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Eu dirigi esta pergunta só para os espíritas pq eles sabem do que estou falando e eu gostaria de colher pareceres dos espíritas a este respeito. Justifiquem seus pareceres.
Mas, os demais (não espíritas) sintam-se a vontade para responder.

2006-10-21 09:00:37 · 10 respostas · perguntado por monsieur_sebah 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

10 respostas

I – Introdução

Assunto ainda polêmico no meio Espírita, já que para uns o Espírito de Verdade é Jesus, outros já dizem ser uma comunidade de espíritos superiores e para muitos outros, tanto faz. Talvez não seja um assunto de suma importância, mas convenhamos, não deveria ser objeto de tantas discussões, pois a essa altura do campeonato – praticamente um século e meio de Doutrina -, nós, os Espíritas, já deveríamos ter plena certeza de quem realmente assinou, nas obras da Codificação, com esse codinome.

Tentaremos trazer nossa contribuição, na condição de ser apenas um pesquisador, para, quem sabe por ousadia, resolver de vez essa questão, definindo claramente quem é o Espírito de Verdade.

Deixaremos claro, de início, que não temos a pretensão de refutar nenhum artigo escrito sobre o assunto, apenas, reafirmamos, queremos contribuir para elucidar a questão.

II – Seria uma comunidade de Espíritos?

Encontramos algumas comunicações em que poderemos tomar por base para responder a essa questão.

Perguntou-se ao Espírito Jobard: "Vedes os Espíritos que estão aqui convosco? – R. Eu vejo sobretudo Lázaro e Erasto; depois, mais distante, o Espírito de Verdade, planando no espaço; depois, uma multidão de Espíritos amigos que vos cercam, apressados e benevolentes". (Revista Espírita 1862, pág. 75).

Ao Espírito Sanson, se fez a seguinte pergunta: "Não vedes outros Espíritos? – R. Perdão; o Espírito de Verdade, Santo Agostinho, Lamennais, Sonnet, São Paulo, Luís e outros amigos que evocais, estão sempre em vossas sessões". (Revista Espírita 1862, pág. 175).

Numa comunicação de Lacordaire, lemos: "Era preciso, aliás, completar o que não havia podido dizer então, porque não teria sido compreendido. Foi porque uma multidão de Espíritos de todas as ordens, sob a direção do Espírito de Verdade, veio em todas as partes do mundo e em todos os povos, revelar as leis do mundo espiritual, das quais Jesus havia adiado o ensinamento, e lançar, pelo Espiritismo, os fundamentos da nova ordem social. Quando todas as bases lhe forem postas, então virá o Messias que deverá coroar o edifício e presidir à reorganização com a ajuda dos elementos que terão sido preparados". (Revista Espírita 1868, pág. 47).

Pela informação desses três Espíritos podemos concluir que não se trata de uma coletividade, mas sim de uma individualidade. Mas sigamos em frente. Devemos, para dissipar todas as possíveis dúvidas, trazer o testemunho do próprio Kardec, que afirma:

"O Espírito que ditou a comunicação acima é, pois, muito absoluto no que concerne a qualificação de santo, e não está na verdade dizendo que os Espíritos Superiores se dizem simplesmente Espíritos de verdade, qualificação que não seria senão um orgulho mascarado sob um outro nome, e que poderia induzir em erro se tomado ao pé da letra, porque ninguém pode se gabar de possuir a verdade absoluta, não mais do que a santidade absoluta. A qualificação de Espírito de Verdade, não pertence senão a um e pode ser considerado como nome próprio; ela é especificada no Evangelho. De resto, esse Espírito se comunica raramente, e somente em circunstâncias especiais; deve-se manter em guarda contra aqueles que se apoderam indevidamente desse título: são fáceis de se reconhecer, pela prolixidade e pela vulgaridade de sua linguagem". (Revista Espírita 1866, pág. 222).

Não restando, portanto, mais dúvida quanto a ser ou não uma coletividade já que as informações nos apontam para uma só individualidade.

Já que Kardec disse que a qualificação do Espírito de Verdade encontra-se especificada no Evangelho, seguiremos sua orientação e, mais à frente, iremos ver o que lá podemos encontrar sobre isso.

III – Seria ele o Consolador?

Vejamos essa passagem de João:

"Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja eternamente convosco, o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito". (João, 14, 15-18 e 26).

Por Jesus ter dito que enviaria outro Consolador, muitos querem concluir que o Espírito de Verdade não é Jesus. A respeito desse assunto coloca Kardec, em A Gênese, cap. XVII, item 39 (pág. 340), o seguinte:

"Qual deve ser esse Enviado? Jesus dizendo: ‘Eu pedirei a meu Pai, e ele vos enviará outro Consolador’, indica claramente que esse Consolador não é ele mesmo, do outro modo teria dito: ‘Eu retornarei para completar o que vos ensinei’. Depois acrescentou: A fim de que fique eternamente convosco e ele estará em vós. Isto não se poderia entender de uma individualidade encarnada que não pode permanecer eternamente conosco, e ainda menos estar em nós; mas se compreende muito bem de uma doutrina, a qual, com efeito, quando assimilada, pode estar eternamente conosco. O Consolador é, pois, segundo o pensamento de Jesus, a personificação de uma doutrina soberanamente consoladora, cujo inspirador há de ser o Espírito de Verdade".

Assim, Kardec conclui que o Consolador é o Espiritismo, cujo inspirador foi o Espírito de Verdade, separando uma coisa de outra, ou seja, a idéia que o Espírito de Verdade é o Consolador.

Antes, nesse mesmo livro, no Cap. I – Caracteres da revelação Espírita (pág. 31), disse Kardec:

"... reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo com respeito ao Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito de Verdade quem preside ao grande movimento de regeneração, a promessa do seu advento se encontra realizada, porque, pelo fato, é ele o verdadeiro Consolador".

O que mostra claramente a separação que fazia entre Espírito de Verdade e o Consolador. Kardec ao dizer no final que "é ele o verdadeiro Consolador", o "ele" aqui está se referindo ao Espiritismo e não ao Espírito de Verdade, ressaltamos para que não se venha confundi-los no entendimento desse texto.

Também podemos observar que nessa passagem bíblica Jesus diz "voltarei para vós", profecia que se realizou quando da implantação do Espiritismo.

IV – Quando ele aparece pela primeira vez?

No dia 24 de março de 1856, Kardec estava, em seu escritório, escrevendo um texto sobre os Espíritos e suas manifestações, quando, por várias vezes, ouviu repetidas batidas cuja causa não logrou sucesso em encontrar. No dia seguinte, era dia de sessão na casa do Sr. Baudin, lá Kardec interroga ao Espírito Z (Zéfiro) sobre a origem das batidas. Acontecimento que consta do livro Obras Póstumas (pág. 264/265), da seguinte forma:

Perg. – Sem dúvida, ouvistes o fato que acabo de citar; poderíeis dizer-me a causa dessas pancadas que se fizeram ouvir com tanta persistência? - Resp. – Era teu Espírito Familiar. Perg. – Com que objetivo vinha bater assim? - Resp. – Queria se comunicar contigo. Perg. – Poderíeis dizer-me o que é que ele queria de mim? - Resp. – Podes perguntar a ele mesmo, porque está aqui.

