Ok, então leia isso:
UMA ANÁLISE ECOLÓGICA DO SUPOSTO DILÚVIO
Enviado por jcatino em Sáb, 2006-03-25 11:17. Português
Autor:
Mário Vicente Caputo
Atualmente os cientistas admitem que o dilúvio, que teria assolado todo o planeta, não existiu, pois até hoje não foram encontrados os vestígios dos milhões de fósseis (cadáveres) de animais e homens e restos de plantas que supostamente teriam perecido e sido soterrados por uma grande camada de lodo, conforme escritos da bíblia.
Na Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque existe uma camada de lama de 3 m que separa artefatos paleolíticos de artefatos e construções de civilizações neolíticas. Inicialmente, essa camada foi interpretada como de origem marinha e como uma prova do dilúvio. Uma análise mais detalha mostra que a camada de lama originou-se de enchentes naturais dos rios Tigre e Eufrates e que essa camada não têm fósseis de seres humanos ou de animais.
As evidências indicam que a Arca de Noé construída conforme as instruções de Deus, não teria condições de abrigar todos os animais (e plantas), pois Noé teria que reproduzir todos os ambientes ecológicos da Terra, em uma simples arca, em sete dias. Existe animais que sobrevivem somente nos trópicos, outros somente nos círculos ártico e antártico, desertos, selvas fechadas, cavernas, copa de árvores, montanhas, mangues etc. Alguns animais retirados de seu ambiente natural morrem rapidamente. Também como poderiam ficar lado a lado, por quarenta dias, durante o dilúvio, predadores, que comem carne fresca, e presas? Os animais predadores esperariam suas presas se reproduzirem após o dilúvio, para depois se alimentarem dos seus descendentes? Pois se esperassem morreriam de fome, se não esperassem matariam muitas presas que fariam parte dos casais de animais transportados por Noé. Morresse o macho ou a fêmea de uma espécie, essa espécie não mais se propagaria, desaparecendo totalmente. Sabe-se atualmente que para cada animal predador deve existir elevado número de presas para subsistirem, tanto as presas como os predadores. Existe também uma cadeia de predadores, um dia eles são a caça, outro o caçador. Estudos paleontológicos (paleontologia é a ciência que estuda os fósseis) não indicam o desaparecimento repentino de elevado número de espécies por volta de 5.000 anos atrás.
Como os milhões de espécies existentes de animais dos continentes e de milhares de ilhas poderiam ser reunidos em tão pouco tempo e por pouca gente? Teriam sido construídos outros barcos menores para o transporte e reunião dos animais? Seria possível construir barcos velozes para percorrer todos os oceanos em tempo tão reduzido? Quantas embarcações, tripulações e caçadores seriam necessários para retirar um casal de animais de todos os recantos do mundo?
Afinal de onde teria vindo tanta água para ela alcançar alturas enormes? Digamos, seria necessário adicionar uma coluna de água de mais de 4.000 m para eliminar todos os homens e seres vivos da Terra, pois vivem pessoas e animais a mais de 4.000 m de altura atualmente e o fariam também no passado. Por exemplo, nos Andes, La Paz fica a 3.640 metros e Potosi a 4080m de altitude, ambas cidades na Bolívia.
Como e em quanto tempo toda a água do dilúvio teria sido drenada e para onde? Um volume de água assim dobraria a quantidade desse líquido no planeta, diluiria e reduziria a salinidade dos mares e dos oceanos à metade, o que provocaria uma catástrofe inigualável no meio ambiente oceânico, dizimando a vida aquática marinha, que vive em equilíbrio, por milhões de anos, com a quantidade de sal de cerca de 35 gramas por litro de água. Os invertebrados marinhos, alguns fixos, que vivem nas orlas dos oceanos também não resistiriam a pressão exercida por uma coluna de 4.000 m de água e não poderiam se locomover suficientemente rápido, para locais altos por milhares de quilômetros, para acompanhar a subida das águas. O Brasil seria totalmente encoberto pela água.
