Não entendi quando você diz que "deseja saber apenas opiniões"? Opinião é uma coisa muito inconsistente, volúvel e altamente relativizante. Me surpreendo que alguém pergunte algo tão profundo e em seguida diz contentar-se apenas (apenas???) com opiniões. O que tenho pra te dizer não é opinião, desculpe desapontar. Mas já que perguntou...
Se você pegar um livro de ética cristã, que tenho ao menos uma verniz de seriedade, rapidamente descobrirá que o mandamento "Não matarás" seria melhor traduzido por "Não assassinarás". Isto significa que nem sempre tirar uma vida humana é assassinato. O mandamento de Deus sgnifica :"Não cometerás assassinato". Existem vários casos bíblicos em que tirar vias não é considerado moralmente errado. Por exemplo, tirar vidas numa guerra justa contra um agressor mau. Além disso há o homicídio acidental. E existe também a pena de morte instituída por Deus através de Noé e repetida por Moisés. Portanto, tirar a vida de outro ser humano é justificado a fim de proteger os inocentes. É anti-bíblico, já que você falou de Bíblia, e também irrealista categorizar todo ato de tirar uma vida como sendo moralmente errado. O tiranocídio, ou o assassinato de um ditador que tomou sobre si o papel de Deus, pode ser um ato misericordioso em favor de massas de seres humanos oprimidos. Basta por hora...
2006-10-31 20:54:09
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answer #2
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answered by Ademir K 2
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pessoas vivem inconciente o tempo todo, não fazem as coisas pelo bem ou pelo mau, mas por esquecerem de si mesmas, ja não hajem mais por si própias nem por extinto. Uma pessoa sã reconhece a verdadeira fonte de seus atos, não há necessidade de alguem mais. Oque acontece é que as pessoas se tornaram tão "viciadas" nas palavras que se tornaram robotizadas -
Seria isso oque Cristo disse: "Não sabem oque fazem", ou seja estão inconcientes, não reconhecem nem a si mesmos, nem a seus atos. Esse "não matarás" talvez queira dizer isso. uma pessoa conciente nunca irá matar pois não tera coragem para isso, não por pena nem medo, mas por conhecer seu verdadeiro delírio, por não ser mais um neorótico.
O caso é que nenhuma lei ira mudar o homem, pois em toda lei sempre terá uma brecha, a própia história mostra isso.
2006-10-31 20:26:20
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answer #5
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answered by ? 3
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A verdade:
Queria Deus dizer mesmo “não matarás”?
QUEM é que nunca ouviu alguém dizer: ‘Nos Dez Mandamentos, Deus ordena: “Não matarás”’? Durante as guerras recentes, alguns homens alegaram isso como motivo para se recusarem a combater. Também surge em palestras sobre a pena capital.
Todavia, outros se referem a este mandamento quando tentam mostrar que a BÃblia é contraditória. Certo folheto com esse objetivo tem por tÃtulo “Proibida a Matança” e alista “Não matarás. (Ex. xx. 13.)”, mas, daÃ, traz à atenção casos em que Deus mandou os israelitas executarem outros. (Ãxo. 32:27; 2 Reis 10:11, 30) E Jeová orientou os israelitas a exterminarem as nações inimigas. (Deu. 7:1, 2, 16; 12:31; Jos. 6:12-21) Assim, será que Deus realmente ordenou “Não matarás”? O que significa o sexto dos Dez Mandamentos? Será que elimina categoricamente a guerra e a pena capital?
A frase “Não matarás” soa familiar para a maioria das pessoas, pois é assim que algumas BÃblias populares traduzem Ãxodo 20:13. (Deu. 5:17) Se, porém, examinar este texto em muitas traduções modernas, provavelmente encontrará “Não deves assassinar” ou “Não deves cometer assassÃnio”. Por que tal diferença?
A palavra hebraica original envolvida é ratsahh, que literalmente significa “quebrar” ou “reduzir a pedaços”. Em seu léxico hebraico, o perito John Parkhurst explica que, na BÃblia, ratsahh “indica homicÃdio simples ou homicÃdio qualificado, i. e., quer tirar de modo acidental quer premeditado a vida dum homem”.
à digno de nota que, dentre as 47 vezes que ratsahh é usada nas Escrituras Hebraicas, 33 envolvem as cidades de refúgio de Israel. Estas serviam em casos em que certo homem tirava a vida de outro. Se fosse determinado judicialmente que o homicÃdio era desintencional, o homicida podia permanecer na cidade. Mas se a investigação legal mostrasse que matara com malÃcia ou deliberação, pagava com sua própria vida. Tendo em mente estas duas possibilidades, note como ratsahh é traduzida apropriadamente três vezes:
“Servirão para vós de cidades de refúgio, e para lá terá de fugir o homicida [simples] que sem querer golpear fatalmente uma alma. . . . Ora, se ele o tiver golpeado com um instrumento de ferro [deliberadamente usado qual arma] de modo que morreu, é assassino. O assassino, sem falta, deve ser morto.” — Núm. 35:6, 11-34; Deu. 4:41-43; 19:1-7; Jos. 20:2-6; 21:13-39.