Aqui Kardec coloca a seguinte nota: Nessa época não se fazia distinção entre as diversas categorias de Espíritos simpáticos; eram confundidos sob a denominação geral de Espíritos familiares.

Perg. – Meu Espírito familiar, quem quer que sejais, vos agradeço por ter vindo me visitar; quereríeis me dizer quem sois? - Resp. – Para ti, me chamarei A Verdade, e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição.

Indagado sobre o porque das batidas teve como resposta que havia um erro no que estava, naquela ocasião, escrevendo, fato que depois se confirmou.

Voltando às perguntas, Kardec diz:

Perg. O nome de Verdade, que tomastes, é uma alusão à verdade que procuro? Resp. Talvez; ou, pelo menos, é um guia que te protegerá e te ajudará. Perg. Depois posso vos evocar em minha casa? – Resp. – Sim, para te assistir pelo pensamento; mas, para respostas escritas em tua casa, não será senão em muito tempo que poderás obtê-las.

Perg. Animastes algum personagem conhecido na Terra? – Resp. Eu te disse, para ti, era a Verdade; esse para ti queria dizer discrição: disso não saberás mais.

Em nota acrescida às respostas obtidas do Espírito de Verdade, realizada na casa do Sr. Baudin, a 09 de abril de 1856, Kardec, nos informa (pág. 266):

"A proteção desse Espírito, do qual estava longe de supor a superioridade, com efeito, jamais me faltou. Sua solicitude, e a dos bons Espíritos sob as suas ordens, se estende sobre todas as circunstâncias de minha vida, seja para aplainar as dificuldades materiais, seja para me facilitar o cumprimento de meus trabalhos, seja, enfim, para me preservar dos efeitos da malevolência de meus antagonistas, sempre reduzidos à impossibilidade. (...)".

O que nos deixa bem claro que Kardec ficou sabendo quem era o Espírito de Verdade, e confessa que estava longe de supor a superioridade desse Espírito. Isso nos leva a concluir que alguém de extraordinário valor deveria ser, pois se não fosse algum Espírito de elevada categoria, teria dito o seu nome sem maiores reservas. Por outro lado, foi um Espírito que esteve encarnado entre nós, caso contrário não poderia ser reconhecido como alguém de elevada evolução.

Algumas objeções têm-se feito quanto a essa superioridade do Espírito de Verdade, tendo em vista, principalmente, dois pontos: dar pancadas não seria coisa que um Espírito superior faria, pois estaria se rebaixando caso o fizesse; e também por se tratar de Espírito familiar.

Para o primeiro ponto podemos encontrar uma explicação do próprio Kardec, em o Livro dos Médiuns, segunda parte – Cap. XI, item 145 (págs. 168/169):

"Resta-nos destruir um erro bastante difundido, e que consiste em confundir todos os Espíritos que se comunicam por meio de pancadas como os Espíritos batedores. A tiptologia é um meio de comunicação como outro, e não é mais indigna dos Espíritos elevados do que a escrita ou a palavra. Todos os Espíritos, bons ou maus, podem, pois, dela se servirem tão bem como de outros modos. O que caracteriza os Espíritos superiores é a elevação de pensamento, e não o instrumento do qual se servem para transmiti-lo; sem dúvida que preferem os meios mais cômodos e sobretudo os mais rápidos; mas, na falta de lápis e de papel, se servirão sem escrúpulos da vulgar mesa falante, e a prova disso está em que se obtêm, por esse meio, as coisas mais sublimes.(...)

"Todos os Espíritos que batem não são, pois, Espíritos batedores; este nome deve ser reservado para aqueles que se podem chamar de batedores de profissão, e que com ajuda deste meio, se comprazem em pregar peças para divertir uma sociedade, ou para vexar pela importunidade. ... Ajuntemos que, se agem freqüentemente por sua própria conta, também são, a miúdo, instrumentos dos quais se servem os Espíritos superiores quando querem produzir efeitos materiais".

Agora quanto ao segundo ponto, ou seja, de ter sido identificado como um Espírito Familiar, temos também a explicação de Kardec de que na época não se fazia nenhuma distinção entre as diversas categorias de Espíritos simpáticos, eram todos genericamente chamados de Espíritos familiares.

Assim, o Espírito de Verdade se apresenta a Kardec, que por motivo de discrição não disse absolutamente mais nada sobre si mesmo.

Observar que isso aconteceu antes do lançamento de O Livro dos Espíritos, se tivesse dito a Kardec quem realmente ele era, e Kardec, por sua vez, tivesse divulgado tal coisa, como estaria o Espiritismo hoje? Considerando que ainda não estamos nos fins dos tempos, época que deverá acontecer a parusia, alguém aceitaria ou acreditaria se fosse revelada a identidade desse Espírito? Teria o Espiritismo sobrevivido? Sua sobrevivência se deve ao fato que no princípio Kardec sempre procurou ressaltar o aspecto científico da Doutrina que acabara de codificar. Isso não foi, por que quis, mas atendendo orientação do Espírito de Verdade.

Em 9 de agosto de 1863 Kardec, prestes a lançar o Evangelho Segundo o Espiritismo, fica sabendo o real objetivo do Espiritismo:

"Eis que a hora se aproxima em que será preciso declarar abertamente o Espiritismo por aquilo que ele é, e mostrar a todos onde se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo; a hora se aproxima em que, diante do céu e da Terra, deverás proclamar o Espiritismo como a única tradição realmente cristã, a única instituição verdadeiramente divina e humana". (Obras Póstumas, pág. 298).

Poucos dias depois, a 14 de setembro de 1863, Kardec recebe mais uma mensagem, onde ressaltamos os trechos:

"(...) Nossa ação, sobretudo a do Espírito de Verdade, é constante ao teu redor, e tal que não podes recusá-la. (...) Com essa obra, o edifício começa a se livrar de seus alicerces, e já se pode entrever a sua cúpula se desenhar no horizonte". (Obras Póstumas, pág. 299).

Allan Kardec reconhecia o Espírito de Verdade como seu guia espiritual, conforme podemos confirmar em seus escritos publicados na Revista Espírita 1861 (pág. 356): "Sim, senhores, este fato é não só característico, mas é providencial. Eis, a este respeito, o que me dizia ainda ontem, antes da sessão, o meu guia espiritual: o Espírito de Verdade".

V – A quem esse nome poderia qualificar?

