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Das dezenas de cronistas que escreveram exatamento no tempo em que Jesus teria nascido, nenhum fala da matança dos inocentes. Uma carnificina desse tamanho não tem nenhum registro além de dois evangelhos, que foram escritos mais de 70 anos depois do "ocorrido" Também ninguém fala dos zumbis que invadiram Jerusalém depois da morte de Jesus. Como um espetáculo sobrenatural desses não mereceu nem uma mençãozinha de NINGUÉM, mas NINGUÉM MESMO?

E isso nada tem a ver com a importancia política de Jesus. São fatos muito mais importantes que as dezenas de crônicas deixadas por escritores da época, e no entanto, não se acha vestígios deles historicamente.

Você não acha isso muuuuito estranho?

2006-10-23 03:56:13 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

5 respostas

Disse, digo e direi sempre que puder: A Bíblia foi reescrita inúmeras vezes, ao bel prazer e conveniência dos pseudos religiosos, tanto católicos como protestantes. Daí a omissão de informações que, certamente, daria outra interpretação ao chamado livro sagrado. Podes crer...

2006-10-23 04:40:34 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

SÓ FALÁCIAS

Uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, inválido, ou que falhe de outro modo no suporte eficiente do que pretende provar. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso. Reconhecer as falácias é por vezes difícil.

É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar argumentação alheia.

Tipos e Exemplos de falácias
(Alguns dos nomes usados estão em latim, com a tradução ao lado.)

Argumentum ad hominem: (Ataque ao argumentador)
Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.

Ex: "A crença de Joãozinho é ruim, pois é praticada por ladrões e assassinos."

Argumentum ad ignorantiam (Argumento da Ignorância):
Ocorre quando algo é considerado verdadeiro simplesmente pois não foi provado falso (ou provar que algo é falso por não ter provas de que seja verdade). Note que é diferente do princípio científico de se considerar falso ate que seja provado que é verdadeiro.

Ex: "Joãozinho diz a verdade, pois ninguém pode provar o contrário."

Non sequitur (não segue):
Tipo de falácia na qual a conclusão não segue das premissas.

Argumentum ad Baculum (Apelo à Força):
Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.

Ex: "Aqueles que se recusarem a aceitar o Joãozinho serão ignorados por ele."

Argumentum ad Populum (Apelo ao Povo):
É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.

Ex: "Joãozinho está doente porque o povo diz."

Argumentum ad Numerum: (Apelo ao número)
Semelhante ao "ad populum". Afirma que quanto mais pessoas acreditam em uma preposição, mais provavel é a preposição de ser verdadeira.

Ex: "Joãozinho só pode dizer a verdade pois muitas pessoas sabem que ele diz a verdade. Não podem estar todos enganados."

Argumentum ad Verecundiam : (Apelo a autoridade)
Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa .

Ex:"Se Aristóteles disse isto , é verdade " ou "Se a Bíblia diz isto ,isto necessariamente é a verdade ".

Dicto Simpliciter: (Regra geral)
Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.

Ex: "A palavra 'Cafú' não tem acento porque é oxítona terminada em 'u'" (nesse caso o nome é próprio e a regra geral não se aplica)

Generalização Apressada:
É o oposto do Dicto Simpliciter. Ocorre quando uma regra especifica é atribuida ao caso genérico.

Ex: "Todo Joãozinho é feliz."

Falácia de Composição:
É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.

Ex: "Este caminhão é composto apenas por componentes leves, logo ele é leve também."

Falácia da Divisão:
Oposto da falácia de composição. Assume que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.

Ex: "Você deve ser rico pois estuda em um colégio de ricos." ou "Formigas destróem árvores. Logo, esta formiga pode destruir uma árvore."

Cum hoc ergo propter hoc:
Afirma que apenas porque dois eventos ocorreram juntos, eles estão relacionados.

Ex: "O Guarani vai ganhar o jogo porque até hoje ele ganhou toda quinta-feira."

Post hoc ergo propter hoc:
Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito.

Ex: "O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares."

Petitio Principii:
Ocorre quando as premissas são tão questionáveis quanto a conclusão alcançada.

Circulus in Demonstrando:
Ocorre quando alguém assume como premissa a conclusão que se quer chegar.

Ex: "Sabemos que Joãozinho diz a verdade pois muitas pessoas dizem isso. E sabemos que Joãozinho diz a verdade pois nós conhecemos ele."

