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Os caras são muito podres, pesquise a história de alguns "papas":
768 d.C: Estevão IV: pra "comemorar" sua escolha, mandou arrancar os olhos de Constantino, seu concorrente ao papado e a lingua de um certo bispo Teodoro, deixando-o para morrer de sedo num calabouço.
872 dC.: João VIII: Deixou os sarracenos saquearem propriedades da igreja em troca de uma comissão.
896 a 900dC: cinco papas em cinco anos. Leão V foi aprisionado por Crsitóvão, que foi expluso de Roma por Sérgio III que mantinha relações com uma famosa prostituta da época, chamada Teodora, e sua filha Marózia, que continuou tendo um caso com o papa seguinte, João X. O filho dos dois mais tarde se tornou o papa João XII em 956 d.C. Esse cara merece atenção: Cobrava suborno para consagrar bispos, inclusive ordenou um garoto de 10 anos de idade, foi acusado de incesto, adultério, arrancou os olhos de um eclesiástico e castrou outro, era dado á embriaguez, jogo. Fonte: J. W. Draper, "Intellectual Development of Europe", Vol. I

2006-10-24 12:30:30 · 13 respostas · perguntado por China 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

Eu não sou fanático, nem fanatizado. Ao contrário, acredito no que disse Drummond: “Sou pelo combate, sempre e em toda parte, dos três inimigos: a IGNORÂNCIA, o FANATISMO e a TIRANIA.”. Não sigo “pastores”, mas taí, outra coisa que vc me lembrou: Todas as igrejas protestantes saíram da igreja católica apostólica romana, e essa idéia de papa continua se espalhando...Se sentir ofendido por FATOS não justifica o seu pré-julgamento sobre outro, aliás, devo dizer que isso é uma atitude infantil, pedante e absolutamente nada cristã. Apenas confirma a fraqueza de sua fé, pois as escrituras dizem “A verdade é dura para os iníquos”. E o próprio Cristo ensinou: “Bendizei o que vos maldizem.” Pedro disse para você estar sempre pronto para “responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” I Pedro 3:15. Espero que você seja humilde o suficiente para responder sem ofender, ou será que vc é tão fanático assim?

2006-10-24 14:33:19 · update #1

13 respostas

nenhum deles vai responder o pq... pq não sabem.e ai que está o problema se vc não tenta sabe o Pq vc é servo da idade media serve a um homem e não a deus.

2006-10-24 12:39:40 · answer #1 · answered by King-Cronos 3 · 0 1

Ao contrário dos líderes da sua igreja protestante, os Papas, sucessores de Pedro, não erram em questões de fé (doutrina) e de moral. Aí está a infalibilidade da Cátedra de Pedro. Infalibilidade não quer dizer impecabilidade
Erram como seres humanos e quem deve julgá-los é Jesus Cristo. Ou você recebeu essa incumbência?
Jesus vem edificando Sua Igreja sobre Pedro e seus sucessores, ao longo de mais de 2.000 anos e com 264 Papas, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela, porque foi Edificada por Cristo, que não falha.

2006-10-24 13:43:13 · answer #2 · answered by Anonymous · 2 0

Da mesma ideia q fez vc chamar seu fanatizador de pastor ou, se vc for um fanatizador, a de obrigar suas vitimas a te chamar como tal.
Só q Papa é pai, aquele que cuida, qua ama e que orienta.

Pastor, tal como está posto nesses dias de hj, e na maioria, são apenas aproveitadores da bolsa alheia e dominadores das mentes fracas que se deixam seduzir.
Portanto, quem peca?

2006-10-24 12:39:31 · answer #3 · answered by Frei Bento 7 · 2 0

Papas são homens de carne e osso e certamente dotados ´de errostodos nós temos.
Atitudes de homens que são contrária aos ensinamentos de Deus, não refletem o que Deus quer, portanto quem comete essas atitudes serão responsabilizados pelo Pai (Deus, Jesus, Espírito Santo).

Jesus disse:
E eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus´´ (Mt 16,18/19).

Estas palavras de Jesus são claríssimas, e só não as entende quem não quer. Não há como distorcê/las e manuseá/las.

Esse é o começo, se quiser saber mais é só pesquisar a história que é muito longa, e nesse espaço não será possível transcrevê-la.
nessas fontes terá a resposta:
www.cleofas.com.br
www.monfort.org.br

2006-10-25 02:35:11 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

Isso na verdade é algo que Jesus Cristo orientou a Seus discípulos que nunca fizessem - nunca chamassem ninguém de pai. Ou seja, pai espiritual, como sendo seu senhor. Assim como papa pode ser distinguido como o grande pai, temos ao "padre" que em espanhol quer dizer "pai". Infelizmente a maioria dos católicos são leigos, e não se interessam no que diz a Bíblia. "A NINGUÉM CHAMEIS DE PAI, POIS UM SÓ É VOSSO PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS."
http://www.aluzdonovodia.com.br

2006-10-24 12:35:36 · answer #5 · answered by Alfredo J 2 · 2 1

Eu até ia responder , mas o Antônio colou um livro inteiro, não sobrou espaço, rsrs...

2006-10-24 23:56:05 · answer #6 · answered by ...S2...Luciana 2.4 3 · 0 0

Veja a verdade:

Apostasia — bloqueado o caminho a Deus

POR QUE são tão importantes os primeiros 400 anos da história da cristandade? Pela mesma razão que são importantes os primeiros anos da vida duma criança — são anos formativos, quando se lança a base para a futura personalidade da pessoa. O que revelam os primeiros séculos da cristandade?

