O interessante é que os protestantes só enxergam a tradução de João Ferreira de Almeida, e criticam severamente a tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová.
Se procurassem abrir as mentes, e estudassem outras versões da BÃblia como - A BÃblia de Jerusalém; Pontificio Instituto BÃblico, e outras traduções em lingua Inglesa, Francesa, etc; veriam que afinal as Testemunhas de Jeová não inventaram o que eles acham que elas inventaram e deturparam da BÃblia. Afinal, João Ferreira de Almeida é o único iluminado e sábio para traduzir corretamente a BÃblia para a lingua Portuguesa ???
No entanto, no decorrer do tempo, as religiões protestantes, tem "revisado" e "atualizado" a tradução de João Ferreira de Almeida.
Reflitam seriamente nestas referencias e vejam se somente as Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus morreu pregado num poste e não numa Cruz (como um T).
A palavra grega traduzida por “cruz” em muitas versões modernas da BÃblia é stau·rós. No grego clássico, esta palavra significava meramente uma estaca reta, ou poste. Mais tarde, veio também a ser usada para uma estaca de execução com uma peça transversal. The Imperial Bible-Dictionary reconhece isso, dizendo: “A palavra grega para cruz, [stau·rós], devidamente significava uma estaca, um poste reto, ou pedaço de ripa, em que algo podia ser pendurado, ou que poderia ser usado para estaquear [cercar] um pedaço de terreno. . . . Até mesmo entre os romanos a crux (da qual se deriva nossa cruz) parece ter sido originalmente um poste reto.” — Editado por P. Fairbairn, (Londres, 1874), Vol. I, p. 376.
Foi esse o caso no que diz respeito à execução do Filho de Deus? à digno de nota que a BÃblia emprega também a palavra xý·lon para identificar o instrumento usado. A Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott, define isto como significando: “Madeira cortada e pronta para uso, lenha, madeiro, etc. . . . pedaço de pau, tora, viga, poste . . . porrete, cacete . . . estaca em que os criminosos eram pregados . . . de madeira verde, árvore.” Diz também “no NT, da cruz”, e cita Atos 5:30 e 10:39 como exemplos. (Oxford, 1968, pp. 1191, 1192) Entretanto, nesses versÃculos a Al (A BÃblia Sagrada (1969), João Ferreira de Almeida, edição revista e corrigida.), IBB (A BÃblia Sagrada (1972), versão da Imprensa BÃblica Brasileira baseada na tradução de João Ferreira de Almeida.), MC (BÃblia Sagrada (1982), Missionários Capuchinhos.) e BJ (A BÃblia de Jerusalém (1981), direção editorial: Tiago Giraudo), traduzem xý·lon por “madeiro”. (Compare esta forma de tradução com Gálatas 3:13; Deuteronômio 21:22, 23.)
A obra The Non-Christian Cross, de autoria de J. D. Parsons (Londres, 1896), diz: “Não existe uma única sentença em qualquer dos inúmeros escritos que formam o Novo Testamento que, no grego original, forneça sequer evidência indireta no sentido de que o stauros usado no caso de Jesus fosse diferente do stauros comum; muito menos no sentido de que consistisse, não em um só pedaço de madeira, mas em dois pedaços pregados juntos em forma de uma cruz. . . . à um tanto desencaminhante, da parte de nossos mestres, traduzirem a palavra stauros por ‘cruz’ ao verterem os documentos gregos da Igreja para a nossa lÃngua nativa, e apoiarem tal medida por incluÃrem ‘cruz’ em nossos léxicos como sendo o significado de stauros, sem explicarem cuidadosamente que esse, de qualquer modo, não era o significado primário dessa palavra nos dias dos Apóstolos, que não se tornou seu significado primário senão muito depois disso, e só se tornou tal, se é que se tornou, porque, apesar da falta de evidência corroborativa, presumiu-se, por uma razão ou outra, que o stauros especÃfico em que Jesus foi executado tinha esse determinado formato.” — Pp. 23, 24; veja também The Companion Bible (Londres, 1885), Apêndice N.° 162.
Assim, o peso da evidência indica que Jesus morreu numa estaca reta e não na cruz tradicional.
Quais foram as origens históricas da cruz da cristandade?
“Encontraram-se diversos objetos, datando de perÃodos muito anteriores à era cristã, marcados com cruzes de feitios diferentes, em quase cada parte do mundo antigo. A Ãndia, a SÃria, a Pérsia e o Egito produziram todos inúmeros exemplos . . . O uso da cruz como sÃmbolo religioso em tempos pré-cristãos e entre povos não-cristãos pode provavelmente ser considerado como quase universal, e em muitÃssimos casos ligava-se a alguma forma de culto da natureza.” — Encyclopædia Britannica (1946), Vol. 6, p. 753.
