A HISTORIA NOS CHAMA
Como Presidente reeleito dos EUA, muito religioso, mas não um adorador sábio, percebe (em seu modo de ver) que algo urgente deve ser feito ou o futuro do planeta estará comprometido.
Palavras sintomáticas, com uma certa conotação profética, de Condollezza Rice, secretária de Estado dos EUA no segundo mandato de G. W. Bush, ela responsável pela diplomacia americana. Bush sente em seu íntimo a incumbência de uma missão especial no mundo, como Presidente eleito da mais poderosa nação. Ele, muito religioso, mas não um adorador sábio, percebe em sua própria maneira de ver todas as coisas, que algo urgente deve ser feito ou o futuro do planeta não tem futuro. E por ter-se tornado religioso entende que, além de ser o Presidente dos Estados Unidos da América também deve ser o Presidente dos estados desunidos do mundo.
O sentimento de Bush vem sendo fortalecido por outro desejo, crescente e de grande importância. Vem de grupos americanos, em especial grupos religiosos, mas também de corporações empresariais e alianças políticas nacionais. Eles querem poder sobre as nações do mundo, querem ter uma influência determinante no contexto da globalização do comércio internacional, querem criar as condições para ganharem muito dinheiro. E eles têm grande pressa, pois a oportunidade pode passar, e para passar não demoraria muito. É hoje que os EUA são a maior potência global nos principais parâmetros de avaliação: militar, econômico, político, científico e até cultural. Mas há outras nações cujos líderes também tem aspirações semelhantes, as principais são: Rússia, China, Japão e os tigres asiáticos e a Europa que não se une, sem falar no Brasil comandado hoje por uma esquerda pouco chegada ao estilo americano de fazer negócios. Os EUA querem impor condições semelhantes às da Idade Média, tempo em que reis, nobres e religiosos viviam regaladamente, sujeitando a multidão ignorante pelo poder religioso pagão com aparência de cristão.
O Presidente americano entende que os EUA também devem ter a liderança moral sobre o planeta, e nesse sentido faria aliança com poder moral favorável aos seus intentos. Por declarações que vem fazendo ele demonstra convicção de que o sistema de estilo de vida e o sistema político americano são superiores aos dos demais países, e que precisam ser estendidos ao mundo todo. Mais do que isto, ele está convencido de que o modo de adoração dos americanos é superior, e o mundo precisa adotar esse sistema. É pela adoração que Bush pretende fazer algumas mudanças radicais no mundo para garantir a paz, a segurança global e salvar a civilização humana, essa é a retórica, de fachada. Esse modo de adoração é resultante de um protestantismo que deixou de ser protestante e desde décadas retorna para os braços de onde saiu com muito sofrimento: da Igreja de Roma. Bush tem claramente a intenção de estender sobre o mundo o sistema medieval romano de adoração, que foi motivo de grande protesto por Lutero e outros, mas que hora é também o sistema americano de adoração. Essa estratégia vem do Vaticano, que quer e precisa poder gigantesco para outra vez se impor, e retornar ao poder que já possuía. O Vaticano entra nesse projeto de globalização da boa conduta com a forma de adoração, já os EUA entram com seu sistema político de democracia, lá muito desenvolvida. Mas é preciso olhar de perto como se comportou o sistema de adoração nos tempos antigos da Idade Média, e como nesses últimos dias tende a se comportar a democracia americana. Um bom indicativo nesse sentido é a reeleição de seu atual Presidente.
Assim como Bush tende a exercer poder, do mesmo modo já agiu o Império Romano no tempo de CRISTO, e perceba-se bem, era um "império". Naqueles tempos foi imposta, pela força das armas, a chamada "pax romana", tempo em que as nações sob o poder dos romanos viviam em paz, mas evidentemente não gostavam nada de serem sujeitados por um poderoso império. Era uma paz artificial, a paz vinda do medo. Permaneciam nessa condição porque não viam saída, não possuíam capacidade para reagir, a sabedoria prática os aconselhava à submissão, assim ao menos permaneceriam vivos. O opressor era um gigante.