2 Antes de respondermos a esta pergunta, lembremo-nos de uma verdade que Jesus Cristo expressou: “Entrai pelo portão estreito; porque larga e espaçosa é a estrada que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela; ao passo que estreito é o portão e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que o acham.” A estrada da conveniência é larga; a de princípios corretos é estreita. — Mateus 7:13, 14.

3 No início do cristianismo, havia dois caminhos possíveis à escolha de quem abraçasse essa fé impopular — apegar-se aos não transigentes ensinos e princípios de Cristo e das Escrituras, ou tender para a ampla e cômoda trilha da transigência com o mundo de então. Como veremos, a história dos primeiros 400 anos mostra qual foi a vereda que a maioria por fim escolheu.

A Sedução da Filosofia

4 O historiador Will Durant explica: “A igreja não se limitou a tomar algumas formas e costumes religiosos da Roma [pagã] pré-cristã — a estola e outras vestes sacerdotais, o uso do incenso e da água benta nas purificações, os círios e a luz perpetuamente acesa nos altares, a veneração dos santos, a arquitetura da basílica, a lei romana como base da lei canônica, o título de Pontifex Maximus para o Supremo Pontífice, e no século IV o latim . . . Em breve os bispos, em vez dos prefeitos romanos, seriam a fonte da ordem e a sede do poder nas cidades, os metropolitanos, ou arcebispos, iriam sustentar, senão suplantar, os governadores provinciais; e o sínodo dos bispos sucederia à Assembléia provincial. A Igreja Romana seguiu nas pegadas do Estado Romano.” — A História da Civilização: Volume III — César e Cristo.

5 Essa atitude de transigência com o mundo romano contrasta-se nitidamente com os ensinos de Cristo e dos apóstolos. (Veja quadro, página 262.) O apóstolo Pedro aconselhou: “Amados, . . . estou acordando as vossas claras faculdades de pensar por meio dum lembrete, para que vos lembreis das declarações anteriormente feitas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador por intermédio dos vossos apóstolos. Vós, portanto, amados, tendo este conhecimento adiantado, guardai-vos para que não sejais desviados com eles pelo erro dos que desafiam a lei e não decaiais da vossa firmeza.” Paulo aconselhou claramente: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão? . . . ‘“Portanto, saí do meio deles e separai-vos”, diz Jeová, “e cessai de tocar em coisa impura”’; ‘“e eu vos acolherei.”’” — 2 Pedro 3:1, 2, 17; 2 Coríntios 6:14-17; Revelação [Apocalipse] 18:2-5.

6 Apesar dessa clara admoestação, cristãos apóstatas do segundo século lançaram mão de todos os ornatos da religião romana pagã. Desviaram-se de sua origem bíblica pura e, em seu lugar, revestiram-se de paramentos e títulos romanos pagãos e ficaram imbuídos da filosofia grega. O professor Wolfson, da Universidade de Harvard, EUA, explica em The Crucible of Christianity (O Crisol do Cristianismo) que, no segundo século, houve um grande influxo de “gentios de formação filosófica” no cristianismo. Estes admiravam a sabedoria dos gregos e julgavam ver similaridades entre a filosofia grega e os ensinos das Escrituras. Wolfson continua: “Diversificadamente, eles às vezes se expressam no sentido de que a filosofia é a dádiva especial de Deus aos gregos, através do raciocínio humano, assim como as Escrituras o são para os judeus, através de revelação direta.” Ele continua: “Os Pais da Igreja . . . deram início a seu empreendimento sistemático de mostrar como, por trás da despretensiosa linguagem que as Escrituras gostam de usar, estão ocultos os ensinamentos dos filósofos enunciados nos obscuros termos técnicos cunhados em suas Academias, Liceus e Pórticos [centros de conferências filosóficas].”

7 Tal atitude abriu o caminho para a infiltração da filosofia e da terminologia gregas nos ensinos da cristandade, especialmente nos campos da doutrina trinitarista e da crença numa alma imortal. Como diz Wolfson: “Os Pais [da igreja] passaram a buscar nas reservas da terminologia filosófica dois bons termos técnicos, um dos quais seria usado para designar a realidade da distinção de cada membro da Trindade como indivíduo, e o outro para designar a sua fundamental união comum.” Todavia, tiveram de admitir que “o conceito de um Deus trino é um mistério que não pode ser solvido por raciocínio humano”. Em contraste, Paulo reconhecera claramente o perigo de tal contaminação e ‘desvirtuamento das boas novas’ quando escreveu aos cristãos gálatas e colossenses: “Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de filosofia [grego: fi·lo·so·fí·as] e de vão engano, segundo a tradição de homens, segundo as coisas elementares do mundo e não segundo Cristo.” — Gálatas 1:7-9; Colossenses 2:8; 1 Coríntios 1:22, 23.

Anulada a Ressurreição

8 Como temos visto neste livro, o homem sempre se tem debatido com o enigma de sua curta e limitada existência, que finda na morte. Como disse o escritor alemão Gerhard Herm em seu livro Os Celtas — O Povo Que Saiu da Obscuridade (em inglês): “Religião é, entre outras coisas, uma maneira de fazer as pessoas se resignarem com o fato de que algum dia terão de morrer, seja com a promessa de uma vida melhor no além, seja com o renascimento, ou com ambos.” Praticamente toda religião funda-se na crença de que a alma humana é imortal e que, após a morte, ela viaja para viver no além, ou transmigra para outra criatura.

