English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2006-11-06 13:01:28 · 9 respostas · perguntado por Eu Mesmo 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

9 respostas

Embora, conforme reconhecem os trinitários, nem a palavra “Trindade” nem a declaração do dogma da Trindade se encontrem na Bíblia, será que se encontram ali os conceitos englobados nesse dogma?

Ensina a Bíblia que o “Espírito Santo” é uma pessoa?

Alguns textos individuais que mencionam o espírito santo (“Espírito Santo”, Al) talvez pareçam indicar uma personalidade. Por exemplo, fala-se do espírito santo como ajudador (grego, pa·rá·kle·tos; “Consolador”, Al; “Auxiliador”, BLH) que ‘ensina’, ‘dá testemunho’, ‘fala’ e ‘ouve’. (João 14:16, 17, 26; 15:26; 16:13) Mas outros textos dizem que pessoas ficaram ‘cheias’ de espírito santo, que algumas delas foram ‘batizadas’ ou ‘ungidas’ com esse espírito. (Luc. 1:41; Mat. 3:11; Atos 10:38) Estas últimas referências feitas ao espírito santo definitivamente não se coadunam com uma pessoa. Para entender o que a Bíblia como um todo ensina, estes textos todos precisam ser considerados. Qual é a conclusão razoável? A de que os primeiros textos citados aqui empregam uma figura de linguagem, personificando o espírito santo de Deus, sua força ativa, assim como a Bíblia personifica também a sabedoria, o pecado, a morte, a água e o sangue. (Veja também as páginas 142, 143, sob o tópico “Espírito”.)

As Escrituras Sagradas nos dão o nome pessoal do Pai — Jeová. Elas nos informam que o Filho é Jesus Cristo. Mas, em parte alguma das Escrituras se dá um nome pessoal ao espírito santo.

Atos 7:55, 56 relata que Estêvão recebeu uma visão do céu, onde viu “Jesus em pé à direita de Deus”. Mas não diz ter visto o espírito santo. (Veja também Revelação 7:10; 22:1, 3.)

A New Catholic Encyclopedia admite: “A maioria dos textos do N[ovo] T[estamento] revela o espírito de Deus como sendo algo, não alguém; isto se vê especialmente no paralelismo entre o espírito e o poder de Deus. (1967, Vol. XIII, p. 575) Diz também: “Os apologistas [escritores cristãos gregos do segundo século] falavam com demasiada hesitação do Espírito; pode-se adiantar até certo ponto que o fizeram de modo impessoal demais.” — Vol. XIV, p. 296.

Concorda a Bíblia com os que ensinam que o Pai e o Filho não são pessoas separadas e distintas?

Mat. 26:39, ALA: “Adiantando-se um pouco, [Jesus Cristo] prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres.” (Se o Pai e o Filho não fossem pessoas distintas, essa oração não teria sentido. Jesus estaria orando a si mesmo, e a sua vontade teria sido forçosamente a vontade do Pai.)

João 8:17, 18, ALA: “[Jesus respondeu aos fariseus judaicos:] Na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim.” (Portanto, Jesus falou definitivamente de si mesmo como uma pessoa separada e distinta do Pai.)



Ensina a Bíblia que todos os que se diz que fazem parte da Trindade são eternos, que nenhum deles teve começo?

