English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Racismo é insegurança quanto ao diferente.

2006-10-23 04:42:37 · 20 respostas · perguntado por Reflexivo 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

20 respostas

No Brasil existe sim, muito racismo. E você, tem certeza que não é racista? Essa pergunta sua,... não sei não, mas, deixa para lá, com certeza vc realmente não é racista, até mesmo tem UM amigo negro, não é verdade?

2006-10-23 06:14:25 · answer #1 · answered by PERSIDE 2 · 0 0

Com certeza existe e os mais racistas são os negros. Eu posso falar porque não sou branco. Pra que um dia da consciência negra? Já imaginou se alguém resolve criar um dia da consciência branca? Com certeza vai aparecer um bando de idiotas querendo processar o cara por racismo. E o negro quando melhora um pouco de situação, qual suas primeiras medidas: comprar um carro importado e colocar uma loura dentro. Quer racismo pior do que esse?

2006-10-23 14:10:23 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

Infelizmente sim. O Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. Contudo, analisando o mercado de trabalho, percebe-se que a quantidade de negros em setores "elitizados" é muito baixa. O mesmo problema ocorre no ingresso do negro nas universidades do Brasil. De acordo com a pesquisa realizada pela FASE (Federação para Assistência Social e Educacional de São Paulo), a possibilidade de um negro ingressar na universidade é de 18%, enquanto esta possibilidade para os brancos é de 43%. Outro dado importante é que, segundo o IBGE, em relação a qualidade de vida da população, o Brasil ocupa a 63ª posição no mundo. Considerando-se a população negra, o Brasil fica na 120ª posição mundial, ressaltando com isso a diferença entre os níveis de vida da população branca e da população negra.
O que se verifica é que há uma dificuldade de inserção do negro e sua ascensão em áreas do mercado de trabalho de maior status social. Reserva-se a ele apenas a ocupação das áreas de menor remuneração e projeção social. Este fato é bastante sério e gera problemas sociais graves, demonstrando a presença de vários fatores que impedem essa inserção: problemas históricos, educacionais, governamentais, e ainda o racismo presente em nossa sociedade.
Observando a capital nacional, somando-a também ao problema em toda a sociedade brasileira, fazemos assim uma comparação dos dados, permitindo então visualizar de forma clara a discriminação profissional por que passa o negro.
Porque disfarçado, o racismo ainda é a forma mais clara de discriminação na sociedade brasileira, apesar de não admitir o brasileiro seu preconceito. "A emoção das pessoas, o sentimento inferior delas é que é racista. Quando racionalizam, elas não se reconhecem assim, não identificam em suas atitudes componentes de discriminação", analisa Alcione Araújo, escritor e dramaturgo. O brasileiro tem dificuldade em assumir o seu racismo devido ao processo de convivência cordial que distorce o conflito. Devido a isto, por estar dissimulado, hipócrita, é difícil de ser combatido.
A discriminação racial está espalhada pelo Brasil. Escola e mídia apresentam um modelo branco de valorização. O acesso aos espaços políticos, aos bens sociais, à produção do pensamento, a riqueza, tem sido determinado pela lógica escravocrata. O espaço negro é reduzido. O negro é discriminado e não é reconhecido em suas atividades.
Entretanto, as narrativas de humilhações e dificuldades entram em choque com o fato concreto que é a presença e importância fundamental dos negros e seus descendentes na cultura e nas artes brasileiras. Grandes nomes como o do escultor Aleijadinho, do autor Machado de Assis, do jurista Rui Barbosa, todos mulatos, devem ser lembrados como engrandecedores de nossa sociedade.
O preconceito está sempre queimando e maltratando alguém. Note-se na atitude de Pio Guerra ao desqualificar a Senadora Benedita da Silva, na comparação com o mito norte-americano Marilyn Monroe; na grosseria da composição Veja os Cabelos Dela, de Tiririca, perdoada como gracinha inocente; ou em pesquisas informais, como a realizada entre vinte e oito pessoas de pigmentação clara, residentes num mesmo prédio da Zona Norte carioca: ninguém admitiu o racismo, apesar do uso de expressões clássicas do tipo "bom crioulo", "negro de alma branca", "é negro, mas é educado", "fulano de tal tem cabelo duro".
