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kardecismo

2006-10-31 07:05:14 · 9 respostas · perguntado por Victor Dumbledore 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

9 respostas

Tenho 58 anos de idade, e a partir dos cinco anos, tive contatos espirituais, visuais ao vivo e a cores, nunca fiz propaganda disso pelo respeito que tenho pelos seres superiores, conheci por experiência propria sem participar do espiritismo. posso dizer que eles estão certos, tenha certeza que o mundo espiritual existe e se aproxima das pessoas, não sei quais os critérios, mas eu acredito que seja pela vontade, comigo é assim.

2006-10-31 09:16:26 · answer #1 · answered by Marciliano da Matta 2 · 0 1

É possível notar a origem do conceito espírita no cristianismo, se voltarmos alguns séculos atrás na história.
Existiu um movimento religioso no II e III século, denominado Gnosticismo.

Estes cristãos que aderiram a esta nova ideologia cristã, passaram a ser conhecidos como cristãos gnósticos. Cujas bases filosóficas eram as da antiga Gnose (palavra grega que significa conhecimento), com influências do neoplatonismo e dos pitagóricos.

Este movimento também revindicava a posse de conhecimentos secretos (a "gnose apócrifa", em grego) que, segundo eles, os tornava diferentes dos cristãos alheios a este conhecimento. Originou-se provavelmente na Ásia menor, e tem como base as filosofias pagãs, que floresciam na Babilônia, Egito, Síria e Grécia. O gnosticismo combinava alguns elementos da Astrologia e mistérios das religiões gregas, como os mistérios de Elêusis, com as doutrinas do Cristianismo.

Doutrina

O pré-requisito essencial da filosofia gnóstica é o postulado da existência de uma "entidade imortal", que não é parte deste mundo, que pode ser chamado de deus interno, Ser imortal, divina essência, etc. que existe em todos os homens e é a sua única parte imortal. Os gnósticos consideram que o estado do homem neste mundo é "anti-natural", pois ele está submetido a todo tipo de sofrimentos. Para eles, é necessário que o homem se liberte deste sofrimento, e isto só pode ocorrer pelo conhecimento.

No princípio tudo era Uno com o Absoluto, então em um determinado momento, emanaram do Absoluto os æons (éons), a deusa Sophia e Dimiurgo (artesão em grego, identificado como sendo o Deus do antigo testamento) formando o pleroma. O pleroma dos gnósticos é um plano arquetípico, abaixo do qual está o plano material, manifestado. Assim, o que antes era Uno e vivia no pleroma, se despedaça em partes. Este estado de infelicidade, pela descida no pleroma (e separação do Todo Uno), é o que ocasiona o sofrimento do homem neste mundo.

Os gnósticos ensinavam que a salvação vem por meio de um desses éons, geralmente apresentado como o décimo terceiro éon (identificado com o Cristo), distinto dos doze éons que regem o mundo decaído.

Segundo a doutrina, Cristo se esgueirou através dos poderes das trevas para transmitir o conhecimento secreto (gnosis) e libertar os espíritos da luz, cativos no mundo material terreno, para conduzi-los ao mundo espiritual mais elevado. Segundo algumas linhas gnósticas, Cristo não veio em carne e nunca assumiu um corpo físico, nem foi sujeito à fraqueza e às emoções humanas, embora parecesse ser um homem, enquanto algumas defendem a tese do nestorianismo.

Para que o homem possa se libertar dos sofrimentos deste mundo, e do siclo de renascimento que para ele é uma ilusão, segundo os gnósticos, ele deve retornar ao Todo Uno, por ascensão ao pleroma, (lugar divino onde os deuses nascem, além da imaginação humana) e isto só pode ser alcançado pelo Conhecimento Verdadeiro (representado pela Gnose). Este despertar só pode ocorrer se o homem se descobre, "conhecendo-se a si próprio"

2006-10-31 15:42:13 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

Bom eu sou evangélica, nunca tive contato com o espiritismo, porém devemos saber das coisas para não sermos confundidos, então eis a resposta:

O termo espiritismo (fr. spiritisme) surgiu como um neologismo criado pelo pedagogo francês Allan Kardec, utilizado pela primeira vez na introdução de O Livro dos Espíritos (1857), para nomear especificamente o corpo de idéias por ele sistematizadas, diferenciando-o do movimento espiritualista em geral. Contudo, a utilização de raízes oriundas da língua viva para compor a palavra (Spirit: Espírito + Isme: Doutrina), que, por um lado, foi um expediente a que recorreu Kardec para facilitar a difusão do novo conjunto de idéias, por outro fez com que o termo fosse rapidamente incorporado ao uso cotidiano para designar tudo o que dizia respeito à comunicação com o além-túmulo. Assim, por espiritismo, muitos entendem hoje as várias doutrinas religiosas e/ou filosóficas que crêem na sobrevivência do espírito à morte do corpo, e, principalmente, na possibilidade de se comunicar ordinariamente com ele.

No entanto, muitos seguidores do Espiritismo, segundo codificado por Allan Kardec, apontam muitas vezes que este uso mais genérico do termo espiritismo é um equívoco.

O presente artigo visa a tratar do Espiritismo levando em consideração todos os diferentes usos do termo, enquanto o artigo Doutrina Espírita está voltado para descrever o Espiritismo conforme foi codificado por Kardec. Essa divisão entre Espiritismo (geral) e Doutrina Espírita é meramente didática, não implicando em apologia a nenhum dos dois usos.

Sobre a codificação da Doutrina Espírita, veja os artigos Doutrina Espírita e Allan Kardec.
O espiritismo, de um modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos:

o homem é um espírito temporariamente ligado a um corpo;
a alma é o espírito enquanto se encontra ligado ao corpo;
o espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação, é imortal;
a reencarnação é o processo natural de aperfeiçoamento dos espíritos;
os espíritos encarnados ("vivos") e os espíritos desencarnados ("mortos") podem se comunicar entre si através da mediunidade;
Pluralidade dos Mundos Habitados, a Terra não é o único planeta com vida inteligente.
Lei de Causa-Efeito, ligada à reencarnação, esta lei define que recebemos na medida do que demos (bom e mau) em existências passadas ou nesta existência.

História
Durante o século XIX houve uma grande onda de manifestações mediúnicas nos Estados Unidos e na Europa. Estas manifestações consistiam principalmente de ruídos estranhos, pancadas em móveis e objetos que se moviam ou flutuavam sem nenhuma causa aparente. O cientista, cético até então, Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde adotou o pseudônimo de Allan Kardec, pesquisou por vários anos a respeito de manifestações espirituais. Chegou a afirmar: "Eu crerei quando vir e quando conseguirem provar-me que uma mesa dipõe de cérebro e nervos, e que pode se tornar sonâmbula; até que isso se dê, dêem-me a permissão de não enxergar nisso mais que um conto para dormir em pé". Posteriormente foi investigar os casos das mesas girantes e se viu convencido a crêr nos fatos (sem a necessidade de provar-se que uma mesa tinha cérebro e nervos). Utilizando uma série de relatos de espíritos que foram psicografados por médiuns da época, publicou o Livro dos Espíritos.


[editar] Referências à Alma na História da Sociedade
As principais religiões institucionalizadas reservaram sempre um lugar importante às almas dos seus entes queridos falecidos - o Culto dos Antepassados, venerando-os ou rendendo-lhes cultos utilizando diversos rituais.

Na Grécia Antiga, acreditava-se que os espíritos dos mortos habitavam o Hades (o mundo dos mortos), e que era possível entrar em contacto com eles. Na Odisséia de Homero, o herói chega ao Hades e realiza um ritual segundo indicações da feiticeira Circe. Deste modo, Ulisses logra falar com o espírito de sua mãe e dos seus companheiros que haviam soçobrado em Tróia.

Na Idade Média, acreditava-se que os espíritos regressavam ao Mundo dos Vivos em certas ocasiões. Criaram-se superstições e usaram amuletos para obter protecção. Nesta altura, multiplicaram-se os relatos de aparições de espíritos (vulgarmente chamados de fantasmas) e de assombrações de edifícios e locais, de casos de possessão espírita e da necesssidade de exorcismos. Em Hamlet, o dramaturgo inglês William Shakespeare apresenta o fantasma do rei assassinado demandando vingança ao protagonista, seu filho. Este tipo de aparição estava registada em muitos relatos anteriores à época de Shakespeare, embora não se conste que houvesse uma prática mediúnica para facilitar a comunicação com os "mortos".