Col. 1:15, 16, ALA: “Ele [Jesus Cristo] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois nele foram criadas todas as cousas, nos céus e sobre a terra.” Em que sentido é Jesus Cristo “o primogênito de toda a criação”? (1) Os trinitários dizem que “primogênito” aqui significa primário, o mais excelente, o mais distinto; assim, seria de entender que Cristo não faz parte da criação, mas que é o mais distinto em relação com os que foram criados. Se assim for, e se a doutrina da Trindade é verdadeira, por que não se diz que o Pai e o espírito santo são também o primogênito de toda a criação? Mas a Bíblia aplica esta expressão unicamente ao Filho. Segundo o significado costumeiro de “primogênito”, indica que Jesus é o mais velho da família dos filhos de Jeová. (2) Antes de Colossenses 1:15, a expressão “primogênito” ocorre mais de 30 vezes na Bíblia, e em todos os casos em que é aplicado a criaturas viventes, tem o mesmo significado — o primogênito faz parte do grupo. “O primogênito de Israel” é um dos filhos de Israel; “o primogênito de Faraó” é um da família de Faraó; “os primogênitos dos animais” são eles próprios animais. O que faz com que alguns atribuam, então, um significado diferente a “primogênito” em Colossenses 1:15? O emprego bíblico, ou a crença à qual já se apegaram e para a qual procuram prova? (3) Será que Colossenses 1:16, 17 (ALA) exclui Jesus de ter sido criado, ao dizer “nele foram criadas todas as cousas . . . tudo foi criado por meio dele e para ele”? A palavra grega traduzida aqui por “todas” é pán·ta, forma flexionada de pas. Em Lucas 13:2, ALA traduz isso por “todos os outros”; BV “os demais”; HR diz “todos os mais”. (Veja também Lucas 21:29 na BLH e Filipenses 2:21 na PIB.) Em harmonia com todas as outras coisas que a Bíblia diz a respeito do Filho, a NM atribui o mesmo sentido a pán·ta em Colossenses 1:16, 17, de modo que reza, em parte, “mediante ele foram criadas todas as outras coisas . . . Todas as outras coisas foram criadas por intermédio dele e para ele”. Assim, indica-se que ele é um ser criado, faz parte da criação produzida por Deus.

Rev. 1:1; 3:14, ALA: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu . . . Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas cousas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio [grego, ar·khé] da criação de Deus.” (Al, So, BMD, NM e outras vertem de modo similar.) É correta essa tradução? Alguns adotam a idéia de que se quer dizer que o Filho era ‘o principiador da criação de Deus’, que ele era a sua ‘fonte real’. Mas o Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott, alista “princípio” como o primeiro sentido de ar·khé. (Oxford, Inglaterra, 1968, p. 252) A conclusão lógica é que aquele citado em Revelação 3:14 é uma criação, a primeira das criações de Deus, e teve princípio. (Compare com Provérbios 8:22, onde, conforme muitos comentaristas concordam, se faz referência ao Filho como sabedoria personificada. Segundo IBB, BMD e BJ, diz-se que aquele que fala ali foi “criado”.)

Profeticamente, Miquéias 5:2 (Al) fala a respeito do Messias, cujas “saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. So reza: “cuja geração é desde o princípio, desde os dias da eternidade.” Faz isso com que ele seja igual a Deus? É digno de nota que, em vez de dizer “eternidade”, BMD (5:1) traduz do hebraico por “dias antigos”, PIB, “dias mais remotos”; NM, “dias do tempo indefinido”. À luz de Revelação 3:14, que se considerou acima, Miquéias 5:2 não prova que Jesus não teve começo.

Ensina a Bíblia que nenhum dos que se diz estarem incluídos na Trindade é maior ou menor do que o outro, que todos são iguais, que todos são todo-poderosos?

Mar. 13:32, ALA: “A respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai.” (Naturalmente, não seria assim se o Pai, o Filho e o Espírito Santo fossem coiguais em um só Deus. E se, conforme alguns sugerem, o Filho estivesse impedido de saber, em razão de sua natureza humana, surge a pergunta: Por que é que o Espírito Santo não sabe?)

Mat. 20:20-23, IBB: “A mãe dos filhos de Zebedeu . . . [disse a Jesus]: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. Jesus, porém, replicou: . . . O meu cálice certamente haveis de beber; mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda, não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem está preparado por meu Pai.” (Quão estranho, se, segundo se afirma, Jesus é Deus! Estava Jesus respondendo aqui meramente segundo a sua “natureza humana”? Se, segundo dizem os trinitários, Jesus era realmente “Deus-homem” — ambos, isto é, Deus e homem, não um ou outro — seria, na verdade, lógico recorrer ele a tal explicação? Não mostra Mateus 20:23, ao contrário, que o Filho não é igual ao Pai, que o Pai reservou para si certas prerrogativas?)

Mat. 12:31, 32, ALA: “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir.” (Se o Espírito Santo fosse uma pessoa e fosse Deus, este texto estaria contradizendo terminantemente a doutrina da Trindade, pois significaria de alguma forma que o Espírito Santo é maior do que o Filho. Ao invés, o que Jesus disse mostra que o Pai, de quem é o “Espírito”, é maior do que Jesus, o Filho do homem.)

João 14:28, ALA: “[Jesus disse:] Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.”

