Dentre os muitos movimentos religiosos marginais do cristianismo, sobreleva-se, pela desbragada heterodoxia e sobretudo pela agressividade proselitista, esse "engano dos ultimas dias" que é o jeovismo, movimento de herança russelita-rutherfordiana, que, a partir de 1931, evoca para si o pretensioso título "Testemunhas de Jeová".
De último, objetivando mais alto nível de penetração, procuram modernizar sua máquina. de propaganda, tentando imprimir caráter erudito às suas heresias, editando sua versão própria das Escrituras, visando embasar-se nas línguas bíblicas originais, para afinal rejeitarem como inservíveis as traduções clássicas e aceitas da Bíblia. Já nos primórdios do movimento, ainda na fase russelita, o "The Emphatic Diaglott" era o vade mecum em que procuraram estribar suas interpretações heréticas. O endereço telegráfico da "Associação dos Estudantes da Bíblia" em Londres, por exemplo, era simplesmente " Diaglott".
Ainda hoje o "The Emphatic Diaglott" é, para eles, material subsidiário de altíssimo valor. Porque editam o conteúdo da Bíblia numa tradução a que chamam "Novo Mundo". Não admitem a palavra "Bíblia", "Velho Testamento" nem "Novo Testamento", porque, segundo eles, constituem velharias religionistas, sem abono no texto sagrado (ver "A Verdade Vos Tornará Livres" p. 210) . Então editam as "Escrituras Hebraicas", e as "Escrituras Gregas Cristãs". Uma análise serena de conteúdo escriturístico revela que o objetivo dessas edições é tendenciosa e visa dar outra feição textual às passagem tangenciadas com o Deidade de Cristo, a Personalidade do Espírito, a Volta de Cristo e Sua ressurreição, procurando criar uma dogmática peculiar sobre estes e outros assuntos.
Antes de entrarmos no mérito de sua tradução própria, a decantada "Novo Mundo", achamos de interesse informar aos leitores acerca da tradução, freqüentemente invocada pai eles, o "The Emphatic Diaglott".
Que tradução é essa, chamada "The Emphatic Diaglott"?
Em bom português, poderíamos designá-la por "O Diaglotão Enfático". Tem mais de um século, pois foi publicada, pela primeira vez, em 1864. Seu autor foi Benjamin Wilson, redator autodidata (sem cursos formais) de uma revista quinzenal denominada "A Bandeira Evangélica e o Advogado Milenial". O massudo livro é uma edição curiosa do texto grego do Novo Testamento de G. G. Griesbach, com uma tradução rija, colada, interlinear, e ainda mais uma tradução paralela para o inglês. Em muitos aspectos e minúcias pode ser considerado o "Pai" da Tradução Novo Mundo, esta editada previamente pelos jeovistas. O "Diaglotão" é sempre citado pelas "testemunhas" como sendo a última palavra, a grande autoridade a amparar suas asserções presunçosas e dogmáticas, insistindo que "o sentido literal do grego é tal e tal" porque assim está no "Diaglotão". Nec plus ultra!
Contudo, a tradução é anódina, deficiente, carece de valor, e as eruditos simplesmente a ignoram como fonte de consulta. Não a citam, porque não oferece garantia, nem resiste a uma análise seria.
Por outro lado, os prelos da grande editora jeovista sediada em Brooklyn, Nova Iorque, EE. UU., em 1950 deram à luz a primeira edição do Novo Testamento da "New World Translation of the Christian Greek Scriptures" (Tradução Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs). De então para cá, completando a tradução própria da Bíblia, imprimem-na em vários idiomas. A edição em inglês é recheada de notas à margem e rodapés "elucidativos" do texto. Em 1963 lançam o Novo Testamento, Edição Brasileira, versão que evidentemente se situa abaixo da crítica. É mera retradução do inglês e, como aquela, feita sob medida, toda pré-moldada à heresia jeovista, fazendo "pendant" especialmente com o unitarismo enfermiço que caracteriza a seita. Do ponto de vista consultivo é nula. É extravagante, tendenciosa, medíocre e também, à vista de seu flagrante demérito, é igualmente ignorada pelos eruditos como fonte de consulta e estudo.