9 Quase todas as religiões da moderna cristandade também aderem a essa crença. Miguel de Unamuno, destacado erudito espanhol do século 20, escreveu sobre Jesus: “Ele cria na ressurreição da carne [como no caso de Lázaro (veja páginas 249-52)], à maneira judaica, não na imortalidade da alma, à maneira platônica [grega]. . . . Podem-se ver as provas disso em qualquer livro de interpretação honesto.” Ele concluiu: “A imortalidade da alma . . . é um dogma filosófico pagão.” (La Agonía Del Cristianismo) Esse “dogma filosófico pagão” infiltrou-se nos ensinos da cristandade, embora Cristo obviamente não alimentasse tal idéia. — Mateus 10:28; João 5:28, 29; 11:23, 24.

10 A sutil influência da filosofia grega foi um fator determinante na apostasia que seguiu à morte dos apóstolos. O ensino grego da alma imortal implicava a necessidade de várias destinações para a alma — céu, inferno de fogo, purgatório, paraíso, limbo. Manipulando tais ensinos, tornou-se fácil para a classe sacerdotal manter seus rebanhos submissos e no temor do Além e extorquir deles dádivas e doações. Isto nos leva a outra pergunta: Como se originou essa separada classe sacerdotal de clérigos da cristandade? — João 8:44; 1 Timóteo 4:1, 2.

Como Surgiu a Classe Clerical

11 Outro sinal de apostasia foi o abandono do ministério geral de todos os cristãos, conforme Jesus e os apóstolos haviam ensinado, em favor do sacerdócio e hierarquia exclusivos que se desenvolveram na cristandade. (Mateus 5:14-16; Romanos 10:13-15; 1 Pedro 3:15) Durante o primeiro século, após a morte de Jesus, seus apóstolos, junto com outros anciãos cristãos espiritualmente qualificados de Jerusalém, trabalhavam para aconselhar e dirigir a congregação cristã. Nenhum deles exercia superioridade sobre os outros. — Gálatas 2:9.

12 No ano 49 EC, foi preciso que eles se reunissem em Jerusalém para resolver questões que afetavam os cristãos em geral. O relato bíblico nos diz que, depois duma consideração aberta, “pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos [pre·sbý·te·roi], junto com toda a congregação, enviar a Antioquia homens escolhidos dentre eles, junto com Paulo e Barnabé, . . . e escreveram por sua mão: ‘Os apóstolos e os anciãos, irmãos, aos irmãos em Antioquia, e Síria, e Cilícia, que são das nações: Cumprimentos!’” Evidentemente, os apóstolos e os anciãos serviam como órgão governante para as amplamente espalhadas congregações cristãs. — Atos 15:22, 23.

13 Então, visto que aquele grupo governante em Jerusalém era o primitivo arranjo cristão para a supervisão geral sobre todos os cristãos, que sistema de direção tinham eles em cada congregação, a nível local? A carta de Paulo a Timóteo torna claro que as congregações tinham superintendentes (grego: e·pí·sko·pos, origem da palavra “episcopal”) que eram anciãos espirituais (pre·sbý·te·roi), homens que, por sua conduta e sua espiritualidade, estavam qualificados para ensinar seus concristãos. (1 Timóteo 3:1-7; 5:17) No primeiro século, esses homens não constituíam uma classe clerical separada. Não usavam roupa distintiva. O que os distinguia era sua espiritualidade. De fato, cada congregação tinha um corpo de anciãos (superintendentes), não um governo monárquico de um só homem. — Atos 20:17; Filipenses 1:1.

14 Foi apenas com o tempo que a palavra e·pí·sko·pos (administrador, superintendente) foi convertida em “bispo”, que significa um sacerdote com jurisdição sobre outros membros do clero em sua diocese. Como explica o jesuíta espanhol Bernardino Llorca: “De início, não havia suficiente distinção entre os bispos e os presbíteros, e dava-se atenção apenas ao significado das palavras: bispo é o equivalente de superintendente; presbítero é o equivalente de homem mais velho. . . . Mas, aos poucos, a distinção se tornou mais clara, passando o nome bispo a designar os superintendentes mais importantes, que detinham a suprema autoridade sacerdotal e o direito de ordenar sacerdotes pela imposição das mãos.” (Historia de la Iglesia Católica) De fato, os bispos passaram a atuar numa espécie de sistema monárquico, especialmente a partir do começo do quarto século. Foi estabelecida uma hierarquia, ou corpo regente de clérigos e, com o tempo, o bispo de Roma, afirmando ser o sucessor de Pedro, foi reconhecido por muitos como o supremo bispo e papa.

15 Hoje, o cargo de bispo nas diferentes religiões da cristandade é um cargo de prestígio e poder, usualmente bem remunerado, e não raro identificado com a elite dominante em cada nação. Mas, entre sua posição orgulhosa e enaltecida e a simplicidade de organização sob Cristo e os anciãos, ou superintendentes, das primitivas congregações cristãs, há uma enorme diferença. E que dizer do abismo entre Pedro e seus chamados sucessores, que têm dominado no suntuoso Vaticano? — Lucas 9:58; 1 Pedro 5:1-3.

