Causa das Aflições
Sérgio Biagi Gregório
RESUMO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Dor e Sofrimento: 4.1. Especificando os Termos; 4.2. Necessidade da Dor; 4.3. Tipos de Dor. 5. Lei de Ação e Reação: 5.1. Tempo; 5.2. O Merecimento. 6. Causas das Aflições: 6.1. Causas Atuais das Aflições; 6.2. Causas Anteriores das Aflições; 6.3. Justiça das Aflições. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÃÃO
Por que tanto sofrimento ao redor de nossos passos? Por que uns nascem na miséria e outros na opulência? Por que para uns tudo dá certo e para outros não? Estas são algumas dentre as muitas questões que ficam sem resposta lógica, quando analisamos a vida do ponto de vista de uma única encarnação. Olhemos a vida numa perspectiva mais ampla e obteremos respostas para todas essas dúvidas.
2. CONCEITO
Aflição - do latim afflictione. 1. Agonia, atribulação, angústia, sofrimento. 2. Tristeza, mágoa, pesar, dor. 3. Cuidado, preocupação, inquietação, ansiedade. 4. Padecimento fÃsico; tormento, tortura. (Dicionário Aurélio)
Aflição, na essência, é o reflexo intangÃvel do mal forjado pela criatura que o experimenta, e todo mal representa vÃrus de alma suscetÃvel de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir. (Equipe FEB, 1997)
3. HISTÃRICO
O ser humano, premido pela necessidade, sempre buscou inventar aparelhos que lhe possibilitassem viver melhor. No que tange à dor, os antropólogos descobriram, já na Antigüidade, diversos instrumentos de cura. De lá para cá, as descobertas de novas técnicas se incrementaram. Foram inventados os raios-X, a anestesia, o laser e outros. Tudo para melhorar a saúde dos habitantes deste planeta.
4. DOR E SOFRIMENTO
4.1. ESPECIFICANDO OS TERMOS
Dor e Sofrimento — a simples reflexão sobre a dor e o sofrimento basta para evidenciar que eles têm uma razão de ser muito profunda. A dor é um alerta da natureza, que anuncia algum mal que está nos atingindo e que precisamos enfrentar. Se não fosse a dor sucumbirÃamos a muitas doenças sem sequer nos dar conta do perigo. O sofrimento, mais profundo do que a simples dor sensÃvel e que afeta toda a existência, também tem a sua razão de ser. à através dele que o homem se insere na vida mÃstica e religiosa. (IdÃgoras, 1983)
4.2. NECESSIDADE DA DOR
A dor fÃsica anuncia que algo em nós não vai bem e precisa de melhora. Embora sempre queiramos fugir dela, ela nos oferece a oportunidade de reflexão — volta para o nosso interior —, objetivando o conhecimento de nós mesmos.
Dada a grande coerência da dor, tanto sofrem os grandes gênios e como as pessoas mais apagadas. Nesse sentido, observe o sofrimento anônimo daqueles que dão exemplo de santidade aos que lhe sentem os efeitos, mesmos ocultos e sigilosos.
4.3. TIPOS DE DOR
O processo de crescimento espiritual está associado à dor e ao sofrimento. De acordo com o EspÃrito André Luiz, a dor pode ser vista sob três aspectos:
1) Dor-expiação — que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, para regenerá-la, perante a justiça. à conseqüência de nosso desequilÃbrio mental, ou proceder desviado da rota ascensional do espÃrito. Podemos associá-la à s encarnações passadas. Muitas vezes é o resgate devido ao mau uso de nosso livre-arbÃtrio.
2) Dor-evolução — que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria progresso. Na dor-expiação estão associados o remorso, o arrependimento, o sentimento de culpa etc. Na dor-evolução estão associados o esforço e a resistência ao meio hostil. Enquanto a primeira é conseqüência de um ato mau, a segunda é um fortalecimento para o futuro.
3) Dor-AuxÃlio — são as prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório fÃsico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição para a morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxÃlio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na vida espiritual (Xavier, 1976, p. 261 e 262)
5. LEI DA AÃÃO E REAÃÃO
O que é uma causa? à algo que origina um efeito. Por exemplo: qual a causa do leite? A vaca. Qual a causa da manteiga? O leite. Mas todas essas causas estão sujeitas a um princÃpio. Quando estamos falando de causa e efeito, estamos falando de tempo.
