A parábola do Rico e Lázaro está registrada em Lucas 16:19 a 31 e é uma parábola. Toda parábola tem o objetivo de ensinar uma ou mais lições aos ouvintes. Ali se tratava da oportunidade que não pode ser perdida em vida, pois após a morte não há ciência, nem vida, nem cousa alguma.
Jesus não ensinou que haveria um inferno com sofrimento para os que morrem logo após o seu falecimento, pois Eclesiastes 9:5, 9 e 10 são totalmente contrários a este ensinamento. Haverá o lago de fogo, mil anos após a volta de Cristo a esta Terra.
"A alma que pecar essa morrerá." Haverá realmente a morte espiritual e física, no lago de fogo citado por Apocalipse.
Sobre a crença da Testemunhas de Jeová, nada sei.
2006-10-21 08:07:21
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answer #1
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answered by Amigo 3
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O “INFERNO” NAS ESCRITURAS GREGAS CRISTÃS
20 Visto que acabamos de mencionar Jesus Cristo, é oportuno perguntar: Não ensinou o próprio Jesus Cristo que há um fogo literal no “inferno”? Veja o que ele disse na sua parábola do rico e de Lázaro. Jesus disse: “Morreu também o rico, e foi sepultado no inferno [em latim: infernus]. E, quando estava nos tormentos, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio; e, gritando, disse: . . . sou atormentado nesta chama.” (Luc. 16:22-24, Matos Soares) Esta parábola foi registrada pelo discÃpulo cristão Lucas na lÃngua grega, de modo que ele não usou a palavra hebraica Seol. A tradução católica romana da BÃblia de Jerusalém mostra a palavra grega usada por Lucas, pois reza: “Morreu também o rico e foi sepultado. No seu tormento no Hades, olhou para cima.” Sim, aqui se usa a palavra grega Hades. E há fogo no Hades, para atormentar os mortos, conforme dá a entender A BÃblia de Jerusalém (The Jerusalem Bible)?
21 Antes de responder a esta pergunta, fazemos a seguinte: Por que tem esta palavra grega Hades aqui traduzida por inferno (infernus) o mesmo sentido da palavra hebraica Seol? Por que não contém a idéia do Hades ensinado nas mitologias gregas pagãs? Porque depois do tempo do poeta grego Homero (ou antes de 700 A. E. C.) o substantivo próprio Hades veio a significar não apenas o “lugar dos espÃritos falecidos”, mas também “a sepultura” e “morte”. Veja Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott, primeiro publicado em 1843, Volume I, página 21, coluna 2, sob Hades, seção II.)
22 Portanto, quando certos judeus de Alexandria, lá no Egito, que falavam grego, começaram a traduzir as Escrituras Hebraicas inspiradas para o grego comum, por volta de 280 A. E. C., e eles iniciaram o que agora é chamado de Versão dos Setenta (Septuaginta) grega, eles usaram a palavra Hades para traduzir a palavra hebraica Seol. Portanto, ao traduzirem as palavras do patriarca Jacó, em Gênesis 37:34; 42:38; 44:29, 31, eles puseram a palavra Hades na boca de Jacó, para significar “a sepultura”, e não a idéia falsa que Homero tinha do Hades. Portanto, quando se diz que Jesus Cristo usou Hades, este não se refere a um lugar de eterno tormento ardente.