Estas traduções não têm o valor que lhe atribuem as iludidas "testemunhas". Na sua boa fé, trombeteiam, de maneira irritante, que a apreensão de sentido do grego original do Novo Testamento é, nelas, correta e impugnável? No entanto, não resistem a um cotejo sério, em profundidade. E citamos um fato rigorosamente verdadeiro, relatado pelo Sr. Norman Klann, co-autor da obra Jehovah of the Watchtower, páginas 99 e 100. Certo elemento do staff intelectual da Sociedade Torre de Vigia, Sr. Bowman, propôs-se a "esclarecer" o autor daquele livro no que concerne à exata tradução do "The Emphatic Diaglott". Eis as palavras textuais de Klann:
"Nessa reunião apresentei-lhe o Sr. Robert Moreland, professor de grego e hebraico no Shelton College, que se ofereceu voluntariamente para ajudá-lo na pesquisa da tradução correta de S. João 1:1, Colossenses 2:9, S. João 8:58 e outros textos que as 'testemunhas' traduzem errônea e tendenciosamente com a finalidade de 'provarem' suas doutrinas não-ortodoxas. O Sr. Bowman, instrutor categorizado das Testemunhas de Jeová, foi completamente derrotado pela exegese lingüística e lídimos postulados gramaticais do grego apresentados com maestria e autoridade pelo Prof. Moreland, a tal ponto que Bowman admitiu francamente não poder refutá-lo, ficando tão desconcertado como uma criança que acabara de ficar privada de seus brinquedos prediletos".
Nos primeiros capítulos deste trabalho apresentaremos uma dissecação de suas traduções deformadas dos textos divinitórios de Cristo, os principais deles, mas o suficiente pura demonstrar que, neste ponta, os amigos jeovistas embarcam em canoa furada. Seus "ministros" de certa cultura decoraram urna "oferta verbal" destes pontos – cuja orientação lhes vem no Escola Bíblica de Gileade (South Lancing, Nova York), inaugurada em 1943. Contudo, não resistem a uma contraprova firme e documentada.
Outra tática que empregam presentemente, nos contatos proselitistas, é a amabilidade, a cortesia estudada, pois verificaram que seus métodos diretas e ríspidos de outros tempos (de orientação rutherfordiana que aconselhava a odiar os "religionistas") não produziam os resultados esperados. Enfim resolveram aplicar os princípios das relações públicas. Passaram a usar a cabeça. Contudo até mesmo dez anos depois do falecimento de J. F. Rutherford ainda mantinham a doutrina do ódio. Prova? A revista The Watchtower (A Torre de vigia), edição de 1.° de outubro de 1952, num extenso artigo intitulado "Jeová – Forte Refúgio Para Hoje", páginas 596-604, defende o "ódio" ao denominado mundo cristão, à cristandade, ali averbada de "inimigos de Deus". Reproduzamos alguns trechos:
"Os que aborrecem a Deus e a Seu povo [as Testemunhas de Jeová] devem ser odiados, mas isto não quer dizer que se busque urna chance de feri-los com espírito de maldade e rancor, porque estas coisas pertencem ao diabo, ao passo que o ÓDIO PURO não lhe pertence. Precisamos odiar ao mais completo sentido, o que vem a ser votar a mais viva e extrema aversão, considerar [os tais] como nojentos, odiosos e imundos, e detestar mesmo. Por certo os que aborrecem a Deus não estão capacitados para viver em Sua bela terra...
"Não haveremos, então, de aborrecer aos que aborrecem a Deus? Sim, não podemos amar esses inimigos odiosos, pois eles apenas servem para a destruição". (Grifos e versais nossos],
Mais adiante, no mesmo artigo, depois de citarem trechos dos salmos 74 e 59, em que Davi se refere aos inimigos, prosseguem no mesmo diapasão:
"Estes são os verdadeiros sentimentos, desejos e orações dos justos de hoje [as 'testemunhas de Jeová']. Não são também estes os vossos sentimentos? Como odiamos aos obreiros da iniqüidade, e aqueles que querem demolir a organização de Deus!...
"Os moabitas de hoje são os professos cristãos... os quais contra as Testemunhas de Jeová movem um ódio que não procede da justiça, mas do diabo. . . Detestam o crescimento do povo de Deus... Serão humilhados, porque Jeová liqüida com eles..."
Basta! Compare-se isto com o ensino de Jesus que manda amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem. Hoje, no entanto, adotam a tática da cortesia estudada, e não dizem que "odeiam".
