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Se fez, por que então não ama o seu próximo como a ti mesmo? (e por próximo entenda-se tb os de outras religiões)

Se fez, por que não tolera as diferenças, como Jesus tolerou os diferentes dele?

Se fez, por que não perdoa?

Se fez, por que provoca em suas perguntas e respostas a religião do outro?

2006-10-16 14:58:07 · 7 respostas · perguntado por monsieur_sebah 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

7 respostas

Bem, a pergunta aqui não é pra mim. Não tenho religião definida, mas em alguns pontos não posso deixar de manifestar:

As vezes as respostas para as quatro perguntas (excluindo a "inicial") pode ser NÃO. Não, não amo o próximo como a mim. Não tolero as diferenças como Jesus tolerou. Não perdoo. Provoco as outras religiões...

Apesar de responder um "não" a todas as perguntas acima, posso também responder sim "a minha religião fez de mim melhor do que era quando entrei para ela". Isso é muito relativo quanto a melhora. As vezes ao ingressar em uma religião posso vir a tratar melhor minha família, compreendê-la melhor, compreender meus empregados/patrões melhor, tratar melhor as pessoas no trânsito, no serviço, na rua etc. Nestes aspectos já pode se dizer que "melhorei".

Agora, a saber "perdoar" ou "amar o próximo como a si mesmo" ou "tolerar as diferenças como jesus fez" já é o ideal da religião - e o ideal em geral é distante do real. Buscamos o ideal, mas vivemos no real. Se conseguissemos responder "sim" a todas estas perguntas, não haveria a necessidade da religião. A sua principal função já teria sido atingida... Provavelmente já estariamos em um "nível superior", em um mundo melhor... mas somos humanos. E precisamos de algo para nos "levantar" e "empurrar".

Ps: com isso tb não quero dizer que a religião necessariamente melhore a pessoa. As vezes funciona pelo contrário...

2006-10-16 15:11:09 · answer #1 · answered by Lucas M 3 · 1 0

Eu não acho que foi falta de respeito a sua pergunta, até porque ninguém ofende ninguém. As pessoas é que se ofendem sozinhas.
Eu não tenho exatamente o que se possa chamar de religião, mas creio firmemente em Deus, que está acima de qualquer religião criada pelos homens. A resposta para as 3 primeiras é: eu tento perdoar, amar ao proximo e tolerar as diferenças. Sei que tem gente que nem tenta, mas temos que tentar e tentar e tentar, só assim seremos melhores do que somos.

2006-10-16 23:24:32 · answer #2 · answered by psicologirl 1 · 1 0

Bom monsieur, isto nao se aplica a mim.
nasci na minha fé e não apostatei.
Ela me responde todas as minhas perguntas, ela me conforta, eu tenho nela a Eucaristia que me salva e dá coragem, e tenho o amor da mãe Maria, ja que a minha, eu já a perdi.

Qto a ofensas,eu me lembrei da oração de pai S. Francisco:

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

2006-10-16 22:44:54 · answer #3 · answered by Frei Bento 7 · 1 0

Sou Budista e Maçom.
O Budismo tem feito de mim uma Maçom melhor e a Maçonaria tem me ajudado a ser um budista melhor.
Maçonaria e budismo têm me ajudado a ser um ser humano melhor e mais útil.

2006-10-16 22:22:39 · answer #4 · answered by tubalcain1733 7 · 1 0

Vou me basear apenas nessa questão.
"Se fez, por que provoca em suas perguntas e respostas a religião do outro?"

O que vem acontecendo hoje em dia e com muita frequncia é o que podemos de chamar de "cegueira religiosa", as pessoas precisam entender que cada um tem uma convicção diferente, tem seus próprios princípios e livre arbitrio em escolher a melhor religião dentro do que acha interessante para sí próprio e isso não acontece. Em muitas situações as pessoas querem te "evangelizar" a força, literalmente no grito e isso pra mim não resolve em nada, a igreja esta ai pra fazer o bem, unir as pessoas e não para provocar a discóridia. "Seja um crente decente, não grite no ouvido da gente!"

