English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Se a resposta for sim: Como uma mãe poderá ser feliz no céu, tendo um filho amado no inferno? Quem casou duas ou mais vezes, ficará com qual dos conjuges? Não haverá um tempo em que baterá a saudade daqueles entes amados que ficaram?
Se a resposta for não: Então as pessoas não se lembrarão do porque de estarem lá? Não verão que estavam certas em suas crenças? Não terão noção alguma sobre o que se passou com Cristo aqui em baixo?

2006-10-24 09:37:24 · 17 respostas · perguntado por Dhraxlu 5 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

Pelas respostas dadas até agora, ninguém leu o complemento da pergunta! Vamos, coragem, me mostrem o que pensam...

2006-10-24 10:03:34 · update #1

17 respostas

Conheço uma pessoa crente (embora digam que crente é quem crê, eles mesmos se denominam assim e todo mundo faz isso também) que acha que os que não forem de sua religião serão fulminados no julgamento final... Até lá, todo mundo dorme! Minha mãe perguntou para ela uma vez, se Deus fosse fulminar um filho dela, se aceitaria e ela respondeu que se Deus quisesse, ela teria que aceitar, pois ele é que sabe! Triste, mas parece que esse pessoal não tem coragem de pensar sozinho e precisa de pastores e deuses dizendo o que devem fazer!

Sou espírita justamente porque só assim acho que Deus pode ser justo... Se não existir a reencarnação, para que possamos voltar quantas vezes forem precisas até nos purificarmos completamente (digo isso no sentido de sermos perfeitos, seres voltados apenas e completamente ao bem), sempre vai haver um que será injustiçado... Qual a justiça em se ter apenas uma vida para decidir se vamos pro lugar bom ou para o ruim, se tem gente que nasce pobre, rica, doente, alejada e feia... E depois, cadê a piedade de Deus se o esquema for esse? Se ele pode tudo, porque não faz a reencarnação, que é um meio ótimo de salvar todo mundo no fim...? É ridículo acreditar que nós, espíritas (ou o Allan Kardec, ou os demônios, sei lá) inventamos um sistema mais justo que o de Deus...

Vixi, já tava mudando completamente de assunto! Vou responder agora, pois não quero fazer como os outros e parecer que não li a pergunta toda... Lembramos sim do que fizemos aqui durante a vida (e se quisermos, podemos lembrar das outras também, mas isso depende do nível do espírito)! Por que, após a morte, pensariamos diferente daqui... Continuamos a mesma coisa depois da morte, apenas com um corpo espiritual! Continuamos pensando da mesma forma, com as mesmas opiniões, amando as mesmas pessoas, gostando das mesmas coisas... É só uma espécie de passagem, como dormir e acordar! Só porque dormimos, no dia seguinte pensamos diferente ou somos outra pessoa? Não!

Quanto a nos preocuparmos com entes queridos no inferno, não existe inferno! Existem regiões mais baixas, onde espíritos mais ignorantes (viciados, ladrões e assassinos) habitam, ficando junto de seus iguais... Se o filho de alguém vai para esses lugares temporariamente (pois nenhuma coisa ruim é definitiva), os pais, obviamente se preocupam, mas são ajudados tanto eles quanto os filhos... Os próprios pais, as vezes descem em regiões mais baixas para ajudar os filhos (filhos na última vida, pois lá somos irmãos)!

Já leu o Livro dos Espíritos...? Mesmo que não acredite em nada disso, é interessante pra caramba! Pode encarar como ficção científica, hehe! ^^

Ah, li de novo o final da pergunta e me veio mais coisa pra escrever... Você é o que acredita ser no mundo espiritual! Se você acha que durmirá até Deus te chamar, você dorme mesmo e é muito difícil acordar espíritos assim! Se você acredita no céu como um paraíso de nuvens, acredita que foi enviado ao inferno e todos que vierem falar com esse espírito serão tachados de demônios, tentando enganá-lo! É muito difícil trabalhar esses casos, pois como convencer que o que a pessoa acreditava toda a vida estava errado...?

2006-10-25 02:32:38 · answer #1 · answered by Makoto 6 · 0 0

Não acredito no inferno, acho que vivemos para aprender ao maximo sobre como lidar com as pessoas, como devemos ser, como amar ao próximo... Enquanto não aprendermos continuaremos a morrer e renascer até que um dia conheçamos o nosso criador espiritual... Somos apenas espiritos como Jesus e que ainda não aprendemos nossa lição de casa...

