencial causa da constrição uretal e de uma séria retenção urinária aguda.
Durante a erecção, a condição de fimose inibe a relação entre o prepúcio e a glande restringindo a erecção. Por isso a fimose tem sempre influência na vida sexual uma vez que a não retracção do prepúcio provoca dores durante a erecção e portanto durante as relações sexuais.
TRATAMENTO
Tratamentos possÃveis: tratamento clÃnico
tratamento cirúrgico
tratamento alternativo
TRATAMENTO CLÃNICO
O tratamento consiste na aplicação de medidas para controlar a infecção, como banhos quentes e aplicação de antibióticos(via oral ou tópica). Se a infecção for grave pode ser necessária uma incisão dorsal no prepúcio. Depois do desaparecimento da reacção inflamatória pode ser necessário proceder-se á circuncisão.
A execução de exercÃcios de esticar e estender o prepúcio(stretching) são um método muito eficaz na fimose mais simples.
Em crianças com balanite, como consequência de uma fimose, a aplicação de uma pomada antibiótica corrente combinada com uma higiene cuidada(geralmente basta a utilização de sabão com água quente) permitem a resolução do problema. A adição de esteróides ao prepúcio(como a betametasona 0.05%) duas vezes por dia também ajuda na resolução de uma fimose pouco grave. Na maioria dos casos basta isto para o desaparecimento dos sintomas. Actualmente o uso de esteróides é o mais recomendado tendo uma larga percentagem de sucesso(85%-95%) na resolução da fimose fisiológica ou infantil.
Nas crianças com idades superiores a cinco anos em que a fimose persista(fisiológica) bem com em rapazes com obstrução urinária ou balanite pode ser necessário recorrer á circuncisão.
Nos adultos com fimose basta em muitos casos a aplicação de um antifujicida ou pomada antibacteriana(neosporin ou bacitracin) juntamente com uma melhor higiene local.
Em pacientes com glicosuria é aconselhado o controlo do soro glucosÃdico.
A circuncisão deve ser considerada nos homens mais velhos com balanites e balanopostites, nos quais não resultou a terapia conservativa, bem como naqueles que sofrem de parafimose.
TRATAMENTO CIRÃRGICO
A circuncisão é a terapia definitiva para a fimose patológica(fimose verdadeira).
No adulto - a cirurgia executada é a circuncisão, também conhecida por postectomia. é feita sob anastesia local e dura aproximadamente 30 minutos. Após esta intervenção é necessário um repouso relativo de um a três dias. O paciente só poderá ter relações sexuais um mês após a cirurgia.
Na criança - é feita a mesma cirurgia que no adulto. Essa cirurgia é feita sob anestesia geral ou espinhal e consiste na remoção da porção prepucial aderida á glande ou estreitada. Após 5 a 7 dias, a incisão esta completamente cicatrizada, e os pontos começam a "cair". Após 10 dias a criança pode voltar a todas as actividades normalmente.
Grau de fimose e tratamento relacionado
Fimose total como caracteriza-se por uma total incapacidade de retracção prepucial quer o pénis esteja flácido ou erecto a cirurgia provavelmente acarretará uma circuncisão parcial.
Fimose parcial durante a erecção a retracção revelará parte da glande, mas como existe uma fina banda que impede a retracção esta nunca é completa. Se se recorrer á cirurgia, para libertar uma ligeira quantidade de pele, um mini corte dorsal no prepúcio deve ser suficiente.
Fimose relativa é praticamente invisÃvel quando o pénis está flácido mas causa dificuldades na retracção durante a erecção. Assim para permitir uma retracção livre recorre-se a 4 ou 5 cortes pequenos e em forma de Z.
As infecções desenvolvem-se facilmente nas zonas sub-prepuciais húmidas e, para se curarem é preciso criar um ambiente mais seco. Assim sendo se há infecção prepucial é recomendada uma circuncisão total.
Corte dorsal - é uma cirurgia não-amputativa; é talvez o método mais simples para aliviar a restrição.
Circuncisão e circuncisão parcial - para muitos homens a circuncisão total é um tratamento atractivo. Ela é de todos os tratamentos o mais simples e o menos problemático uma vez que está facilmente disponivel e porque os médicos estão familiarizados e têm experiência numa grande quantidade de métodos. No tratamento de um anel fimótico basta uma circuncisão parcial. Esta basicamente consiste na execução de dez cortes.