2006-10-17 07:44:43 · answer #5 · answered by deusnaoesurdo.com.br 2 · 0 0

A primeira pergunta serve para mim. As outras não. O site abaixo mostra que aprendi a caridade. Tente me conhecer um pouco e depois pode fazer alguma pergunta com mais respeito, por favor.

http://www.maosqueajudam.org.br

2006-10-16 23:02:11 · answer #6 · answered by Fábio H. 3 · 0 1

Aprendi a verdade, onde pelas minhas procuras não as encontrava ou ninguém ensinava corretamente, sou feliz em saber das Boas Novas que estão por vir, leia:

Religião

Definição: Uma forma de adoração. Inclui um sistema de atitudes, crenças e práticas religiosas; estas podem ser pessoais ou ensinadas por uma organização. Usualmente, a religião envolve crença em Deus ou em diversos deuses; ou considera os humanos, os objetos, os desejos ou as forças como objetos de adoração. Grande parte da religião se baseia no estudo humano da natureza; existe também religião revelada. Há religião verdadeira e falsa.

Por que existem tantas religiões?

Segundo recente cálculo, concluiu-se que há 10 religiões principais e aproximadamente 10.000 seitas. Destas, umas 6.000 existem na África, 1.200 nos Estados Unidos e centenas em outros países.

Muitos fatores contribuíram para o desenvolvimento de novos grupos religiosos. Há quem diga que as várias religiões representam todas elas modos diferentes de apresentar a verdade religiosa. Mas, uma comparação de seus ensinamentos e de suas práticas com a Bíblia indica, ao contrário, que a diversidade de religiões se deve ao fato de que as pessoas passaram a seguir homens em vez de escutarem a Deus. É digno de nota que, em grande parte, os ensinamentos que têm em comum, mas que diferem da Bíblia, se originaram na antiga Babilônia. (Veja as páginas 55, 56, sob o tópico “Babilônia, a Grande”.)

Quem é o instigador de tal confusão religiosa? A Bíblia identifica Satanás, o Diabo, como “o deus deste sistema de coisas”. (2 Cor. 4:4) Ela nos adverte que “as coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus”. (1 Cor. 10:20) Quão sumamente importante é, pois, certificar-nos de que estejamos realmente adorando o verdadeiro Deus, o Criador do céu e da terra, e de que a nossa adoração agrade a ele!

São todas as religiões aceitáveis a Deus?

Juí. 10:6, 7: “Os filhos de Israel passaram novamente a fazer o que era mau aos olhos de Jeová, e começaram a servir aos Baalins e às imagens de Astorete, e aos deuses da Síria, e aos deuses de Sídon, e aos deuses de Moabe, e aos deuses dos filhos de Amom, e aos deuses dos filisteus. Assim abandonaram a Jeová e não o serviram. Nisso se acendeu a ira de Jeová contra Israel.” (Se uma pessoa adora qualquer coisa ou pessoa que seja a não ser o verdadeiro Deus, o Criador do céu e da terra, é evidente que sua forma de adoração não é aceitável a Jeová.)

Mar. 7:6, 7: “Ele [Jesus] lhes disse [aos fariseus e escribas judeus]: ‘Isaías profetizou aptamente a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: “Este povo honra-me com os lábios, os seus corações, porém, estão longe de mim. É em vão que persistem em adorar-me, porque ensinam por doutrinas os mandados de homens.”’” (Quem quer que seja que um grupo de pessoas professe adorar, se tais se apegam a doutrinas de homens em vez de à Palavra inspirada de Deus, a adoração que praticam é vã.)

Rom. 10:2, 3: “Eu lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não segundo o conhecimento exato; pois, por não conhecerem a justiça de Deus, mas buscarem estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus.” (As pessoas talvez tenham a Palavra escrita de Deus, mas lhes falta conhecimento exato daquilo que está contido nela, porque não foram ensinadas adequadamente. Talvez achem que têm zelo por Deus, mas talvez não estejam fazendo o que ele requer. Tal adoração não agradará a Deus, não é verdade?)

É verdade que em toda religião há algo de bom?

A maioria das religiões ensina que não se deve mentir nem roubar, e assim por diante. Mas será que basta isso? Gostaria de beber um copo de água envenenada porque alguém lhe assegurou que a maior parte do que beberia era água?