Os xamãs dos povos "primitivos" da Ásia e Oceania, também afirmam ter esse dom. Na população nativa americana, só o xamã (feiticeiro) tinha o poder de comunicar com os deuses e espíritos, fazendo a mediação - médium - entre eles e os comuns mortais. A principal função do xamã era a de assegurar a ajuda do Mundo dos Espíritos, incluindo o Espírito Supremo, para benefício da comunidade. Tal como os xamãs, os curandeiros na América Latina, são capazes de aceder ao Mundo dos Espíritos. A actuação a este nível, envolve não só o uso de orações, mas também a consulta de Guias Espirituais ou Espíritos Superiores.


[editar] Diversos usos do termo Espiritismo

[editar] Espiritismo Kardecista
Espiritismo Kardecista é um termo que nasceu da necessidade de alguns em distinguir o Espiritismo dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda. Estes, devido às represálias que sofreram, em especial no período da ditadura militar, passaram a se auto-intitular espíritas num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso. Escolheram o Espiritismo devido à proximidade existente entre certos conceitos destas doutrinas. No entanto, os espíritas mais ortodoxos não gostaram de ver o Espiritismo associado aos cultos afro-brasileiros, e assim criaram o termo Espírita Kardecista para distingui-los daqueles que se denominavam Espíritas Umbandistas. Atualmente, entende-se que o Espiritismo, como doutrina, é um só, aquele que foi codificado por Allan Kardec, o que tornou redundante, ao menos para uma parte dos espíritas, o uso do termo Espiritismo Kardecista. Ao espírita que segue estritamente aqueles ensinamentos codificados por Kardec nas Obras Básicas, sem a interferência de qualquer outra linha de pensamento que não tenha sido a codificada, ou ao menos prevista pelo mesmo, é atualmente denominado como Espírita, não aceitando o termo "Kardecista", uma vez que o Espiritismo em sua essência não se liga á figura única de um ser como em outras filosofias (cristianismo, sionismo, budismo, etc). No Espiritismo, de modo contrário, predomina a idéia da coletividade, pois os ensinamentos derivam de uma legião de espíritos benevolentes e evoluídos, presididos pelo Espírito da Verdade.

Neste sentido, Wladisney Lope publicou o artigo "Porque não sou Espírita Kardecista" na Revista Internacional de Espiritismo[1].


[editar] Cultos Afro-Brasileiros
No Brasil, o termo espiritismo é frequentemente utillizado como designação para algumas das religiões afro-brasileiras. Por exemplo: muitos centros de umbanda são denominados Espíritas e seus frequentadores definem-se como espíritas. Há também a Confederação Espírita Umbandista do Brasil e a Federação Espírita Umbandista do Brasil.

Para compreender melhor a diferença entre as religiões afro-brasileiras espiritualistas e o Espiritismo, confira: http://www.uucab.com.br/uucab_informativo_confusao.html . (Há um erro, todavia, no quadro apresentado, pois no Espiritismo não se usam ervas, nem imagens, sal ou quaisquer talismãs).


[editar] Racionalismo Cristão
No início do século XX, em Santos (Brasil) surgiu uma doutrina muito semelhante ao Kardecismo, incialmente denominada "Espiritismo Racional e Científico Cristão", denominada posteriormente Racionalismo Cristão, codificada por Luís de Matos.


[editar] Espiritismo Ramatisiano
Alguns centros espíritas seguem a doutrina ditada pelo espírito Ramatis (corporificada sobretudo nas obras psicografadas por Hercílio Maes). Distinguem-se dos centros espíritas tradicionais em função da maior ênfase ao ecumenismo e ao estudo comparado de religiões e filosofias espiritualistas ocidentais e orientais. Nota-se também a influência mais acentuada de correntes de pensamento orientais (tais como o budismo e o hinduísmo) e a proximidade com a cosmogonia do espiritualismo universalista.


[editar] Doutrina Espírita e Cristianismo
Os espiritistas (em Portugal) ou espíritas (no Brasil), na sua maioria, afirmam-se cristãos e atribuem à Doutrina Espírita o carácter de uma doutrina cristã. Entretanto, essa associação entre Espiritismo (Doutrina Espírtia) e o Cristianismo é contestada pelas religiões de matriz judaico-cristãs, sob a alegação de que, embora partilhe valores cristãos, por rejeitar determinadas ideias bíblicas e teológicas, isso não a torna "cristã".

