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2006-10-18 09:34:29 · 8 respostas · perguntado por Marx_liar 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

8 respostas

Porque a mulher é usada como a causadora dos males da humanidade, e a mitologia a descreve como sendo criada burra, ou, inocente demais vai, isso a faz diferente do homem, de forma negativa, portanto isso tem um pouco de machismo sim.

2006-10-19 08:52:04 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Lendo a narrativa acima, conclui-se então que é uma lenda machista, uma vez que coloca a mulher como uma criação dos deuses pra castigar os homens e tb como portadora das desgraças que acontecem até hoje.

Nesse aspecto, se parece com a narrativa cristã, onde Eva é tida como responsável pela expulsão do casal do paraíso e pelos males da humanidade. Não é a-toa que a mulher tem sido tão desprezada nos últimos milenios.

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2006-10-18 21:05:31 · answer #2 · answered by Hypatia 6 · 0 0

Porque? Só tem mulher boazuda lá dentro???

uAhUAHuAhUAhUA

2006-10-18 16:37:40 · answer #3 · answered by Jeanioz 5 · 0 0

Antes que o Céu e a Terra fossem criados, tudo era Um. Isso era chamado de Caos. Um grande Vazio sem forma onde potencialmente continha a semente de todas as coisas. A terra, a água e o ar eram um só. A terra não era sólida, nem a água líquida; o ar não era transparente. Mas aí os Deuses e a Natureza começaram a interferir: a terra foi separada da água e, sendo mais pesada, ficou em baixo; a água tomou os lugares mais baixos da terra e a molhou; e o ar, quando tornou-se mais puro, ficou no alto, formando o céu onde as estrelas começaram a brilhar. Foi dada aos peixes e a alguns outros seres a possessão do mar; aos pássaros, o ar; e aos outros seres a terra.

Porém, um animal mais nobre, onde um espírito pudesse ser alojado, tinha que ser feito, e aí surgiu a idéia de se criar o Homem. Esta tarefa coube a Prometeu ("aquele que prevê"), e seu irmão Epimeteu ("aquele que pensa depois" ou "o que reflete tardiamente"). Eram filhos de Jápeto, que por sua vez era filho de Urano (Céu) e de Géia (Terra) e descendiam da primeira geração dos gigantes destronados por Zeus, os Titãs. Eles haviam sido poupados da prisão por não terem lutado contra os Deuses na disputa para dividir os territórios.

Para executar sua tarefa, Prometeu sabia que nas entranhas da terra dormiam algumas sementes dos céus. Então, pegando em suas mãos um pouco de terra, molhou-a com a água de um rio e obteve argila; moldou-a, cuidadosamente, carinhosamente, até obter uma imagem que fosse semelhante à dos deuses. Mas ainda faltava dar vida àquele boneco. Epimeteu havia criado todos os animais, dotando cada um deles com características como a coragem, a força, os dentes afiados, as garras, etc. Como o homem foi criado por último, o estoque das qualidades estava reduzido. Então Prometeu procurou por características boas e más nas almas dos animais e colocou-as, uma a uma, dentro do peito do homem. E o homem adquiriu vida. No entanto, ainda faltava alguma coisa, algo mais forte, o Sopro Divino. Prometeu tinha uma amiga entre os deuses, Atená, deusa da Sabedoria. Esta admirou a obra do filho dos Titãs e insuflou naquela imagem semi-animada um espírito. E os primeiros seres humanos passaram a caminhar sobre a terra, povoando-a.

Mas o homem saíra das mãos de Prometeu, nu, vulnerável, indefeso e sem armas. Eles não sabiam fazer nada; não tinham o conhecimento de como amolar as pedras para cortar melhor a pele dos animais; não sabiam como pescar, pois não conheciam os meios para tal. Condenados, desde o seu nascimento, os primeiros homens se nutriam de frutas e carne crua. Usavam folhagens para se protegerem do frio. Tinham como abrigo apenas grutas profundas e escuras. Não sabiam nem fazer uso da centelha divina com a qual haviam sido presenteados. Podiam ver, mas não percebiam a beleza do azul do céu; podiam comer, mas não sentiam o doce sabor das frutas; podiam escutar, mas não sonhavam com o barulho das cascatas e o som divino do canto dos pássaros.