Mas afinal, a quem poderíamos qualificar com o codinome A Verdade? De onde podemos tirar algo para relacionar com ele? Se o Espiritismo, conforme sustentam os Espíritos superiores, é o Cristianismo redivivo, só podemos encontrar alguma coisa no Evangelho, o que também foi sugestão de Kardec para que fizéssemos, conforme dito anteriormente.

Fizemos uma pesquisa, procurando eliminar as passagens comuns entre os evangelistas e encontramos a expressão "Em verdade vos digo" dita por Jesus por 60 (sessenta vezes), número que reportamos significativo. Podemos enumerar mais duas outras passagens para demonstrar a importância que Ele dava à palavra verdade. A primeira: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14,6). Desdobrando, a parte inicial, temos: Eu sou o caminho. Eu sou a Verdade. Eu sou a vida. Será que por aqui já não daria para identificarmos quem poderia se denominar A Verdade? A segunda: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8,32). A partir do advento do Espiritismo, nós ficamos livres ou não? Será que ainda estamos encabrestados pelos líderes religiosos, que nos impunham a ferro e fogo (do inferno, é claro) seus dogmas e erros teológicos? Será que a partir dele não temos em nossas mãos a nossa salvação, que antes se encontrava nas mãos dos líderes religiosos? É liberdade ou não? Pensamos que sim.

Essas passagens nos levam a concluir que Jesus é o Espírito de Verdade, pois estariam nelas as razões de ter usado o nome: A verdade.

Algum Espírito superior teria a coragem de usar o codinome A Verdade, sabendo que poderíamos relacioná-lo a Jesus? Impossível, pois a superioridade que possui não lhe permitiria dizer coisas dúbias que poderiam levar as pessoas a pensarem coisas equivocadas, principalmente em se tratando de levar alguém a confundi-lo com Jesus.

VI – O que os Espíritos disseram?

Na Revista Espírita 1861 (pág. 169), destacamos um trecho da carta do Sr. Roustaing, de Bordeaux a Kardec:

"Agradeço com alegria e humildade esses divinos mensageiros por terem vindo nos ensinar que o Cristo está em missão sobre a Terra, para a propagação e o sucesso do Espiritismo, essa terceira explosão da bondade divina, para cumprir esta palavra final do Evangelho: ‘Unum ovile et unus pastor’, por terem vindo nos dizer: ‘Não temais nada! O Cristo (chamado por eles Espírito de Verdade), a Verdade é o primeiro e o mais santo missionário das idéias espíritas’. Estas palavras me tocaram vivamente, e me perguntava: ‘Mas onde está, pois, o Cristo em Missão na Terra?’ A Verdade comanda, segundo a expressão do Espírito de Marius, bispo das primeiras idades da Igreja, essa falange de Espíritos enviados por Deus em missão sobre a Terra, para a propagação e o sucesso do Espiritismo".

Assim, Roustaing diz a Kardec que os Espíritos com os quais ele tinha relação diziam ser o Cristo o Espírito de Verdade. Julgamos importante essa informação por ela ter vindo fora do círculo de amizade do Codificador.

Vejamos agora algumas comunicações de Espíritos relacionados à Codificação Espírita:

Em 20 de janeiro de 1860 de Chateaubriand: "Sois guiados pelo verdadeiro Gênio do Cristianismo, eu vos disse; é porque o próprio Cristo preside aos trabalhos de toda natureza que estão em vias de cumprimento para abrir a era de renovação e de aperfeiçoamento que vos predizem os vossos guias espirituais. (...)" (Revista Espírita 1860, pág. 62).

Em 19 de setembro de 1861 de Erasto aos Espíritas lionenses: "Não poderíeis crer o quanto nos é doce e agradável presidir ao vosso banquete, onde o rico e o artesão se acotovelam bebendo fraternalmente; onde o judeu, o católico e o protestante podem se sentar na mesma comunhão pascal. Não poderíeis crer o quanto estou orgulhoso em distribuir, a todos e a cada um, os elogios e os encorajamentos que o Espírito de Verdade, nosso mestre bem-amado, me ordenou conceder às vossas piedosas coortes (...)". (Revista Espírita 1861, pág. 305).

Em 14 de outubro de 1861 Kardec lê a mensagem de Erasto aos Espíritas de Bordeaux: "Sei o quanto vossa fé em Deus é profunda, e quão fervorosos adeptos sois da nova revelação; é por isso que vos digo, em toda a efusão de minha ternura por vós, estaria desolado, estaríamos todos desolados, nós que somos, sob a direção do Espírito de Verdade, os iniciadores do Espiritismo na França, se a concórdia das quais destes, até este dia, provas brilhantes viessem a desaparecer de vosso meio. (...) Devo vos fazer ouvir uma voz tanto mais severa, meus bem-amados, quanto o Espírito de Verdade, mestre de nós todos, espera mais de vós". (Revista Espírita 1861, págs. 348/350).

Em 21 de novembro de 1861 de Antoine (Espírito que foi o pai de Kardec): "Aquele, diz-se, que tiver resistido a essas tristes tentações, pode, não esperar a mudança dos decretos de Deus, os quais são imutáveis, mas contar com a benevolência sincera e afetuosa do Espírito de Verdade, o Filho de Deus, o qual saberá, de maneira incomparável, inundar sua alma da felicidade de compreender o Espírito de justiça perfeita e de bondade infinita, e, por conseqüência, salvaguardá-lo de toda nova armadilha semelhante". (Revista Espírita 1862, pág. 343).

Em Paris, 1863 de Erasto: "Eis, meus filhos, a verdadeira lei do Espiritismo, a verdadeira conquista de um futuro próximo. Caminhai, pois, em vosso caminho imperturbavelmente, sem vos preocupar com as zombarias de uns e amor-próprio ferido de outros. Estamos e ficaremos convosco, sob a égide do Espírito de Verdade, meu senhor e o vosso".(Revista Espírita 1868, pág. 51).

Observem "nosso Mestre bem-amado", "Mestre de nós todos", "o Filho de Deus" e "Meu Senhor e o vosso", a quem poderemos dar esses títulos? Isso mesmo, só existe um ser a quem podemos aplicá-los, que não é outro senão o próprio Jesus.

Espírito Hahnemann: "... cada um procurará, pela melhoria de sua conduta, adquirir esse direito que o Espírito de Verdade, que dirige este globo, conferirá quando for merecido". (Revista Espírita 1864, pág. 16).

Quem cabe a direção do nosso globo? Segundo nos informam os Espíritos a Jesus, assim, via de conseqüência, é ele o Espírito de Verdade.

E mais recentemente poderemos colocar do livro Missionários da Luz (pág. 99) a explicação do espírito Alexandre a André Luiz:

"- Mediunidade – prosseguiu ele, arrebatando-nos os corações – constitui meio de comunicação; e o próprio Jesus nos afirma: ‘eu sou a porta... se alguém entrar por mim será salvo e entrará, sairá e achará pastagens!’ Por que audácia incompreensível imaginais a realização sublime sem vos afeiçoardes ao Espírito de Verdade, que é o próprio Senhor?".