O Sr. William J. Schnell, autor do livro Trinta Anos Escravizado à Torre de Vigia, falando das alterações doutrinárias dos jeovistas, é taxativo:
"O Evangelho da Sociedade da Torre de Vigia sofreu três mudanças nos últimos setenta anos e, entre 1917 e 1925, a Sociedade da Torre de Vigia mudou 148 pontos de doutrina e interpretação". (W. 1. Schnell, Outro Evangelho, p. 24).
Nosso desiderato, ao radiografarmos o jeovismo, é mostrar o que se contém realmente em seu bojo, sem nutrir para com seus membros nenhuma animadversão, e para com o sistema nenhum odium theologicum. Este livro, contudo, destina-se a alertar os desavisados contra os enredos bem urdidos, com foros de verdade, mas que não passam de pitfalls armados ao longo do caminho do cristão.
Cremos que, conhecendo-se os pretensos fundamentos doutrinários da seita agressiva, e os fatos indesmentíveis que há no bojo do sistema, mais se reforça a convicção de que o ensino disforme e obtuso do jeovismo deve ser rejeitado. Daí a razão dessa radiografia que apresenta um retrato interior e transparente da esdrúxula seita, inclusive divulgando fatos pouco conhecidos no Brasil.
Conhecemos almas sinceras enredadas no sistema jeovista. Conhecemos outros que já o deixaram, desencantadas com sua escatologia e a lúgubre "esperança" de salvação que apregoa.
Destina-se o livro a reforçar a fé dos crentes em Cristo, "o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém". Rom. 9:5.
Que Deus ilumine os sinceros!
2006-10-22 16:12:38
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answer #1
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answered by firmiano 3
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Quem são?
Estão interessadas em você
AS TESTEMUNHAS DE JEOVà desejam que você as conheça melhor. Talvez já as conheça como vizinhos, colegas de trabalho, ou em outras ocupações do dia-a-dia. Talvez as tenha visto nas ruas, oferecendo suas revistas aos transeuntes. Ou é possÃvel que já tenha falado com elas brevemente à sua porta.
Na realidade, as Testemunhas de Jeová estão interessadas em você e no seu bem-estar. Querem ser seus amigos e falar-lhe mais sobre si mesmas, suas crenças, sua organização, e sobre o que acham das pessoas e do mundo em que vivemos. Para isso, prepararam-lhe esta brochura.
Em quase todos os aspectos, as Testemunhas de Jeová são pessoas iguais a todas as outras. Têm problemas normais - econômicos, fÃsicos e emocionais. Ãs vezes cometem erros, pois não são perfeitas, nem inspiradas, nem infalÃveis. Mas procuram aprender de suas experiências e estudam diligentemente a BÃblia para fazer os ajustes necessários. Dedicaram-se a Deus para fazer a Sua vontade e empenham-se em cumprir essa dedicação. Em todas as suas atividades procuram a orientação da Palavra de Deus e de Seu espÃrito santo.
Estão dedicadas a Deus
para fazer a Sua vontade
Para elas, é de importância vital que suas crenças se baseiem na BÃblia, e não em meras especulações humanas ou em credos religiosos. Pensam assim como o apóstolo Paulo, que se expressou sob inspiração: “Seja Deus achado verdadeiro, embora todo homem seja achado mentiroso.” (Romanos 3:4, Tradução do Novo Mundo*) No que se refere aos ensinos apresentados como verdade bÃblica, as Testemunhas endossam fortemente o proceder seguido pelos bereanos, quando ouviram o apóstolo Paulo pregar: “Recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim.” (Atos 17:11) As Testemunhas de Jeová crêem que todos os ensinos religiosos deviam ser submetidos a esta prova, de estar de acordo com as Escrituras inspiradas, quer o ensino seja apresentado por elas, quer por outros. Convidam-no e exortam-no a fazer isso nas suas palestras com elas.
