Como lidar com as vítimas de alzheimer?

Question

Além de afetar o paciente, fico imaginando o estado psicológico do parente que acompanha o processo de destruição do seu ente querido.
O que se passa pela sua cabeça quando, por exemplo, seu parente não o reconhece mais ou quando ele começa a agir como um bebê?
Analisando de forma mais fria, a morte seria um alívio (para todos, paciente e família)?

* Meu avô está assim.

Answer 1

acho que depende do preparo psicológco da pessoa.
se eu soubesse q miha mae tem este problema cuidaria dela como ela cuidou de mim.

Answer 2

Minha avó que mora em minha casa tem essa doença e é muito triste, frequentamos de 15 em 15 dias um grupo de apoi aos paraentes de alzheimer.
Nesse grupo, trocamos experiencias com outras familias e a conclusao que chego é de ter sempre muita paciencia, carinho e atençao sempre retribuindo o que elas ja fizeram por nós.
Quanto a morte não vejo como um alivio pois sempre temos a esperança de que aparecerá uma cura milagrosa, ei lá.
É dificil opinar.
Mas acredito que Deus coloca essas péssoas doentes para quem pode cuidar (sua familia e a minha) e é um desafio de superaçao da parte dele (Deus) pra com agente.
Tenhamos fé e força

Answer 3

Lidando com o Alzheimer

No primeiro estágio da doença é bom qur toda a família busque informações sobre o que é o Alzheimer e a aceite todas as dificuldades que surgirão com a doença. Desse modo, quem cuida do doente vai reconhecer seus sentimentos.
Também é preciso estimular as habilidades comunicativas do paciente, sem forçá-lo e submetê-lo a situações difíceis. É preciso escolher o momento, o lugar e a linguagem adequados quando se quer dizer ao paciente algo significativo.

Na fase intermediária, além de falar de forma simples, sem elevar o tom de voz e vocalizando o máximo possível as palavras, é preciso acompanhar a linguagem verbal com a comunicação gestual. É recomendável desenvolver qualquer assunto pelo qual o doente mostre interesse e contar a ele relatos de sua própria vida.

Desse modo, serão transmitidas calma e alegria ao doente. Ainda nessa fase, o doente pode ter alucinações. O médico sempre deve ser informado desse comportamento e família nunca deve perder a calma. Além disso, sempre que não representar nenhum perigo, deve-se deixar o paciente desfrutar um pouco essas alucinações, e só depois trazê-lo de volta à realidade.

O último estágio da doença é o mais duro, tanto para o doente quanto para quem cuida dele. Por isso, a família tem que estimular mais ainda o paciente.

Mas como? Mediante lembranças, ambientes adequados, fazendo-o participar da vida familiar, fazendo-o sentir-se seguro e querido. É preciso se comunicar da maneira mais normal possível e colocar-se no lugar do paciente.

ok

Answer 4

Minha madrinha está com a doença há dois anos. Quem toma conta dela somos nós (eu, minha esposa e minha cunhada), pois a família não estava cuidando dela como devia. O médico prescreveu Excelon, que é o remédio indicado para tal doença. Embora o alzheimer tenha se instalado recentemente, ela não tem mais condições de viver sem a ajuda de terceiros. É o fim da linha, pois não há cura, mas somente controle até quando for possível. Ela ficou mais agressiva, desconfiada de todos, não sabe lidar com dinheiro, quer ajudar nas atividades corriqueiras da casa, por exemplo, mas perdeu a coordenação motora para quase todas as atividades que exigem concentração e habilidade. As famílias que sofrem há anos por seus entes vítimas dessa doença perversa dizem que o esquecimento é apenas o começo. O incrível é que a pessoa normalmente tem boa saúde física, mas a cabeça não está funcionando bem. Mais do que perversa, chego a achar que esta doença é muito injusta com o ser humano, pois mantém ele vivo, gozando de boa saúde, mas com a memória e discernimento totalmente destruídos. Ouvimos notícias de pessoas que foram acometidas pelo mal no auge da atividade profissional, mesmo aquelas que até então estavam exercendo atividades que exigem raciocínio complexo e nas mais diversas áreas, como é o caso de advogados, médicos, engenheiros, juízes, etc. O fato é que, independente do nível de formação, esta doença ataca indistintamente, e o resultado é um novo bebê para a família cuidar até quando Deus estabelecer. Há clínicas de acompanhamento particular (muito indicadas pelos médicos, pois ali o paciente desfruta de imúmeras atividades), mas eles cobram o olho da cara. Fico imaginando uma pessoa com essa doença sendo tratada por um família pobre, sem recursos até para comprar o remédio, que é bastante caro e nem sempre o Governo concede. De qualquer maneira, desejo boa sorte para você, sua família e, claro, seu avô.

Answer 5

Deixa o seu avô esquecer de tudo! Para que lembrar? Ele está vivo e isso é bom.

Answer 6

realmente Dudu é complicado,eu tenho uma tia que está com essa doença,mas graças a Deus,ela fala normal,sai sozinha de casa,porque ela mesma não quer que a doença se manifeste.O que tem a fazer é ter muita paciência,conversar sempre com a pessoa sobre outros assuntos,e tentar viver normalmente,eu sei que é complicado,mas temos que tentar,boa sorte!!!

Answer 7

sabz pode parecer um tanto quanto maldoso...mais commew avo reagimos com humor e ele acaba caindo na risada...mais sei que ele sofree..procuramos reagir com o maximo di alegria possivel e resolve os medicos dizem que faz bem....acaba se tornando engraçadoo...

Answer 8

Olha, existe situações na vida que temos que encarar mesmo achando que não conseguiremos. Mas para cuidar de vítimas desse mal deve-se ter paciência, conhecer a doença e suas limitações, conversar com especialistas, e ter muito carinho com o paciente.