Poder e Prestígio Papal

16 Entre as primitivas congregações que aceitaram ser dirigidas pelos apóstolos e anciãos de Jerusalém estava a de Roma, onde a verdade cristã provavelmente chegou algum tempo depois de Pentecostes de 33 EC. (Atos 2:10) Como qualquer outra congregação cristã da época, tinha anciãos, que serviam como corpo de superintendentes sem nenhum deles ter a primazia. Por certo, nenhum dos primitivos superintendentes da congregação de Roma foi encarado por seus contemporâneos como bispo ou papa, visto que o episcopado monárquico em Roma ainda não viera à existência. Exatamente quando começou o episcopado monárquico, ou de um só homem, é difícil de determinar. A evidência indica que começou a se desenvolver no segundo século. — Romanos 16:3-16; Filipenses 1:1.

17 O título “papa” (do grego pá·pas, pai) não foi usado durante os dois primeiros séculos. O ex-jesuíta Michael Walsh explica: “Parece que a primeira vez que um Bispo de Roma foi chamado de ‘Papa’ foi no terceiro século, e o título foi dado ao Papa Calisto . . . Por volta do fim do quinto século, ‘Papa’ usualmente se referia ao Bispo de Roma e a ninguém mais. Foi só no século 11, porém, que um Papa podia insistir que esse título se aplicava só a ele.” — História Ilustrada dos Papas (em inglês).

18 Um dos primeiros bispos de Roma a impor a sua autoridade foi o Papa Leão I (papa de 440-461 EC). Michael Walsh explica adicionalmente: “Leão apropriou-se do título outrora pagão de Pontifex Maximus, ainda hoje usado pelos papas, e que era usado, até fins do quarto século, pelos imperadores romanos.” Leão I baseou suas ações na interpretação católica das palavras de Jesus em Mateus 16:18, 19. (Veja quadro, página 268.) Ele “declarou que, uma vez que São Pedro era o primeiro dentre os Apóstolos, a igreja de São Pedro devia receber primazia entre as igrejas”. (As Religiões do Homem [em inglês]). Com esse gesto, Leão I deixou claro que, ao passo que o imperador detinha poder temporal em Constantinopla, no Oriente, ele exercia poder espiritual a partir de Roma, no Ocidente. Um exemplo ilustrativo desse poder deu-se quando o Papa Leão III coroou Carlos Magno como imperador do Santo Império Romano, em 800 EC.

19 Desde 1929, o papa de Roma é encarado por governos seculares como governante de um estado soberano independente, a Cidade do Vaticano. Assim, a Igreja Católica Romana, como prerrogativa que nenhuma outra organização religiosa tem, pode enviar representantes diplomáticos, ou núncios, aos governos do mundo. (João 18:36) O papa é honrado com muitos títulos, tais como Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, Supremo Pontífice da Igreja Universal, Patriarca do Ocidente, Primaz da Itália, Soberano da Cidade do Vaticano. Ele é carregado com pompa e cerimônia. Concedem-se-lhe as honras de chefe de Estado. Em contraste, note como Pedro, supostamente o primeiro papa e bispo de Roma, reagiu quando o centurião romano Cornélio prostrou-se aos seus pés a fim de prestar-lhe homenagem: “Pedro ergueu-o, dizendo: ‘Levanta-te; eu mesmo também sou homem.’” — Atos 10:25, 26; Mateus 23:8-12.

20 A pergunta agora é: Como foi possível que a igreja apóstata daqueles primeiros séculos chegasse a acumular tanto poder e prestígio? Como foi que a simplicidade e a humildade de Cristo e dos cristãos primitivos se transformaram no orgulho e na pompa da cristandade?

Os Fundamentos da Cristandade

21 O ponto decisivo dessa nova religião no Império Romano foi 313 EC, a data da chamada conversão do imperador Constantino ao “cristianismo”. Como ocorreu essa conversão? Em 306 EC, Constantino sucedeu a seu pai e, por fim, junto com Licínio, tornou-se co-regente do Império Romano. Ele foi influenciado pela devoção de sua mãe ao cristianismo e pela sua própria crença na proteção divina. Antes de ir para uma batalha perto de Roma, na Ponte Milvius, em 312 EC, ele afirmou que lhe fora dito num sonho que pintasse o monograma “cristão” — as letras gregas khi e rho, as primeiras duas letras do nome de Cristo em grego — nos escudos de seus soldados. Com esse ‘talismã sagrado’, as forças de Constantino derrotaram seu inimigo Maxêncio.

22 Pouco depois de vencer a batalha, Constantino afirmou que se tornara crente, embora não fosse batizado senão pouco antes de sua morte, uns 24 anos mais tarde. Ele passou a obter o apoio de professos cristãos em seu império “pela adoção das [letras gregas] Chi-Rho [Artwork − caracteres gregos] como seu emblema . . . O Chi-Rho já tinha sido, contudo, usado como ligadura [junção de letras] em contextos tanto pagãos como cristãos”. — O Crisol do Cristianismo, editado por Arnold Toynbee.

23 Em resultado, os fundamentos da cristandade estavam lançados. Como o radialista britânico Malcolm Muggeridge escreveu em seu livro O Fim da Cristandade (em inglês): “A cristandade começou com o imperador Constantino.” Mas, fez também o seguinte comentário discernidor: “Pode-se até dizer que o próprio Cristo aboliu a cristandade antes que ela surgisse, por declarar que seu reino não era deste mundo — uma de suas declarações de maior alcance e importância.” E uma das mais amplamente desconsideradas pelos governantes religiosos e políticos da cristandade. — João 18:36.