Crêem que a BÃblia é a
Palavra de Deus
à base disso, vê-se que as Testemunhas de Jeová crêem que a BÃblia é a Palavra de Deus. Consideram seus 66 livros como inspirados e historicamente corretos. O que comumente se conhece por Novo Testamento, elas chamam de Escrituras Gregas Cristãs e, o Velho Testamento, de Escrituras Hebraicas. Baseiam-se em ambas, tanto nas Escrituras Gregas como nas Hebraicas, e tomam-nas literalmente, exceto quando as expressões ou o contexto obviamente indicam que o sentido é figurado ou simbólico. Entendem que muitas das profecias da BÃblia já se cumpriram, que outras estão-se cumprindo e outras ainda se cumprirão.
SEU NOME
Testemunhas de Jeová? Sim, é assim que se chamam. à um nome descritivo, indicando que dão testemunho a respeito de Jeová, Sua Divindade e Seus propósitos. “Deus”, “Senhor”, “Criador” — assim como “Presidente”, “Rei”, “General” — são tÃtulos e podem ser aplicados a diversas personalidades distintas. Mas “Jeová” é nome pessoal e pertence ao Deus Todo-Poderoso e Criador do Universo. Isto é demonstrado no Salmo 83:18, segundo a versão Almeida, revista e corrigida, da BÃblia: “Para que saibam que tu, a quem só pertence o nome de JEOVÃ, és o AltÃssimo sobre toda a terra.”
O nome pessoal de Deus no hebraico antigo
O nome Jeová (ou Iahweh, como preferem A BÃblia de Jerusalém, católica romana, e alguns eruditos) aparece quase 7.000 vezes nas Escrituras Hebraicas originais. A maioria das BÃblias não traz tal nome, mas o substitui por “Deus” ou “Senhor”. Todavia, mesmo nestas BÃblias, usualmente se pode saber onde o texto original hebraico usa Jeová, porque nestes lugares as palavras substitutas costumam ser escritas em maiúsculas e versaletes, assim: DEUS, SENHOR. Diversas versões modernas usam o nome Jeová ou Javé. Assim, a Tradução do Novo Mundo reza, em IsaÃas 42:8: “Eu sou Jeová. Este é meu nome.”
O nome conforme
relacionado com um drama
num tribunal
O relato bÃblico a que as Testemunhas de Jeová recorrem como base para seu nome acha-se no capÃtulo 43 de IsaÃas. O cenário mundial é ali retratado como um drama num tribunal: Os deuses das nações são convidados a apresentar suas testemunhas, em prova de seus alegados casos de justiça, ou então a ouvirem as testemunhas da parte de Jeová e admitirem a verdade. Jeová declara ali ao seu povo: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jeová [Javé], o meu servo a quem escolhi, para que saibais, me acrediteis e entendais que eu sou; antes de mim não se formou nenhum deus nem haverá depois de mim. Eu, sim eu, sou Jeová; e fora de mim não há salvador.” — IsaÃas 43:10, 11, Versão Brasileira e BÃblia Sagrada, Edição Pastoral.
Jeová Deus já tinha testemunhas na Terra durante os milhares de anos antes de Jesus nascer. Depois de o capÃtulo 11 de Hebreus alistar alguns desses homens de fé, Hebreus 12:1 diz: “Assim, pois, visto que temos a rodear-nos uma tão grande nuvem de testemunhas, ponhamos também de lado todo o peso e o pecado que facilmente nos enlaça, e corramos com perseverança a carreira que se nos apresenta.” Jesus disse perante Pôncio Pilatos: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” Ele é chamado de “testemunha fiel e verdadeira”. (João 18:37; Revelação [Apocalipse] 3:14) Jesus disse a seus discÃpulos: “Ao chegar sobre vós o espÃrito santo, recebereis poder e sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” — Atos 1:8.
Portanto, uns 6.000.000 de pessoas que hoje proclamam as boas novas do Reino de Jeová por Cristo Jesus, em mais de 230 paÃses, acham que podem corretamente chamar-se Testemunhas de Jeová.
As boas novas que querem que você ouça
QUANDO Jesus esteve na Terra, seus discÃpulos chegaram-se a ele e perguntaram: “Qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” Ele respondeu que haveria guerras envolvendo muitas nações, que haveria fome, pestilências, terremotos, crescente violação da lei, instrutores de religião falsa desencaminhando a muitos, que seus verdadeiros seguidores seriam odiados e perseguidos, e que o amor de muitos pela justiça esfriaria. Quando estas coisas principiassem a ocorrer, isso indicaria que Cristo estava invisivelmente presente e que o Reino celestial estava próximo. Estas seriam as novas — as boas novas! De modo que Jesus acrescentou as seguintes palavras como parte do sinal: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” — Mateus 24:3-14.