5.1. TEMPO
Que é o tempo? Sucessão de coisas ou de acontecimentos, que se expressam em termos de presente, passado e futuro. Embora na sua concepção infinita de tempo, o passado, o presente e o futuro se confundem, não há dúvida de que o ontem foi passado, o hoje é o presente e o amanhã o futuro.
Axioma: dada uma causa, o efeito se realiza necessariamente.
Importante: passagem do tempo, ou seja, podemos modificar a causa e concomitantemente o efeito.
5.2. O MERECIMENTO
Um exemplo clássico da Doutrina está na história da pessoa que perdeu o dedo, mas deveria ter perdido o braço.
Esta história foi retratada pelo EspÃrito Hilário Silva, no capÃtulo 20 do livro A Vida Escreve, psicografada por F. C. Xavier e Waldo Vieira, no qual descreve o fato de Saturnino Pereira que, ao perder o dedo junto à máquina de que era condutor, se fizera centro das atenções: como Saturnino, sendo espÃrita e benévolo para com todas as pessoas, pode perder o dedo? Parecia um fato que ia de encontro com a justiça divina. Contudo, à noite, em reunião Ãntima no Centro EspÃrita que freqüentava, o orientador espiritual revelou-lhe que numa encarnação passada havia triturado o braço do seu escravo num engenho rústico. O orientador espiritual assim lhe falou: "Por muito tempo, no Plano Espiritual, você andou perturbado, contemplando mentalmente o caldo de cana enrubescido pelo sangue da vÃtima, cujos gritos lhe ecoavam no coração. Por muito tempo, por muito tempo... E você implorou existência humilde em que viesse a perder no trabalho o braço mais útil. Mas, você, Saturnino, desde a primeira mocidade, ao conhecer a Doutrina EspÃrita, tem os pés no caminho do bem aos outros. Você tem trabalhado, esmerando-se no dever... Regozije-se, meu amigo! Você está pagando, em amor, seu empenho à justiça..."
6. CAUSAS DAS AFLIÃÃES
Faz parte do capÃtulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cujo tÃtulo é Bem-Aventurados os Aflitos, e abrange os itens de 3 a 10.
As causas das aflições devem ser procuradas tanto no presente (atual encarnação) como numa existência passada. Devemos partir do princÃpio de que elas são justas. Se assim não pensarmos, poderemos cair no erro de jogar a culpa nos outros ou em Deus. Quer dizer, tudo o que se nos acontece tem um motivo, embora nem sempre o saibamos explicar com clareza.
Assim sendo, toda vicissitude pode ser vista sob dois ângulos:
6.1. CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÃÃES
Aqui devemos refletir sobre o sofrimento que nos visita, fazendo algumas indagações a respeito. Em caso de anemia — será que me descuidei da alimentação? No caso do filho escolher o caminho do vÃcio — dei-lhe a devida educação, os cuidados necessários? No caso de uma querela familiar — será que não fui injusto para com tal pessoa?
"Que todos aqueles que são atingidos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida, interroguem friamente sua consciência; que remontem progressivamente à fonte dos males que os afligem, e verão se, o mais freqüentemente, não podem dizer: Se eu tivesse, ou não tivesse, feito tal coisa eu não estaria em tal situação". (Kardec, 1984, p. 72)
6.2. CAUSAS ANTERIORES
Não encontrando uma resposta satisfatória na presente encarnação, devemos nos reportar à encarnação passada. "Os sofrimentos por causas anteriores são, freqüentemente, como o das causas atuais, a conseqüência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a se turno, tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante; se foi avarento, egoÃsta, ou se fez mal uso da fortuna, poderá ser privado do necessário; se foi mal filho, poderá sofrer com os próprios filhos etc." (Kardec, 1984, p. 74)
A regra é básica: devemos procurar a origem dos males nesta mesma encarnação. Não encontrando indÃcios, retornemos a uma outra. Mesmo tendo o esquecimento do passado, fica-nos uma lembrança, uma intuição.
6.3. JUSTIÃA DAS AFLIÃÃES
A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação visa a restauração e o progresso.
A dor-expiação é cármica, de restauração, é libertação de carga que nos entrava a caminhada; é reajuste perante a vida, reposição da alma no roteiro certo. Passageira, nunca perene.