A discriminação dá-se de duas formas: direta ou indireta. Diz-se discriminação direta a adoção de regras gerais que estabelecem distinções através de proibições. É o preconceito expressado de maneira clara como, por exemplo, a proibição ou o tratamento desigual a um indivíduo ou grupo que poderia ter os mesmos direitos e o são negados.
A discriminação indireta está internamente relacionada com situações aparentemente neutras, mas que criam desigualdades em relação a outrem. Esta última maneira de preconceito é a mais comum no Brasil.
Segundo o escritor e dramaturgo Alcione Araújo, "é espantosa a naturalidade com que as pessoas públicas, principalmente artistas famosos, manifestam seus preconceitos. Essas pessoas parecem não perceber o que estão fazendo e como colaboram para a internalização do preconceito, já que suas falas são tidas como verdades, repelidas nas novelas, multiplicadas pela mídia."
As práticas de racismo são diversas e se apresenta de diversas formas. Por meio das estatísticas sobre escolaridade, mercado de trabalho, criminalidade, presença nas artes e outros pode-se perceber o problema na prática.
Como exemplo, numa pesquisa realizada, informalmente, entre 28 pessoas de pele branca, residentes em um mesmo prédio da zona norte carioca, ninguém admitiu o racismo apesar do uso de expressões como "bom crioulo", "negro de alma branca" e outras.
No Vestibular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, os mais de 15.000 candidatos se depararam com um frase da prova de língua portuguesa que trazia preconceito de cor explícito. A frase "Ela é bonita, mas é negra. Embora negra ela é bonita" gerou protestos por parte de alguns candidatos, que se sentiram constrangidos, e membros do Movimento Negro Unificado - MNU que alegaram o constrangimento que a questão submeteu aos candidatos tornando desigual a competição e moveram uma ação encabeçada pelo Conselho Estadual dos Direitos do Negro que se orientam pela Lei 7716, que pune com pena de um a três anos de reclusão e multa, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, étnica, religião ou procedência nacional.
Há também um dificuldade do negro no acesso aos espaços políticos, aos bens sociais, à produção do pensamento, à riqueza. A sociedade tem sido, apesar dos mais de 100 anos da Lei Áurea, regida por uma lógica escravocrata e machista.
A desigualdade racial brasileira é denunciada pela pesquisa da Federação do Órgão para Assistência Social e Educacional - FASE, que traz índices que levam à conclusão de que a qualidade de vida da população negra está próxima a dos países mais pobres. As famílias negras ainda são marginalizadas no processo produtivo, sendo assim os seus filhos também são marginalizados. Desta forma, no momento em que a criança deveria estar na escola ela está na rua procurando sobreviver. De 2000 menores carentes, conforme o UNICEF, 1600 são negros.
Tratando especificamente do mercado de trabalho, inúmeras são as atitudes racistas que acabam dificultando a inserção do negro em áreas que exigem maior especialização. A exigência de "boa aparência", o assédio à mulher, a ocupação de cargos inferiores, a remuneração diferenciada do negro em relação ao branco nos mesmos cargos, a violência física (que chega a ocorrer em alguns casos) são exemplos do problema.
Iniciativas para diminuir e extinguir o racismo são necessárias para a sociedade brasileira, principalmente do auxílio da escola, mídia e universidades.
A empresária Cátia Lopes de Souza fundou a revista black People com o intuito de falar de negros e para negros tentando atenuar o racismo e interferir no destino do povo. Dentre as concepções racistas vistas e vivenciadas por Cátia, ela relata a visão do brasileiro: "O negro é exótico, como um animal para ser observado, mas não serve para ter aproximação". Estudado como um segmento da sociedade que se atrasou na dinâmica da nossa sociedade, sendo por isso parte do passado e do progresso, se marginalizou na medida em que não se integrou. Somente através da integração (biológica, social e cultural) o negro poderia se incorporar ao corpo da nação brasileira.