2006-10-24 10:21:53 · answer #2 · answered by Murillo Saavedra 2 · 1 0

Que céu meu amigo? Tá nessa de céu e inferno ainda? Quem morre volta quantas vezes forem necessárias até cumprir sua missão e se purificar do mau já cometido.

2006-10-24 09:44:46 · answer #3 · answered by Geraldo 1 · 1 0

Dhraxlu, tudo indica que sim, posso te citar uma passagem na bíblia que fala de um mendigo e de um homem rico
o mendigo se chamava lázaro e o rico a não revela o seu nome ,fala simplesmente ´´um homem rico`` a bíblia diz que: lázaro morreu e foi levado para os seios de abaão, e o rico morreu e foi sepultado, segundo a bíblia o rico estava em atormento, e lázaro estava se deleitando nas maravilhas reservados para os justos,
o rico pede lázaro para molhar o dedo na agua que mana no e colocasse nos seus lábios or que ele estava em tormento paraíso profundo.
abraão respondeu o seguinte: ainda se nós quiserssemos n~so seria possivel,poi, havia um abismo muinto grande entre ambos
então o rico falou para abraão: mande lazaro descer até aminha casa paterna para que eles tambemão venha parar nesse lugar de tormento,
moral da historia:os mortos tem tanta conciência como tambem sentimento pelos os vivos. só não podem interferir no mundo dos viventes

2006-10-24 23:56:05 · answer #4 · answered by servo de DEUS 4 · 0 0

Enquanto estivermos no céu sim estaremos la olhando os nossos entes queridos ,mas depois de algum tempo iremos reencarnar,apartir dai não lembraremos de mais nada, estaremos voltando a terra pra terninar de fazer algo que não conseguimos fazer durante a ultima vida,nossa alma tem que completar o seu destino,mas ao voltarmos não lembraremos de mais nada!!!!ou seja minha resposta e sim,mas apartir do momento em que desabitamos a terra temos de saber que estamos aki pra cumprir um destino por isso todos aki terão que completar suas jonadas algumas traçadas outras a serem traçadas....

2006-10-24 11:36:55 · answer #5 · answered by gerardão 1 · 0 0

A Doutrina Espírita responde a todas estas importantes questões de uma forma sábia e consoladora.

´´A morte é a curva no final da estrada, morrer é apenas deixar de ser visto.``
O homem compõe-se de corpo e Espírito: o Espírito é o ser principal, racional, inteligente; o corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. O corpo, usado, destrói-se e o Espírito sobrevive à sua destruição.

Privado do Espírito, o corpo é apenas matéria inerte, qual instrumento privado da mola real de função; sem o corpo, o Espírito é tudo: a vida, a inteligência. Em deixando o corpo, torna ao mundo espiritual, onde paira, para depois reencarnar.

Existem, portanto, dois mundos: o corporal, composto de Espíritos encarnados; e o espiritual, formado dos Espíritos desencarnados. Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à Terra ou a qualquer globo; o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado. Em razão mesmo da natureza fluídica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento. A morte do corpo não é mais que a ruptura dos laços que os retinham cativos.

6. - Os Espíritos são criados simples e ignorantes, mas dotados de aptidões para tudo conhecerem e para progredirem, em virtude do seu livre-arbítrio. Pelo progresso adquirem novos conhecimentos, novas faculdades, novas percepções e, conseguintemente, novos gozos desconhecidos dos Espíritos inferiores; eles vêem, ouvem, sentem e compreendem o que os Espíritos atrasados não podem ver, sentir, ouvir ou compreender.

A felicidade está na razão direta do progresso realizado, de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz quanto outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto. Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se dão as mãos: este percebe a luz da qual aquele não recebe a mínima impressão.

Sendo a felicidade dos Espíritos inerente às suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, sela à superfície da Terra, no meio dos encarnados, ou no Espaço.

Uma comparação vulgar fará compreender melhor esta situação. Se se encontrarem em um concerto dois homens, um, bom músico, de ouvido educado, e outro, desconhecedor da música, de sentido auditivo pouco delicado, o primeiro experimentará sensação de felicidade, enquanto o segundo permanecerá insensível, porque um compreende e percebe o que nenhuma impressão produz no outro. Assim sucede quanto a todos os gozos dos Espíritos, que estão na razão da sua sensibilidade.

O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e sensações que os Espíritos inferiores, submetidos à influência da matéria, não entrevêem se quer, e que somente são acessíveis aos Espíritos purificados.