Reafirmando, mais uma vez, agora com uma informação mais recente, que o Espírito de Verdade é o Senhor, ou seja, Jesus.

VII – Kardec disse alguma coisa?

A primeira vez que Kardec fala, em suas obras, sobre esse episódio foi no livro "Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas" (Iniciação Espírita, págs. 231/232), onde diz que o Espírito usou um nome alegórico e que soube depois, por outros Espíritos, ter sido ele "um ilustre filósofo da antiguidade". Entretanto, quando lança o Livro dos Médiuns (pág. 92), que, segundo ele mesmo, substitui o primeiro por ser "muito mais completo e sobre um outro plano" (Revista Espírita 1860, pág. 256), ao relatar novamente essa comunicação, já fala que "ele pertencia a uma ordem muito elevada, e que desempenhou um papel muito importante sobre a Terra", e, finalmente, no Livro Obras Póstumas (págs. 263-265), quando relata todo o acontecimento ele fala que o Espírito usou o codinome "A Verdade", se abstendo de revelar quem realmente teria sido. (ver item IV).

Porque será que Kardec muda a fala? Para encontrarmos a explicação, devemos ver algumas observações que faz a respeito das comunicações:

Recebida em 11 de dezembro de 1855: "Vê-se, por essas perguntas, que eu estava ainda bem novato sobre as coisas do mundo espiritual". (pág. 262).
Recebida em 25 de março de 1856: "Nessa época não se fazia distinção entre as diversas categorias de Espíritos simpáticos; eram confundidos sob a denominação geral de Espíritos familiares". (pág. 264).
Recebida em 09 de abril de 1856, com o detalhe que nessa a pergunta é feita ao Espírito que se identificou como À Verdade: "A proteção desse Espírito, do qual estava longe de supor a superioridade, com efeito, jamais me faltou. (...)". (pág. 266).
Considerando que essas três comunicações, constantes do livro Obras Póstumas, são os documentos originais que Kardec possuía e que, por sua vez, também são anteriores à época da publicação do livro "Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas" que se deu no ano de 1858, e que em sua substituição veio o Livro dos Médiuns, disponível ao público em data posterior, qual seja, no ano de 1861, e que esse último livro já mudava o "um ilustre filósofo da antiguidade", (se colocássemos o mais ilustre caberia como uma luva a Jesus), para "um Espírito de ordem elevada que desempenhou um papel muito importante sobre a Terra", (se disséssemos o de ordem mais elevada que desempenhou o papel mais importante sobre a Terra, ficaríamos com a impressão de que estávamos falando de Jesus), concluímos que essas devam prevalecer sobre as outras. Quer dizer, as comunicações constantes do livro Obra Póstumas são as que devemos considerar como a realidade dos acontecimentos, enquanto que para as outras acreditamos na hipótese de Kardec ter colocado diferente por absoluta discrição e para não atrair a ira dos religiosos de seu tempo, contra a Doutrina nascente.

Analisemos, em O Livro dos Médiuns, a comunicação IX, inserida no capítulo XXXI, intitulado Dissertações Espíritas (págs. 422/423), da qual destacamos os seguintes trechos:

"Venho eu, teu Salvador e teu juiz; venho, como outrora, entre os filhos transviados de Israel; venho trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora a minha palavra, deve lembrar aos materialistas que, (...)".

"Mas os homens ingratos se afastaram do caminho reto e amplo que conduz ao reino de meu Pai, dispersos nos ásperos atalhos da impiedade. (...)".

"Crede nas vozes que vos respondem: são as próprias almas daqueles que evocais. Não me comunico, senão raramente; meus amigos, aqueles que assistiram à minha vida e à minha morte são os intérpretes divinos das vontades de meu Pai".

O importante dessa comunicação é a nota que Kardec coloca logo após, vejamo-la:

"Esta comunicação, obtida por um dos melhores médiuns da Sociedade Espírita de Paris, está assinada por um nome que o respeito não nos permite reproduzir senão sob todas as reservas, tão grande seria o insigne favor de sua autenticidade, e porque, muito freqüentemente, dele se abusou nas comunicações evidentemente apócrifas; esse nome é o de Jesus de Nazaré. Não duvidamos, de nenhum modo, que não possa se manifestar; mas se os Espíritos verdadeiramente superiores não o fazem senão em circunstâncias excepcionais, a razão nos proíbe crer que o Espírito puro por excelência responda ao apelo de qualquer um; haveria, em todos os casos, profanação em lhe atribuir uma linguagem indigna dele".

"Por essas considerações, é que sempre nos abstivemos de publicar algo que levasse esse nome; e cremos que não se poderia ser mais circunspecto nas publicações desse gênero, que não têm autenticidade senão pelo amor-próprio, e cujo menor inconveniente é o de fornecer armas aos adversários do Espiritismo".

"Como dissemos, quanto mais os Espíritos são elevados na hierarquia, mais seu nome deve ser acolhido com desconfiança; seria preciso estar dotado de uma bem grande dose de orgulho para se vangloriar de ter o privilégio das suas comunicações, e se crer digno de conversar com ele como com seus iguais. Na comunicação acima, não constatamos senão uma coisa, que é a superioridade incontestável da linguagem e dos pensamentos, deixando a cada um o cuidado de julgar se aquele cujo nome leva não a desmentiria".

Está aí explicado porque Kardec não quis colocar a assinatura na mensagem. Entretanto, quando do Evangelho Segundo Espiritismo, ele coloca essa mesma mensagem no Capítulo VI – O Cristo Consolador, item 5 (págs. 135/136), agora assinada pelo Espírito de Verdade, datando-a como ocorrida em Paris 1860, ou seja, bem no início do Espiritismo. Quer dizer que ao afirmar que essa comunicação tem a assinatura de Jesus e ao invés desse nome coloca o de Espírito de Verdade, pressupomos que para ele ambas provinham da mesma individualidade. Isso fica mais claro, quando no Livro dos Médiuns no capítulo ao tratar das Comunicações Apócrifas (págs. 444/445), Kardec coloca duas assinadas por Jesus, às quais, em nota, nos trás o seguinte:

"Não há, sem dúvida, nada de mau nessas duas comunicações; mas o Cristo jamais teve essa linguagem pretensiosa, enfática e empolada. Que sejam comparadas com aquela que citamos mais acima e que leva o mesmo nome, e se verá de que lado está a marca da autenticidade".

Para nós fica claro que ao pedir para comparar essas duas mensagens com a anterior e ver onde se encontra a "marca da autenticidade" é porque admite como autêntica a primeira. O que em outras palavras podemos dizer que Kardec admitia como verdadeira a comunicação dada por Jesus, e que ao colocá-la em outra ocasião como assinada pelo Espírito de Verdade é porque sabia que se tratava do mesmo Espírito.

VIII – O Espírito de Verdade nos deixou alguma pista?