“GEENA”
23 O lugar que Jesus Cristo associava com fogo não era o Hades, mas sim a Geena. Este nome significa realmente “Vale de Hinom”. Refere-se literalmente ao vale de Hinom, ao sul e ao sudoeste de Jerusalém. Nos dias de Jesus, este era usado como depósito de lixo da cidade, e usava-se fogo misturado com enxofre para eliminar o lixo e até mesmo os cadáveres de criminosos considerados vis demais para serem enterrados no Hades, na sepultura comum à humanidade. Em sentido simbólico, na maneira em que Jesus a usava, a Geena era sÃmbolo da destruição total, eterna, a extinção para todo o sempre. O aniquilamento! O nome Geena ocorre apenas doze vezes nas inspiradas Escrituras Gregas Cristãs. O primeiro uso da palavra por Jesus é relatado em Mateus 5:22, 29, 30. Lemos ali (Liga de Estudos BÃblicos):
24 “Quem se irritar contra seu irmão, irá a juÃzo; quem disser: ‘Raca’ irá à barra do Sinédrio; quem disser: ‘Ãmpio!’ será punido na geena de fogo. Se teu olho direito te é ocasião de pecado, arranca-o e atira-o longe de ti: pois é preferÃvel percas um dos teus membros, a ser todo o corpo atirado à geena. E se a tua mão direita te é ocasião de pecado, corta-a e atira-a longe de ti; é preferÃvel perderes um dos teus membros, a veres todo o corpo atirado à geena.” — Veja Marcos 9:43-47.
25 Para ilustrar que a Geena representava a destruição eterna, Jesus disse aos seus doze apóstolos: “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer a alma e o corpo perecerem na geena.” (Mat. 10:28, LEB) Então, se aquilo que é chamado “alma” é destruÃdo, como poderia ser atormentado enquanto cônscio, em fogo e enxofre, para sempre? Na Era do Obscurantismo, não levava os perseguidores religiosos para sempre para queimar na estaca o corpo dum chamado “herege”. O fogo não serve para preservar.
26 As outras ocorrências de Geena poderá verificar em Mateus 18:9; 23:15, 33; Lucas 12:5 e Tiago 3:6. Em todos estes casos, a Vulgata latina de Jerônimo usa a palavra geena, não infernus. Os que Deus destina à destruição eterna representada pela Geena são aqueles que, iguais a Satanás, o Diabo, e seus anjos demonÃacos, são incorrigÃveis, além de poderem ser restabelecidos à justiça. Foi por isso que Jesus, na sua parábola das ovelhas e dos cabritos, disse aos semelhantes a cabritos: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o Diabo, e para os seus anjos.” — Mat. 25:41, Figueiredo.
NÃO ELIMINADOS PARA SEMPRE NO “INFERNO”
27 Significa isso que os que vão para o “inferno”, quer dizer, para o “Hades” ou “Seol”, não são eliminados para sempre ali, que não permanecem ali para todo o sempre? Deve ser assim, se a BÃblia Sagrada mostrar que alguém saiu do “inferno” (infernus, Hades, Seol) para ficar fora para sempre. Lembremo-nos de que o salmista Davi escreveu: “Porque não deixarás a minha alma no inferno [em latim: infernus]; nem permitirás que o teu santo veja corrupção.” (Sal. 15:10, Figueiredo, ed. de 1945; 16:10, Trinitária) Estava Davi falando a respeito de si mesmo? O apóstolo cristão Pedro diz que não. No dia de Pentecostes do ano 33 E. C., Pedro citou este salmo de Davi e o aplicou à pessoa certa. Pedro disse:
28 “Porque não deixarás a minha alma no inferno [em latim: infernus], nem permitirás que o teu santo experimente corrupção. Tu me fizeste conhecer os caminhos da vida, e me encherás de alegria, mostrando-me a tua face. Varões irmãos, seja-me permitido dizer-vos ousadamente do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e o seu sepulcro se vê entre nós até o dia de hoje. Sendo ele pois um profeta, e sabendo que com juramento lhe havia Deus jurado que do fruto dos seus lombos se assentaria um sobre o seu trono; prevendo isto, falou da ressurreição de Cristo, que nem foi deixado no inferno [em latim: infernus], nem a sua carne viu a corrupção. A este Jesus ressuscitou Deus, do que todos nós somos testemunhas.” — Atos 2:27-32, Figueiredo, 1945 e 1968.
