O homem é um EspÃrito encarnado em um corpo material. O perispÃrito é o corpo semimaterial que une o EspÃrito ao corpo material.
Os EspÃritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos EspÃritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os EspÃritos são criados simples e ignorantes, evoluem intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
Os EspÃritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os EspÃritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
Os EspÃritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e moral, depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.
Os EspÃritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: EspÃritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons EspÃritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; EspÃritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela humanidade.
O homem tem o livre-arbÃtrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatÃveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
Objetivo da Encarnação
132. Qual o objetivo da encarnação dos EspÃritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o EspÃrito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o EspÃrito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aà cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. à assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na Sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
133. Têm necessidade de encarnação os EspÃritos que, desde o princÃpio, seguiram o caminho do bem?
“Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer felizes a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mérito.”
a) - Mas, então, de que serve aos EspÃritos terem seguido o caminho do bem, se isso não os isenta dos sofrimentos da vida corporal?
“Chegam mais depressa ao fim. Demais, as aflições da vida são muitas vezes a conseqüência da imperfeição do EspÃrito. Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”
Teu livro
A existência na Terra é um livro que estás escrevendo...
Cada dia é uma página...
Cada hora é uma afirmação de tua personalidade, através das pessoas e das situações que te buscam.
Não menosprezes o ensejo de criar uma epopéia de amor em torno de teu nome.
As boas obras são frases de luz que endereças à Humanidade inteira.
Em cada resposta aos outros, em cada gesto para com os semelhantes, em cada manifestação dos teus pontos de vista e em cada demonstração de tua alma, grafas com tinta perene, a história de tua passagem.
Nas impressões que produzes, ergue-se o livro dos teus testemunhos.
A morte é a grande colecionadora que recolherá as folhas esparsas de tua biografia, gravada por ti mesmo, nas vidas que te rodeiam.
Não desprezes, assim, a companhia da indulgência, através da senda que o Senhor te deu a trilhar. Faze uma área de amor ao redor do próprio coração, porque só o amor é suficientemente forte e sábio para orientar-te a escritura individual, convertendo-a em compêndio de auxÃlio e esperança para quantos te seguem os passos. Vive, pois, com Jesus, na intimidade do coração, não te afastes d’Ele em tuas ações de cada dia e o livro de tua vida converter-se-á num poema de felicidade e num tesouro de bênçãos. (Francisco Cândido Xavier)
Fontes:
O Livro dos EspÃritos, de Allan Kardec
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec
http://omensageiro.com.br/doutrina/
2006-10-24 11:59:21
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answer #2
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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