O processo de alijamento e exclusão sofrido pelos afro-brasileiros tem tido, ao longo do tempo, a função perversa de constituir um exército de reserva de mão-de-obra barata, à disposição de um empresariado ávido de lucros e totalmente divorciado de sua responsabilidade social."
Discriminado e marginalizado, a imagem do negro perante a sociedade é de desqualificado, incapaz, impondo-se-lhe a restrição no mercado de trabalho. Em posições aquém da merecida, sofre com maior intensidade a situação sócio-econômica intensa do desemprego, marcado pelo estigma de ser preto ou pardo.
Na sociedade capitalista, em que sobressaem as desigualdades sociais, a reprodução dessa situação impede a mobilidade social do negro, percebendo este rendimentos de trabalho inferiores aos percebidos pelo branco, associado a trabalhos menos qualificados, ocupando principalmente posições menores em setores de menor status social . Através do preconceito, a mão-de-obra negra é direcionada para trabalhos domésticos e pesados. A sua cor é fator determinante, sobrepondo-se à sua competência ou formação.
No processo seletivo, a escolaridade é outro fator determinante a se associar ao desemprego do negro. A ele são oferecidos cargos que não exigem qualificação, sendo a presença do branco superior à do negro em posições que requerem especialização; a participação do negro é maior nos setores da construção civil e serviços domésticos. Explica-se isto pela baixa capacitação dos afro-brasileiros, que enfrentam imensa dificuldade para 7ingressar e permanecer no meio educacional, tudo devido à sua baixa condição social, que o obriga a ingressar mais cedo no mercado de trabalho, comprometendo seu rendimento escolar.
Obviamente que a baixa condição sócio-econômica em que vive grande parte dos negros é a base da reprodução desta mesma situação, mas sem dúvida alguma o atributo cor torna ainda mais difícil romper este limite de vida marginal do negro.
Não obstante, a formação profissional não é suficiente para abrandar as desigualdades, uma vez que entre um negro e um branco de igual nível intelectual, aquele receberá salário inferior ao deste, ocupando ambos a mesma posição.
As mulheres são as que mais sofrem. Vale destacar que a mulher negra está empregada, principalmente, no serviço doméstico, que encontra resistência em relação ao seu registro como empregado. No Congresso Nacional a exigência de carteira assinada encontra-se em tramitação.
A discriminação racial também está presente na área educacional, o que acaba prejudicando o desenvolvimento educacional e a especialização da população negra, o que culmina com a dificuldade de sucesso na escola e ao acesso às posições melhor remuneradas do mercado de trabalho, gerando um círculo vicioso de pobreza, fracasso escolar e marginalização social. Aos negros com mesmo nível educacional que os brancos não se garante a mesma remuneração ou as mesmas atividades, implicando em dificuldades de mobilidade social.
Segundo o relatório de desenvolvimento humano, revela-se grande distância dos setores brancos do país em relação aos negros na educação. Sessenta por cento dos afro-brasileiros estavam na faixa de analfabetismo. Quanto ao ingresso na universidade, os dados são os seguintes: 18% dos negros tem possibilidade de ingressar na universidade, enquanto esta possibilidade para os brancos é de 43%. O racismo no ambiente universitário revela-se também de uma forma não muito nova, ao considerá-lo objeto de estudo e experimento acadêmico. Tem-se daí uma visão do negro em que ele não é sentimento, língua, vida ou cultura. As ciências sociais o abordam "cientificamente" sob o aspecto da criminalidade, música, indumentária, religião, etc., contribuindo, no máximo, como incentivadores da preservação de sua cultura. A inserção do negro na sociedade deixa de ser problema e torna-se tema acadêmico.
As escolas que atendem as regiões onde a população negra é predominante encontram-se em defasagem, pois, não estão bem equipadas, faltam professores qualificados, os recursos são escassos e outros problemas estruturais são enfrentados por elas.