29 Muitos dos que têm sido membros das igrejas lembrar-se-ão de terem recitado em conjunto o chamado “Credo” ou “SÃmbolo dos Apóstolos”, que reza: Creio em Deus Pai onipotente, Criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, o qual . . . foi crucificado, morto e sepultado; desceu aos infernos [em latim: inferna], no terceiro dia ressuscitou dos mortos; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai onipotente.” Os recitadores deste SÃmbolo ou Credo têm assim expresso a crença de que Jesus Cristo “desceu aos infernos”. Queriam dizer com estas palavras que desceu ao fogo e enxofre debaixo da terra, a fim de ser atormentado ali para sempre em lugar da humanidade? Não podiam ter-se referido a isso, por que diziam logo nas próximas palavras: “no terceiro dia ressuscitou dos mortos”. Assim, eles mesmos, assim como o apóstolo Pedro, confessaram que, no caso de Jesus Cristo, o “inferno” (infernus) não é um lugar do qual os mortos humanos que entraram nele nunca possam sair. Jesus não sentiu ali nenhum tormento.
30 Jesus Cristo estava no “inferno” (Hades ou Seol) durante partes de três dias (14-16 de nisã de 33 E. C.). Conforme nos diz Eclesiastes 9:5, 10, enquanto estava ali, não estava cônscio de nada. Não achou ali nem trabalho, nem razão, nem sabedoria ou conhecimento. Embora estivesse realmente morto, estava como que dormindo, inativo, desapercebido de tudo. Foi por isso que o apóstolo cristão Paulo escreveu a respeito da ressurreição de Cristo dentre os mortos: “Mas agora ressuscitou Cristo dentre os mortos, sendo ele as primÃcias dos que dormem.” (1 Cor. 15:20, Figueiredo) Portanto, a ressurreição, de fato, beneficiou a Jesus Cristo, que estivera morto no “inferno” (Hades ou Seol). E, por este motivo, é do propósito de Deus, o Todo-poderoso, que a ressurreição beneficie todos os demais mortos naquele “inferno”. Jesus Cristo foi apenas “as primÃcias” dos adormecidos ali na morte. A plena colheita de mortos humanos será despertada e trazida para fora no tempo designado por Deus. Esta é a idéia básica contida nas palavras inspiradas do apóstolo Paulo:
31 “Porque como a morte veio na verdade por um homem, também por um homem deve vir a ressurreição dos mortos. E assim como em Adão morrem todos, assim também todos serão vivificados em Cristo.” — 1 Cor. 15:21, 22, Figueiredo.
32 Que o “inferno” (Hades ou Seol) é o lugar do qual todos os mortos hão de ser libertos por meio duma ressurreição nos é assegurado pelas palavras do ressuscitado Jesus Cristo. Por volta do ano 96 E. C., ou trinta e dois anos depois do incêndio de Roma pelo Imperador Nero, o ressuscitado Jesus Cristo apareceu ao apóstolo João numa visão. Esta visão é relatada no último livro da BÃblia, chamado Apocalipse ou Revelação, e nela ele disse ao apóstolo João: “Eu sou o primeiro e o último e o vivente; e fui morto, mas eis aqui estou eu vivo por séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno [em latim: infernus].” — Rev. (Apo.) 1:17, 18, Figueiredo.
33 Visto ter ele “as chaves da morte e do inferno”, tem o ressuscitado Jesus Cristo o propósito de manter fechados ali para sempre os que estão na morte e no inferno? Ou é preciso que primeiro parentes ou amigos dos falecidos lhe paguem dinheiro antes de ele usar as chaves e deixar sair os que estão na morte e no inferno? Quão egoÃsta e comercial seria se ele se aproveitasse assim de ter “as chaves da morte e do inferno”!
34 Rejeitando completamente tal idéia, Jesus disse aos seus apóstolos: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar sua vida em redenção por muitos.” (Mat. 20:28, Figueiredo) Quando estava na terra como homem, Jesus Cristo nunca cobrou nem um único denário de prata por ressuscitar dos mortos aqueles que fez voltar à vida. O objetivo do ressuscitado Jesus Cristo quanto ao uso das “chaves da morte e do inferno” não é manter os mortos fechados para sempre, mas libertá-los amorosa e gratuitamente. O próprio Deus, que ressuscitou seu Filho Jesus Cristo do “inferno”, confiou-lhe estas “chaves” para este mesmo fim.