24 Com o apoio de Constantino, a religião da cristandade tornou-se a religião estatal oficial de Roma. Elaine Pagels, professora universitária de religião, explica: “Os bispos cristãos, outrora alvos de prisão, tortura e execução, recebiam agora isenção de impostos, dádivas do tesouro imperial, prestígio, e até mesmo influência nos tribunais; suas igrejas ganhavam nova riqueza, poder e destaque.” Haviam-se tornado amigos do imperador, amigos do mundo romano. — Tiago 4:4.

Constantino, Heresia e Ortodoxia

25 Por que foi tão significativa a “conversão” de Constantino? Porque, como imperador, ele tinha poderosa influência nos assuntos da doutrinalmente dividida igreja “cristã”, e ele queria união no seu império. Naquele tempo ocorria um acalorado debate entre os bispos de língua grega e de língua latina sobre a “relação entre a ‘Palavra’ ou ‘Filho’ de ‘Deus’ que se encarnara em Jesus, e o próprio ‘Deus’, chamado agora de ‘o Pai’ — seu nome, Yahweh, tendo sido, em geral, esquecido”. (A História do Mundo, de Colúmbia [em inglês]) Alguns eram a favor do conceito apoiado pela Bíblia de que Cristo, o Ló?gos, foi criado e, portanto, estava subordinado ao Pai. (Mateus 24:36; João 14:28; 1 Coríntios 15:25-28) Entre estes havia Ário, um sacerdote de Alexandria, Egito. De fato, R. P. C. Hanson, professor de teologia, diz: “Não há teólogo na Igreja Oriental ou Ocidental antes da erupção [no quarto século] da Controvérsia Ariana que de algum modo não considere o Filho subordinado ao Pai.” — A Busca da Doutrina Cristã Sobre Deus (em inglês).

26 Outros consideravam esse conceito da subordinação de Cristo como heresia, e penderam mais para a adoração de Jesus como “Deus Encarnado”. Não obstante, o professor Hanson diz que o período em questão (o quarto século) “não foi uma história da defesa de uma convencionada e estabelecida ortodoxia [trinitarista] contra os ataques de franca heresia [arianismo]. Sobre o assunto que primariamente estava em discussão, ainda não havia uma doutrina ortodoxa”. Ele continua: “Todos os lados criam que tinham a autoridade das Escrituras a seu favor. Cada qual rotulava os outros de não-ortodoxos, não-tradicionais e antibíblicos.” As fileiras religiosas estavam totalmente divididas nessa questão teológica. — João 20:17.

27 Constantino queria união no seu domínio e, em 325 EC, convocou um concílio de seus bispos em Nicéia, localizada na oriental região de língua grega de seu império, do outro lado do Bósforo, defronte à nova cidade de Constantinopla. Consta que compareceram uns 250 a 318 bispos, apenas uma minoria do total, e a maioria dos que compareceram era da região de língua grega. Nem mesmo o Papa Silvestre I compareceu. Depois de ferozes debates, desse nada representativo concílio surgiu o Credo de Nicéia, com a sua forte inclinação para o pensamento trinitarista. Todavia, não resolveu a discussão doutrinal. Não esclareceu o papel do espírito santo de Deus na teologia trinitarista. Os debates duraram décadas e, para conseguir uma conformidade final, foram necessários mais concílios, a autoridade de diferentes imperadores e o recurso ao banimento. Foi uma vitória para a teologia e uma derrota para os que se apegavam às Escrituras. — Romanos 3:3, 4.

28 Com o decorrer dos séculos, um dos resultados do ensino da Trindade foi que o único Deus verdadeiro, Jeová, tem sido afundado no atoleiro da teologia do Deus-Cristo da cristandade. A próxima conseqüência lógica dessa teologia foi que, se Jesus realmente era Deus Encarnado, então, a mãe de Jesus, Maria, obviamente era a “Mãe de Deus”. Com os anos, isso tem levado à veneração de Maria de muitas diferentes maneiras, apesar da total falta de textos que falem de Maria num papel de importância, exceto como a humilde mãe biológica de Jesus. (Lucas 1:26-38, 46-56) No decorrer dos séculos, o ensino da Mãe-de-Deus foi desenvolvido e ornado pela Igreja Católica Romana, resultando em que muitos católicos veneram Maria com muito maior fervor do que adoram a Deus.

Os Cismas da Cristandade

29 Outra característica da apostasia é que ela leva à divisão e à fragmentação. O apóstolo Paulo profetizara: “Sei que depois de eu ter ido embora entrarão no meio de vós lobos opressivos e eles não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.” Paulo dera claro conselho aos coríntios, ao declarar: “Exorto-vos agora, irmãos, por intermédio do nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos faleis de acordo, e que não haja entre vós divisões, mas que estejais aptamente unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar.” Apesar da exortação de Paulo, a apostasia e as divisões logo se instalaram. — Atos 20:29, 30; 1 Coríntios 1:10.

30 Poucas décadas após a morte dos apóstolos, os cismas já se haviam manifestado entre os cristãos. Will Durant diz: “O próprio Celso [oponente do cristianismo, do segundo século] havia sarcasticamente observado que os cristãos ‘se dividiam em muitas facções, cada um desejando ter o seu próprio partido’. Lá por 187 [EC] Irineu colecionou 20 variedades de cristianismo; em 384 [EC] Epifânio contou 80.” — A História da Civilização: Volume III — César e Cristo.