Com relação à esta condição humana, existe uma descrição das Eras que se seguiram. A Era do Ouro onde o homem não precisava fazer nenhum esforço para sobreviver. Tudo permanecia intocado pois não havia necessidade de fortificações, armas ou barcos. Uma Era de inocência e felicidade onde a verdade prevalecia e não havia nenhum juiz para ameaçar ou punir. Depois a Era da Prata onde Zeus encurtou a Primavera e assolou a Terra com o calor e frio criando as estações. As casas se tornaram necessárias, a terra deveria ser tratada para produzir frutos e a juventude eterna não existiria mais. Com a Era do Bronze os conflitos começaram. Depois veio a Era dos Heróis. Nesta época Astréia foi a última Deusa a deixar a humanidade. Ela é a Deusa da Inocência e da Pureza que depois de deixar a Terra foi colocada entre as estrelas na Constelação de Virgem – a Virgem Temis ( Justiça ) era a mãe de Astréia. Ela é representada segurando uma balança onde ela pesa as reclamações dos lados oponentes. E por último a Era do Ferro onde as discórdias pioraram. O crime, a ambição e a violência reinaram expulsando a modéstia, a verdade e a honra.

Enquanto isto, na abóbada celeste reinava Zeus e todos os outros deuses. Zeus havia destronado seu pai, Cronos (Tempo) pondo fim à antiga geração dos deuses da qual Prometeu fazia parte. Zeus então voltou sua atenção para a recém-criada humanidade e dela exigia honras e sacrifícios, oferecendo, em troca, sua proteção. Desde que Zeus e seus irmãos começaram a disputar o poder com a geração dos Titãs, Prometeu, apesar de não ter participado desta guerra, era visto como inimigo e seus amigos mortais como uma ameaça constante.

Neste clima de disputas e desconfianças, mortais e imortais se encontraram em Mecone (Grécia) para decidir as obrigações e direitos dos seres humanos. Prometeu intercedeu como legítimo advogado de suas criaturas e pediu aos deuses que não cobrassem muito por sua proteção. Neste ponto, Prometeu teve a idéia de por à prova o poder e a clarividência de Júpiter. Sacrificou um enorme e belo touro e dividiu-o em duas partes e disse aos deuses do Olimpo que escolhessem uma delas, a outra caberia aos humanos. Antes, porém, em um dos montes colocou apenas os ossos e cobriu-o cuidadosamente com o sebo do animal, fazendo-o parecer maior que o outro monte de carne, entranhas e gordura, coberto com a pele do touro. E assim Zeus escolheu o monte maior e ao descobrir que fora enganado por Prometeu, vinga-se dele recusando aos homens o último dos dons para manterem-se vivos: o fogo. Simbolicamente, Deus privou o homem da luz na alma, da consciência.

Sentindo muita pena dos pobres mortais, Prometeu desceu à Terra para ensiná-los a ver as estrelas; a cantar e a escrever; mostrou como fazer para domesticar os animais mais fortes; demonstrou-lhes como fazer barcos e velas e como poderiam navegar; ensinou-os a enfrentar as variantes diárias da vida e a fazer ungüentos e remédios para suas feridas. Deu-lhes o dom da Profecia, para o entendimento dos sonhos; mostrou-lhes o fundo da Terra e suas riquezas minerais: o cobre, a prata e o ouro e a fazer da vida algo mais confortável. E, por último, ele roubou uma centelha do fogo celeste e a trouxe à terra. Com o fogo Prometeu ensinou aos homens a arte de trabalhar os metais. Esta seria uma forma de reanimar a inteligência do homem, dando-lhes consciência, e de proporcionar melhores condições de vida para poderem se defender com armas eficazes contra as feras e cultivar a terra com instrumentos adequados.