O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.João 15:12

2006-10-23 12:22:44 · answer #3 · answered by Ton 3 · 0 0

vc ñ é racista mas tem receio de ver um negro na rua te encarando.. vc acha q pode te fazer alguma coisa... no brasil na minha opinião tem ja passei por tantas coisas.. mas nem ligo + nem vale a pena.. vivo a minha vida honestamente ñ tenho e ñ devo nada pra ninguem... faz parte da vida essas coisas parceiro... por isso pense antes d fazer qualquer tipo d comentariu q vc podera machucar muitas pessoas.. certo valeu.. c vc quiser minha amizade cara to ai.. blz!!!!

2006-10-23 12:22:37 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

O racismo é mais um dos absurdos causados pela intolerância aos diferentes de nós. Isso pode ser na cor da pele, religião, esporte etc... Se nos aceitarmos e estarmos satisfeitos como somos o que o outro é, não nos interessa, desde de que respeite o nosso direito. Mas, não devemos ser tolerantes com os intolerantes.

2006-10-23 12:04:10 · answer #5 · answered by PAULO MKT 1 · 0 0

mas é claro que existe!!! vc tem duvida???
vou tentar clarezar as suas idéias...
vc sabia que no Brasil a populaçao é formada por 45% de negro (negros e mulatos) e que só 2% conseguem chegar na universidade?
que a cada 7 minuto morre um negro morto por arma de fogo?
que os negro são os mais pobre dentro dos mais pobre??
que a pobreza no BRasil tem cor??? (negra)
que os negros recebem menos pelo mesmo trabalho de um branco??
eu ficar te falando muito outros dados... para te convencer que no Brasil existe um racism0 muito perverso que a cada dia mata milhares de negro.
nao acredite no mito da democracia racial no brasil, pois isso é historia para boi dormir...

2006-10-23 12:01:51 · answer #6 · answered by aparecidosf 3 · 0 0

Racismo existe sim e não é pouco. Principalmente na elite econômica há um preconceito contra os negros, ditos negões, urubus ou corvões. Mas isso não ocorre só com negros, qnts vezes eu já escutei: aquele japa filho da p., ou aquele branquelo, de maneira ofensiva. Raça é nada mais que uma aparência característica de nossos antepassados e qual herdamos. Racismo é uma falta de respeito pelo próximo, julgando a pessoa ser ou não ser algo pelo que parece... e se pensar eu também sou um pouco racista, apesar de saber que estou errado: se 2 da madrugada tiiver uma pessoa negra na rua e uma branca, é certo que terei mais desconfiaça do negro ser um assaltante ou algo do tipo; mas isto se deve a uma herança social e histórica de que negro é mau elemento.

2006-10-23 11:59:43 · answer #7 · answered by Thiago P 2 · 0 0

O racismo é um problema mundial.

Claro que no Brasil vai existir também, e seria hipocrisia dizer o contrário.

2006-10-23 11:58:20 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Você sabia que só ao expressar que não é racista já é uma maneira de racismo, você por acaso é ariano, pois so´eles não tem mistura de raça, principalmente se vc for brasileiro,já procurou ver se os teus antepassados não se relacionaram com alguém da pele negra, procure saber eu tenho quase certeza que você é igual a mim um mestiço, então vamos deixar de hipocrisia somos todos iguais perante Deus. Para terminar qual é a cor de Deus?

2006-10-23 11:57:45 · answer #9 · answered by Radialista 2 2 · 0 0

lógico que existe !!!

2006-10-23 11:56:28 · answer #10 · answered by nanda 1 · 0 0

fedest.com, questions and answers