1 Cor. 11:3, ALA: “Quero . . . que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo.” (Claramente, pois, Cristo não é Deus, e Deus é superior a Cristo. Deve-se notar que isto foi escrito em cerca de 55 EC, uns 22 anos depois de Jesus voltar ao céu. Portanto, a verdade expressa aqui aplica-se à relação de Deus e de Cristo nos céus.)

1 Cor. 15:27, 28, ALA: “Todas as cousas [Deus] sujeitou debaixo dos seus pés [de Jesus]. E quando diz que todas as cousas lhe estão sujeitas, certamente exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as cousas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as cousas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.”

Tanto a palavra hebraica Shad·daí como a palavra grega Pan·to·krá·tor são traduzidas “Todo-poderoso”. Ambas as palavras no idioma original são repetidamente aplicadas a Jeová, o Pai. (Êxo. 6:3; Rev. 19:6) Nenhuma dessas expressões é jamais aplicada, quer ao Filho, quer ao espírito santo.

Ensina a Bíblia que cada um dos que se diz serem parte da Trindade é Deus?

Jesus disse em oração: “Pai, . . . a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:1-3, ALA; grifo acrescentado.) (A maioria das traduções usa aqui a expressão “o único Deus verdadeiro” com referência ao Pai. NE reza “que somente tu és verdadeiramente Deus”. Pode alguém ser “o único Deus verdadeiro”, “somente [ele ser] verdadeiramente Deus”, se houver mais dois outros que são Deus no mesmo grau que ele? Quaisquer outros referidos por “deuses” devem ser ou falsos ou meramente um reflexo do verdadeiro Deus.)

1 Cor. 8:5, 6, ALA: “Ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu, ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as cousas, e nós também por ele.” (Aqui o Pai é apresentado como o “um só Deus” dos cristãos e como estando numa classe distinta de Jesus Cristo.)

1 Ped. 1:3, ALA: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Repetidas vezes, mesmo após a ascensão de Jesus aos céus, as Escrituras se referem ao Pai como “o Deus” de Jesus Cristo. Em João 20:17, após a ressurreição de Jesus, ele próprio falou a respeito do Pai como “meu Deus”. Mais tarde, quando estava no céu, segundo registrado em Revelação 3:12, ele usou novamente a mesma expressão. Mas nunca se diz na Bíblia que o Pai se refira ao Filho como “meu Deus”, tampouco o Pai ou o Filho se referem ao espírito santo como “meu Deus”.)

Para comentários sobre textos bíblicos usados por alguns no empenho de provar que Cristo é Deus, veja as páginas 212-217, sob o tópico “Jesus Cristo”.

Em Theological Investigations, o jesuíta Karl Rahner admite: “???? [Deus] até agora nunca é usado para o Espírito”, e: “? ???? [literalmente, o Deus] nunca é usado no Novo Testamento para se falar do ????µ? ????? [espírito santo]”. — (Baltimore, Md., EUA; 1961), traduzido do alemão, Vol. I, pp. 138, 143.

Será que quaisquer dos textos bíblicos usados pelos trinitários em apoio de sua crença provêem base sólida para esse dogma?

A pessoa que realmente procura conhecer a verdade a respeito de Deus não vai pesquisar a Bíblia na esperança de encontrar um texto que possa interpretar como se enquadrando naquilo que já crê. Desejará saber o que a própria Palavra de Deus diz. Talvez encontre algumas passagens que acha que podem ser entendidas de mais de uma forma, mas, quando essas são comparadas com outras declarações bíblicas sobre o mesmo assunto, o significado de tais passagens se torna claro. Deve-se notar, já de início, que a maioria dos textos usados como “prova” da Trindade menciona na realidade apenas duas pessoas, não três; portanto, mesmo que a explicação trinitária dos textos fosse correta, tais textos não provariam que a Bíblia ensina a Trindade. Considere o seguinte:

(A menos que se indique outra fonte, todos os textos citados na parte que se segue são da ALA.)