Logo que a primeira semente do fogo do Sol foi utilizada em fogueiras a humanidade passou a conhecer a felicidade de viver melhor, de comer um alimento menos selvagem, de aquecer-se e receber luz. Mas, em sua alegria imoderada, os homens julgaram-se iguais aos deuses, esquecendo seus deveres para com seus semelhantes. Zeus sentiu-se irado ao ver que o novo brilho que emanava da Terra era o do fogo. Sem poder tirar o conhecimento de como obter o fogo dos homens, arquitetou um outro malefício. E assim, decidiu punir tanto o ladrão quanto os beneficiados. Zeus entrega Prometeu a Hefesto, seu filho, e a seus seguidores, Kratós e Bia (o Poder e a Violência). Estes levam-no para o deserto de Cítia e lá, prendem-no com correntes inquebráveis à uma parede de um penhasco na montanha caucasiana. E Prometeu preso à rocha, de pé, sem poder dormir e incapaz de dobrar os joelhos fatigados tinha seu fígado devorado diariamente por uma águia. Mas, como ele era imortal, suas vísceras refaziam-se à noite sendo dilacerado novamente no dia seguinte. Sua tortura deveria durar para toda a eternidade pois as decisões de Zeus eram irrevogáveis e ele havia profetizado que seu sofrimento só terminaria quando um homem puro e de bom coração morresse em seu lugar.

Depois de 30.000 anos de sofrimento, Hércules passou por ali e viu o exato momento em que a ave divina destroçava o fígado de Prometeu. Não pensou duas vezes e lançou sobre ela uma flecha veloz e mortal. Depois o libertou das pesadas correntes. Os dois seguiram viagem juntos. Mas faltava cumprir com a exigência de Zeus. Quíron, um centauro, antes imortal, aceitou morrer por ele pois ele havia sido envenenado por Hidra e provavelmente iria morrer de qualquer jeito. Mesmo assim, o senhor dos deuses, obrigou Prometeu a usar um anel com uma pedra encrustada. Era uma pedra retirada do Cáucaso, onde esteve preso. Zeus poderia, assim, vangloriar-se dizendo que seu inimigo continuava preso à montanha.

Para castigar o homem, Zeus ordenou a Hefesto (Vulcano), o Deus das Artes, que modelasse uma mulher semelhante às deusas imortais e que ela fosse muito dotada. A mulher ainda não havia sido criada. Poucas horas depois, Hefesto chegou com uma estátua de pedra que retratava uma belíssima e encantadora donzela. Ela era linda, e clara como a neve. Atená (Minerva) lhe deu a vida com um sopro e ensinou-lhe a arte da tecelagem, os outros deuses dotaram-na de todos os encantos; Afrodite (Vênus) deu-lhe a beleza, o desejo indomável e os encantos que seriam fatais aos indefesos homens. Apolo confere-lhe a voz suave do canto e a música, as Graças embelezaram-na com lindíssimos colares de ouro e Hermes (Mercúrio), a persuasão. Em outras palavras, Hermes deu-lhe graciosa fala enchendo-lhe o coração de artimanhas, imprudência, ardis, mentira e astúcia. Por tudo isso ela recebeu o nome de Pandora ( "a que possui todos os dons"). E da forma mais perfeita e eficaz fez-se o malefício.

Zeus enviou Pandora como presente a Epimeteu cujo nome significa ("aquele que pensa depois" ou "o que reflete tardiamente"). Epimeteu havia sido avisado por Prometeu para não aceitar nenhum presente dos deuses, mas, encantado com Pandora, desconsidera as recomendações do irmão. Pandora chega trazendo em suas mãos um grande vaso (pithos = jarro) fechado que trouxera do Olimpo como presente de casamento ao marido. Pandora abre-o diante dele e de dentro, como nuvem negra, escapam todas as maldições e pragas que assolam todo o planeta. Desgraças que até hoje atormentam a humanidade. Pandora ainda tenta fechar a ânfora divina, mas era tarde demais: ela estava vazia, com a exceção da "esperança", que permaneceu presa junto à borda da caixa. A única forma do homem para não sucumbir às dores e aos sofrimentos da vida. Assim, essa narração mítica explica a origem do males, trazidos com a perspicácia e astúcia “daquela que possui todos os dons”.

2006-10-18 16:36:48 · answer #4 · answered by Beatriz Pinzón 3 · 0 0

lenda é um mito, e mito não é machista ou feminista .

2006-10-18 16:36:30 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

não sei oque é isso....???

2006-10-18 16:36:14 · answer #6 · answered by carolina_lirio 3 · 0 0

n sei

2006-10-18 16:36:02 · answer #7 · answered by ѕσяαια 7 · 0 0

não.Dali sai tudo.

2006-10-18 16:35:42 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

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