7. - O progresso nos Espíritos é o fruto do próprio trabalho; mas, como são livres, trabalham no seu adiantamento com maior ou menor atividade, com mais ou menos negligência, segundo sua vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conseguinte, a própria felicidade.

Enquanto uns avançam rapidamente, entorpecem-se outros, quais poltrões, nas fileiras inferiores. São eles, pois, os próprios autores da sua situação, feliz ou desgraçada, conforme esta frase do Cristo: - A cada um segundo as suas obras.

Todo Espírito que se atrasa não pode queixar-se senão de si mesmo, assim como o que se adianta tem o mérito exclusivo do seu esforço, dando por isso maior apreço à felicidade conquistada.

A suprema felicidade só é compartilhada pelos Espíritos perfeitos, ou, por outra, pelos puros Espíritos, que não a conseguem senão depois de haverem progredido em inteligência e moralidade.

O progresso intelectual e o progresso moral raramente marcham juntos, mas o que o Espírito não consegue em dado tempo, alcança em outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível.

Eis por que se vêem muitas vezes homens inteligentes e instruídos pouco adiantados moralmente, e vice-versa.

8. - A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do Espírito: ao progresso intelectual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades.

A bondade, a maldade, a doçura, a violência, a benevolência, a caridade, o egoísmo, a avareza, o orgulho, a humildade, a sinceridade, a franqueza, a lealdade, a má-fé, a hipocrisia, em uma palavra, tudo o que constitui o homem de bem ou o perverso tem por móvel, por alvo e por estímulo as relações do homem com os seus semelhantes.

Para o homem que vivesse insulado não haveria vícios nem virtudes; preservando-se do mal pelo insulamento, o bem de si mesmo se anularia.

9. - Uma só existência corporal é manifestamente insuficiente para o Espírito adquirir todo o bem que lhe falta e eliminar o mal que lhe sobra.

Como poderia o selvagem, por exemplo, em uma só encarnação nivelar-se moral e intelectualmente ao mais adiantado europeu? É materialmente impossível. Deve ele, pois, ficar eternamente na ignorância e barbaria, privado dos gozos que só o desenvolvimento das faculdades pode proporcionar-lhe?

O simples bom-senso repele tal suposição, que seria não somente a negação da justiça e bondade divinas, mas das próprias leis evolutivas e progressivas da Natureza. Mas Deus, que é soberanamente justo e bom, concede ao Espírito tantas encarnações quantas as necessárias para atingir seu objetivo a perfeição.

Para cada nova existência de permeio à matéria, entra o Espírito com o cabedal adquirido nas anteriores, em aptidões, conhecimentos intuitivos, inteligência e moralidade.

Cada existência é assim um passo avante no caminho do progresso. (1)

A encarnação é inerente à inferioridade dos Espíritos, deixando de ser necessária desde que estes, transpondo-lhe os limites, ficam aptos para progredir no estado espiritual, ou nas existências corporais de mundos superiores, que nada têm da materialidade terrestre. Da parte destes a encarnação é voluntária, tendo por fim exercer sobre os encarnados uma ação mais direta e tendente ao cumprimento da missão que lhes compete junto dos mesmos. Desse modo aceitam abnegadamente as vicissitudes e sofrimentos da encarnação.

10. - No intervalo das existências corporais o Espírito torna a entrar no mundo espiritual, onde é feliz ou desgraçado segundo o bem ou o mal que fez.

Uma vez que o estado espiritual é o estado definitivo do Espírito e o corpo espiritual não morre, deve ser esse também o seu estado normal. O estado corporal é transitório e passageiro. É no estado espiritual sobretudo que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado pelo trabalho da encarnação; é também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma as resoluções que há de pôr em prática na sua volta à Humanidade.



(1) Vede 1ª. Parte, cap. I, n° 3, nota 1.


O Espírito progride igualmente na erraticidade, adquirindo conhecimentos especiais que não poderia obter na Terra, e modificando as suas idéias. O estado corporal e o espiritual constituem a fonte de dois gêneros de progresso, pelos quais o Espírito tem de passar alternadamente, nas existências peculiares a cada um dos dois mundos.

11. - A reencarnação pode dar-se na Terra ou em outros mundos. Há entre os mundos alguns mais adiantados onde a existência se exerce em condições menos penosas que na Terra, física e moralmente, mas onde também só são admitidos Espíritos chegados a um grau de perfeição relativo ao estado desses mundos.