35 Na expectativa deste tempo alegre para ele, Jesus Cristo disse aos judeus: “Assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ele ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu poder de exercitar o juÃzo, porque é Filho do homem. Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos sepulcros, ouvirão a voz do Filho de Deus: e os que obraram bem, sairão para a ressurreição da vida: mas os que obraram mal, sairão ressuscitados para a condenação.” (João 5:26-29, Figueiredo) à evidente que a ressurreição de todos os mortos no “inferno” é para o benefÃcio deles. à somente depois de alguns dos ressuscitados do “inferno” voltarem deliberadamente a transgressões que sua ressurreição acabará sendo uma de condenação à destruição eterna. Portanto, o objetivo da ressurreição é benéfico, visando dar vida eterna aos mortos. Abre para eles a oportunidade de usufruir a vida eterna na nova ordem de Deus.
36 Na mesma Revelação, ou Apocalipse, dada ao apóstolo João, o ressuscitado Jesus Cristo forneceu um quadro do tempo em que não haverá mais “inferno”. Isto se dará depois de este velho sistema mundano de coisas ter sido destruÃdo e Deus ter criado novos céus e uma nova terra, quer dizer, um novo governo celestial e uma nova sociedade humana terrestre. Descrevendo esta cena maravilhosa, João escreveu:
37 “E vi um grande trono branco, e um que estava assentado sobre ele, de cuja vista fugiu a terra e o céu, e não foi achado o lugar deles. E vi os mortos, grandes e pequeninos, que estavam em pé diante do trono, e foram abertos os livros; e foi aberto outro livro que é o da vida, e foram julgados os mortos pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E o mar deu os mortos que estavam nele; e a morte e o inferno [em latim: infernus] deram os seus mortos que estavam neles.” — Apo. (Rev.) 20:11, 13, Figueiredo.
38 Sim, quando o “inferno” (Hades ou Seol) tiver entregue o último morto nele, pela ressurreição de todos os mortos para os quais Jesus Cristo deu sua vida humana em redenção, então não haverá mais inferno. Em toda a terra, os habitantes não verão mais nem um único cemitério ou lápide funerária. A sepultura comum à humanidade terá sido destruÃda para sempre. à por isso que Apocalipse 20:14, 15, Figueiredo, prossegue: “E o inferno [em latim: infernus] e a morte foram lançados no tanque de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que se não achou escrito no livro da vida, foi lançado no tanque de fogo.” Quão glorioso será este dia de julgamento! “O inferno” receberá o golpe da morte. A morte que toda a humanidade herdou dos pecadores Adão e Eva será morta, deixará de existir, visto que toda a humanidade obediente será levada à perfeição da vida humana num paraÃso restabelecido de delÃcias. As transgressões serão descontinuadas com a destruição de todos os que deliberadamente se tornarem inÃquos e que terão de sofrer a penalidade da segunda morte.
2006-10-21 12:52:14
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answer #2
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answered by David 4
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na verdade a biblia fala de Lazaro no seio de abrão, (lugar de paz), eles não acreditam porque distorceram a palavra de Deus! eu sinto muito por eles, pois quando acordarem verão que tudo o pregaram era mentira!!!
2006-10-21 23:31:10
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answer #3
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answered by monypaixao 3
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As Testemunhas de Jeová interpretam esse texto como uma figura de linguagem usada por Cristo, assim, o texto pra eles, nao encerra uma verdade literal mas uma simbologia. Não podemos esquecer que Cristo não usou a expressao "o reino do céu é semelhante a" isso porque esse texto trata-se de uma realidade, e Jesus veio exatamente pra nos livrar dessa realidade chamada inferno. Deus tem sua morada, Satanás tambem.
2006-10-21 13:24:09
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answer #4
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answered by Raimundo Nonato Siqueira de Frei 2
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eles acreditam que o inferno é aqui, nesse mundo que vivemos
2006-10-21 12:57:38
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answer #5
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answered by Thalita M 6
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1012 Haverá lugares determinados no universo destinados à s
penalidades e aos prazeres dos EspÃritos, conforme seus méritos?