Textos em que um título que pertence a Jeová é aplicado a Jesus Cristo ou que se afirma que é aplicado a Jesus.
Alfa e Ômega: A quem pertence corretamente este título? (1) Em Revelação 1:8, diz-se que pertence a Deus, o Todo-poderoso. No versículo 11 , segundo Tr, ed. 1883, esse título é aplicado àquele cuja descrição subseqüente revela ser Jesus Cristo. Mas os eruditos reconhecem que a referência ao Alfa e Ômega, ou “o A e o Z”, na By, no versículo 11 , é espúria e, portanto, não aparece nas versões Al, ALA, BJ, So, PIB. (2) Muitas traduções de Revelação para o hebraico reconhecem que aquele que é descrito no versículo 8 é Jeová, de modo que restauram ali o nome pessoal de Deus. Veja NM, edição com referências, de 1984, em inglês. (3) Revelação 21:6, 7 indica que os cristãos que são vencedores espirituais serão ‘filhos’ daquele conhecido como o Alfa e o Ômega. Referente aos cristãos ungidos pelo espírito, nunca se diz isso da sua relação com Jesus Cristo. Jesus falou a respeito deles como seus ‘irmãos’. (Heb. 2:11; Mat. 12:50; 25:40) Mas esses ‘irmãos’ de Jesus são mencionados como “filhos de Deus”. (Gál. 3:26; 4:6) (4) Em Revelação 22:12, BLH insere o nome Jesus, de modo que se faz com que a referência a Alfa e Ômega no versículo 13 pareça aplicar-se a Jesus. Mas o nome Jesus não aparece ali no grego, e outras traduções não o incluem. (5) Em Revelação 22:13, diz-se também que o Alfa e o Ômega é “o primeiro e o último”, expressão esta que é aplicada a Jesus, em Revelação 1:17, 18. Similarmente, a expressão “apóstolo” é aplicada tanto a Jesus Cristo como a certos de seus seguidores. Mas será que isso prova que sejam a mesma pessoa ou que sejam de posição igual? (Heb. 3:1) De modo que a evidência leva à conclusão de que o título “Alfa e Ômega” se aplica ao Deus Todo-poderoso, o Pai, não ao Filho.
Salvador: Repetidas vezes as Escrituras mencionam Deus como Salvador. Em Isaías 43:11, Deus até mesmo diz: “Fora de mim não há salvador.” Visto que Jesus também é mencionado como Salvador, são Deus e Jesus a mesma pessoa? De forma alguma. Tito 1:3, 4 fala de “Deus, nosso Salvador”, e depois dos dois, de “Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Salvador”. Portanto, ambas as pessoas são os salvadores. Judas 25 mostra a relação, dizendo: “Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso.” (Grifo acrescentado.) (Veja também Atos 13:23.) Em Juízes 3:9, a mesma palavra hebraica (moh·shí·a', vertida “salvador” ou “libertador”) que é usada em Isaías 43:11 é aplicada a Otniel, um juiz de Israel, mas isso certamente não fez com que Otniel fosse Jeová, não é verdade? Uma leitura de Isaías 43:1-12 mostra que o versículo 11 significa que só Jeová é Aquele que proveu a salvação, ou libertação, a Israel; essa salvação não veio de nenhum dos deuses das nações circunvizinhas.
Deus: Em Isaías 43:10, Jeová diz: “Antes de mim deus nenhum se formou e depois de mim nenhum haverá.” Significa isso que, porque Jesus Cristo é profeticamente chamado de “Deus forte”, em Isaías 9:6, Jesus é forçosamente Jeová? Novamente, o contexto responde que Não! Nenhuma das nações gentias idólatras formou um deus antes de Jeová, porque ninguém existiu antes de Jeová. Tampouco formariam num tempo futuro um deus real, vivo, que pudesse profetizar. (Isa. 46:9, 10) Mas isso não quer dizer que Jeová jamais causasse que existisse alguém que fosse corretamente mencionado como sendo um deus. (Sal. 82:1, 6; João 1:1, NM) Em Isaías 10:21, Jeová é mencionado como sendo “Deus forte”, assim como Jesus o é em Isaías 9:6; mas só Jeová é chamado “Deus Todo-poderoso”. — Gên. 17:1.
Se se encontrar um título ou uma frase descritiva em mais de um lugar nas Escrituras, não se deve jamais concluir precipitadamente que tem de referir-se sempre à mesma pessoa. Tal raciocínio levaria à conclusão de que Nabucodonosor era Jesus Cristo, porque ambos foram chamados de “rei dos reis” (Dan. 2:37; Rev. 17:14); e de que os discípulos de Jesus eram na verdade Jesus Cristo, porque tanto os discípulos como ele foram chamados “a luz do mundo”. (Mat. 5:14; João 8:12) Devemos sempre considerar o contexto e quaisquer outras ocorrências na Bíblia onde aparece a mesma expressão.
Vekan

2006-11-06 13:32:25 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Trindade Fica Perto de Parati a Uns 50 Kmts.
La Tem Praias Mulheres Bonitas e Muita Maconha.
Por isso a Divina Trindade?