A vida nos mundos superiores já é uma recompensa, visto nos acharmos isentos, aí, dos males e vicissitudes terrenos. Onde os corpos, menos materiais, quase fluídicos, não mais são sujeitos às moléstias, às enfermidades, e tampouco têm as mesmas necessidades. Excluídos os Espíritos maus, gozam os homens de plena paz, sem outra preocupação além da do adiantamento pelo trabalho intelectual.

Reina lá a verdadeira fraternidade, porque não há egoísmo; a verdadeira igualdade, porque não há orgulho, e a verdadeira liberdade por não haver desordens a reprimir, nem ambiciosos que procurem oprimir o fraco.

Comparados à Terra, esses mundos são verdadeiros paraísos, quais pousos ao longo do caminho do progresso conducente ao estado definitivo. Sendo a Terra um mundo inferior destinado à purificação dos Espíritos imperfeitos, está nisso a razão do mal que aí predomina, até que praza a Deus fazer dela morada de Espíritos mais adiantados.

Assim é que o Espírito, progredindo gradualmente à medida que se desenvolve, chega ao apogeu da felicidade; porém, antes de ter atingido a culminância da perfeição, goza de uma felicidade relativa ao seu progresso.

A criança também frui os prazeres da infância, mais tarde os da mocidade, e finalmente os mais sólidos, da madureza.

12. - A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito multas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade.

A vida espiritual em todos os seus graus é, ao contrário, uma constante atividade, mas atividade isenta de fadigas.

A suprema felicidade consiste no gozo de todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana jamais poderia descrever, que a imaginação mais fecunda não poderia conceber. Consiste também na penetração de todas as coisas, na ausência de sofrimentos físicos e morais, numa satisfação intima, numa serenidade d'alma imperturbável, no amor que envolve todos os seres, por causa da ausência de atrito pelo contacto dos maus, e, acima de tudo, na contemplação de Deus e na compreensão dos seus mistérios revelados aos mais dignos. A felicidade também existe nas tarefas cujo encargo nos faz felizes. Os puros Espíritos são os Messias ou mensageiros de Deus pela transmissão e execução das suas vontades. Preenchem as grandes missões, presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do Universo, tarefa gloriosa a que se não chega senão pela perfeição. Os da ordem mais elevada são os únicos a possuírem os segredos de Deus, inspirando-se no seu pensamento, de que são diretos representantes.

13. - As atribuições dos Espíritos são proporcionadas ao seu progresso, às luzes que possuem, às suas capacidades, experiência e grau de confiança inspirada ao Senhor soberano.

Nem favores, nem privilégios que não sejam o prêmio ao mérito; tudo é medido e pesado na balança da estrita justiça.

As missões mais importantes são confiadas somente àqueles que Deus julga capazes de as cumprir e incapazes de desfalecimento ou comprometimento. E enquanto que os mais dignos compõem o supremo conselho, sob as vistas de Deus, a chefes superiores é cometida a direção de turbilhões planetários, ê a outros conferida a de mundos especiais. Vêm, depois, pela ordem de adiantamento e subordinação hierárquica, as atribuições mais restritas dos prepostos ao progresso dos povos, à proteção das famílias e indivíduos, ao impulso de cada ramo de progresso, às diversas operações da Natureza até aos mais ínfimos pormenores da Criação. Neste vasto e harmônico conjunto há ocupações para todas as capacidades, aptidões e esforços; ocupações aceitas com júbilo, solicitadas com ardor, por serem um meio de adiantamento para os Espíritos que ao progresso aspiram.

14. - Ao lado das grandes missões confiadas aos Espíritos superiores, há outras de importância relativa em todos os graus, concedidas a Espíritos de todas as categorias, podendo afirmar-se que cada encarnado tem a sua, isto é, deveres a preencher a bem dos seus semelhantes, desde o chefe de família, a quem incumbe o progresso dos filhos, até o homem de gênio que lança às sociedades novos germens de progresso. É nessas missões secundárias que se verificam desfalecimentos, prevaricações e renúncias que prejudicam o indivíduo sem afetar o todo.

15. - Todas as inteligências concorrem, pois, para a obra geral, qualquer que seja o grau atingido, e cada uma na medida das suas forças, seja no estado de encarnação ou no espiritual. Por toda parte a atividade, desde a base ao ápice da escala, instruindo-se, coadjuvando-se em mútuo apoio, dando-se as mãos para alcançarem o zênite.

Assim se estabelece a solidariedade entre o mundo espiritual e o corporal, ou, em outros termos, entre os homens e os Espíritos, entre os Espíritos libertos e os cativos. Assim se perpetuam e consolidam, pela purificação e continuidade de relações, as verdadeiras simpatias e nobres afeições.