A dor-evolução, tem existência permanente, embora variável segundo as experiências vividas pelo espÃrito. Ela acompanha o desenvolvimento, é sua indicação, é sinal de dinamização, inevitável manifestação de crescimento. à a dor, na sua essência, uma vez que as outras são passageiras e evitáveis, mesmo que o EspÃrito se envolva em suas malhas, por séculos, à s vezes.
Jesus, quando falava de dor, sede e fome, referia-se à dor-evolução, à dor insita no crescimento do EspÃrito impulsionado pela fome de aprender e pela sede de saber. (Curti, 1982, p. 39)
7. CONCLUSÃO
"Saibamos sofrer e sofreremos menos". Eis o dÃstico que devemos nos lembrar em todos os estados depressivos de nossa alma, a fim de nos fortalecermos para o futuro.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
* CURTI, R. Bem-Aventuranças e Parábolas. São Paulo, FEESP, 1982.
* EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
* FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da LÃngua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.
* IDÃGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983.
* KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
* XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo EspÃrito André Luiz. 5. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.
* XAVIER, F. C., VIEIRA, W. A Vida Escreve, pelo EspÃrito Hilário Silva. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1978.
NINGUÃM FOGE Ã LEI DA REENCARNAÃÃO.
ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral. HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difÃcil, que nos pede sacrifÃcio incessante.
ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vÃcio. HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.
ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.
ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicÃdio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversÃvel, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à mÃngua de todo auxÃlio, situando-a nas garras da delinqüência. HOJE, achâmo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.
ONTEM, dilaceramos a alma sensÃvel de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espÃrito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
à frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é a chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na famÃlia, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisÃveis da luta em casa.
Da obra: Amor e Vida em FamÃlia. Ditado pelo EspÃrito Emmanuel. 1995
Em que se baseia o dogma da reencarnação?
– Na justiça de Deus e na revelação, e repetimos incessantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?
Não são todos os homens filhos de Deus? Só homens egoÃstas podem pregar a injustiça, o ódio implacável e os castigos sem perdão. Todos os EspÃritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece os meios de alcançá-la pelas provações da vida corporal. Mas, na Sua justiça, lhes permite cumprir, em novas existências, o que não puderam fazer, ou acabar, numa primeira prova.
Não estaria de acordo nem com a igualdade, a justiça, nem com a bondade de Deus condenar para sempre os que encontraram, no próprio meio em que viveram, obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade. Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada após a morte, Deus não teria pesado as ações de todos numa única e mesma balança e não agiria com imparcialidade.
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem diversas existências sucessivas, é a única que responde à idéia que fazemos da justiça de Deus em relação aos homens que se acham numa condição moral inferior; a única que pode nos explicar o futuro e firmar nossas esperanças, porque nos oferece o meio de resgatar nossos erros por novas provações. A razão nos demonstra essa doutrina e os EspÃritos a ensinam.
O homem que tem consciência de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma esperança consoladora. Se acredita na justiça de Deus, não pode esperar achar-se, perante a eternidade, em pé de igualdade com aqueles que agiram melhor do que ele. Contudo, o pensamento de que essa inferioridade não o exclui para sempre do bem supremo que conquistará mediante novos esforços o sustenta e lhe reanima a coragem. Quem é que, no término de sua caminhada, não lamenta ter adquirido muito tarde uma experiência que não pode mais aproveitar? Porém, essa experiência tardia não está perdida; tirará proveito dela numa nova vida. (O Livro dos EspÃritos, de Allan Kardec)
2006-10-20 21:40:04
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Deus não causa essas deficiências. Ele criou o primeiro casal humano perfeito, com a habilidade de produzir filhos perfeitos segundo a sua própria semelhança. — Gên. 1:27, 28.
Foi de Adão que herdamos o pecado. Essa herança traz consigo o potencial de deficiências fÃsicas e mentais. (Rom. 5:12; para mais pormenores, veja a página 364.) Essa herança de pecado está conosco desde o momento em que fomos concebidos no ventre. Foi por isso que o Rei Davi escreveu: “Em pecado me concebeu minha mãe.” (Sal. 51:5) Se Adão não tivesse pecado, só haveria caracterÃsticas desejáveis a transmitir.