Fundamentam em defesa do carácter cristão da Doutrina Espírita no facto de Allan Kardec, em seus diálogos com os Espíritos, ter concluído que a moral cristã, isenta dos dogmas de fé a ela associados, seria o que de mais próximo a um código de ética divino e racional o homem possuí. Em resposta à pergunta 625 de Kardec, os "Mensageiros Superiores" afirmam que Jesus Cristo é o maior exemplo moral de que dispõe a humanidade. (O Livro dos Espíritos, pág. 298). Num estudo sobre a natureza de Cristo, Kardec nega a divindade de Cristo. (Obras Póstumas, 13.ª Edição, pág. 121)

A Prof.ª Dora Incontri, pós-doutoranda pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, defende o carácter cristão da Doutrina Espírita, apontando na proposta estruturada por Allan Kardec um novo modelo de religião, alheio a dogmas, fórmulas, hierarquias sacerdotais e baseado eminentemente no aspecto ético-moral do sujeito. Considera ainda Rousseau e Pestalozzi como os dois grandes precursores da idéia de uma "religiosidade natural", predominantemente moral, e defende que "evidenciou-se com a publicação de O Evangelho segundo o Espiritismo e de O Céu e o Inferno que, embora não o confessasse, ele [Kardec] estava fazendo uma nova leitura do Cristianismo". (Pedagogia Espírita: um projeto brasileiro e suas raízes histórico-filosóficas, São Paulo, Feusp, 2001, pág. 74)

Um estudioso da religiosidade brasileira mais céptico, o Prof. António Flávio Pierucci, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, procura demonstrar que o Espiritismo (Doutrina Espírita) não é uma religião cristã. Este afirma que os espíritas utilizam o Cristianismo para se legitimarem. Pierucci defende também que o vínculo com a Igreja Católica defendido pelos espíritas serviu, durante décadas, para lutar contra a discriminação e a intolerância. (O Desencantamento do Mundo – Todos os Passos do Conceito, São Paulo, Editora 34, 2003)


[editar] O Conceito da Biblia
As religiões de matriz judaico-cristãs entendem que, com a Lei dada a Moisés no Antigo Testamento, Deus interditou à Antiga Israel as comuniçações com o Mundo dos Espíritos e o uso de poderes sobrenaturais por eles concedidos. "... não haverá no meio de ti ninguém que faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, que interrogue os oráculos, pratique adivinhação, magia, encantamentos, enfeitiçamentos, recorra à adivinhação ou consulte os mortos (necromancia)" (Deutornóminos 18:10-14). Afirmam ainda que essa proibição é confirmada no Novo Testamento, através das referências contidas nos Evangelhos e no livro de Actos aos "espíritos impuros". A citação do apóstolo Paulo em Gálatas 5:20, afirma que quem pratica "feitiçaria" (ou bruxaria, o termo grego usado é farmakía) ... não herdará o Reino de Deus". (Na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, o termo é vertido por "espiritismo". Mas esta aplicação da palavra não se refere especificamente à Doutrina Espírita). É comum encontrar referências ao uso do termo Espiritismo para denominar outras doutrinas e cultos que não sejam aquela codificada por Allan Kardec (Ver o item Diversos usos do termo Espiritismo deste artigo para exemplos). Já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica em si, pois esta seria fundamentada em um fenómeno natural, e sim o uso dos recursos mediúnicos para finalidades frívolas.

A necromancia envolvia retirada de restos mortais, dos locais onde estavam enterrados, para invocar-se o espírito e fazer interrogatório. A doutrina espirita não pratica necromancia. Faz uso de comunicação livre, manifesta-se o espirito que tiver necessidade, através de médium que se dispõe a recebê-lo.


[editar] O diálogo com as religiões cristãs
A posição oficial da Igreja Católica proíbe terminantemente os seus fiéis assistir a sessões mediúnicas realizadas ou não com auxílio de médiuns espíritas - mesmo que estes pareçam ser honestos ou piedosos - quer interrogando os Espíritos e ouvindo suas respostas, quer assistindo por mera curiosidade. Posições similares têm as demais religiões cristãs.