Outros versÃculos indicam que ratsahh usualmente se aplicava a se tirar uma vida humana ilicitamente, contrário à lei de Deus. Observe as coisas associadas, mencionadas em Oséias 4:2: “Irrompeu o proferimento de maldições, e a prática do engano, e assassinato, e furto, e adultério, e atos de derramamento de sangue têm tocado em outros atos de derramamento de sangue.” — Jer. 7:9.
Conforme indicado acima, no castigo dado ao homicida deliberado, nem toda extinção da vida humana era considerada ratsahh (homicÃdio qualificado), nem era proibido pelo sexto dos Dez Mandamentos. Depois do Dilúvio, Jeová Deus disse claramente a Noé: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem será derramado o seu próprio sangue, pois à imagem de Deus fez ele o homem.”
(Gên. 9:6) Sim, mesmo antes de Ele ter dado um código de leis a Israel, Deus permitiu a pena capital. “Derramar o sangue do homem” pelo homicÃdio qualificado era o que fora proibido pelo Sexto Mandamento, e não a execução legal dum homicida qualificado.
Isto nos ajuda a avaliar o uso de ratsahh em conexão com o rei Acabe. O rei cobiçou o vinhedo de Nabote, e permitiu que tal homem fosse morto a fim de obtê-lo. Não era o caso de o rei Acabe dirigir uma execução legalmente justificada de alguém que cometera uma ofensa capital em Israel. Antes, era a matança ilegal dum homem, algo proibido pelo Sexto Mandamento. Acabe, assim, era um “assassino” e merecia morrer. — 1 Reis 21:1-10; 2 Reis 6:32; Lev. 24:17.
Mas, o que dizer da guerra? Foram travadas as guerras de Israel em violação do mandamento de Deus que é apropriadamente traduzido: “Não deves assassinar”?
Não, não foram. O fato é que a BÃblia jamais usa o termo ratsahh (assassÃnio ou homicÃdio qualificado) com respeito a quaisquer destas guerras. Quando os israelitas lutaram, sob as ordens de Deus, não estavam agindo de forma ilegal. Tinham sido autorizados e estavam sendo dirigidos pelo Legislador Supremo. (Isa. 33:22; Sal. 19:7) Tais guerras não eram guerras de conquista de território ilimitado, como são tantas das guerras nacionais nos tempos recentes. Não eram guerras motivadas pela cobiça econômica. Nem eram guerras que violavam tratados de paz ou pactos de não-agressão, legalmente feitos, como foram algumas guerras na história moderna.
Hoje, absolutamente nenhuma nação da terra se compõe inteiramente de pessoas que adoram a Jeová, que são miraculosamente dirigidas por Ele, por meio de profetas, e que têm uma concessão divina de possuir certa área da terra. Mas tudo isso se dava com o antigo Israel. Jeová notara que os habitantes de Canaã estavam arraigados na iniqüidade, sendo moralmente depravados e merecedores de execução. (Gên. 15:13-21; Lev. 18:24, 25) Como dono de toda a terra, Deus determinou dar tal terra à nação de Israel. E, sob a direção de lÃderes que Ele escolheu especialmente, Deus usou Israel para executar seu julgamento sobre os cananeus. — Deu. 9:4, 5; 12:31; Jos. 10:40.
Por isso, ao executar os julgamentos legais e moralmente justos de Jeová, ou ao defender sua terra provida por Deus, os israelitas não eram culpados de violar o mandamento: “Não assassinarás.”
Que dizer dos cristãos? Visto que o Sexto Mandamento simplesmente declarava de novo o que Deus já dissera antes, por meio de Noé, à inteira famÃlia humana, ainda estamos obrigados a evitar o assassÃnio ou homicÃdio qualificado. Com efeito, os capÃtulos finais da BÃblia admoestam-nos de que os assassinos ou homicidas qualificados não-arrependidos provarão a eterna destruição na “segunda morte”. (Rev. 21:8; 22:15) Quão importante, então, é evitar a participação em tirar vidas humanas sem a autorização especificamente expressa de Deus. Coerente com isto, IsaÃas 2:3, 4 descreve profeticamente os verdadeiros adoradores de Deus, dizendo: “E muitos povos certamente irão e dirão: ‘Vinde, e subamos ao monte de Jeová, à casa do Deus de Jacó; e ele nos instruirá sobre os seus caminhos, . . .’ E terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças podadeiras. . . . Nem aprenderão mais a guerra.”
Ademais, alerta-se aos cristãos para o fato de que os assassÃnios provêm dum mau coração. (Mat. 5:21-26; 15:19) Caso uma pessoa permitisse que o ódio a um concristão se arraigasse em seu coração, ele seria como que um homicida simples ou um homicida qualificado, ou assassino, algo que temos de evitar. — 1 João 3:15.
Assim, a tradução “Não matarás” não transmite verdadeiramente o sentido real do Sexto Mandamento. à mais apropriadamente traduzido “Não assassinarás”. Avaliar isto nos ajuda a entender que as guerras justas de Israel não violavam tal mandamento. E podemos depreender melhor seu sentido quanto à nossa conduta e atitude relacionadas a tirarmos uma vida humana.
2006-10-31 20:31:48
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answer #6
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answered by Antônio 4
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