– Já respondemos a essa questão. As penalidades e os prazeres são inerentes ao grau de perfeição dos EspÃritos; cada um tira de si mesmo o princÃpio de sua própria felicidade ou infelicidade; e como estão por toda parte, nenhum lugar localizado nem fechado está destinado a um ou a outro. Quanto aos EspÃritos encarnados, eles são mais ou menos felizes ou infelizes conforme o mundo que habitem seja mais ou menos avançado.
1012 a Em vista disso, o inferno e o paraÃso não existiriam como o homem os representa?
– São apenas figuras: existem EspÃritos felizes e infelizes por toda parte. Entretanto, como também dissemos, os EspÃritos da mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem se reunir onde quiserem quando são perfeitos.
A localização exata dos lugares de penalidades e recompensas existe apenas na imaginação do homem e provém da tendência de materializar e circunscrever as coisas das quais eles não podem compreender a essência infinita.
1013 O que se deve entender por purgatório?
– Dores fÃsicas e morais: é o tempo de expiação. à quase sempre na Terra que fazeis vosso purgatório e onde sois obrigados a expiar vossas faltas.
O que o homem chama de purgatório é igualmente uma figura pela qual se deve entender não como um lugar qualquer determinado, mas como o estado dos EspÃritos imperfeitos, que estão em expiação até a purificação completa que deve elevá-los ao plano dos EspÃritos bem-aventurados. Essa purificação, operando-se nas diversas encarnações, faz com que o purgatório consista nas provas da vida corporal.
1014 Como se explica que EspÃritos, que pela sua linguagem revelam superioridade, tenham respondido a pessoas muito sérias a respeito do inferno e do purgatório, de acordo com a idéia corrente que se faz desses lugares?
– Eles falam uma linguagem que possa ser compreendida pelas pessoas que os interrogam, e quando essas pessoas se mostram convictas de certas idéias evitam chocá-las bruscamente para não ferir suas convicções. Se um EspÃrito quisesse dizer, sem precauções oratórias, a um muçulmano que Maomé não foi profeta, seria muito mal compreendido.
1014 a Concebe-se que assim possa ser com a maioria dos EspÃritos que desejam nos instruir; mas como se explica que EspÃritos interrogados sobre sua situação tenham respondido que sofriam torturas do inferno ou do purgatório?
– Quando são inferiores e ainda não completamente desmaterializados, conservam parte de suas idéias terrenas e transmitem suas impressões se servindo de termos que lhes são familiares. Eles se encontram num meio que lhes permite sondar o futuro apenas imperfeitamente, e é por isso que freqüentemente EspÃritos errantes, ou recém-desencarnados, falarão como se estivessem encarnados. Inferno pode se traduzir por uma vida de provações extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor.
Purgatório, por uma vida também de provações, mas com consciência de um futuro melhor. Quando passais por uma grande dor, não dizeis que sofreis como um condenado? São apenas palavras, e sempre no sentido figurado.
1015 O que se deve entender por uma alma penada?
– Um EspÃrito errante e sofredor, incerto de seu futuro, e a quem podeis proporcionar o alÃvio que, muitas vezes, solicita ao se comunicar convosco. (Veja a questão 664.)
1016 Em que sentido se deve entender a palavra céu?
– Acreditais que seja um lugar, como os Campos ElÃseos dos antigos, onde todos os bons EspÃritos estão indistintamente aglomerados com a única preocupação de desfrutar, durante a eternidade, de uma felicidade passiva? Não. à o espaço universal; são os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores onde os EspÃritos desfrutam de todas as suas qua-
lidades sem os tormentos da vida material nem as angústias próprias à inferioridade.