Os rios, lagoas, lagos e mares internos desapareceriam, pois seriam todos cobertos pela coluna de água que se tornaria contida em um único oceano para a Terra toda. Como então existe tantos animais que vivem atualmente na água doce? A bíblia nada informa a respeito. Uma coluna de água da altura mencionada cobriria o gelo das regiões polares, tornando o clima da Terra extremamente quente.
As plantas encobertas por água salgada, também pereceriam. A recuperação da vegetação seria lenta, através de brotação de algumas e de esporos e sementes de outras espécies vegetais que estivessem no solo e resistissem á água salgada Isso tornaria os alimentos escassos por muito tempo, eliminando, assim muitos animais sobreviventes da arca, principalmente os casais de herbívoros e depois os casais de carnívoros.
Pássaros e insetos não poderiam sobreviver ao suposto dilúvio, pois o ambiente e a temperatura das altitudes acima de 4.000, com poucas árvores e plantas diferentes das plantas de baixa altitude, lhes seria letal. Os insetos que se alimentam de folhas, frutos e néctar de flores de plantas ficariam sem alimentos e os pássaros que se alimentam de insetos, larvas do solo, sementes, frutos ou folhas também pereceriam.
Um vídeo recente mostra, em vista aérea, a presença de uma suposta ponta da Arca de Noé no Monte Ararat, parcialmente encoberta por neve, a milhares de metros de altura, mas na realidade, são rochas vulcânicas e não madeira do barco, conforme comprovado por uma das expedições que foi verificar, no local, a verdadeira natureza do material mostrado no vídeo.
Após as chuvas do dilúvio, o desembarque dos animais da arca no suposto Monte Ararat (5.156m) na Turquia, seria muito difícil, em terreno íngreme, escalável somente por alpinistas equipados, com temperaturas abaixo de zero, como foi observado por várias equipes que escalaram o Monte Ararat em busca da imaginária Arca de Noé. Ali também não haveria água potável.
A bíblia não fala da devolução, após o dilúvio, por Noé e sua pequena família remanescente, de todos os animais a seus respectivos habitats naturais em todo o planeta. Nesta altura dos acontecimentos só existiria a família de Noé que não teria condições de realizar sozinha o repatriamento global de todos os animais. Em vista desta discussão, verifica-se que a história do dilúvio é apenas uma lenda ou mito que nada teve a ver com a realidade. É melhor analisar para concluir do que simplesmente acreditar.
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O Dr. Mário Vicente Caputo especialista em Estratigrafia e é professor na UFPA.
2006-11-08 03:22:23
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answer #1
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answered by Panzerfaust 3
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Gostei da repotagem e vou divulga-la
Valeu !!!
2006-11-08 00:17:36
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answer #2
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answered by Mark2 3
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Legal, Valeu !
2006-11-08 02:35:51
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answer #3
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answered by CRISTÃO 1
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está enterrada debaixo da neve no monte Arat na Turquia, mas por questões religiososas é proibida fazer escavações no terreno sagrado....
2006-11-08 02:21:18
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answer #4
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answered by Kody 3
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Ei, Tassamin, acredito tanto na arca de noé, como acredito na historinha do chapeuzinho vermelho.
Acredito mais que as inderrogáveis leis da natureza, criada por Deus, provam a inveracidade da lenda do rei sumério Atrahasis, que depois foi difundida pelo rei de Uruk, Gilgamesh e inserida no livro sagrado dos judeus.
2006-11-08 00:39:06
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answer #5
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answered by ? 6
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EM 2004 PASSOU NO FANTASTICO QUE NO MONTE ARARATE TEM UMA SUPOSTA ARCA CONGELADA .FOI POLEMICO VC Ñ LEMBRA?
2006-11-08 00:07:09
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answer #6
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answered by horaagora 5
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eu sei que existi
2006-11-07 23:58:32
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answer #7
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answered by Marcos2512 3
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Eu quero me dá aí. Tô doidinho pra ver!