Os recentes acontecimentos mundiais em si são maus, mas o que eles significam é bom, a saber, a presença de Cristo. As condições mencionadas acima começaram a se tornar evidentes naquele ano amplamente proclamado de 1914! Este marcou o fim dos Tempos dos Gentios e o inÃcio do perÃodo de transição do governo humano para o Reinado Milenar (o Milênio) de Cristo.
“Tempos crÃticos, difÃceis de manejar”,
MAS “então virá
o fim”
Que haveria um perÃodo de transição foi indicado pelo Salmo 110, versÃculos 1 e 2, e por Revelação (Apocalipse) 12:7-12. Mostra-se ali que Cristo se sentaria à direita de Deus, no céu, até a época de ele se tornar Rei. Então, uma guerra no céu resultaria na expulsão de Satanás para a terra, com conseqüentes aflições para ela, e Cristo dominaria no meio dos seus inimigos. O fim total da iniqüidade ocorreria por meio duma “grande tribulação”, culminando na guerra do Har-Magedon e seguida pelo Reinado Milenar de paz, de Cristo. — Mateus 24:21, 33, 34; Revelação 16:14-16.
“Sabe, porém, isto”, diz a BÃblia, “que nos últimos dias haverá tempos crÃticos, difÃceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural, não dispostos a acordos, caluniadores, sem autodomÃnio, ferozes, sem amor à bondade, traidores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes de prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder; e destes afasta-te.” — 2 Timóteo 3:1-5.
Alguns talvez argumentem que tais coisas já aconteceram antes na história humana, mas o fato é que nunca ocorreram na escala atual. Conforme dizem historiadores e comentaristas, nunca houve na Terra uma época como a que vivemos desde 1914. (Veja a página 7.) As aflições têm sido muito mais extensas do que em qualquer época anterior. Além disso, os seguintes fatos devem ser considerados no que diz respeito a outras particularidades do sinal de Cristo, referentes aos últimos dias: A proclamação global da presença e do Reino de Cristo tem sido de magnitude sem precedentes na História. A perseguição, por causa da pregação, nunca se igualou à movida contra as Testemunhas de Jeová. Muitas centenas delas foram executadas nos campos de concentração nazistas. Até hoje, as Testemunhas de Jeová estão proscritas em alguns lugares, e em outros são detidas, encarceradas, torturadas e mortas. Tudo isso faz parte do sinal fornecido por Jesus.
Conforme predito em Revelação 11:18, “as nações ficaram furiosas” com as fiéis Testemunhas de Jeová, e isto indica que o “próprio furor” de Jeová será expresso contra tais nações. Este mesmo texto diz que Deus vai “arruinar os que arruÃnam a terra”. Nunca houve na história humana um perÃodo em que a capacidade da Terra, de sustentar a vida, se visse ameaçada. Hoje, porém, é diferente! Muitos cientistas têm advertido que, se o homem continuar a poluir a Terra, ela se tornará inabitável. Mas Jeová “a formou mesmo para ser habitada” e ele eliminará os poluidores antes que estes arruÃnem por completo a Terra. — IsaÃas 45:18.
BÃNÃÃOS TERRESTRES SOB O REINO
A idéia de pessoas viverem na Terra como súditos do Reino de Deus talvez pareça estranha a muitos que crêem na BÃblia, que acham que todos os salvos estarão no céu. A BÃblia mostra que apenas um número limitado vai para o céu e que os que viverão para sempre na Terra constituirão uma grande multidão de número ilimitado. (Salmo 37:11, 29; Revelação 7:9; 14:1-5) Que o Reino de Deus sob Cristo abrangerá toda a Terra e reinará sobre ela é indicado por uma profecia no livro bÃblico de Daniel.
Holanda
Nigéria
O Reino de Cristo é ali retratado por uma pedra cortada da soberania de Jeová, comparável a uma montanha. A pedra atinge e destrói uma estátua que retrata poderosas nações da Terra, e a ‘pedra que golpeou a estátua tornou-se um grande monte e encheu a Terra inteira’. A profecia continua: “Nos dias daqueles reis o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos.” — Daniel 2:34, 35, 44.