Ao que nos parece, acreditamos que sim. Vejamos uma comunicação assinada pelo Espírito de Verdade a propósito de Evangelho Segundo o Espiritismo, dada em Bordeaux, em maio de 1864:

"Provas e expiações, eis a condição do homem sobre a Terra. Expiação do passado, provas para fortalecê-los contra a tentação, para desenvolver o Espírito pela atividade da luta, habituá-lo a dominar a matéria, e prepará-lo para os gozos puros que o esperam no mundo dos Espíritos".

"Há várias moradas na casa de meu Pai, eu lhes disse há dezoito séculos. Estas palavras o Espiritismo veio fazer compreendê-las". (Revista Espírita 1864, pág. 399/400).

A respeito da assinatura, coloca Kardec:

"Sabe-se que tomamos tanto menos a responsabilidade dos nomes quanto pertençam a seres mais elevados. Nós não garantimos mais essa assinatura do que muitas outras, nos limitamos a entregar esta comunicação á apreciação de todo Espírita esclarecido. Diremos, no entanto, que não se pode nela desconhecer a elevação do pensamento, a nobreza e a simplicidade das expressões, a sobriedade da linguagem, a ausência de todo supérfluo. Se se a compara àquelas que estão reportadas em O Evangelho Segundo o Espiritismo (prefácio, e cap. III – O Cristo Consolador), e que levam a mesma assinatura, embora obtidas por médiuns diferentes e em diferentes épocas, nota-se entre elas uma analogia evidente de tom, de estilo e de pensamento que acusa uma fonte única. Por nós, dizemos que ela pode ser de O Espírito de Verdade, porque é digna dele; ..."

Kardec, embora muito reservado e não fugindo a essa sua característica, diz que tal comunicação pode ter vindo do Espírito que a assinou. Ressaltamos "eu lhes disse há dezoito séculos" deixando transparecer que se trata mesmo de Jesus.

IX – Conclusão

Tentamos, na medida de nossa capacidade, levar essa pesquisa a abranger tudo quanto foi possível encontrar nas obras de Kardec sobre o assunto para que pudéssemos, de maneira definitiva (ousadia de nossa parte?), dar a resposta à nossa questão inicial; de quem seria o Espírito de Verdade.

A nossa conclusão final, podemos até ainda encontrar pessoas que não irão aceitá-la, mas mesmo assim iremos externá-la: é que o Espírito de Verdade é realmente Jesus. Pelos motivos apresentados ao longo deste estudo – informação dos Espíritos, pela fala de Kardec, pelo Evangelho e pela comunicação do Espírito de Verdade – que são as bases que encontramos para fortalecer nossa convicção. Esperamos que possam as pessoas também tirarem a sua, já que aqui nos propomos a seguir o pensamento lógico de Kardec, não impor nada, apenas passando as informações para que as próprias pessoas pudessem tirar suas próprias conclusões.

2006-10-21 09:50:31 · answer #1 · answered by Jorge Murta 6 · 7 0

O Espírito de verdade é um emisário da falange de Jesus para responder algumas questões que nececeitassem uma entonação mais grave. Quem lê o Evangelho Segundo o Espiritismo, cap VI item 5 e seguintes, imagina que Jesus está falando ou que o Espírito de verdade seja jesus, pelo tom imperativo que é colocada a observação "Venho como outrora aos transviados filhos de Israel..."
Na verdade Jesus é o Governador deste planeta e possui uma falange de Espíritos puros e de muita luz para auxiliá-lo, o que foi feito na codificação da Doutrina, pois havia prometido, no sermão do cenáculo, na última ceia, que pediria ao Pai que enviasse o Consolador, que iria dizer e explicar coisas que naquele momento não seria conveniente dizer, porque o povo não iria entender.
Apenas judas e Mateus eram letrados; os outros assim como o povo era analfabeto. Jesus não poderia explicar mediunidade, apometria, milagres, desobsessão, porque ninguém entenderia.
O evangelho de João o mais espiritualizado foi escrito lá por 98 d.C.

2006-10-21 09:17:10 · answer #2 · answered by lcmvip 5 · 4 0

"Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará um outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. - Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito." (São João, cap. XIV, vv. 15, 16, 17, 26.)

O Espiritismo vem no tempo certo cumprir a promessa do Cristo: o Espírito de Verdade preside ao seu estabelecimento lembrando aos homens a observância da lei; ensinando todas as coisas, fazendo compreender o que o Cristo havia dito por parábolas. Cristo disse: "Ouçam aqueles que têm ouvidos para ouvir"; o Espiritismo, vem abrir os olhos e ouvidos, porque fala sem figuras e sem alegorias; levanta o véu deixado intencionalmente sobre certos mistérios; vem enfim trazer uma suprema consolação aos deserdados da terra e a todos aqueles que sofrem, dando uma causa justa e um propósito útil a todas as dores.

2006-10-21 09:28:45 · answer #3 · answered by Pedro Campos 2 · 3 0

Ele e outros mais, Buda é um deles.

2006-10-21 09:46:43 · answer #4 · answered by Alex Sander 4 · 2 0

Advento do Espírito de Verdade
Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: "Vinde a mim, todos vós que sofreis."
Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.
Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.
Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)
Venho instruir e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem a sua resignação ao nível de suas provas, que chorem, porquanto a dor foi sagrada no Jardim das Oliveiras; mas, que esperem, pois que também a eles os anjos consoladores lhes virão enxugar as lágrimas.
Obreiros, traçai o vosso sulco; recomeçai no dia seguinte o afanoso labor da véspera; o trabalho das vossas mãos vos fornece aos corpos o pão terrestre; vossas almas, porém, não estão esquecidas; e eu, o jardineiro divino, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso, e a trama da vida se vos escapar das mãos e vossos olhos se fecharem para a luz, sentireis que surge em vós e germina a minha preciosa semente. Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os vossos suores e misérias formam o tesouro que vos tornará ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e onde o mais desnudo dentre todos vós será talvez o mais resplandecente. - O Espírito de Verdade. (Paris, 1861.)
Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos mostra o sublime objetivo da provação humana. Assim como o vento varre a poeira, que também o sopro dos Espíritos dissipe os vossos despeitos contra os ricos do mundo, que são, não raro, muito miseráveis, porquanto se acham sujeitos a provas mais perigosas do que as vossas. Estou convosco e meu apóstolo vos instrui. Bebei na fonte viva do amor e preparai-vos, cativos da vida, a lançar-vos um dia, livres e alegres, no seio dAquele que vos criou fracos para vos tornar perfectíveis e que quer modeleis vós mesmos a vossa maleável argila, a fim de serdes os artífices da vossa imortalidade. - O Espírito de Verdade. (Paris, 1861.)
Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviados e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o. Extirpados sejam de vossas almas doloridas a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade. São monstros que sugam o vosso mais puro sangue e que vos abrem chagas quase sempre mortais. Que, no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis a sua lei divina. Amai e orai; sede dóceis aos Espíritos do Senhor; invocai-o do fundo de vossos corações. Ele, então, vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e dizer estas boas palavras: Eis-me aqui; venho até vós, porque me chamastes. - O Espírito de Verdade. (Bordéus, 1861.)
Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que lha pedem. Seu poder cobre a Terra e, por toda a parte, junto de cada lágrima colocou ele um bálsamo que consola. A abnegação e o devotamento são uma prece continua e encerram um ensinamento profundo. A sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender essa verdade, em vez de clamarem contra suas dores, contra os sofrimentos morais que neste mundo vos cabem em partilha. Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõe. O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto menos forte se sente, quanto mais profundamente golpeado é o espírito. - O Espírito de Verdade. (Havre, 1863.).133