2006-11-06 21:08:42 · answer #2 · answered by PORQUE? 2 · 1 0

Creio que não.

2006-11-06 21:36:21 · answer #3 · answered by Justina 6 · 0 0

Não! Embora a tese seja uma verdade encontrada na Bíblia, a palavra Trindade (TRI + UNIDADE) nao existe na Bíblia!

2006-11-06 21:32:27 · answer #4 · answered by Kim 4 · 0 0

Busquei a mesma numa "chave bíblica", pesquisei na "concordância bíblica", no "índice de temas", mas não encontrei a palavra TRINDADE, porém usamos essa palavra p/ nos referirmos a "Santíssima Trindade", Pai, Filho e Espírito Santo. No dicionário Aurélio, diz: 1- Na doutrina cristã, o dogma da união de três pessoas distintas em um só Deus; 2- Divindade tríplice; 3- Grupo de três pessoas análogas.

2006-11-06 21:24:44 · answer #5 · answered by 4 · 0 1

Não. Mas é fácil reconhecer a presença das três pessoas da trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

2006-11-06 21:24:32 · answer #6 · answered by Mel 2 · 0 1

A Sagrada Escritura não usa a palavra "trindade" para indicar as três pessoa divinas. Contudo, no Novo Testamento, as três divinas pessoas são nomeadas distintamente: Mt 3,16s (Mc 1,9ss; Lc 3,21s); Mtt 28,19
Jo 1,32; 16,13
I Cor 12,4
Rom 8, 14-17; 15,15
II Cor 1,21
Ef 4,3-6
I Pe 1,2
II Cor 13,13

2006-11-06 21:16:47 · answer #7 · answered by Erva_venenosa 3 · 0 1

sim,
A Trindade é a doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs que acredita no único Deus, preconizado em três pessoas distintas: referidas como o Pai; o Filho e o Espírito Santo.

Trata-se de vertente doutrinária da religião cristã, que professa o monoteísmo.

As outras duas grandes religiões monoteístas, o Judaísmo e o Islamismo, bem como algumas denominações cristãs, não acolhem a doutrina trinitária.




Fundamentos Bíblicos
A doutrina trinitária professa que o conceito da existência de um só Deus, omnipotente, omnisciente e omnipresente, revelado em três Pessoas distintas, pode-se depreender de muitos trechos da Bíblia. Um dos exemplos mais referidos é o relato sobre o baptismo de Jesus, em que as chamadas "Três Pessoas da Trindade" se fazem presentes, com a descida do Espírito Santo sobre Jesus, sob a forma de uma pomba, e com a voz do Pai Celeste dizendo: "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lucas 3, 21-22; Mateus 3, 17) e na fórmula tardia, mas canónica, de Mateus 28, 19: «Portanto ide, fazei discípulos de todas as naçöes, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo». Sublinha-se que o termo "Trindade" não se encontra na Bíblia.

O primeiro uso da palavra “trindade” em sua forma grega ‘trias’ foi de autoria de Teófilo, que tornou-se bispo de Antioquia da Síria, no oitavo ano do reinado de Marco Aurélio (168 a.C.). Ele usou a palavra no segundo dos três livros que escreveu endereçados ao seu amigo Autólico. Comentando o quarto dia da criação no Gênesis, ele escreveu: ”Da mesma maneira também os três dias que foram antes dos luminares, são tipos da trindade, de Deus, de sua palavra, e Sua sabedoria.” (Teófilo, “Para Autólico”, The Ante-Nicene Fathers)

Tertuliano (160-220 D.C.) foi o primeiro à usar a palavra latina “trinitas”, por volta de 210 D.C, quando abandonou o cristianismo e uniu-se `a seita montanista e mais tarde criando seu próprio dogma. Tertuliano lançou as bases da Teologia Latina, a qual mais tarde foi apoiada por Cipriano e Agostinho. Embora tenha denunciado Platão como filósofo herege, Tertuliano expressou sua teologia nos termos da filosofia de Platão. Ele estava entre os primeiros à ensinar a trindade e a imortalidade da alma, desenvolvidas e formuladas dentro de um sistema de teologia mais tarde por Agostinho.