à sobre esse Reino e a esperança bÃblica de vida eterna na Terra purificada e embelezada que as Testemunhas de Jeová lhe desejam falar. Milhões que agora vivem e muitos outros milhões atualmente nos túmulos terão a oportunidade de viver nela para sempre. DaÃ, sob o Reinado Milenar de Cristo Jesus, cumprir-se-á o propósito original de Jeová ao criar a Terra e pôr nela o primeiro casal humano. Tal ParaÃso terrestre nunca será entediante. Assim como Adão recebeu trabalho para fazer no jardim do Ãden, os da humanidade terão projetos estimulantes para cuidar da Terra, bem como da vida vegetal e animal. Eles “gozarão por longo tempo das obras das suas mãos”. — IsaÃas 65:22, Imprensa BÃblica Brasileira; Gênesis 2:15.
Poder-se-iam apresentar muitos textos para mostrar que condições existirão quando se cumprir a oração que Jesus nos ensinou: “Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mateus 6:10) Mas, por ora, basta o seguinte: “Ouvi uma voz alta do trono dizer: ‘Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.’ E o que estava sentado no trono disse: ‘Eis que faço novas todas as coisas.’ Ele diz também: ‘Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.’” — Revelação 21:3-5.
Perguntas muitas vezes feitas pelos interessados
Se Deus é amor, por que permite a iniqüidade?
DEUS deveras permite a iniqüidade, e milhões de pessoas, na Terra, praticam-na deliberadamente. Por exemplo, declaram guerras, lançam bombas sobre crianças, queimam terras e provocam fome. Milhões fumam e ficam com câncer do pulmão, praticam o adultério e contraem doenças sexualmente transmissÃveis, abusam das bebidas alcoólicas e adquirem cirrose hepática, e assim por diante. Tais pessoas não querem realmente que se acabe com toda a iniqüidade. Desejam apenas que se elimine as penalidades decorrentes dela. Quando ceifam o que semearam, clamam: “Por que eu?” E culpam a Deus, assim como diz Provérbios 19:3: “A falta de juÃzo é o que faz a pessoa cair na desgraça; no entanto ela põe a culpa no Deus Eterno.” (A BÃblia na Linguagem de Hoje) E se Deus pusesse um fim à s suas más ações, protestariam contra a perda da liberdade de se empenharem nelas!
O principal motivo de Jeová permitir o que é mau é o de responder ao desafio de Satanás, o Diabo. Ele disse que Deus não conseguiria ter na Terra homens que Lhe fossem fiéis sob prova. (Jó 1:6-12; 2:1-10) Jeová permite que Satanás exista para ter a oportunidade de provar seu desafio. (Ãxodo 9:16) Ao tentar provar seu desafio, Satanás persiste em causar aflições agora, a fim de que os homens se voltem contra Deus. (Revelação [Apocalipse] 12:12) Todavia, Jó manteve a integridade. Jesus também. Os verdadeiros cristãos a mantêm agora. — Jó 27:5; 31:6; Mateus 4:1-11; 1 Pedro 1:6, 7.
Eu gostaria de crer num paraÃso terrestre em que as pessoas vivessem para sempre, mas não é isso bom demais para ser verdade?
Não segundo a BÃblia. Parece ser bom demais para ser verdade só porque a humanidade já conhece o que é mau por tantos séculos. Jeová criou a Terra e mandou que a humanidade a enchesse de homens e mulheres justos, que cuidariam da vida vegetal e animal, e que preservariam a sua beleza, em vez de destruÃ-la. (Veja as páginas 12 e 17.) Em vez de este prometido ParaÃso ser bom demais para ser verdade, o atual estado lamentável é ruim demais para continuar. O ParaÃso o substituirá.
Como posso responder à queles que zombam e dizem que a BÃblia é um mito, e que ela não é cientÃfica?
A fé nestas promessas não é uma questão de credulidade. “A fé segue à coisa ouvida.” Por meio do estudo da Palavra de Deus, a sabedoria desta torna-se evidente e a fé aumenta. — Romanos 10:17; Hebreus 11:1.