2006-10-21 09:29:20 · answer #5 · answered by ALFREDO D 5 · 3 1

Acredito que sim embora isso nao esteja escrito mas sabemos pela clareza e beleza de tudo que foi nos inspirado pelo Espirito de verdade observe no evangelho Segundo o espiritismo especialmente quando ele diz ser o espiritismo o Consolador prometido Muita Luz

2006-10-21 09:18:10 · answer #6 · answered by Vilma 4 · 2 0

Cada um de nós temos um espírito.

2006-10-21 13:14:22 · answer #7 · answered by raposa 6 · 0 0

é.

2006-10-21 09:27:18 · answer #8 · answered by Anonymous · 1 1

Leia abaixo de quem você está solicitando respostas:

Espiritismo

Definição: A crença de que uma parte espiritual dos humanos sobrevive à morte do corpo físico e pode comunicar-se com os vivos, usualmente por meio duma pessoa que serve qual médium. Algumas pessoas acreditam que todo objeto material e todos os fenômenos naturais têm espíritos que habitam neles. Feitiçaria é o uso de poder que reconhecidamente provém de espíritos maus. Todas as formas de espiritismo são fortemente condenadas na Bíblia.

É realmente possível que um humano se comunique com o “espírito” dum ente querido falecido?

Ecl. 9:5, 6, 10: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada . . . Também seu amor, e seu ódio, e seu ciúme já pereceram, e por tempo indefinido eles não têm mais parte em nada do que se tem de fazer debaixo do sol. Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol [a sepultura], o lugar para onde vais.”

Eze. 18:4, 20: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” (Portanto, a alma não é algo que sobrevive à morte do corpo e com que os humanos vivos possam comunicar-se depois disso.)

Sal. 146:4: “Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.” (Quando se diz que o espírito ‘sai’ do corpo, esta é meramente outra forma de dizer que a força de vida deixa de estar ativa. Assim, depois que a pessoa morre, seu espírito não existe qual ser imaterial que possa pensar e executar planos à parte do corpo. Não é algo com que os viventes possam comunicar-se após a morte da pessoa.)

Veja também as páginas 244-247, sob o tópico “Morte”.

Não indica a Bíblia que o Rei Saul se comunicou com o profeta Samuel depois da morte de Samuel?

O relato acha-se em 1 Samuel 28:3-20. Os versículos 13 e 14 mostram que o próprio Saul não viu Samuel, mas apenas deduziu da descrição fornecida pela médium espírita que ela havia visto Samuel. Saul desesperadamente queria acreditar que se tratava de Samuel e assim deixou-se enganar. O versículo 3 diz que Samuel estava morto e enterrado. Os textos citados debaixo do subtítulo precedente tornam claro que não havia parte alguma de Samuel que estivesse viva em outro domínio e que fosse capaz de comunicar-se com Saul. A voz que fingia ser de Samuel era a de um impostor.

Com quem realmente se comunicam os que procuram falar com os mortos?

A verdade sobre a condição dos mortos é claramente expressa na Bíblia. Mas, quem procurou enganar o primeiro casal humano acerca da morte? Satanás contradisse o aviso de Deus de que a desobediência resultaria em morte. (Gên. 3:4; Rev. 12:9) Com o tempo, naturalmente, tornou-se óbvio que os humanos realmente morrem assim como Deus disse que se daria. Razoavelmente, pois, quem foi responsável por inventar a idéia de que os humanos não morrem realmente, mas que alguma parte espiritual do homem sobrevive à morte do corpo? Tal fraude ajusta-se a Satanás, o Diabo, a quem Jesus descreveu como o “pai da mentira”. (João 8:44; veja também 2 Tessalonicenses 2:9, 10.) Crer que os mortos estão realmente vivos em outro domínio e que podemos comunicar-nos com eles não tem trazido proveito para a humanidade. Ao contrário, Revelação 18:23 diz que, por meio das práticas espíritas de Babilônia, a Grande, “todas as nações foram desencaminhadas”. A prática espírita de ‘falar com os mortos’ é realmente uma fraude que pode colocar as pessoas em contato com os demônios (anjos que se tornaram rebeldes egoístas contra Deus) e amiúde leva a pessoa a ouvir vozes indesejadas e a ser molestada por tais espíritos iníquos.

Há algum mal em se procurar cura ou proteção por meios espíritas?

Gál. 5:19-21: “As obras da carne são manifestas, as quais são fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo . . . Quanto a tais coisas, aviso-vos de antemão, do mesmo modo como já vos avisei de antemão, de que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Recorrer alguém ao espiritismo em busca de ajuda significa que crê nas mentiras de Satanás acerca da morte; está buscando o conselho de pessoas que se esforçam a obter poder de Satanás e seus demônios. Tal pessoa identifica-se assim com os que são inimigos declarados de Jeová Deus. Em vez de ser realmente ajudado, qualquer um que persiste em tal proceder sofre danos duradouros.)

Luc. 9:24: “Todo aquele que quiser salvar a sua alma [ou, vida], perdê-la-á; mas todo aquele que perder a sua alma por minha causa [por ser seguidor de Jesus Cristo] é o que a salvará.” (Se a pessoa violar deliberadamente os mandamentos claramente delineados na Palavra de Deus, num esforço de resguardar ou preservar sua vida atual, perderá a perspectiva de vida eterna. Quão tolo isso seria!)

2 Cor. 11:14, 15: “O próprio Satanás persiste em transformar-se em anjo de luz. Portanto, não é grande coisa se os ministros dele também persistem em transformar-se em ministros da justiça.” (Assim, não devemos ser desencaminhados quando algumas das coisas realizadas por meios espíritas parecem trazer proveito temporário.)

Veja também as páginas 103-107, debaixo de “Curas”.

É sábio recorrer a meios espíritas para saber o que o futuro reserva ou para assegurar-se êxito em algum empreendimento?

Isa. 8:19: “E caso vos digam: ‘Recorrei aos médiuns espíritas ou aos que têm espírito de predição, que chilram e fazem pronunciações em voz baixa’, não é a seu Deus que qualquer povo devia recorrer?”