O que Bush e seu grupo pretendem não é muito diferente do que ocorria naqueles tempos. A "pax romana" era imposta por meio de duas forças: a militar e a moral. A força militar advinha de seu poderoso exército, a moral do sistema de adoração oficial imperial aos deuses pagãos. O imperador romano em muitas ocasiões era também o chefe religioso imperial, pelo que detinha o mais alto título religioso do misticismo romano: "Sumo Pontífice". Isso lhe concedia imenso poder pessoal, político e militar, e também religioso, ou seja, místico, porque a adoração era pagã. Quem ousaria desafiar um sujeito com essas prerrogativas? Na realidade poucos naqueles tempos o tentaram, e se o faziam era para alcançarem uma morte horrível: agonia lenta pendurados numa cruz, ou então jogados às feras no Coliseu de Roma, sob os urros da multidão de nobres cidadãos romanos. Assim era garantida a "pax romana": pelo medo.
Hoje Bush está determinado a garantir sobre o mundo a "pax americana". Armas ele tem. Agora reeleito por uma vitória estrondosa, poder político para usar essas armas ele também tem. Venceu por larga margem no voto popular, venceu no voto indireto, venceu na maioria dos estados (30 contra 20), obteve a maioria dos governadores (28 contra 22), obteve a maioria dos deputados (231 contra 200), obteve a maioria dos senadores (55 contra 44), e está prestes a também dominar a Suprema Corte. Ironicamente, por um processo democrático temperado com o medo, curiosamente ele se faz tal como um ditador: poder total para ele e seu grupo! E quer estender democracia pelo mundo, certamente por imposição. Esse chamado processo democrático lançou mão do medo do terrorismo para reeleger o homem. Ele já sabe com êxito obter o que quer por meio do medo. Os americanos votaram por um protetor deles e da civilização do mundo, segundo pretende Bush.
Em seu primeiro mandato, na condição de praticamente eleito pela Suprema Corte mediante a desistência de Al Gore, portanto, politicamente em situação frágil, ele determinou a invasão do Iraque contra os protestos do mundo inteiro e contra a posição clara em contrário do Conselho de Segurança da ONU. Agora, o que ele fará no segundo mandato, com a situação política totalmente a seu favor? Há muitas declarações sintomáticas nas palavras de Bush, e nas de seus assessores de alto escalão. Uma dessas declarações vem de Condollezza Rice, no dia de sua posse como a nova Secretária de Estado dos EUA. Disse ela: "a história nos chama".
Sim, isso é verdade, chega a vez dos EUA na história da humanidade de serem os dominadores sobre as nações. Quem estuda a Bíblia já sabia disso desde que a profecia sobre o futuro da história foi corretamente interpretada, por volta de meados do século XIX, profecia escrita pelo profeta João um pouco antes do final do primeiro século da era cristã. Examine em Apocalipse 13 do verso 11 em diante. Os EUA aparecem como sendo a segunda besta, isto é, o segundo poder, aliados à primeira besta (primeiro poder). Essa segunda besta é um poder político de natureza protestante, a primeira besta é um poder político de natureza católica, que se tornou supremacia sobre as nações entre os anos 800 dC (unção de Carlos Magno pelo papa na inauguração do primeiro reich alemão) até 1648 (quando se assinou o Tratado de Versalhes, instituindo o conceito da soberania que impedia a Igreja de interferir nas questões políticas dos Estados). É certo que a Igreja desde antes do ano 800 já exercia a supremacia religiosa, impondo um único modo de adoração, e "ai" de quem não se submetesse. Assim durante boa parte da Idade Média houve sobre grande parcela do mundo uma ordem de natureza mística dominada pelo Vaticano e sua cúria, herdeiros do poder do Império Romano que sucumbiu no ano 375 dC. Esse poder ambiciona retornar, e trabalha intensamente nesse sentido. Olha para a capital americana, de onde lhe poderá vir o apoio das armas.