A arqueologia bÃblica confirma grande parte da exatidão histórica da BÃblia. A ciência verdadeira harmoniza-se com a BÃblia. Os seguintes fatos já constavam na BÃblia muito antes de serem descobertos pelos eruditos seculares: a ordem dos estágios pelos quais a Terra passou no seu desenvolvimento, que ela é redonda, que está suspensa no espaço sobre o nada e que as aves migram. — Gênesis, capÃtulo 1; IsaÃas 40:22; Jó 26:7; Jeremias 8:7.
A inspiração da BÃblia é confirmada pelas profecias cumpridas. Daniel predisse a ascensão e a queda de potências mundiais, bem como a época em que o Messias viria e seria morto. (Daniel, capÃtulos 2, 8; 9:24-27) Hoje se cumprem ainda outras profecias, identificando os tempos atuais como os “últimos dias”. (2 Timóteo 3:1-5; Mateus, capÃtulo 24) Tal presciência está além da capacidade humana. (IsaÃas 41:23) Para mais informações, veja os livros A BÃblia — Palavra de Deus ou de Homem? e Existe um Criador Que Se Importa com Você?, publicados pela Sociedade Torre de Vigia de BÃblias e Tratados.
Como posso aprender a responder a perguntas sobre a BÃblia?
Terá de estudar a BÃblia e meditar sobre ela e, ao mesmo tempo, pedir que o espÃrito de Deus o oriente. (Provérbios 15:28; Lucas 11:9-13) “Se alguém de vós tiver falta de sabedoria”, diz a BÃblia, “persista ele em pedi-la a Deus, pois ele dá generosamente a todos, e sem censurar; e ser-lhe-á dada”. (Tiago 1:5) Há também compêndios bÃblicos que valem a pena consultar. Usualmente se precisa da ajuda de outros, como quando Filipe estudou com o etÃope. (Atos 8:26-35) As Testemunhas de Jeová dirigem estudos bÃblicos gratuitos com os interessados, no lar deles. Sinta-se à vontade para solicitar este serviço.
Por que tantos se opõem às Testemunhas de Jeová e me dizem que não devo estudar com elas?
Houve oposição à pregação de Jesus, e ele disse que seus seguidores também a sofreriam. Quando alguns ficaram impressionados com o ensino de Jesus, os opositores religiosos retrucaram: “Será que também vós fostes desencaminhados? Será que um só dos governantes ou dos fariseus depositou fé nele?” (João 7:46-48; 15:20) Muitos dos que o aconselham a não estudar com as Testemunhas estão desinformados ou têm preconceitos. Estude com as Testemunhas e veja por si mesmo se o seu entendimento da BÃblia aumenta ou não. — Mateus 7:17-20.
Por que as Testemunhas visitam os que já têm religião?
Fazendo isso, seguem o exemplo de Jesus. Ele se dirigiu aos judeus. Os judeus tinham sua própria religião, mas em muitos sentidos esta se havia desviado da Palavra de Deus. (Mateus 15:1-9) Todas as nações têm alguma espécie de religião, quer chamada cristã, quer não-cristã. à de importância vital que as pessoas tenham crenças que se harmonizem com a Palavra do próprio Deus, e o empenho das Testemunhas de Jeová em ajudá-las nisso constitui um ato de amor ao próximo.
Crêem as Testemunhas que a sua religião é a única certa?
Quem leva a sua religião a sério deve achar que ela é a certa. Senão, por que estaria nela? Os cristãos são admoestados: “Certificai-vos de todas as coisas; apegai-vos ao que é excelente.” (1 Tessalonicenses 5:21) Cabe-lhe certificar-se de que as suas crenças têm o apoio das Escrituras, pois existe uma só fé verdadeira. Efésios 4:5 confirma isso, mencionando “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Jesus não concordou com o conceito moderno, comodista, de que há muitos caminhos, muitas religiões, que todos levam à salvação. Pelo contrário, ele disse: “Estreito é o portão e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que o acham.” As Testemunhas de Jeová crêem que o encontraram. Se não fosse assim, procurariam outra religião. — Mateus 7:14.
Acreditam que são os únicos a serem salvos?
Não. Milhões dos que viveram nos séculos passados, que não eram Testemunhas de Jeová, voltarão na ressurreição e terão a oportunidade de viver. Muitos dos que agora vivem ainda poderão tomar posição a favor da verdade e da justiça, antes da “grande tribulação”, e estes obterão a salvação. Outrossim, Jesus disse que não devemos julgar uns aos outros. Nós vemos a aparência; Deus examina o coração. Ele vê com precisão e julga com misericórdia. Confiou o julgamento a Jesus, não a nós. — Mateus 7:1-5; 24:21; 25:31.