Por toda parte, a vida e o movimento: nenhum canto do infinito despovoado, nenhuma região que não seja incessantemente percorrida por legiões inumeráveis de Espíritos radiantes, invisíveis aos sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja vista deslumbra de alegria e admiração as almas libertas da matéria. Por toda parte, enfim, há uma felicidade relativa a todos os progressos, a todos os deveres cumpridos, trazendo cada um consigo os elementos de sua felicidade, decorrente da categoria em que se coloca pelo seu adiantamento.

Das qualidades do indivíduo depende-lhe a felicidade, e não do estado material do meio em que se encontra, podendo a felicidade, portanto, existir em qualquer parte onde haja Espíritos capazes de a gozar. Nenhum lugar lhe é circunscrito e assinalado no Universo.

Onde quer que se encontrem, os Espíritos podem contemplar a majestade divina, porque Deus está em toda parte.

16. - Entretanto, a felicidade não é pessoal: Se a possuíssemos somente em nós mesmos, sem poder reparti-la com outrem, ela seria tristemente egoísta. Também a encontramos na comunhão de idéias que une os seres simpáticos. Os Espíritos felizes, atraindo-se pela similitude de gestos e sentimentos, formam vastos agrupamentos ou famílias homogêneas, no selo das quais cada individualidade irradia as qualidades próprias e satura-se dos eflúvios serenos e benéficos emanados do conjunto.

Os membros deste, ora se dispersam para se darem à sua missão, ora se reúnem em dado ponto do Espaço a fim de se prestarem contas do trabalho realizado, ora se congregam em torno dum Espírito mais elevado para receberem instruções e conselhos.

17. - Posto que os Espíritos estejam por toda parte, os mundos são de preferência os seus centros de atração, em virtude da analogia existente entre eles e os que os habitam. Em torno dos mundos adiantados abundam Espíritos superiores, como em torno dos atrasados pululam Espíritos inferiores. Cada globo tem, de alguma sorte, sua população própria de Espíritos encarnados e desencarnados, alimentada em sua maioria pela encarnação e desencarnação dos mesmos. Esta população é mais estável nos mundos inferiores, pelo apego deles à matéria, e mais flutuante nos superiores.

Destes últimos, porém, verdadeiros focos de luz e felicidade, Espíritos se destacam para mundos inferiores a fim de neles semearem os germens do progresso, levar-lhes consolação e esperança, levantar os ânimos abatidos pelas provações da vida. Por vezes também se encarnam para cumprir com mais eficácia a sua missão.

18. - Nessa imensidade ilimitada, onde está o Céu? Em toda parte. Nenhum contorno lhe traça limites. Os mundos adiantados são as últimas estações do seu caminho, que as virtudes franqueiam e os vícios interditam. Ante este quadro grandioso que povoa o Universo, que dá a todas as coisas da Criação um fim e uma razão de ser, quanto é pequena e mesquinha a doutrina que circunscreve a Humanidade a um ponto imperceptível do Espaço, que no-la mostra começando em dado instante para acabar igualmente com o mundo que a contém, não abrangendo mais que um minuto na Eternidade!

Como é triste, fria, glacial essa doutrina quando nos mostra o resto do Universo, durante e depois da Humanidade terrestre, sem vida, nem movimento, qual vastíssimo deserto imerso em profundo silêncio! Como é desesperadora a perspectiva dos eleitos votados à contemplação perpétua, enquanto a maioria das criaturas padece tormentos sem-fim! Como lacera os corações sensíveis a idéia dessa barreira entre mortos e vivos! As almas ditosas, dizem, só pensam na sua felicidade, como as desgraçadas, nas suas dores. Admira que o egoísmo reine sobre a Terra quando no-lo mostram no Céu?

Oh! quão mesquinha se nos afigura essa idéia da grandeza, do poder e da bondade de Deus! Quanto é sublime a idéia que d'Ele fazemos pelo Espiritismo! Quanto a sua doutrina engrandece as idéias e amplia o pensamento! Mas, quem diz que ela é verdadeira? A Razão primeiro, a Revelação depois, e, finalmente, a sua concordância com os progressos da Ciência. Entre duas doutrinas, das quais uma amesquinha e a outra exalta os atributos de Deus; das quais uma só está em desacordo e a outra em harmonia com o progresso; das quais uma se deixa ficar na retaguarda enquanto a outra caminha, o bom-senso diz de que lado está a verdade. Que, confrontando-as, consulte cada qual a consciência, e uma voz íntima lhe falará por ela. Pois bem, essas aspirações íntimas são a voz de Deus, que não pode enganar os homens. Mas, dir-se-á, por que Deus não lhes revelou de princípio toda a verdade? Pela mesma razão por que senão ensina à infância o que se ensina aos de idade madura.