No entanto, a Igreja não nega a possibilidade física de comunicação com entidades espirituais. Em pesquisas recentes, sob a tutela do Papa João Paulo II, o Padre François Brune, publicou no livro Os Mortos nos Falam, defende a realidade das comunicações com os Espíritos. Além disso, principalmente no Brasil, é possível observar uma maior tolerância por parte de muitos leigos católicos às práticas mediúnicas.

Atualmente muitas comunidades evangélicas procuram manter uma postura respeitosa com relação ao espiritismo, mesmo que discordem de suas práticas, por reconhecer nos trabalhos sociais desenvolvidos pelas casas espíritas uma atividade séria e comprometida. Além disso, algumas denominações empenham-se na realização de cultos ecumênicos, ou, para as que não atribuem ao espiritismo um caráter cristão, no diálogo inter-religioso.


[editar] Fenómenos Espíritas e a Ciência
A investigação dos factos e causas do fenómeno mediúnico é objecto de estudo pela Pesquisa Psíquica, ramo da parapsicologia (substituindo a metapsíquica). Seu primeiro interesse é o de verificar a ocorrência dos aludidos factos, mediante o uso de metodologia própria, que inclui a estatística e o chamado teste duplo-cego. Vêm fazendo-se investigação científica também em âmbito universitário.

Para além dos aspectos doutrinais, existe uma diversidade de práticas que vêm suscitando uma crescente curiosidade dos pesquisadores da área - a ectoplasmia, psicoquinesia, levitação, telepatia, clarividência, pré-cognição, via onírica (sonhos), a psicografia, arte mediúnica, medicina e cirurgia mediúnica, radiestesia e rabdomancia.

Kardec, no preâmbulo de O que é o Espiritismo, afirma que o espiritismo "é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal". Dentro dessa perspectiva, Kardec teria fundado o que se chama de Ciência Espírita, tendo como objecto o espírito e adotando uma postura teórico-metodológica própria. Na Revista Espírita, que publicou até sua morte, analisa vários relatos de fenômenos aparentemente mediúnicos ou sobrenaturais oriundos de diversas partes do mundo. Esmerava-se por distinguir os acontecimentos que considerava verossímeis de charlatanismo e da simples imaginação superexcitada pela fé.


[editar] Cirurgia espiritual
Actualmente, o termo "cirurgia espiritual" é associado a uma prática onde uma suposta entidade espiritual, com ou sem a incorporação num médium hospedeiro, e sem cortes, executam cirurgias buscando a reabilitação do enfermo. Existe sucesso na cura em grande número de casos gerando algum confronto com os conhecimentos actuais da ciência. O caso do médium João Teixeira de Faria que executa as suas cirurgias na Casa de Dom Inácio de Loyola é para alguns um exemplos actual de "cirurgia espiritual".

Porém, o Conselho Federal de Medicina e a comunidade científica de modo geral, alertam que esse tipo de cirurgia não deve ser feita em substituição da medicina tradicional, principalmente em casos graves. Se alguém convencer um paciente de que esse método é eficaz, no Brasil este pode ser enquadrado na lei por charlatanismo, principalmente se a "cirurgia espiritual" for cobrada ou causar algum dano no paciente por negligência de socorro, podendo ter que pagar multas e receber de 3 meses a 1 ano de prisão.

Apesar do espiritismo não negar a sua eficácia, a prática de cirurgias espirituais por intermédio de médiuns não faz parte da doutrina espírita.

2006-11-04 13:47:54 · answer #3 · answered by Vanessa 4 · 0 0

Meu amigo Vitor, permita-me a liberdade de invadir um espaço não reservado a mim, para expor minha impressão.
Lembro-me que certa vez instalei um aparelho de DVD na residência de uma pessoa e lhe passei as orientações básicas de funcionamento do sistema e no outro dia fui solícito às pressas por meio de palavrões e xingamentos para lá retornar porque o cliente ainda não conseguira a satisfação de usufruir de seu equipamento.
Foi então que perguntei ao descontente se ele havia lido o manual do aparelho para manusseá-lo. A resposta foi NÃO.
Um advogado toma uma causa sem ler o processo?
Um médico clinica seu paciente sem se inteirar de seu mal?