Lev. 19:31: “Não vos vireis para médiuns espíritas e não consulteis prognosticadores profissionais de eventos, de modo a vos tornardes impuros por eles. Eu sou Jeová, vosso Deus.”

2 Reis 21:6: “[O Rei Manassés] praticou a magia e procurou presságios, e constituiu médiuns espíritas e prognosticadores profissionais de eventos. Fez em grande escala o que era mau aos olhos de Jeová, para o ofender.” (Essas práticas espíritas realmente envolviam voltar-se para Satanás e seus demônios em busca de ajuda. Não é de admirar que fosse “mau aos olhos de Jeová”, e que ele trouxesse severa punição sobre Manassés por isso. Mas, quando se arrependeu e abandonou essas práticas ruins, ele foi abençoado por Jeová.)

Que prejuízo pode haver em participar de jogos que envolvem uma forma de adivinhação ou em buscar o significado de algo que parece ser um bom presságio?

Deut. 18:10-12: “Não se deve achar em ti alguém que . . . empregue adivinhação, algum praticante de magia ou quem procure presságios, ou um feiticeiro, ou alguém que prenda outros com encantamento, ou alguém que vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os mortos. Pois, todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Jeová.” (A adivinhação procura desvendar conhecimento oculto ou predizer eventos, não em resultado de pesquisa, mas pela interpretação de presságios ou pela ajuda de poderes sobrenaturais. Jeová proibiu tais práticas entre seus servos. Por quê? Todas essas práticas são um convite para a comunicação com os espíritos impuros, ou demônios, ou para a possessão por eles. Empenhar-se em tais coisas é grave infidelidade para com Jeová.)

Atos 16:16-18: “Veio-nos ao encontro certa serva com um espírito, um demônio de adivinhação. Ela costumava fornecer muito ganho aos seus amos por praticar a arte do vaticínio.” (Por certo, ninguém que ame a justiça consultaria tal fonte de informações, quer com intento sério, quer por brincadeira. Paulo cansou-se do clamor dela, e ordenou que o espírito saísse dela.)

São os espíritos iníquos capazes de assumir forma humana?

Nos dias de Noé, anjos desobedientes realmente assumiram forma humana. Com efeito, casaram-se e geraram filhos. (Gên. 6:1-4) Contudo, quando veio o Dilúvio, aqueles anjos foram obrigados a retornar ao domínio espiritual. A respeito deles, Judas 6 diz: “Os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” Deus não só os rebaixou de seus anteriores privilégios celestiais e os entregou às densas trevas quanto aos propósitos de Jeová, mas a referência aos laços indica que ele os restringiu. De quê? Evidentemente, de assumirem corpos carnais para terem relações com as mulheres, como haviam feito antes do Dilúvio. A Bíblia relata que anjos fiéis, quais mensageiros de Deus, realmente se materializavam, no cumprimento de seus deveres, até o primeiro século EC. Mas, depois do Dilúvio, aqueles anjos que fizeram mau uso de seus dons foram privados da capacidade de assumir forma humana.

É de interesse, porém, que os demônios aparentemente podem fazer com que humanos tenham visões, e que aquilo que estes vêem pareça real. Quando o Diabo tentou a Jesus, ele evidentemente fez uso de tais meios, a fim de mostrar a Jesus “todos os reinos do mundo e a glória deles”. — Mat. 4:8.

Como pode a pessoa ficar livre da influência espírita?

Pro. 18:10: “O nome de Jeová é uma torre forte. O justo corre para dentro dela e recebe proteção.” (Isto não significa que o uso do nome pessoal de Deus sirva de encantamento para afastar o mal. O “nome” de Jeová representa a própria Pessoa dele. Somos protegidos quando chegamos a conhecê-lo e depositamos plena confiança nele, sujeitando-nos à autoridade dele e obedecendo os seus mandamentos. Se fizermos isso, então, quando o invocarmos por ajuda, usando seu nome pessoal, ele proverá a proteção que prometeu em sua Palavra.)

Mat. 6:9-13: “Portanto, tendes de orar do seguinte modo: ‘ . . . Não nos leves à tentação, mas livra-nos do iníquo.’” Deve também ‘persistir em oração’. (Rom. 12:12) (Deus ouve tais orações dos que realmente desejam conhecer a verdade e adorá-lo duma forma que o agrada.)

1 Cor. 10:21: “Não podeis estar participando da ‘mesa de Jeová’ e da mesa de demônios.” (Os que desejam a amizade e a proteção de Jeová devem romper com qualquer participação em reuniões espíritas. Em harmonia com o exemplo registrado em Atos 19:19, é também importante destruir todos os objetos que possui, que se relacionem com o espiritismo, ou desfazer-se adequadamente deles.)

Tia. 4:7: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas oponde-vos ao Diabo, e ele fugirá de vós.” (Para fazer isso, seja diligente em aprender a vontade de Deus e em aplicá-la à sua vida. Com o amor a Deus fortificando-o contra o temor do homem, recuse-se firmemente a participar em quaisquer costumes ligados ao espiritismo ou a obedecer a quaisquer regulamentos prescritos por um espírita.)

Revista-se “da armadura completa de Deus”, descrita em Efésios 6:10-18, e seja zeloso em manter cada parte dela em bom estado.


Mas veja o que é Espírito:

Espírito

Definição: O termo hebraico rú·ahh e o grego pneú·ma, amiúde traduzidos por “espírito”, têm diversos significados. Todos referem-se àquilo que é invisível à vista humana e que dá evidência de força em movimento. Os termos hebraico e grego são usados com referência a (1) vento, (2) força ativa de vida nas criaturas terrestres, (3) força impelente que emana do coração figurado da pessoa e que a faz dizer e realizar coisas dum determinado modo, (4) declarações inspiradas que se originam duma fonte invisível, (5) pessoas espirituais e (6) força ativa de Deus, ou espírito santo. Diversos destes usos são considerados aqui em conexão com os tópicos que podem surgir no ministério de campo.

Que é o espírito santo?

Uma comparação dos textos bíblicos que se referem ao espírito santo indica que se fala de pessoas ficarem ‘cheias’ com tal espírito santo; que elas podem ser ‘batizadas’ com ele; e que podem ser ‘ungidas’ com ele. (Luc. 1:41; Mat. 3:11; Atos 10:38) Nenhuma destas expressões seria apropriada se o espírito santo fosse uma pessoa.

Jesus também se referiu ao espírito santo como “ajudador” (grego: pa·rá·kle·tos), e disse que este ajudador ‘ensinaria’, ‘daria testemunho’, ‘falaria’ e ‘ouviria’. (João 14:16, 17, 26; 15:26; 16:13) Não é incomum nas Escrituras que algo seja personificado. Por exemplo, diz-se que a sabedoria tem “filhos”. (Luc. 7:35) Fala-se do pecado e da morte como sendo reis. (Rom. 5:14, 21) Embora alguns textos digam que o espírito “falou”, outras passagens tornam claro que isto foi feito mediante anjos ou humanos. (Atos 4:24, 25; 28:25; Mat. 10:19, 20; compare Atos 20:23 com 21:10, 11.) Em 1 João 5:6-8, não só o espírito, mas também “a água, e o sangue” são mencionados como ‘dando testemunho’. Portanto, nenhuma das expressões encontradas nestes textos provam em si mesmas que o espírito santo seja uma pessoa.