Os escritos de Agostinho tornaram-se a teologia básica da Igreja Católica Romana. Tertuliano menciona a trindade em seu livro escrito contra Praxeas que apoiava a teoria monarquiana. Ele escreveu: “O mistério da dispensação ainda está guardada, que distribui a Unidade numa trindade, colocando em sua ordem as Três Pessoas - o Pai, o Filho e o Espírito Santo.” (Tertuliano. “Contra Praxeas,” - The Anti-Nicene Fathers)

Ainda segundo os seguidores desta doutrina, ao longo da Bíblia há todo um conjunto de passagens que revelam quer a divindade, quer a pessoalidade de cada uma das três pessoas divinas:

No que concerne à divindade de Deus-Filho, referem-se, por exemplo, à sua omnisciência (Colossenses 2, 3), à sua omnipotência (Mateus 28, 18), à sua omnipresença (Mateus 28, 20), ao facto de perdoar os pecados (Marcos 2, 5-7; conferir a afirmação de Isaías 1, 18) e ser dador da vida (João 10, 28) em íntima unidade - e não igualdade - diferenciada com o Pai: «Eu e o Pai somos um» (João 17, 21-22). Contudo, mais do que estas simples passagens isoladas, a afirmação da plena divindade de Jesus - pois a sua pessoalidade nunca foi seriamente posta em causa - é o resultado da reflexão, na Fé, sobre a sua missão redentora;
No que concerne à divindade do Espírito Santo, os seguidores desta doutrina, reportam-se, por exemplo, à sua omnisciência (1 Coríntios 2, 10-11), à sua omnipotência (1 Coríntios 12, 11), à sua omnipresença (João 14, 10) e sobretudo ao facto de ser Espírito "de" verdade (João 16, 13) e "de" vida (Romanos 8,2), prerrogativas que, tais como as apresentadas para Deus-Filho, para a Bíblia são unica e exclusivamente divinas;
No que concerne à pessoalidade da terceira pessoa da Trindade, assunto que foi muito debatido ao longo dos primeiros séculos do cristianismo, é comum referirem-se a atributos d'Este que, tal como os que no Antigo Testamento são aduzidos para a pessoalidade do Deus do Antigo Testamento, YHWH - cuja divindade e pessoalidade nunca foram alvo de críticas substânciadas entre os cristãos -, testemunham o seu caracter pessoal: Ele glorificará Cristo (João 16, 14); ensina a comunidade (Apocalipse 2, 7) e os fieis (Lucas 12, 12), distribui os dons segundo o seu desígnio (1 Corintios 12, 11), fala nas escrituras do Antigo Testamento (Hebreus 3, 7; 1 Pedro 1, 11-12), é enviado pelo Pai em nome de Jesus aparecendo como distinto de ambos (1 João 2, 1) pois não é Cristo sob outra forma de existência, mas seu interprete ou testemunha (João 15, 26). Mas mais importante do que as passagens isoladas é o conjunto que revela-O como Aquele que tem a missão de recordar, universalizar e realizar em cada pessoa a obra de Jesus, o que não ocorre mecanicamente, mas somente onde houver a liberdade do Espírito, dado que «onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade» (2 Corintios 3, 17). Para os cristão trinitários, esta liberdade do Espírito exclui que Este possa ser um princípio impessoal, um meio ou instrumento, mas antes pressupõe a sua independência relativa.

A evolução do Dogma

Do Kerigma aos símbolos de Fé

Iluminura medieval com a representação clássica da Santíssima Trindade.Desde o acontecimento pascal e sua proclamação catequética - génese da experiência e da reflexão trinitária - até à formulação conceptual do mistério trinitário, um longo percurso foi trilhado. Na verdade, desde a proclamação primitiva da morte e ressurreição de Jesus de Nazaré (Atos 2, 22-36), passando pelas primeiras afirmações do Novo Testamento da plena divindade de Jesus - (Romanos 9, 5; Tito, 2, 13) -, da pessoalidade do Espírito Santo - (João 14, 16) - e o surgir das primeiras fórmulas trinitárias - (2 Coríntios 13, 13) - até ao Credo Niceno-Constantinapolitano, um tortuoso caminho foi burilado pelas primeiras gerações de cristãos.