31 Constantino prestigiou a parte Oriental, grega, de seu império, construindo uma ampla nova capital no que é hoje a Turquia. Chamou-a de Constantinopla (moderna Istambul). O resultado foi que ao longo dos séculos a Igreja Católica ficou polarizada e dividida, tanto lingüística como geograficamente — Roma de língua latina no Ocidente versus Constantinopla de língua grega no Oriente.

32 Debates divisórios sobre aspectos do então ainda em desenvolvimento ensino da Trindade, continuaram a causar tumulto na cristandade. Em 451 EC realizou-se outro concílio, em Calcedônia, para definir o caráter das “naturezas” de Cristo. Ao passo que o Ocidente aceitou o credo promulgado por esse concílio, as igrejas orientais discordaram, levando à formação da Igreja Cóptica, no Egito e na Abissínia, e das igrejas “jacobitas” da Síria e da Armênia. A união da Igreja Católica era constantemente ameaçada por divisões sobre abstrusos assuntos teológicos, especialmente com relação à definição da doutrina da Trindade.

33 Outra causa de divisão era a veneração de imagens. Durante o oitavo século, os bispos orientais rebelaram-se contra essa idolatria, e entraram no chamado período iconoclástico, ou de destruição de imagens. Com o tempo, voltaram ao uso de ícones. — Êxodo 20:4-6; Isaías 44:14-18.

34 Outro grande teste surgiu quando a igreja ocidental acrescentou a palavra latina filioque (“e do Filho”) ao Credo de Nicéia, para indicar que o Espírito Santo procedia tanto do Pai como do Filho. O resultado dessa emenda do sexto século foi uma cisão quando “em 876 um sínodo [de bispos] em Constantinopla condenou o papa tanto por suas atividades políticas como por não ter corrigido a heresia da cláusula do filioque. Essa ação fazia parte da total rejeição, pelo Oriente, da reivindicação do papa de exercer jurisdição universal sobre a Igreja”. (As Religiões do Homem) No ano 1054, o representante do papa excomungou o patriarca de Constantinopla, que, por sua vez, amaldiçoou o papa. Essa cisão por fim levou à formação das Igrejas Ortodoxas Orientais — grega, russa, romena, polonesa, búlgara, sérvia e outras igrejas autônomas.

35 Ainda outro movimento começava a causar tumulto na igreja. No século 12, Pedro Valdo, de Lião, França, “contratou alguns eruditos para traduzirem a Bíblia na langue d’oc [uma língua regional] do sul da França. Ele estudou com afinco a tradução, e chegou à conclusão de que os cristãos deviam morrer como os apóstolos — sem a posse de qualquer propriedade”. (A Idade da Fé, de Will Durant) Ele iniciou um movimento de pregação que ficou conhecido como os valdenses. Estes rejeitavam o sacerdócio católico, as indulgências, o purgatório, a transubstanciação e outras práticas e crenças católicas tradicionais. Expandiram-se também a outros países. O Concílio de Toulouse tentou refreá-los, em 1229, banindo a posse de livros das Escrituras. Permitia-se apenas livros de liturgia e, ainda por cima, na língua morta, o latim. No entanto, mais divisão e perseguição religiosa estavam por vir.

Perseguição aos Albigenses

36 Ainda outro movimento iniciou-se no século 12, no sul da França — os albigenses (também conhecidos como cátaros), nome derivado da cidade de Albi, onde eles tinham muitos seguidores. Tinham a sua própria classe clerical celibatária, que esperava ser saudada com reverência. Criam que Jesus falou de modo figurativo em sua última ceia, ao dizer a respeito do pão: “Isto é o meu corpo.” (Mateus 26:26, Al) Rejeitavam as doutrinas da Trindade, do nascimento virginal, do inferno de fogo e do purgatório. Assim, ativamente lançavam dúvidas sobre os ensinos de Roma. O Papa Inocêncio III ordenou que os albigenses fossem perseguidos. “Se necessário”, disse ele, “suprimi[-os] com a espada”.

37 Organizou-se uma cruzada contra os “hereges”, e os cruzados católicos massacraram 20.000 homens, mulheres e crianças em Béziers, na França. Após muito derramamento de sangue, veio a paz, em 1229, com a derrota dos albigenses. O Concílio de Narbona “proibiu que os leigos mantivessem consigo qualquer parcela da Bíblia”. A raiz do problema para a Igreja Católica evidentemente era a existência da Bíblia na língua do povo.

38 A próxima medida da igreja foi fundar a Inquisição, um tribunal instituído para suprimir a heresia. As pessoas já eram dominadas por um espírito de intolerância, e elas eram supersticiosas e de muita prontidão para linchar e assassinar os “hereges”. As condições existentes no século 13 prestavam-se ao abuso do poder pela igreja. Contudo, “os hereges condenados pela Igreja tinham de ser entregues às ‘armas seculares’ — autoridades locais — para morrerem queimados”. (A Idade da Fé) Por deixar a execução propriamente dita a cargo das autoridades seculares, a igreja ficaria ostensivamente livre de culpa de sangue. A Inquisição iniciou uma era de perseguição religiosa que resultou em abusos, denúncias falsas e anônimas, assassinato, roubo, tortura e morte lenta de milhares de pessoas que ousavam crer diferente do que cria a igreja. A liberdade de expressão religiosa estava sufocada. Havia esperança para os que buscavam o verdadeiro Deus? O Capítulo 13 responderá a essa pergunta.