João 9:1, 2: “Ora, quando [Jesus] ia passando, viu um homem cego de nascença. E seus discÃpulos perguntaram-lhe: ‘Rabi, quem pecou, este homem ou os seus pais, de modo que nasceu cego?’”
à possÃvel que esses discÃpulos tivessem sido influenciados pela crença dos fariseus judaicos, que diziam que “apenas as almas dos homens bons são removidas para outros corpos”? (Wars of the Jews, Josefo, Livro II, cap. VIII, par. 14) à improvável, visto que a pergunta que fizeram não dá a entender que eles julgassem que ele fosse um ‘homem bom’. à mais provável que, como discÃpulos de Jesus, acreditassem nas Escrituras e sabiam que a alma morre. Contudo, visto que até mesmo um bebê no ventre tem vida e foi concebido em pecado, perguntavam-se talvez se tal nascituro poderia ter pecado, resultando em cegueira. De qualquer forma, a resposta de Jesus não apoiou nem a reencarnação nem a idéia de uma criança ainda no ventre de sua mãe pecar antes de nascer. O próprio Jesus respondeu: “Nem este homem pecou, nem os seus pais.” (João 9:3) Jesus sabia que, por sermos descendentes de Adão, há uma herança de defeitos e imperfeições humanas. Aproveitando a situação para magnificar a Deus, Jesus curou o homem cego.
Os genitores podem prejudicar sua prospectiva prole — por exemplo, por meio de abuso de drogas ou por fumarem durante a gravidez. Naturalmente, não é em todo e qualquer caso que a mãe ou o pai é responsável por deficiências congênitas ou pela saúde precária do filho.
Jeová, por amor, estende aos filhos os benefÃcios do sacrifÃcio de resgate de Cristo. Por consideração aos pais que fielmente servem a Deus, ele considera santos a seus filhos pequenos. (1 Cor. 7:14) Isto faz com que os pais tementes a Deus sejam cuidadosos quanto à sua própria posição perante Deus, devido a seu interesse amoroso pela sua prole. Aos jovens suficientemente grandes para exercerem fé e demonstrarem obediência aos mandamentos de Deus, Jeová estende o privilégio de terem uma condição aprovada quais servos seus. (Sal. 119:9; 148:12, 13; Atos 16:1-3) à digno de nota que Jesus, que era a imagem perfeita de seu Pai, mostrou interesse especial no bem-estar dos pequeninos, até mesmo ressuscitando uma criança. Certamente, continuará a fazer isso qual Rei messiânico. — Mat. 19:13-15; Luc. 8:41, 42, 49-56.
Como é que começou o sofrimento? Um exame das causas focaliza a atenção nos nossos primeiros pais humanos, Adão e Eva. Jeová Deus os criou perfeitos e os colocou num ambiente paradÃsico. Se tivessem obedecido a Deus, nunca teriam ficado doentes nem morrido. Poderiam gozar da vida humana perfeita para sempre. O sofrimento não fazia parte do propósito de Jeová para a humanidade. Mas Jeová disse claramente a Adão que o contÃnuo usufruto daquilo que Ele lhes havia dado dependia da obediência. Obviamente, tinham de respirar, comer, beber e dormir para continuarem a viver. E tinham de guardar os requisitos morais de Deus para gozarem da vida plenamente e serem favorecidos com tal vida para sempre. Mas, escolheram seguir seu próprio caminho, fixar suas próprias normas sobre o que é bom e o que é mau, e assim se desviaram de Deus, o Dador da Vida. (Gên. 2:16, 17; 3:1-6) O pecado conduziu à morte. Foi quais pecadores que Adão e Eva produziram filhos, e não puderam transmitir a seus filhos aquilo que não mais possuÃam. Todos nasceram no pecado, com inclinações para o mal, com fraquezas que podiam acarretar-lhes doenças, com uma herança de pecado que com o tempo resultaria em morte. Visto que todos na terra hoje nasceram no pecado, todos nós sofremos de vários modos. — Gên. 8:21; Rom. 5:12.
Eclesiastes 9:11 diz que “o tempo e o imprevisto” também pesam naquilo que nos sobrevém. Podemos sofrer dano, não porque o Diabo o cause diretamente, ou porque algum humano o faça, mas por nos encontrarmos por acaso em determinado lugar no momento errado.
2006-10-20 20:14:12
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