Embora a Igreja primitiva fosse plenamente consciente do caracter trinitário da soteriologia - a doutrina da salvação - (veja-se Inácio de Antioquia, "Carta aos Efésios", 9, 1; 18, 2 e a "Primeira Carta de Clemente Romano" 42; 46, 6), do ponto de vista historico, um dos primeiros a utilizar no Ocidente cristão o termo "Trindade", para expressar a unidade divina que existe nas três pessoas distintas, foi Tertuliano, no início do século III, na sua obra "Adversus Praxeas" (2,4; 8,7), onde ele utilizou o termo latino de "trinitas". Antes dele, e no Oriente cristão, só há o registo do termo grego "Τριας" nos escritos de Teófilo de Antioquia ("Três Livros a Autolycus", 2, 15) datado de meados do século II.

Na realidade, mais do que a partir da especulação teórica e abstracta - que mais tarde viria a ser preponderante -, a afirmação teológica da "Trindade" ocorreu sobretudo a partir do uso dos textos bíblicos em âmbiente liturgico eclesial. Esta doutrina, de facto, foi-se apoiando e alicerçando no âmbito da práxis baptismal (veja-se "Didaké" 7, 1; Justino, "Apologia" 1, 61, 13) e eucarística (veja-se Justino, "Apologia" 1, 65.67; Hipólito, "Tradição Apostólica" 4-13 ).

Somente depois da pacificação do Império Romano, sob Constantino I, é que ocorreu aquela convergência de factores - a paz, as facilidades de comunicação e diálogo entre as diversas Igrejas e teólogos, entre outros - que permitiu a elaboração de um edificio conceptual - a definição precisa das noções de "ousia"/"natureza", "hipostasis"/"pessoa", "homoousios"/"consubstancialidade", bem como a sua mútua relação e aplicação teológica - apto para a descrição e explanação da Divindade revelada em Jesus Cristo.


Os símbolos de Fé

Ícone oriental que representa Constantino I entre os padres reunidos no Primeiro Concílio de Niceia: o distico por eles suspenso contem o texto do credo de Niceia.A primeira formulação dogmática do pensamento teológico cristão trinitário, no que concerne à relação entre cada uma das três Pessoas divinas, foi postulada como um artigo de fé pelo credo de Niceia (proclamado em 325 no Concílio de Niceia) - realizado para dirimir as questões levantadas por Ario que negava a divindade plena do Filho -, bem como pelo Primeiro Concílio de Constantinopla de 381 - realizado para, em oposição aos pneumatômacos, afirmar a plena divindade pessoal do Espírito Santo - e apresentada no credo de Atanásio (depois de 500 d.C.).

Estes credos foram progressivamente formulados e ratificados pela Igreja dos séculos III e V, em reação a noções algumas delas envolvendo a natureza da Trindade, a posição de Cristo nela e a divindade do Espírito, tais como as do arianismo, do docetismo, do modalismo e a dos pneumatômacos - nome dado àqueles que negavam a divindade pessoal da terceira pessoa da Trindade -, que foram depois declaradas como heréticas na medida em que atentariam contra o essêncial da Revelação. Estes credos foram mantidos não só na Igreja Católica e Ortodoxa, mas também, de algum modo, pela maioria das igrejas protestantes, sendo inclusive citados na liturgia de igrejas luteranas e Igrejas Reformadas.

O credo de Niceia, que é uma formulação clássica desta doutrina, usou o termo "homoousia" (em Grego: da mesma substância) para definir a relação entre as três pessoas. A ortografia desta palavra difere em uma única letra grega, "iota", da palavra usada por não-trinitários do mesmo tempo, "homoiousia", (Grego: de substância semelhante): um facto que se tornou proverbial, representando as profundas divisões ocasionadas por aparentemente pequenas imprecisões, especialmente em Teologia.


Críticas à doutrina da Trindade
Ver artigo principal: Críticas à doutrina da Trindade.
Várias denominações cristãs discordam da doutrina trinitariana, fornecendo soluções diversas para a natureza de Deus. As principais são os unicistas, e as Testemunhas de Jeová, incluindo vários movimentos pára-protestantes e os seguidores da Mensagem de William Branham.

2006-11-06 21:09:13 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 1

Sim se refere a santicima trindade.

2006-11-06 21:06:27 · answer #9 · answered by Luis Carlos 6 · 0 1

fedest.com, questions and answers