2006-11-01 08:37:43 · answer #4 · answered by ? 6 · 0 0

quem não é, por conseguinte não sabe!
tem informações distorcidas, e quem não vive, não vivencia!

2006-10-31 15:18:51 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

A verdade:

Espiritismo

Definição: A crença de que uma parte espiritual dos humanos sobrevive à morte do corpo físico e pode comunicar-se com os vivos, usualmente por meio duma pessoa que serve qual médium. Algumas pessoas acreditam que todo objeto material e todos os fenômenos naturais têm espíritos que habitam neles. Feitiçaria é o uso de poder que reconhecidamente provém de espíritos maus. Todas as formas de espiritismo são fortemente condenadas na Bíblia.

É realmente possível que um humano se comunique com o “espírito” dum ente querido falecido?

Ecl. 9:5, 6, 10: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada . . . Também seu amor, e seu ódio, e seu ciúme já pereceram, e por tempo indefinido eles não têm mais parte em nada do que se tem de fazer debaixo do sol. Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol [a sepultura], o lugar para onde vais.”

Eze. 18:4, 20: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” (Portanto, a alma não é algo que sobrevive à morte do corpo e com que os humanos vivos possam comunicar-se depois disso.)

Sal. 146:4: “Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.” (Quando se diz que o espírito ‘sai’ do corpo, esta é meramente outra forma de dizer que a força de vida deixa de estar ativa. Assim, depois que a pessoa morre, seu espírito não existe qual ser imaterial que possa pensar e executar planos à parte do corpo. Não é algo com que os viventes possam comunicar-se após a morte da pessoa.)

Veja também as páginas 244-247, sob o tópico “Morte”.

Não indica a Bíblia que o Rei Saul se comunicou com o profeta Samuel depois da morte de Samuel?

O relato acha-se em 1 Samuel 28:3-20. Os versículos 13 e 14 mostram que o próprio Saul não viu Samuel, mas apenas deduziu da descrição fornecida pela médium espírita que ela havia visto Samuel. Saul desesperadamente queria acreditar que se tratava de Samuel e assim deixou-se enganar. O versículo 3 diz que Samuel estava morto e enterrado. Os textos citados debaixo do subtítulo precedente tornam claro que não havia parte alguma de Samuel que estivesse viva em outro domínio e que fosse capaz de comunicar-se com Saul. A voz que fingia ser de Samuel era a de um impostor.

Com quem realmente se comunicam os que procuram falar com os mortos?

A verdade sobre a condição dos mortos é claramente expressa na Bíblia. Mas, quem procurou enganar o primeiro casal humano acerca da morte? Satanás contradisse o aviso de Deus de que a desobediência resultaria em morte. (Gên. 3:4; Rev. 12:9) Com o tempo, naturalmente, tornou-se óbvio que os humanos realmente morrem assim como Deus disse que se daria. Razoavelmente, pois, quem foi responsável por inventar a idéia de que os humanos não morrem realmente, mas que alguma parte espiritual do homem sobrevive à morte do corpo? Tal fraude ajusta-se a Satanás, o Diabo, a quem Jesus descreveu como o “pai da mentira”. (João 8:44; veja também 2 Tessalonicenses 2:9, 10.) Crer que os mortos estão realmente vivos em outro domínio e que podemos comunicar-nos com eles não tem trazido proveito para a humanidade. Ao contrário, Revelação 18:23 diz que, por meio das práticas espíritas de Babilônia, a Grande, “todas as nações foram desencaminhadas”. A prática espírita de ‘falar com os mortos’ é realmente uma fraude que pode colocar as pessoas em contato com os demônios (anjos que se tornaram rebeldes egoístas contra Deus) e amiúde leva a pessoa a ouvir vozes indesejadas e a ser molestada por tais espíritos iníquos.

Há algum mal em se procurar cura ou proteção por meios espíritas?

Gál. 5:19-21: “As obras da carne são manifestas, as quais são fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo . . . Quanto a tais coisas, aviso-vos de antemão, do mesmo modo como já vos avisei de antemão, de que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Recorrer alguém ao espiritismo em busca de ajuda significa que crê nas mentiras de Satanás acerca da morte; está buscando o conselho de pessoas que se esforçam a obter poder de Satanás e seus demônios. Tal pessoa identifica-se assim com os que são inimigos declarados de Jeová Deus. Em vez de ser realmente ajudado, qualquer um que persiste em tal proceder sofre danos duradouros.)

