Esclerodermia
O que é?
É uma doença auto-imune (o próprio organismo agredindo suas estruturas) na qual ocorre o endurecimento da pele, que se torna espessada, lisa e sem elasticidade. O nome esclerodermia deriva-se do grego, que significa “pele dura”. Existem variedades que acometem somente a pele e uma forma que acomete a pele, vasos sanguíneos e órgãos internos.
Manifestações clínicas
A esclerodermia pode se manifestar de mais de uma forma. Os tipos que apresentam somente alterações cutâneas recebem denominações de acordo com o formato e extensão das lesões. As lesões formam áreas de pele endurecida, de superfície lisa, sem pêlos e cor de marfim. Localizam-se no tronco, nos membros superiores ou nos membros inferiores. Podem se manifestar das seguintes formas:
em gotas: as lesões são bem pequenas, do tamanho de gotas.
em placas ou morfea: as lesões são maiores, arredondadas ou ovais.
linear ou em faixa: as lesões são alongadas e unilaterais. A esclerodermia linear que ocorre na fronte e couro cabeludo é conhecida como esclerodermia “em golpe de sabre” devido à descrição histórica da semelhança com a cicatriz de um ferimento provocado por um sabre.
segmentar: também é unilateral, porém áreas maiores são acometidas. A pele fica aderida às estruturas profundas, com comprometimento do músculo, provocando deformidade na região afetada, que pode ser a face, membros superiores ou inferiores.
generalizada: cursa com diversas lesões distríbuidas pela pele.
O tipo que acomete a pele e órgãos internos é conhecido como Esclerose Sistêmica Progressiva. Além do endurecimento difuso da pele ocorrem alterações dos vasos sanguíneos, dos músculos, das articulações, do tubo gastro-intestinal, do coração, dos pulmões e dos rins. O endurecimento progressivo da pele pode levar à dificuldade de realizar movimentos simples, como fechar as mãos ou dobrar os braços.
Uma manifestação clínica bastante característica desse tipo é a coloração violácea que ocorre nas mãos e nos pés, devido a diminuição da irrigação sanguínea, conhecida como Fenômeno de Raynaud.
Tratamento
O tratamento das formas restritas à pele é realizado com a aplicação de medicamentos locais através de massagens ou infiltrações. Nas formas que apresentam deformidades é importante a fisioterapia para evitar o comprometimento dos movimentos. Nas formas generalizadas são necessários medicamentos orais.
A Esclerose Sistêmica Progressiva geralmente é tratada pelo reumatologista ou clínico geral devido ao envolvimento dos órgãos internos. São empregados medicamentos de uso interno, que podem acarretar efeitos colaterais importantes e que exigem um médico com experiência no seu uso.
Para evitar o Fenômeno de Raynaud deve-se manter as extremidades aquecidas com luvas e meias e evitar lavar as mãos com água fria.
2006-10-22 07:11:03
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answer #1
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answered by Anonymous
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É uma doença de pele que eu tenho e deixa a pele dura e pode até atingir orgão por dentro ...
2014-02-04 18:57:55
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answer #2
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answered by Anonymous
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Vai a esse site k te esclaresse tdas as dúvidas k vc tiver sobre a esclerodermia:
http://www.reumatologia.com.br/orientacoes_esclerodermia.htm
2006-10-21 21:52:28
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answer #3
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answered by ѕσяαια 7
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Casca grossa.
São esses políticos insensíveis...
2006-10-21 21:35:15
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answer #4
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answered by Ladrão de vaca 5
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Esclerodermia é uma doença do tecido conjuntivo que afeta a pele, e algumas vezes os órgãos internos. Apresenta uma variação muito grande em termos de prognóstico. Para alguns pacientes representa apenas um incômodo, enquanto para outros é uma doença grave e letal, sendo para a maioria uma doença que afeta o modo como elas vivem o seu dia a dia. A esclerodermia é classificada como uma doença auto-imune, juntamente com a artrite reumatóide, o lupus eritematosos sistêmico, a síndrome de Sjögren e a esclerose múltipla, devido ao fato de que o sistema imunológico nestas doenças é ativado para agredir os tecidos do próprio organismo.
2006-10-21 21:30:03
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answer #5
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answered by Sandman 3
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