39 Enquanto tudo isso acontecia na cristandade, um solitário árabe no Oriente Médio tomou uma posição contra a apatia religiosa e a idolatria de seu próprio povo. Iniciou um movimento religioso no sétimo século que hoje demanda a obediência e a submissão de cerca de um milhão de pessoas. Este movimento é o islamismo. O nosso próximo capítulo considerará a história de seu profeta-fundador e explicará alguns de seus ensinos e sua origem.

[Nota(s) de rodapé]

As expressões “alma imortal”, “fogo do inferno”, “purgatório” e “limbo” não se encontram em parte alguma da Bíblia nos originais hebraico e grego. Em contraste, a palavra grega para “ressurreição” (a·ná·sta·sis) ocorre 42 vezes.

A palavra grega e·pí·sko·pos literalmente significa ‘aquele que zela por’. Em latim tornou-se episcopus e em português “bispo”.

Uma lenda popular diz que Constantino teve uma visão de uma cruz com as palavras latinas “in hoc signo vinces” (com este sinal vencerás). Alguns historiadores dizem que mais provavelmente tenha sido em grego, “en toutoi nika” (com este vencerás). Alguns peritos duvidam da lenda, pois ela contém anacronismos.

O Dicionário Oxford de Papas (em inglês) diz sobre Silvestre I: “Embora fosse papa por quase vinte e dois anos no reinado de Constantino, o Grande, (306-37), uma época de acontecimentos dramáticos para a igreja, ele parece ter desempenhado uma parte insignificante nos grandes eventos que ocorriam. . . . Com certeza havia bispos que Constantino transformou em confidentes seus, e com quem planeava suas diretrizes eclesiásticas; mas [Silvestre] não era um deles.”

Para um estudo detalhado do debate da Trindade, veja a brochura de 32 páginas Deve-se Crer na Trindade?, publicada pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, 1989.

Maria, a mãe de Jesus, é mencionada por nome, ou como mãe dele, em 24 diferentes textos nos quatro Evangelhos, e uma vez em Atos. Não é mencionada em nenhuma carta apostólica.

Os Primitivos Cristãos e a Roma Pagã

“À medida que o movimento cristão surgia no Império Romano, ele desafiava também os conversos pagãos a mudar as suas atitudes e o seu comportamento. Muitos pagãos que, por formação, encaravam o casamento essencialmente como arranjo social e econômico, as relações homossexuais como componente normal da educação masculina, a prostituição, tanto masculina como feminina, como algo comum e legal, e o divórcio, o aborto, a contracepção e o abandono [levando à morte] de bebês indesejados como medidas práticas, abraçaram, para espanto de suas famílias, a mensagem cristã, que se opunha a essas práticas.” — Adão, Eva e a Serpente, de Elaine Pagels, em inglês.

[Quadro na página 266]

Cristianismo Versus Cristandade

Porfírio, de Tiro, um filósofo do terceiro século e opositor do cristianismo, suscitou a pergunta “quanto a se foram os seguidores de Jesus, em vez de o próprio Jesus, os responsáveis pela forma distintiva da religião cristã. Porfírio (e Juliano [imperador romano do quarto século e opositor do cristianismo]) mostrou, com base no Novo Testamento, que Jesus não chamava a si mesmo de Deus e que ele pregava, não sobre si mesmo, mas sobre o único Deus, o Deus de todos. Foram Seus seguidores que abandonaram Seus ensinamentos e introduziram por conta própria um novo modo, em que Jesus (não o Deus único) era objeto de adoração e culto. . . . [Porfírio] tocou fundo numa questão perturbadora para os pensadores cristãos: baseia-se a fé cristã na pregação de Jesus ou nos conceitos forjados por seus discípulos nas gerações posteriores à sua morte?” — Os Cristãos Conforme os Romanos os Viam (em inglês).

[Quadro na página 268]

Pedro e o Papado

Em Mateus 16:18, Jesus disse ao apóstolo Pedro:

“E eu te digo, tu és Pedro [grego, Pé?tros], e sobre esta pedra [grego, pé?tra] construirei a minha igreja, e os poderes da morte não prevalecerão contra ela.” (RS) À base disto, a Igreja Católica afirma que Jesus construiu a sua igreja sobre Pedro, que, diz ela, foi o primeiro duma sucessão ininterrupta de bispos de Roma, e sucessores de Pedro.

Quem era a pedra mencionada em Mateus 16:18, Pedro ou Jesus? O contexto mostra que o assunto em pauta era a identificação de Jesus qual “Cristo, o Filho do Deus vivente”, como o próprio Pedro admitiu. (Mateus 16:16, RS) Logicamente, pois, essa sólida pedra de alicerce da igreja seria o próprio Jesus, e não Pedro, que negaria Cristo três vezes. — Mateus 26:33-35, 69-75.