1017 Alguns EspÃritos disseram estar habitando o quarto, o quinto céu, etc.; o que quiseram dizer com isso?
– Se lhes perguntais qual céu habitam é porque tendes uma idéia de muitos céus sobrepostos, como os andares de uma casa. Então, eles respondem conforme vossa linguagem. Mas, para eles, essas palavras, quarto e quinto céu, exprimem diferentes graus de depuração e, conseqüentemente, de felicidade. à exatamente como quando se pergunta a
um EspÃrito se ele está no inferno; se é infeliz, dirá que sim, porque para ele inferno é sinônimo de sofrimento; porém, ele sabe muito bem que não é uma fornalha. Se fosse um pagão diria que estava no Tártaro.
O mesmo acontece com muitas outras expressões semelhantes, como: cidade das flores, cidade dos eleitos, primeira, segunda ou terceira esfera, etc., que não passam de expressões usadas por certos EspÃritos, quer como figuras, quer algumas vezes por ignorância da realidade das coisas e até mesmo das mais simples noções cientÃficas.
De acordo com a idéia restrita que se fazia antigamente dos lugares de sofrimentos e recompensas, e principalmente com a opinião de que a Terra era o centro do universo, de que o céu formava uma abóbada e que havia uma região de estrelas, colocava-se o céu em cima e o inferno embaixo. Daà as expressões: subir ao céu, estar no mais alto dos céus, estar precipitado no inferno. Hoje a ciência demonstra que a Terra não passa de um dos menores planetas, sem importância especial. Entre milhões de outros, traçou a história de sua formação e descreveu sua constituição; provou que o espaço é infinito, que não há nem alto nem baixo no universo, e assim impôs a rejeição à idéia de situar o céu acima das nuvens e o inferno nos lugares baixos. Quanto ao purgatório, nenhum lugar lhe fora designado. Estava reservado ao Espiritismo dar sobre todas essas coisas a explicação mais racional, grandiosa e, ao mesmo tempo, mais consoladora para a humanidade. Assim, pode-se dizer que levamos em nós mesmos nosso inferno e nosso paraÃso e, quanto ao purgatório, nós o encontramos em nossa encarnação, em nossas vidas fÃsicas.
1018 Em que sentido é preciso entender estas palavras do Cristo: “Meu reino não é deste mundo?”
– O Cristo, ao responder assim, falava num sentido figurado. Ele queria dizer que apenas reina nos corações puros e desinteressados. Ele está por todos os lugares onde domina o amor ao bem, mas os homens ávidos das coisas deste mundo e ligados aos bens da Terra não estão com ele.
1019 O reino do bem poderá um dia realizar-se na Terra?
– O bem reinará na Terra quando, entre os EspÃritos que vêm habitá-la, os bons predominarem sobre os maus; então eles farão reinar na Terra o amor e a justiça, que são a fonte do bem e da felicidade. Pelo progresso moral e praticando as leis de Deus é que o homem atrairá para a Terra os bons EspÃritos e afastará os maus; mas os maus só a deixarão quando o homem tiver expulsado de si o orgulho e o egoÃsmo.
A transformação da humanidade foi anunciada e é chegado o tempo em que todos os homens amantes do progresso se apresentam e se apressam, porque essa transformação se fará pela encarnação dos EspÃritos melhores, que formarão sobre a Terra uma nova ordem. Então, os EspÃritos maus, que a morte vai retirando a cada dia, e aqueles que tentam deter a marcha das coisas serão excluÃdos da Terra porque estariam deslocados entre os homens de bem dos quais perturbariam a felicidade.
Eles irão para mundos novos, menos avançados, desempenhar missões punitivas para seu próprio adiantamento e de seus irmãos ainda mais atrasados. Nessa exclusão de EspÃritos da Terra transformada não percebeis a sublime figura do paraÃso perdido? E a chegada à Terra do homem em semelhantes condições, trazendo em si o gérmen de suas paixões e os traços de sua inferioridade primitiva, a figura não menos sublime do pecado original? O pecado original, sob esse ponto de vista, se refere à natureza ainda imperfeita do homem, que é, assim, responsável por si mesmo e por suas próprias faltas e não pelas faltas de seus pais. Todos vós, homens de fé e boa vontade, trabalhai com zelo e coragem na grande obra da regeneração, porque recolhereis cem vezes mais o grão que tiverdes semeado. Infelizes aqueles que fecham os olhos à luz. Preparam para si longos séculos de trevas e decepções; infelizes os que colocam todas as suas alegrias nos bens deste mundo, porque sofrerão mais privações do que os prazeres de que desfrutaram; infelizes, principalmente, os egoÃstas, porque não encontrarão ninguém para ajudá-los a carregar o fardo de suas misérias.