2 Cor. 11:14, 15: “O próprio Satanás persiste em transformar-se em anjo de luz. Portanto, não é grande coisa se os ministros dele também persistem em transformar-se em ministros da justiça.” (Acautela-se-nos aqui de que talvez nem tudo o que se origina de Satanás pareça repelente. Um dos seus principais métodos de enganar a humanidade tem sido a religião falsa de todos os tipos, dando ele a alguns uma aparência justa.)

2 Tim. 3:2, 5: “Os homens [terão] uma forma de devoção piedosa, mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder; e destes afasta-te.” (Apesar de professarem publicamente amar a Deus, se as pessoas junto com as quais presta adoração não aplicam sinceramente a Palavra dele em sua própria vida, a Bíblia insta que se afaste da associação com tais.)

É correto abandonar a religião dos pais?

Se o que nossos pais nos ensinaram é realmente da Bíblia, devemos apegar-nos a tal ensino. Mesmo que cheguemos a saber que as práticas e crenças religiosas deles estão em desarmonia com a Palavra de Deus, nossos pais merecem nosso respeito. Mas, que dizer se chegasse a saber que certo hábito de seus pais é prejudicial à saúde e pode encurtar a vida da pessoa? Será que os imitaria e incentivaria seus filhos a fazer isso, ou respeitosamente lhes diria o que ficou sabendo? Do mesmo modo, o conhecimento da verdade bíblica traz responsabilidade. Se possível, devemos dizer aos membros da nossa família o que aprendemos. Precisamos tomar uma decisão: Amamos realmente a Deus? Queremos realmente obedecer ao Filho de Deus? Para fazermos isso, talvez seja necessário abandonarmos a religião de nossos pais de modo a aceitarmos a adoração verdadeira. Certamente não será apropriado deixar que nossa devoção a nossos pais seja maior do que nosso amor por Deus e por Cristo, não é verdade? Jesus disse: “Quem tiver maior afeição pelo pai ou pela mãe do que por mim, não é digno de mim; e quem tiver maior afeição pelo filho ou pela filha do que por mim, não é digno de mim.” — Mat. 10:37.

Jos. 24:14: “Agora, temei a Jeová e servi-o sem defeito e em verdade, e removei os deuses a que vossos antepassados serviram do outro lado do Rio e no Egito, e servi a Jeová.” (Não significava isso deixarem a religião de seus antepassados? Para servirem a Jeová de modo aceitável, tinham de se desfazer de quaisquer imagens usadas em tal religião e purificar seus corações de qualquer desejo de tais coisas.)

1 Ped. 1:18, 19: “Sabeis que não foi com coisas corruptíveis, com prata ou ouro, que fostes livrados da vossa forma infrutífera de conduta, recebida por tradição de vossos antepassados. Mas foi com sangue precioso, como o de um cordeiro sem mácula nem mancha, sim, o de Cristo.” (Portanto, os primitivos cristãos se afastaram dessas tradições de seus antepassados, tradições estas que nunca lhes poderiam dar vida eterna. A gratidão pelo sacrifício de Cristo fez com que fossem zelosos em se desfazer de qualquer coisa que tornasse sua vida infrutífera, faltando-lhe real significado, por não honrarem a Deus. Não devemos nós ter também a mesma atitude?)

Qual é o ponto de vista da Bíblia sobre o interconfessionalismo?

Como considerou Jesus os líderes religiosos que pretendiam ser justos, mas que desrespeitavam a Deus? “Jesus disse-lhes: ‘Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, pois procedi de Deus e aqui estou. Nem tampouco vim de minha própria iniciativa, mas Este me enviou. . . . Vós sois de vosso pai, o Diabo, e quereis fazer os desejos de vosso pai. Esse foi homicida quando começou, e não permaneceu firme na verdade, porque não há nele verdade. Quando fala a mentira, fala segundo a sua própria disposição, porque é mentiroso e o pai da mentira. Porque eu, por outro lado, digo a verdade, vós não me acreditais. . . . É por isso que não escutais, porque não sois de Deus.’” — João 8:42-47.