Como sabemos que Cristo é a pedra de alicerce? Pelo testemunho do próprio Pedro, quando escreveu: “Chegando-vos a ele, como a uma pedra vivente, rejeitada, é verdade, pelos homens, mas escolhida e preciosa para Deus . . . Pois isso está contido na Escritura: ‘Eis que ponho em Sião uma pedra, escolhida, uma pedra angular de alicerce, preciosa; e ninguém que nela exercer fé de modo algum ficará desapontado.’” Paulo também declarou: “E fostes edificados sobre o alicerce dos apóstolos e profetas, ao passo que o próprio Cristo Jesus é a pedra angular de alicerce.” — 1 Pedro 2:4-8; Efésios 2:20.

Nem nas Escrituras nem na história há evidências de que Pedro fosse considerado como tendo primazia entre seus pares. Ele não fez menção disso em suas próprias cartas, e os outros três Evangelhos — incluindo o de Marcos (aparentemente relatado a Marcos por Pedro) — nem mesmo mencionam essa declaração de Jesus a Pedro. — Lucas 22:24-26; Atos 15:6-22; Gálatas 2:11-14.

Tampouco existe prova absoluta de que Pedro alguma vez estivesse em Roma. (1 Pedro 5:13) Quando Paulo visitou Jerusalém, “Tiago e Cefas [Pedro], e João, os que pareciam ser colunas”, deram-lhe apoio. Assim, naquela ocasião, Pedro era um de pelo menos três colunas na congregação. Não era “papa”, tampouco era conhecido como tal, ou como “bispo” primaz em Jerusalém. — Gálatas 2:7-9; Atos 28:16, 30, 31.

2006-10-24 13:53:55 · answer #7 · answered by Antônio 4 · 1 1

Papa é o título dado ao Bispo
O Papa dispõe, para os católicos, de autoridade religiosa em matéria de fé.
A Igreja Metodista, assim como as Igrejas Anglicanas, também é Episcopal em sua forma de governo.
A Igreja Anglicana conservou as ordens históricas da Igreja Cristã: diáconos, presbíteros e bispos (sinal de sua catolicidade).
As Igrejas evangélicas no Brasil também possuem em sua hierarquia a posição episcopal. Em algumas igrejas o Bispo é o representante máximo, podemos citar Bispo Edir Macedo presidente e líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

2006-10-24 12:49:59 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Não sei se estes, mas houve papas realmente de mau-caráter, assim como bispos e padres...também há pastores, presidentes da república e muitas pessoas de mau caráter em todas as esferas. O mau que uma pessoa causa ao escandalizar na qualidade de líder, principalmente de papa é imensurável. No entanto Pedro foi o primeiro Papa, com uma sucessão ininterrupta de 265 outros até o atual. Ou seja, nunca deixou de haver Papa. O papado é uma instituição divina que sempre existiu e sempre vai existir até a vinda de Cristo. Martinho Lutero também não era lá grande coisa. Só 1500 anos depois de Cristo veio o protestantismo. Cristo criou uma doutrina para valer só depois de 1500 anos? Não é estranho???

2006-10-24 12:47:33 · answer #9 · answered by Alexandre F 2 · 0 0

bem a historia que vc estudou foi somente a parte mais suja da igreja catolica.
o papa faz parte da hierarquia da igreja que começou com a fundação da igreja que era a pate da biblia em que jesus diz: " Pedro tu es pedra e sobre ti intiuirei minha igreja".
Vc naum pode jugar a igreja catolica somente nessa epoca. Estude tambem a historia da igreja na epoca do papa jão paulo segundo que e adimirado por muitos.
Outra reação que vou te mostrar que naum pode ser valiado tão superficialmente como vc ta fazendo, peguemos a igreja protestante como exemplo. Algumas dessas igrejas no Brasil ridiculas, pois o protestatismo que nos aprendemos estava mal fundamentado, enquanto nos estados unidos e na ingleterra, o protestantismo é muito bem estruturado e tem muita herança do catolicismo que foi seu fundador, pois para eles o que mais interessava naum era se separar da igreja que estava sobre o poder de papas corruptos e sim interesses politicos e o de entender a biblia e naum so ficar ouvindo o sermão do padre.
uma observação: Nada justifica que eles erraram, pois naum podiam ter essa vida, mas vc naum pode generalizar uma historia tão grande.

2006-10-24 12:42:45 · answer #10 · answered by ingridsybele 4 · 0 0

O PAPA ENCARNA A FIGURA DE UM PAI, AQUELE A QUEM APRENDEMOS DESDE CEDO A RESPEITAR E QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS.

A IMAGEM FORÇADA DE DEUS , TAMBÉM VAI POR ESSA LINHA. O "PAI ETERNO".

AGORA, FACHADA É FACHADA, POR FORA É BELA VIOLA. POR DENTRO, PÃO BOLORENTO. GETULIO VARGAS, O PAI DOS POBRES, STALIN, MAO, E MUITOS DITADORES SE VALERAM DA FIGURA DO PAI PARA INFUNDIR RESPEITO E COOPERAÇÃO, UMA VEZ QUE TODA A HUMANIDATE TEM ESSA IMAGEM PATERNA GRAVADA EM SEU INCONSCIENTE.

MAS PELO QUE VOCÊ RELATA ACIMA, BEM SE VÊ, QUE A PILANTRAGEM PAPAL É SECULAR, MAS SEMPRE HAVERÃO POBRES DESAVISADOS A ACREDITAREM NESSE PAIZÃO BONZINHO QUE PROTEGE AMOROSAMENTE SEUS FILHOS.

2006-10-24 12:40:33 · answer #11 · answered by ClaiX 6 · 1 1

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