O Livro dos EspÃritos, de Allan Kardec
http://www.omensageiro.com.br/doutrina/
2006-10-21 12:57:03
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answer #6
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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ñ sei.
2006-10-21 12:50:10
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answer #7
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answered by nayara 206 1
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O RICO E LÃZARO
17 Então, que queria dizer Jesus quando falou numa de suas ilustrações: “Morreu o mendigo e foi carregado pelos anjos para a posição junto ao seio de Abraão. Também o rico morreu e foi enterrado. E no Hades, ele ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu Abraão de longe, e Lázaro com ele na posição junto ao seio”? (Lucas 16:19-31) Visto que o Hades se refere à sepultura comum da humanidade, conforme já vimos, e não a um lugar de tormento, torna-se claro que Jesus estava ali contando uma ilustração ou história. Como evidência adicional de que não se trata dum relato literal, mas duma ilustração, considere o seguinte: Será que a distância que separa o inferno do céu está ao alcance da voz de modo que se possa realmente manter uma conversação? Além disso, se o rico estivesse num lago ardente literal, como poderia Abraão mandar Lázaro para lhe refrescar a lÃngua com apenas uma gota de água na ponta do dedo? Então, que queria Jesus ilustrar?
18 O rico, na ilustração, representava os lÃderes religiosos que se julgavam importantes, os quais rejeitaram a Jesus e depois o mataram. Lázaro retratava o povo comum, que aceitou o Filho de Deus. A morte do rico e de Lázaro representava uma mudança de condição. Esta mudança ocorreu quando Jesus alimentou espiritualmente o povo que fora negligenciado e que era como Lázaro, de modo que esse obteve o favor do Abraão Maior, Jeová Deus. Ao mesmo tempo, os lÃderes religiosos, falsos, ‘morreram’ quanto a terem o favor de Deus. Sendo rejeitados, sofreram tormentos quando os seguidores de Cristo expuseram as obras más deles. (Atos 7:51-57) Portanto, esta ilustração não ensina que alguns mortos sejam atormentados num inferno de fogo literal.
ENSINOS INSPIRADOS PELO DIABO
19 Foi o Diabo quem disse a Eva: “Positivamente não morrereis.” (Gênesis 3:4; Revelação 12:9) Mas ela morreu; nenhuma parte dela sobreviveu. Que a alma continua viva após a morte é uma mentira inventada pelo Diabo. E também é mentira, difundida pelo Diabo, que as almas dos inÃquos sejam atormentadas num inferno ou num purgatório. Visto que a BÃblia mostra claramente que os mortos não estão cônscios, esses ensinos não podem ser verdadeiros. Na realidade, a palavra “purgatório” ou a idéia dum purgatório nem se encontra na BÃblia.
20 Vimos assim que o Seol ou Hades é um lugar de descanso com esperança para os mortos. Tanto os bons como os maus vão para lá, à espera da ressurreição. Aprendemos também que a Geena não se refere a um lugar de tormento, mas é usada na BÃblia como sÃmbolo da destruição eterna. Do mesmo modo, “o lago de fogo” não é um lugar de fogo literal, mas representa a “segunda morte”, da qual não haverá ressurreição. Não poderia ser um lugar de tormento, porque essa idéia nunca veio à mente ou ao coração de Deus. Além disso, atormentar alguém eternamente porque fez algum mal na terra por uns poucos anos é contrário à justiça. Quão bom é saber a verdade sobre os mortos! Ela pode realmente libertar do medo e da superstição. — João 8:32.
2006-10-21 12:50:19
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answer #8
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answered by Pauloyahoo 4
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