2006-11-07 23:58:08
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answer #8
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answered by PC 2
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O mito da arca do dilúvio é mais antigo que a própria bíblia. Era uma história contada na mesopotâmia, mas ainda assim, uma história.
Assim é a história de Noé (Utnapichtin) na epopéia de Gilgamesh(:
"Observando-te, Utnapichtim, vejo que não és maior nem mais alto que eu, e te assemelhas a mim como um pai ao filho. Também tu és um homem! Mas não tenho paz, fui criado para lutar; tu, ao invés, conseguiste subtrair-te a luta e serenamente repousas. Diz-me pois, como pudeste entrar para a assembléia dos deuses e encontrar a vida ?"
"Quero desvelar-te, ó Gilgamesh, uma história oculta, um segredo dos deuses.
Churrupak é uma cidade antiqüíssima, e por longo tempo os deuses lhe foram benignos, mas depois decidiram fazer descer sobre a terra um dilúvio. No conselho dos deuses estava também presente Ea, o deus do Abismo, e ele confiou â minha casa, feita de canas, esta sentença dos deuses. "E narrou como Ea o exortara a abandonar seus bens, salvar a vida e construir uma embarcação capaz de carregar a semente da vida de cada espécie, "Homem de Shurupak, filho de Ubara-Tutu, desmanche sua casa, construa rápido o barco e leve-o no mar de águas doces, carregando-o com o que for necessário."
"Preparei então madeira e piche, desenhei o plano do barco e nele desenhei vários sinais. Todo meu povo contribuiu na construção."
Quando a nave ficou pronta, "carreguei nela tudo o que possuía; prata, ouro e sementes de vida de toda espécie; fiz entrar toda minha família; carreguei as bestas grandes e pequenas; ordenei, por fim, que tomassem lugar os artesãos versados nas diversas artes".
"Os espíritos das trevas verteram depois sobre a terra uma chuva torrencial; eu fiquei observando a tempestade, assustadora de se ver. Quando despontou a aurora, ergueram-se nuvens negras como corvos; os espíritos do mal estavam endiabrados, e toda luz se transformou nas trevas mais densas; soprava impetuoso o vento do meridiano, as águas revoltas alcançaram os montes, desabando sobre os homens. O irmão não reconhecia mais o irmão; até mesmo os deuses tiveram medo do furação e correram a refugiar-se sobre a Montanha Celeste de Anu, encolhendo-se como cães assustados. Ishtar, presa de agonia, gritava: "O belo país se transformou em lama pelo meu mau conselho; como pude sugerir tamanha maldade? Como pude pensar em exterminar a minha gente? Eis que agora a correnteza abate os homens como no furor da batalha(...)"
"Todos os homens tornaram-se lama, a terra estava uniforme e deserta. Abri a janela do barco e a luz atingiu meu rosto; prostrei-me ao chão, depois sentei-me e chorei com lágrimas copiosas; observei aquele grande deserto de água, exclamei que todos os homens estavam mortos. Depois de doze horas duplas vi despontar no horizonte uma ilha: a minha nau estava sobre o monte Nissir. Ela ficou encalhada sobre o monte Nissir durante seis dias; no sétimo, tomei uma pomba e deixei-a partir, mas retornou, não encontrando nenhum lugar onde pousar. Tomei um corvo e o deixei partir; voou para longe, pois que as águas estavam baixando, comeu, ciscou a terra e não retornou. Então deixei que todos os animais saíssem e sacrifiquei um cordeiro; espargi alguns grãos sacrificiais sobre o topo do monte e queimei alguns ramos de cedro e mirto. Os deuses aspiraram o fumo que enchia de prazer as suas narinas e reuniram-se em torno do sacrifício como moscas."
2006-11-08 01:20:15
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answer #9
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answered by Mister N 6
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Leia também:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dil%C3%BAvio
2006-11-08 00:02:56
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answer #10
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answered by Advicer 7
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