Luc. 9:24: “Todo aquele que quiser salvar a sua alma [ou, vida], perdê-la-á; mas todo aquele que perder a sua alma por minha causa [por ser seguidor de Jesus Cristo] é o que a salvará.” (Se a pessoa violar deliberadamente os mandamentos claramente delineados na Palavra de Deus, num esforço de resguardar ou preservar sua vida atual, perderá a perspectiva de vida eterna. Quão tolo isso seria!)

2 Cor. 11:14, 15: “O próprio Satanás persiste em transformar-se em anjo de luz. Portanto, não é grande coisa se os ministros dele também persistem em transformar-se em ministros da justiça.” (Assim, não devemos ser desencaminhados quando algumas das coisas realizadas por meios espíritas parecem trazer proveito temporário.)

Veja também as páginas 103-107, debaixo de “Curas”.

É sábio recorrer a meios espíritas para saber o que o futuro reserva ou para assegurar-se êxito em algum empreendimento?

Isa. 8:19: “E caso vos digam: ‘Recorrei aos médiuns espíritas ou aos que têm espírito de predição, que chilram e fazem pronunciações em voz baixa’, não é a seu Deus que qualquer povo devia recorrer?”

Lev. 19:31: “Não vos vireis para médiuns espíritas e não consulteis prognosticadores profissionais de eventos, de modo a vos tornardes impuros por eles. Eu sou Jeová, vosso Deus.”

2 Reis 21:6: “[O Rei Manassés] praticou a magia e procurou presságios, e constituiu médiuns espíritas e prognosticadores profissionais de eventos. Fez em grande escala o que era mau aos olhos de Jeová, para o ofender.” (Essas práticas espíritas realmente envolviam voltar-se para Satanás e seus demônios em busca de ajuda. Não é de admirar que fosse “mau aos olhos de Jeová”, e que ele trouxesse severa punição sobre Manassés por isso. Mas, quando se arrependeu e abandonou essas práticas ruins, ele foi abençoado por Jeová.)

Que prejuízo pode haver em participar de jogos que envolvem uma forma de adivinhação ou em buscar o significado de algo que parece ser um bom presságio?

Deut. 18:10-12: “Não se deve achar em ti alguém que . . . empregue adivinhação, algum praticante de magia ou quem procure presságios, ou um feiticeiro, ou alguém que prenda outros com encantamento, ou alguém que vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os mortos. Pois, todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Jeová.” (A adivinhação procura desvendar conhecimento oculto ou predizer eventos, não em resultado de pesquisa, mas pela interpretação de presságios ou pela ajuda de poderes sobrenaturais. Jeová proibiu tais práticas entre seus servos. Por quê? Todas essas práticas são um convite para a comunicação com os espíritos impuros, ou demônios, ou para a possessão por eles. Empenhar-se em tais coisas é grave infidelidade para com Jeová.)

Atos 16:16-18: “Veio-nos ao encontro certa serva com um espírito, um demônio de adivinhação. Ela costumava fornecer muito ganho aos seus amos por praticar a arte do vaticínio.” (Por certo, ninguém que ame a justiça consultaria tal fonte de informações, quer com intento sério, quer por brincadeira. Paulo cansou-se do clamor dela, e ordenou que o espírito saísse dela.)

São os espíritos iníquos capazes de assumir forma humana?

Nos dias de Noé, anjos desobedientes realmente assumiram forma humana. Com efeito, casaram-se e geraram filhos. (Gên. 6:1-4) Contudo, quando veio o Dilúvio, aqueles anjos foram obrigados a retornar ao domínio espiritual. A respeito deles, Judas 6 diz: “Os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” Deus não só os rebaixou de seus anteriores privilégios celestiais e os entregou às densas trevas quanto aos propósitos de Jeová, mas a referência aos laços indica que ele os restringiu. De quê? Evidentemente, de assumirem corpos carnais para terem relações com as mulheres, como haviam feito antes do Dilúvio. A Bíblia relata que anjos fiéis, quais mensageiros de Deus, realmente se materializavam, no cumprimento de seus deveres, até o primeiro século EC. Mas, depois do Dilúvio, aqueles anjos que fizeram mau uso de seus dons foram privados da capacidade de assumir forma humana.