“A forma da [cruz de duas vigas] teve sua origem na antiga Caldéia e foi usada como sÃmbolo do deus Tamuz (tendo a forma do Tau mÃstico, a letra inicial de seu nome) naquele paÃs e em terras adjacentes, inclusive no Egito. Por volta dos meados do 3.° séc. A.D., as igrejas ou se haviam apartado ou tinham arremedado certas doutrinas da fé cristã. A fim de aumentar o prestÃgio do sistema eclesiástico apóstata, aceitavam-se pagãos nas igrejas, à parte de uma regeneração pela fé, e permitia-se-lhes em grande parte reter seus sinais e sÃmbolos pagãos. Assim se adotou o Tau ou T, na sua forma mais freqüente, com a peça transversal abaixada um pouco, para representar a cruz de Cristo.” — An Expository Dictionary of New Testament Words (Londres, 1962), W. E. Vine, p. 256.
“à um fato estranho, contudo inquestionável, que nas eras muito anteriores ao nascimento de Cristo, e desde então, em terras intatas aos ensinos da Igreja, a Cruz tem sido usada como sÃmbolo sagrado. . . . O Baco grego, o Tamuz tÃrio, o Bel caldeu e o Odin nórdico foram todos simbolizados pelos seus devotos por um instrumento cruciforme.” — The Cross in Ritual, Architecture, and Art (Londres, 1900), G. S. Tyack, p. 1.
“A cruz na forma de ‘Cruz Ansada’ . . . era carregada nas mãos dos sacerdotes e reis-pontÃfices egÃpcios como sÃmbolo de sua autoridade como sacerdotes do deus-Sol e era chamada ‘o Sinal da Vida’.” — The Worship of the Dead (Londres, 1904), Coronel J. Garnier, p. 226.
“Diversas gravuras de cruzes se acham em toda a parte nos monumentos e túmulos egÃpcios, e são consideradas por muitas autoridades sÃmbolo ou do falo [uma representação do órgão sexual masculino] ou do coito. . . . Nos túmulos egÃpcios, a cruz ansada [cruz com um cÃrculo ou uma asa em cima] se acha lado a lado com o falo.” — A Short History of Sex-Worship (Londres, 1940), H. Cutner, pp. 16, 17; veja também The Non-Christian Cross, p. 183.
“Usavam-se essas cruzes como sÃmbolos do deus-sol babilônico, , e são vistas pela primeira vez numa moeda de Júlio César, 100-44 A.C., e daà numa moeda cunhada pelo herdeiro de César (Augusto), em 20 A.C. Nas moedas de Constantino, o sÃmbolo mais freqüente é ; mas, o mesmo sÃmbolo é usado sem o cÃrculo ao redor, e com os quatro braços iguais, verticais e horizontais; e este era o sÃmbolo especialmente venerado como a ‘Roda Solar’. Deve-se declarar que Constantino era um adorador do deus-sol, e não quis entrar na ‘Igreja’ senão cerca de um quarto de século depois da lenda de ter visto tal cruz nos céus.” — The Companion Bible, Apêndice N.° 162; veja também The Non-Christian Cross, pp. 133-141.
à a veneração da cruz uma prática bÃblica?
1 Cor. 10:14: “Meus amados, fugi da idolatria.” (Um Ãdolo é uma imagem ou sÃmbolo que é objeto de intensa devoção, veneração ou adoração.)
Ãxo. 20:4, 5, MC: “Não farás para ti imagens esculpidas, nem qualquer imagem do que existe no alto dos céus, ou do que existe embaixo, na terra, ou do que existe nas águas, por debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto.” (Note que Deus ordenou que seu povo nem mesmo fizesse uma imagem, diante da qual as pessoas se curvassem.)
à de interesse o seguinte comentário na New Catholic Encyclopedia: “A representação da morte redentora de Cristo no Gólgota não ocorre na arte simbólica dos primeiros séculos cristãos. Os cristãos primitivos, influenciados pela proibição de imagens esculpidas do Velho Testamento, relutavam em representar até mesmo o instrumento da Paixão do Senhor.” — (1967), Vol. IV, p. 486.
Concernente aos cristãos do primeiro século, a obra History of the Christian Church diz: “Não se usava o crucifixo e nenhuma representação material da cruz.” — (Nova Iorque, 1897), J. F. Hurst, Vol. I, p. 366.
Nenhuma das obras acima referidas foram publicadas por Testemunhas de Jeová.
2006-11-03 16:45:17
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answer #3
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answered by WDR 4
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