Enquanto em Roma o Vaticano busca retornar ao poder supremo, em Washington se faz o mesmo. Um quer poder moral e político, o outro quer poder político e moral: ambos querem a mesma coisa, com pequena variação na ênfase. Conforme o texto profético citado (Apoc. 13:11 a 18), Washington e Roma via decretos políticos a favor de modo de adoração exclusiva unirão seus interesses pela dominação global. Seria esse o primeiro império realmente global pois com tal dimensão ainda não houve registro de poder na história da humanidade. E se formará um sistema de poder à semelhança do que houve a partir do ano 800: um super-poder religioso unido a um atual super-poder do estado, lançando-se sobre a face do planeta. Algo assim, com tal abrangência é uma novidade insuportável ao mundo. O que aconteceu nos tempos da Idade Média foi uma experiência horrível, uma coleção de páginas da história da qual temos todos que nos envergonhar. O que está se formando hoje parece ser preocupante.
E o que diz a profecia sobre a tendência desse sistema de alianças, terá sucesso ou fracassará?
Nunca houve um poder global sobre todos os povos, muito menos com tais características: política aliada à religião, com a supremacia deste último sistema de poder. Agora isso está se formando, as retóricas do Vaticano e de Washington são idênticas: precisamos moralizar o mundo, eles dizem, ou o mundo logo encontrará o caos social. O Vaticano tem a força moral pela tradição de um paganismo folheado com o ouro da Bíblia, mas cujo conteúdo é de natureza pagã babilônica filosofada por Platão, teve origem no antigo paganismo místico do imperador Ninrod, e depois Hamurabi, e ainda outros. Esses, bem antes da Idade Média já se fizeram poderosos pela aliança do poder religioso com o Estado, com a peculiaridade de que era o Estado a dominar e controlar a religião. Nos tempos da Igreja de Roma foi o contrário, e isso é que determinou sua característica de crueldade sem precedentes. Hoje o grupo de Bush e a cúria romana, sedentos de poder global, trabalham para ressuscitar esse antigo sistema babilônico, aperfeiçoado durante o período medieval para intensificar em muito o poder de imposição de um único modo de adoração. Certamente vai haver mais aperfeiçoamento na nova edição que vem logo, aliando também ao sistema já praticado o conhecimento científico-tecnológico para ainda com mais eficiência exercer domínio. Diga-se em particular, é a ciência do paradigma evolucionista comprometida com a adoração ao sol, pois crê que ele é o que teria originado a vida nesse planeta. É um sistema político, religioso e agora científico de adoração voltado contra o verdadeiro Criador. E isso estava profetizado desde há 2.500 anos, por Daniel: "proferirá palavras contra o Altíssimo..." disse aquele vidente do Senhor (Dan. 7:25).
E o que diz a profecia sobre a possibilidade de êxito de tal empreendimento? Ela diz que será um retumbante fracasso, nesses dias vai haver uma definitiva interferência do Criador nos negócios dos seres humanos, Ele que esteve há milênios em silêncio, observando o que aqui é feito daquilo que nos ensinou em Sua Palavra, só Se manifestando por meio de profetas. É em Apocalipse 17:12 a 14, um texto profético para nossos dias, que somos informados que vai haver uma globalização das forças políticas para entregarem poder à primeira besta e empreender uma batalha contra o DEUS Criador e os que Lhe adoram. Essa briga não é de agora, vem desde a fundação do mundo. Terão os homens hoje passado do limite quanto à sua própria possibilidade de existência? Voltar-se-ão agora numa ofensiva global contra quem os criou, aliando-se a poderes místicos e pagãos de origem antiga, desde o início empenhados em combater o Criador e os que lhe adoram? A profecia diz que sim. É o profeta Daniel quem revela que "eles" tentarão alianças globais com essa intenção, mas ele também revela que não conseguirão completar tais alianças. E o profeta também diz nesse trecho (Dan. 2:44) que nesses dias O Criador se manifestará e Ele mesmo, em pessoa retornará a esta Terra. Vemos que o maior evento de todos os tempos em nosso planeta está bem perto de se tornar realidade, embora a maioria não acredite.
Os sinais que estão apontando para esse evento são por demais evidentes para desconsiderá-los. Os respectivos fatos proféticos já estão em andamento. O Criador vai voltar, não demora muito.
Um abraço !!
2006-10-20 10:31:47
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answer #1
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answered by Mark2 3
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