É de interesse, porém, que os demônios aparentemente podem fazer com que humanos tenham visões, e que aquilo que estes vêem pareça real. Quando o Diabo tentou a Jesus, ele evidentemente fez uso de tais meios, a fim de mostrar a Jesus “todos os reinos do mundo e a glória deles”. — Mat. 4:8.

Como pode a pessoa ficar livre da influência espírita?

Pro. 18:10: “O nome de Jeová é uma torre forte. O justo corre para dentro dela e recebe proteção.” (Isto não significa que o uso do nome pessoal de Deus sirva de encantamento para afastar o mal. O “nome” de Jeová representa a própria Pessoa dele. Somos protegidos quando chegamos a conhecê-lo e depositamos plena confiança nele, sujeitando-nos à autoridade dele e obedecendo os seus mandamentos. Se fizermos isso, então, quando o invocarmos por ajuda, usando seu nome pessoal, ele proverá a proteção que prometeu em sua Palavra.)

Mat. 6:9-13: “Portanto, tendes de orar do seguinte modo: ‘ . . . Não nos leves à tentação, mas livra-nos do iníquo.’” Deve também ‘persistir em oração’. (Rom. 12:12) (Deus ouve tais orações dos que realmente desejam conhecer a verdade e adorá-lo duma forma que o agrada.)

1 Cor. 10:21: “Não podeis estar participando da ‘mesa de Jeová’ e da mesa de demônios.” (Os que desejam a amizade e a proteção de Jeová devem romper com qualquer participação em reuniões espíritas. Em harmonia com o exemplo registrado em Atos 19:19, é também importante destruir todos os objetos que possui, que se relacionem com o espiritismo, ou desfazer-se adequadamente deles.)

Tia. 4:7: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas oponde-vos ao Diabo, e ele fugirá de vós.” (Para fazer isso, seja diligente em aprender a vontade de Deus e em aplicá-la à sua vida. Com o amor a Deus fortificando-o contra o temor do homem, recuse-se firmemente a participar em quaisquer costumes ligados ao espiritismo ou a obedecer a quaisquer regulamentos prescritos por um espírita.)

Revista-se “da armadura completa de Deus”, descrita em Efésios 6:10-18, e seja zeloso em manter cada parte dela em bom estado.

2006-10-31 16:57:11 · answer #6 · answered by Antônio 4 · 0 2

Não precisa ser espírita para conhecer sobre o mundo dos espíritos. A Bíblia condena a pratica de consulta aos mortos, nega a encarnação e exalta a ressurreição. Diz que os mortos nada sabem pois estão no esquecimento e deixa claro que as vozes ouvidas nas sessões espíritas são vozes de anjos caídos, que se disfarçam em benfeitores. Acreditar nisso, só por falta de leitura da palavra de Deus.

2006-10-31 15:43:40 · answer #7 · answered by JBDN 4 · 1 3

Mentira pura, já frequentei e nada dava certo.

2006-10-31 15:49:07 · answer #8 · answered by osne 3 · 0 3

Como não sou espírita, não leio mto porque não acredito. Mas vejo que são pessoas que colocam sempre a culpa/responsabilidade nas vidas passadas e isso pra mim é mto cômodo. Acreditar que na próxima vida poderá melhorar, que é um processo, não acredito nisso. E também conheço mta gente que foi pro espiritismo pq tinha perdido mãe, pai, e nessa carência, encontrou no espiritismo uma forma de se "comunicar" com esses entes queridos, que eu tb não acredito. Além de que, conheço mta gente que usa o espiritismo para sacanagem. Fala que baixou a pomba gira, essas coisas e transa com homens casados, etc. Pela minha crença, entendo que todo espírito é santo. Não há almas vagando, nada disso. E quem usa o nome do espírito santo com outras intenções é o diabo. Sendo assim, não vem de Deus. Eu acredito que pela força da mente podemos falar outras linguas, entortar o corpo, babar, falar com outras vozes, sem invocar espírito algum. Podemos ver pessoas mortas, escutar, mover objetos, mas isso tudo nossa mente produz, não é fruto de espíritos.

2006-10-31 15:27:47 · answer #9 · answered by invisivel_aos_olhos 4 · 0 3

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