A correta identificação do espírito santo deve ajustar-se a todos os textos que se referem a esse espírito. Com tal conceito, é lógico concluir que o espírito santo seja a força ativa de Deus. Não é uma pessoa, mas a poderosa força que Deus faz emanar de si mesmo para realizar sua santa vontade. — Sal. 104:30; 2 Ped. 1:21; Atos 4:31.

Veja também a página 399, sob o tópico “Trindade”.

O que fornece evidência de que a pessoa realmente tem o “espírito santo”?

Luc. 4:18, 31-35: “[Jesus leu do rolo do profeta Isaías:] ‘O espírito de Jeová está sobre mim, porque me ungiu para declarar boas novas’ . . . E desceu a Cafarnaum, uma cidade da Galiléia. E ele os ensinava no sábado; e ficaram assombrados com o seu modo de ensinar, porque a sua palavra era com autoridade. Ora, havia na sinagoga um homem com um espírito, um demônio impuro, e ele gritava com voz alta . . . Mas Jesus censurou-o, dizendo: ‘Cala-te e sai dele.’ Assim, depois de lançar o homem no meio deles, saiu dele o demônio sem lhe fazer dano.” (O que forneceu evidência de que Jesus possuía o espírito de Deus? O relato não diz que ele estremeceu ou gritou ou andou de um lado para outro com fervor. Em vez disso, conta-nos que ele falou com autoridade. É digno de nota, porém, que nessa ocasião um espírito demoníaco deveras induziu um homem a gritar e a cair no chão.)

Atos 1:8 diz que quando os seguidores de Jesus recebessem o espírito santo seriam testemunhas dele. Segundo Atos 2:1-11, quando eles efetivamente receberam esse espírito, os observadores ficaram impressionados pelo fato de que, embora os que falavam fossem todos galileus, falavam sobre as coisas magníficas de Deus em línguas que eram familiares aos muitos estrangeiros presentes. Mas o registro não diz que houve quaisquer arrebatamentos emocionais da parte dos que receberam o espírito.

É digno de nota que quando Elisabete recebeu o espírito santo e exprimiu “um alto grito” ela não estava numa reunião para adoração, mas cumprimentava uma parenta que a visitava. (Luc. 1:41, 42) Quando, segundo relatado em Atos 4:31, o espírito santo caiu sobre discípulos reunidos, o lugar foi abalado, mas o efeito desse espírito sobre os discípulos foi, não de estremecerem nem de rolarem de um lado para outro, mas de ‘falarem a palavra de Deus com denodo’. Da mesma forma hoje, o destemor em falar a palavra de Deus, o empenhar-se zelosamente na obra de dar testemunho — estas coisas dão evidência de que a pessoa tem espírito santo.

Gál. 5:22, 23: “Os frutos do espírito são amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio.” (São tais frutos, em vez de arrebatamentos de fervor religioso, que a pessoa deveria procurar ao buscar encontrar o povo que verdadeiramente possui o espírito de Deus.)

Prova a habilidade de falar com grande emoção numa língua que a pessoa jamais estudou que ela possui o espírito de Deus?

Veja o tópico geral “Línguas, Falar em”.

Realizam-se em nossos dias curas milagrosas por intermédio do espírito de Deus?

Veja o tópico geral “Curas”.

Quem é batizado com espírito santo?

Veja a página 61, sob “Batismo”, também o tópico geral “Nascer de Novo”.

Existe uma parte espiritual do homem que sobrevive à morte do corpo?

Eze. 18:4: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” (Fi, PIB, So, Tr e Al traduzem todas o termo hebraico né·fesh neste versículo por “alma”, afirmando assim que é a alma que morre. Algumas traduções que vertem né·fesh por “alma” em outras passagens usam a expressão “o homem” ou “a pessoa” neste versículo. Portanto, né·fesh, a alma, é a pessoa, não uma parte imaterial dela que sobrevive quando seu corpo morre.) (Para obter outros detalhes, veja o tópico geral “Alma”.)

Sal. 146:4: “Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.” (O termo hebraico aqui traduzido “espírito” é derivado de rú·ahh. Alguns tradutores vertem-no por “fôlego”. Quando essa rú·ahh, ou força ativa de vida, deixa o corpo, perecem os pensamentos da pessoa; não continuam em outro domínio.)

Ecl. 3:19-21: “Há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito, de modo que não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal, pois tudo é vaidade. Todos vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó. Quem é que conhece o espírito dos filhos da humanidade, se ele vai para cima; e o espírito do animal, se ele vai para baixo, para a terra?” (Por causa do pecado e da morte herdados de Adão, todos os humanos morrem e retornam ao pó, como se dá com os animais. Mas, possui todo humano um espírito que continua a viver como personalidade inteligente depois de deixar de funcionar no corpo? Não; o versículo 19 responde que os humanos e os animais “todos eles têm apenas um só espírito”. Com base apenas na observação humana, ninguém pode responder com autoridade à pergunta formulada no versículo 21 a respeito do espírito. Mas, a Palavra de Deus responde que não há nada que os humanos tenham em resultado de nascimento que lhes dê superioridade sobre os animais, ao morrerem. Todavia, devido à provisão misericordiosa de Deus mediante Cristo, abriu-se aos humanos que exercem fé a perspectiva de viverem para sempre, mas não aos animais. Para muitos da humanidade, isso se tornará possível pela ressurreição, quando a força ativa da parte de Deus os revivificará.)

Luc. 23:46: “Jesus exclamou com voz alta e disse: ‘Pai, às tuas mãos confio o meu espírito [grego: pneú·má].’ Dizendo isso, expirou.” (Observe que Jesus expirou. Quando seu espírito saiu ele não estava a caminho do céu. Não foi senão no terceiro dia depois disso que Jesus foi ressuscitado dentre os mortos. Daí, conforme Atos 1:3, 9 mostra, passaram-se mais 40 dias antes de ele ascender ao céu. Portanto, qual é o significado do que Jesus disse na ocasião de sua morte? Ele dizia que sabia que, ao morrer, suas perspectivas de vida futura dependiam inteiramente de Deus.

2006-10-21 09:32:03 · answer #9 · answered by Antônio 4 · 1 4

o Espirito Santo é sim , pois há a trindade pai , filho e espirito santo , e se tornam um unico Deus. e ele é o nosso consolador.
a paz do senhor Jesus .

2006-10-21 09:11:17 · answer #10 · answered by je 2 · 0 4

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