Demonstraria lealdade a Deus e a seus justos princípios se seus servos incluíssem na irmandade religiosa os que praticam o que Deus condena ou os que toleram tais práticas? “[Cessai] de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for fornicador, ou ganancioso, ou idólatra, ou injuriador, ou beberrão, ou extorsor, nem sequer comendo com tal homem. . . . Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus.” (1 Cor. 5:11; 6:9, 10) “Todo aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tia. 4:4) “Ó vós amantes de Jeová, odiai o que é mau. Ele guarda as almas dos que lhe são leais.” — Sal. 97:10.

2 Cor. 6:14-17: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que quinhão tem o fiel com o incrédulo? E que acordo tem o templo de Deus com os ídolos? . . . ‘“Portanto, saí do meio deles e separai-vos”, diz Jeová, “e cessai de tocar em coisa impura”’; ‘“e eu vos acolherei”’.”

Rev. 18:4, 5: “Ouvi outra voz saída do céu dizer: ‘Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas. Pois os pecados dela acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos atos injustos dela.’” (Para pormenores, veja o tópico geral “Babilônia, a Grande”.)

É necessário pertencer a uma religião organizada?

A maioria das organizações religiosas produziram frutos maus. Não é o fato de que os grupos estão organizados que é mau. Mas muitas delas promovem formas de adoração que se baseiam em ensinamentos falsos e são em grande parte ritualísticas, em vez de promoverem orientação espiritual genuína; têm sido usadas mal para controlarem a vida das pessoas para fins egoístas; ficaram excessivamente interessadas em fazer coletas de dinheiro e em belos locais de adoração, em vez de nos valores espirituais; seus membros são amiúde hipócritas. Obviamente, ninguém que ame a justiça desejará pertencer a uma organização assim. Mas a religião verdadeira é um contraste animador a tudo isso. Não obstante, para cumprir os requisitos bíblicos, precisa estar organizada.

Heb. 10:24, 25: “Consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e a obras excelentes, não deixando de nos ajuntar, como é costume de alguns, mas encorajando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes chegar o dia.” (Para executar essa ordem bíblica, tem de haver reuniões cristãs que possamos freqüentar de modo constante. Tal arranjo nos incentiva a expressar amor para com outros, não nos preocupando apenas com nós mesmos.)

1 Cor. 1:10: “Exorto-vos agora, irmãos, por intermédio do nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos faleis de acordo, e que não haja entre vós divisões, mas que estejais aptamente unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar.” (Tal união nunca seria conseguida se as pessoas não se reunissem, se não se beneficiassem do mesmo programa de alimento espiritual e se não respeitassem a agência por meio da qual se provê tal instrução. Veja também João 17:20, 21.)

1 Ped. 2:17: “Tende amor à associação inteira dos irmãos.” (Inclui isso apenas os que talvez se reúnam para adoração em determinado lar particular? De forma alguma; é uma irmandade internacional, conforme indicam Gálatas 2:8, 9 e 1 Coríntios 16:19.)

Mat. 24:14: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Para que todas as nações recebam a oportunidade de ouvir essas boas novas, a pregação precisa ser feita de modo ordeiro, com adequada supervisão. O amor a Deus e ao próximo tem feito com que pessoas em toda a terra unam seus esforços para fazer essa obra.)

Veja também o tópico geral “Organização”.

Será que o que realmente conta é amar o próximo?

Não resta dúvida a respeito disso, tal amor é importante. (Rom. 13:8-10) Mas ser cristão envolve mais do que simplesmente ser bondoso para com o próximo. Jesus disse que seus verdadeiros discípulos se destacariam pelo amor pelos concrentes. (João 13:35) A importância disso é acentuada repetidas vezes na Bíblia. (Gál. 6:10; 1 Ped. 4:8; 1 João 3:14, 16, 17) Entretanto, Jesus mostrou que ainda mais importante do que isso é o nosso amor pelo próprio Deus, o que é mostrado pela nossa obediência a seus mandamentos. (Mat. 22:35-38; 1 João 5:3) Para demonstrarmos tal amor, precisamos estudar e aplicar a Palavra de Deus e nos reunir com conservos de Deus para adoração.

É a relação pessoal com Deus a coisa realmente importante?