TRATAMENTO ALTERNATIVO
Prepucioplastia é um termo médico para a cirurgia plástica do prepúcio. à uma alternativa mais conservativa do que a circuncisão tradicional e corte dorsal, para o tratamento da estenose prepucial ou fimose. Isto porque a retracção vai ser possivel sem a retirada do prepúcio. As suas maiores vantagens são: maior rapidez, recuperação menos dolorosa, apresenta menor taxa de mortalidade e permite a preservação do prepúcio e consequentemente a preservação das suas variadas funções(protecção, erógena e fisiológico-sexual).
Esta prática exige anastesia local e consiste, sucintamente, nos seguintes passos:
- Dilatar suavemente o meato prepucial com uma pinça homostática
- Despegar as aderências balano-prepuciais através de uma dissecção cuidadosa
- Retrair o prepúcio e praticar uma incisão no dorso do pénis, ao nÃvel do anel que forma o sulco balano-prepucial, no sentido cefalo-caudal, com poucos milimetros de longitude, apenas os suficientes para libertar o anel prepucial e permitir que o prepúcio corra sem dificuldade
- Procede-se á sutura
- Aplicam-se cremes oleosos
- O regresso a casa é feito no mesmo dia e após a recuperação cirurgica devem fazer-se dilatações suaves, uma vez por dia, com a ajuda de um creme hidratante.
Num estudo com dois grupos de crianças(um sujeito á plastia e outro á circuncisão)com idades aproximadas obteram-se os seguintes resultados.( no total eram 50 crianças)
COMPLICAÃÃES PLASTIA CIRCUNCISÃO
Hemorragias requerendo nova cirurgia - 6%
Retenção da urina - -
Permanência no hospital devido á anestesia 8% 14%
Inflamação do pénis 10% 12%
Edema 2% -
Nova adesão 2% 2%
Prepúcio não retractÃvel 4% -
Mau resultado cosmético 2% 6%
CIRCUNCISÃO
A circuncisão é provavelmente a mais antiga operação do mundo e a que, seguramente, mais vezes já foi executada. à uma operação que frequentemente é realizada por motivos familiares, culturais e religiosos, na ausência de qualquer problema peniano ou prepucial.
Embora as suas origens sejam desconhecidas pensa-se que ela teve inicio no antigo Egipto, por volta do ano 2300 A.C. A prática da circuncisão tem, portanto, cerca de 15000 anos de idade. E era usada pelos egÃpcios como forma de punição de guerreiros capturados ou de escravos. Como um ritual, foi praticada por astecas, aborÃgenes australianos e polinésios. A circuncisão em judeus tem a sua origem na BÃblia, quando Abrahão foi circuncisado aos 99 anos, como um pacto com Deus. LuÃs XVI da França não consumou o casamento com Maria Antonieta por causa da sua fimose, devido á qual tinha erecções dolorosas, até que foi circuncisado 4 anos depois.
Ela consiste, muito sucintamente, na remoção cirurgica do prepúcio(no homem porque na mulher a circuncisão leva á remoção do prepúcio clitorial).A técnica mais comum da circuncisão neonatal inclui o uso do plastibell ou o clamp de Gomco. A circuncisão consiste na ressecção do capuz de pele redundante seguida de sutura entrecortada da pele peniana com o folheto interno restante de mucosa prepucial. à provavelmente o procedimento cirúrgico mais comum em crianças e como tal o mais frequente na pediatria cirurgica.
Calcula-se que em todo o mundo, 1 em cada 7 homens é circuncisado. No universo islâmico e judaico a circuncisão é ritualmente executada em todos os recém-nascidos masculinos, sendo também utilizada em várias outras culturas.
No mundo ocidental, a taxa de homens circuncisados varia muito de paÃs para paÃs. Na Europa a taxa varia entre 4 e 10%. Contudo, na Austrália e Canadá atinge 40% e, nos Estados Unidos da América, 80% dos homens. Essa elevada taxa de circuncisados deve-se a ter sido, nesses paÃses, fortemente advogada a circuncisão para todos os recém-nascidos masculinos, a exemplo do que algumas religiões tradicionais impõem.
Hoje em dia defende-se uma posição muito mais conservadora, mesmo nos Estados Unidos, estando a circuncisão sem razões médicas ou religiosas, a ser fortemente desencorajada. De facto, uma melhor higiene peniana oferece todas as vantagens da circuncisão de rotina, sem os inconvenientes funcionais e sexuais inerentes ao procedimento cirúrgico. Na verdade, a maior parte dos rapazes aos quais não é removida a pele prepucial, não irá ter qualquer problema futuro.