Que contribuições financeiras se esperam dos que freqüentam as reuniões das Testemunhas de Jeová?
O apóstolo Paulo disse a respeito das contribuições monetárias: “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” (2 CorÃntios 9:7) Nos Salões do Reino e nos auditórios de congressos das Testemunhas de Jeová nunca se fazem coletas. Para os que desejam contribuir, há caixas que tornam isso possÃvel. Ninguém sabe o que os outros contribuem, ou se contribuem. Alguns podem dar mais do que outros; alguns talvez não possam dar nada. Jesus mostrou o conceito correto quando comentou a respeito do cofre do tesouro no templo de Jerusalém e dos contribuintes: O que conta não é a quantia, mas a capacidade de contribuir e o espÃrito com que se faz isso. — Lucas 21:1-4.
Caso eu me torne Testemunha de Jeová, espera-se que eu pregue assim como elas fazem?
Quando alguém obtém pleno conhecimento a respeito do prometido ParaÃso terrestre sob o Reino de Cristo, deseja compartilhá-lo. Dar-se-á o mesmo com você. Trata-se de boas novas! — Atos 5:41, 42.
Fazer isto é uma maneira importante de mostrar que você é discÃpulo de Jesus Cristo. Na BÃblia, Jesus é chamado de “testemunha fiel e verdadeira”. Quando estava na Terra, ele pregava, dizendo: “O reino dos céus se tem aproximado”, e enviou seus discÃpulos para fazerem o mesmo. (Revelação [Apocalipse] 3:14; Mateus 4:17; 10:7) Mais tarde, Jesus ordenou aos seus seguidores: “Ide, portanto, e fazei discÃpulos de pessoas de todas as nações, . . . ensinando-as.” Ele predisse também que, antes do fim, ‘estas boas novas do reino seriam pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações’. — Mateus 24:14; 28:19, 20.
Há muitas maneiras de proclamar estas boas novas. As conversas com amigos e conhecidos não raro abrem oportunidades para isso. Alguns o fazem por meio de cartas ou pelo telefone. Outros enviam publicações com assuntos que acham que interessariam em especial a um determinado conhecido. Movidas pelo desejo de não desperceberem ninguém, as Testemunhas levam a mensagem de porta em porta.
A BÃblia contém este convite cordial: “O espÃrito e a noiva estão dizendo: ‘Vem!’ E quem ouve diga: ‘Vem!’ E quem tem sede venha; quem quiser tome de graça a água da vida.” (Revelação 22:17) Falar aos outros sobre a Terra paradÃsica e suas bênçãos é algo que se deve fazer voluntariamente, movido por um coração cheio do desejo de transmitir estas boas novas.
Temos certeza de que você tem outras perguntas a respeito das Testemunhas de Jeová e suas crenças. Talvez algumas questões sejam de natureza controvertida. GostarÃamos de responder à s suas perguntas. O espaço nesta brochura é limitado, de modo que o convidamos a fazê-las à s Testemunhas na sua localidade. Poderá fazer isso nas reuniões no Salão do Reino ou quando o visitam no seu lar.
O convite que lhe fazemos
Foi um prazer transmitir-lhe estas informações por meio das páginas desta brochura. Esperamos que tenha apreciado saber mais sobre as Testemunhas de Jeová. Nós o convidamos a visitar-nos em nosso Salão do Reino local. Veja como se realizam nossas reuniões. Veja como nos esforçamos a transmitir a outros as boas novas sobre uma Terra paradÃsica sob o Reino de Cristo.
Deus prometeu isso. “Há novos céus e uma nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes há de morar a justiça.” (2 Pedro 3:13) Já se passaram muitos séculos. O perÃodo de espera está chegando ao fim. As condições mundiais indicam isso.
‘Ao vermos chegar o dia’, disse o apóstolo Paulo, “consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e a obras excelentes, não deixando de nos ajuntar”. (Hebreus 10:24, 25) Convidamo-lo a aceitar o conselho de Paulo e a se reunir conosco.
2006-10-22 10:11:57
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answer #3
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answered by Pauloyahoo 4
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