A revelação limitada foi suficiente a certo período da Humanidade, e Deus a proporciona gradativamente ao progresso e às forças do Espírito.

Os que recebem hoje uma revelação mais completa são os mesmos Espíritos que tiveram dela uma partícula em outros tempos e que de então por diante se engrandeceram em inteligência.

Antes de a Ciência ter revelado aos homens as forças vivas da Natureza, a constituição dos astros, o verdadeiro papel da Terra e sua formação, poderiam eles compreender a imensidade do Espaço e a pluralidade dos mundos? Antes de a Geologia comprovar a formação da Terra, poderiam os homens tirar-lhe o inferno das entranhas e compreender o sentido alegórico dos seis dias da Criação? Antes de a Astronomia descobrir as leis que regem o Universo, poderiam compreender que não há alto nem baixo no Espaço, que o céu não está acima das nuvens nem limitado pelas estrelas? Poderiam identificar-se com a vida espiritual antes dos progressos da ciência psicológica? conceber depois da morte uma vida feliz ou desgraçada, a não ser em lugar circunscrito e sob uma forma material?

Não; compreendendo mais pelos sentidos que pelo pensamento, o Universo era muito vasto para a sua concepção; era preciso restringi-lo ao seu ponto de vista para alargá-lo mais tarde. Uma revelação parcial tinha sua utilidade, e, embora sábia até então, não satisfaria hoje. O absurdo provém dos que pretendem poder governar os homens de pensamento, sem se darem conta do progresso das idéias, quais se fossem crianças.
(O Céu e o Inferno, de Allan Kardec)

http://www.omensageiro.com.br/doutrina/

2006-10-24 11:02:31 · answer #6 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

creio que elas se elmbraram sim, mas entenderam as coisas com mais profundidade. na biblia fla que nao haverá choro no céu.
Se a pessoa foi para o céu ela acredita em deus e em sua vontade, logo ela entenderá que seu filho está sobre os cuidados de Deus , que é fiel.

assim ela nao irá se preocupar, pois estara certa do amor, misericórdi ae fidelidade de Deus.

na biblia fala que Deus abençoa até 1000 gerações daqueles que o amam. e que ele cuida dos orfãos.

logo nao há porque se preocupar.

2006-10-24 10:30:08 · answer #7 · answered by cacau 4 · 0 0

Já tentou imaginar o universo do ponto de vista de Deus? Essa divisão de céu e inferno; espírito e matéria...nós fizemos, para que pudéssemos classificar as coisas. Mas Deus criou um universo só. Não deve haver, portanto, um único cantinho ausente do Criador.
Você é aquilo que pensa e é isso que nos tornamos após a morte, pensamentos vivos, ou porque não dizer, espíritos.
A esperança, ou melhor, o que parece justo é conservar minhas lembranças. Porém, com a certeza de que meus filhos, são, antes de tudo, filhos de Deus.

Felicidades pra você.

2006-10-24 10:23:17 · answer #8 · answered by Chester 6 · 0 0

Que céu? O ceu ou o inferno quem faz é voce.

2006-10-24 10:18:42 · answer #9 · answered by RADICAL 2 · 0 0

Vou ter que escrever um trecho da bíblia para esclarecer este fato:"Então os saduceus que dizem não haver ressureição, aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram:'Mestre,Moisés nos deixou escrito que se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão.
Ora havia 7 irmãos o primeiro casou e morreu sem deixar descendência;o segundo desposou a viúva e morreu,também sem deixar descendência; e o terceiro da mesma forma.E assim os sete não deixaram descendência.Porfim,depois de todos,moreu tb a mulher.
Na ressurreição, qdo eles ressuscitarem, de qual deles será ela esposa?Porque os sete a desposaram.
Respondeu-les Jesus;"não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?Pois, qdo ressuscitarem de entre os mortos,nem casarão, nem se darão em casamento;porém são como os anjos nos céus.Quanto á ressurreição dos mortos, não tendes lido no livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou:
Eus sou o Deus de Abrãao, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó?
Ora Ele não é Deus de mortos e sim de vivos. Laborais em grande erro."

2006-10-24 10:09:39 · answer #10 · answered by missy 4 · 0 0

fedest.com, questions and answers