As razões médicas em que a circuncisão pode ser indicada reduzem-se aquelas situações em que existe fimose verdadeira e balanite recorrente. Sendo a pele prepucial pode ser a sede de infecções urinárias, a circuncisão também pode ter indicação nos rapazes e homens que tenham refluxo vesico-ureteral e anomalias renais significativas. No adulto e no velho, ainda existe outra indicação, que é a balanite xerótica obliterante.
As razões religiosas e culturais podem, naturalmente, ser também uma indicação para a circuncisão. Geralmente ela é solicitada pelos pais ou outros familiares. Embora a circuncisão seja, nesses casos, quase sempre realizada logo depois do nascimento, pode ser adiada ou não realizada por várias razões, nomeadamente por haver qualquer anomalia do pénis, como hipospadia ou corda, em que o prepúcio se deve manter para posterior utilização em cirurgia reconstrutiva.
As maiores complicações da circuncisão incluem 1% de hemorragias significativas e menos de 1% de outras complicações, que incluem complicações anestésicas, lesão peniana por electrocauterização e amputação parcial peniana. As complicações menores podem atingir 5-10% dos operados, compreendendo hemorragia ligeira, infecção local, úlcera do meato, remoção de excessiva ou inadequada de pele, deiscência de sutura.
O pós-operatório é geralmente fácil. Pode utilizar-se um creme ou pomada antibiótica, ou simplesmente vaselina aplicada na glande, após limpeza diária. O doente é geralmente visto pelo cirurgião no dia seguinte e cerca de 2-4 semanas depois.
Indicações comuns para a execução da circuncisão:
- Balanite recorrente
- Fraca higiene
- Infecções no tracto urinário
- Razões sociais ou religiosas
- Fimose
- Parafimose
Estudos realizados demonstram que as razões para a circuncisão são: 80% fimose, sendo que 42.8% tinham fimose congénita, 10% apresentavam parafimose, 27% tinha fimose adquirida e 5% BXO. Cerca de 10% das circuncisões são feitas por motivos religiosos.
Complicações da cirurgia
- Vómitos
- Infecções
- Hemorregias
- Ãlcera de meato
- Estenose de meato
- FÃstula uretro-cutânea
- Linfedema
- Retenção urinária
- Fimose pós-circuncisão
- Morte
- Complicações da anestesia
- Erros cirúrgicos que podem levar á perda da glande ou do pénis inteiro
Muitos homens circuncisados sofrem de:
-Cicatrizes extensas
-Sangramento no local da cicatriz
-Curvatura do pénis
-Erecção dolorosa
-Dificuldades na ejaculação
-Impotência
-Sentimentos de terem sido mutilados
Todos os homens circuncisados perdem alguma ou a maior parte da sensibilidade da glande e toda a sensibilidade do prepúcio, que lhe foi amputado.
Contra-indicações
-Na vigência de infecção urinária, balanopostite ou dermatite amoniacal
-Durante o uso de fraldas, para se evitar, com o meato uretral exposto, após a cirurgia, as úlceras de meato.
CIRCUNCISÃO E RELAÃÃES COM OUTRAS DOENÃAS
Alguns trabalhos recentes apontam para uma possÃvel relação entre a circuncisão e as doenças sexualmente transmissÃveis, como herpes genital, sÃfilis e condiloma acuminato. A presença do prepúcio é tida como uma fonte de doenças, chegando alguns investigadores a mostrar um maior risco de transmissão do vÃrus HIV na população heterossexual de homens não circuncisados, sem terem em conta outros factores e outras variáveis importantes, o que levou a Academia Americana de Pediatria a considerá-los como inconclusivos. Outros trabalhos mostraram que a incidência do carcinoma seria mais elevada entre homens não circuncisados e que a circuncisão seria realmente protectora, quando realizada nos primeiros anos de vida, evitando assim as postites repetidas e qualquer outro tipo de infecções( a colonização pelo papiloma vÃrus e o desenvolvimento de lÃquen escleroso atrófico). Só que estudos realizados demonstram que cerca de 42 % dos homens com carcinoma eram circuncisados, colocando em causa o papel profilático da circuncisão sistemática.
A circuncisão é vista como uma fácil resolução de problemas futuros mas tal teoria pode ser facilmente posta em causa pelos seguintes números: um estudo realizado na Nova Zelândia com 500 rapazes mostra que os problemas no pénis ocorrem em 11.1% dos não circuncisados e 18.8% dos circuncisados.
Abraços...
2006-11-08 09:10:35
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answer #7
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answered by Dilma G 3
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