Falácia da Pressuposição:
Questiona um fato assumindo um pressuposto verdadeiro.

Ex: "Quando você vai parar de bater na sua esposa?" ou "Onde você escondeu o dinheiro roubado?"

Ignoratio Elenchi:
Ou "Falácia da Conclusão Irrelevante". Consiste em utilizar argumentos validos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.

Anfibologia :
Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração gramatical.

Acentuação:
É uma forma de falácia devido a mudança de significado pela tonalização. O significado é mudado dependendo da ênfase das palavras.

Ex: compare: "Não devemos falar MAL dos nossos amigos." com: "Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS".

Falácias tipo "A" baseado em "B":
Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.

Ex:

"O Islamismo é baseado na fé."
"O Cristianismo é baseado na fé."
"Logo o islamismo é similar ao cristianismo."
Falácia da afirmação do consequente:
Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Se A então B.
B
Então A.
Ex: "Se há carros então há poluição. Há poluição. Logo, há carros."

Falácia da negação do antecedente:
Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:

Se A então B.
Não A
Então não B.
Ex: "Se há carros então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição."

Bifurcação (Falsa dicotomia):
Também conhecida como "falácia do branco e preto". Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.

Ex: "Se você não está a favor de de mim então está contra mim"

Argumentum ad Crumenam:
Esta falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.

Ex: "Se o Barão diz isso é porque é verdade."

Argumentum ad Lazarum:
Oposto ao "ad Crumenam". Esta é a falácia de assumir que apenas porque alguém é mais pobre, então é mais virtuoso e verdadeiro.

Ex: "A voz dos pobres é a voz da verdade."

Argumentum ad Nauseam:
É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que quanto mais se diz algo, mais correto está.

Ex: "Se fulano diz tanto que sua bicicleta é azul, então ela é."

Plurium Interrogationum:
Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.

Ex: "Que força devemos empregar aqui? Forte ou fraco?"

Red Herring:
Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto discutido para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.

Ex: "Será que o palhaço Joãozinho é o assassino? No ano passado um palhaço matou uma criança."

Retificação:
Ocorre quando um conceito abstrato é tratado como coisa concreta.

Ex: "A tristeza de Joãozinho é a culpada por tudo."

Tu Quoque (Você Também):
Falácia do "mas você também". Ocorre quando uma ação se torna aceitável pois outra pessoa também a cometeu.

Ex: "Você está sendo abusivo."; "E daí? Você também está.".

Inversão do Ônus da Prova:
Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento.

2006-10-23 11:00:34 · answer #2 · answered by ▒▒ Da Terra ▒▒ 7 · 1 0

Somente no evangelho segundo Marcos tal fato é mencionado. Josefo, o biógrafo de Herodes nenhuma manção faz do fato. Leve-se em conta, ainda, que Belém da Judéia era um vilarejo, com aproximadamente 700 habitantes. Logo, o número de crianças "alvo" estaria entre 7 e 20 no máximo.
Herodes matou os próprios filhos, que conspiraram para matá-lo.
Talvez venha daí a lenda sobre a matança.

Felicidades pra você.

2006-10-23 11:36:18 · answer #3 · answered by Chester 6 · 0 0

Primeiro vale lembrar que o Historiador quando publica algo, escreve livros, escreve fundamentado em uma linha de pensamento, ou seja, em um fundamento teórico, e normalmente apreciasse a linha daqueles que detêm o poder. Não necessariamente escrever sofre a matança dos inocentes, dá ibope ou interessa os intelectuais da época. A verdade é que todos os historiadores conhecem os fatos, mas só escrevem o que os interessa. Por exemplo: um repórter escrever um livro de História, como é o caso do Fernando Meirelles que escreveu "noites e fogueiras", onde fala da Coluna Prestes. Ele escreveu com cunho jornalistíco e não propriamente digo histórico. Dentre outras relevâncias, os historiadores normalmente são não religiosos, ou mesmo ateus, por isso a não menção, claro que existem um pequeno número que talvez possuem suas crenças religiosas.

2006-10-23 11:19:32 · answer #4 · answered by Guardiã das Riquezas 1 · 0 0

E quer outra incoerência...? Como podem dizer que Deus é bom e piedoso, se exigia sacrifícios animais, matou primogênitos no Egito, afogou a humanidade e condena ao sofrimento eterno...?

2006-10-23 11:11:31 · answer #5 · answered by Makoto 6 · 0 0

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