É certamente importante. A mera assistência aos serviços religiosos de modo formalístico não pode tomar o lugar dessa relação. Mas precisamos tomar cuidado. Por quê? No primeiro século, havia pessoas que pensavam que tinham boa relação com Deus, mas Jesus lhes mostrou que estavam muito enganadas. (João 8:41-44) O apóstolo Paulo escreveu a respeito de pessoas que evidentemente tinham zelo no que concernia à sua fé e é claro que pensavam que tinham boa relação com Deus, mas não entendiam o que realmente se requeria delas para terem a aprovação de Deus. — Rom. 10:2-4.

Poderíamos ter boa relação pessoal com Deus se déssemos pouca importância a seus mandamentos? Um destes é que devemos reunir-nos regularmente com concrentes. — Heb. 10:24, 25.

Basta lermos pessoalmente a Bíblia?

É verdade que muitas pessoas podem aprender bastante lendo pessoalmente a Bíblia. Se seu motivo for aprender a verdade a respeito de Deus e de seus propósitos, o que fazem é muitíssimo elogiável. (Atos 17:11) Mas, para sermos honestos com nós próprios, será que entenderemos o pleno significado de tudo sem nenhuma ajuda? A Bíblia fala a respeito de certo homem que tinha uma posição elevada, mas que era suficientemente humilde para reconhecer que precisava de ajuda para entender as profecias da Bíblia. Essa ajuda foi fornecida por um membro da congregação cristã. — Atos 8:26-38; compare com outras referências a Filipe em Atos 6:1-6; 8:5-17.

Naturalmente, se uma pessoa lê a Bíblia, mas não a aplica em sua vida, isso pouco proveito lhe traz. Se crer nela e agir em conformidade, irá associar-se com os servos de Deus em reuniões regulares de congregação. (Heb. 10:24, 25) Unir-se-á a eles também em falar das “boas novas” com outras pessoas. — 1 Cor. 9:16; Mar. 13:10; Mat. 28:19, 20.

Como pode a pessoa saber qual é a religião certa?

(1) Em que se baseiam os seus ensinamentos? Procedem de Deus, ou em grande parte dos homens? (2 Tim. 3:16; Mar. 7:7) Pergunte, por exemplo: Onde na Bíblia se ensina que Deus é uma Trindade? Onde diz ela que a alma humana é imortal?

(2) Considere se ela torna conhecido o nome de Deus. Jesus disse em oração a Deus: “Tenho feito manifesto o teu nome aos homens que me deste do mundo.” (João 17:6) Ele declarou: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Mat. 4:10) Será que a sua religião lhe ensinou que ‘é a Jeová que tem de adorar’? Chegou a conhecer a Pessoa identificada por esse nome — seus propósitos, suas atividades, suas qualidades — de modo a sentir que confiantemente pode aproximar-se dele?

(3) Demonstra-se verdadeira fé em Jesus Cristo? Isto envolve apreciar o valor do sacrifício da vida humana de Jesus e de sua posição hoje como Rei celestial. (João 3:36; Sal. 2:6-8) Tal apreço se demonstra pela obediência a Jesus — pela participação pessoal e zelosa na obra que ele comissionou a seus seguidores. A verdadeira religião infunde uma fé que é acompanhada de obras. — Tia. 2:26.

(4) É em grande parte ritualística, uma formalidade, ou é um modo de vida? Deus desaprova fortemente a religião que é mero formalismo. (Isa. 1:15-17) A verdadeira religião defende a norma bíblica da moralidade e da linguagem pura, em vez de acompanhar sem firmeza as tendências populares. (1 Cor. 5:9-13; Efé. 5:3-5) Seus membros refletem os frutos do espírito de Deus em sua vida. (Gál. 5:22, 23) Portanto, os que aderem à verdadeira religião podem ser identificados porque sinceramente se esforçam em aplicar as normas da Bíblia em sua vida, não só nos seus locais de reunião, mas na sua vida em família, no seu trabalho secular, na escola e na recreação.

(5) Têm os seus membros realmente amor uns pelos outros? Jesus disse: “Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” (João 13:35) Tal amor transpõe as barreiras raciais, sociais e nacionais, unindo pessoas em genuína fraternidade. Tão forte é esse amor que as distingue como sendo verdadeiramente diferentes. Quando as nações entram em guerra, quem são os que têm suficiente amor pelos seus irmãos cristãos de outros países de modo a recusar pegar em armas para os matar? Assim fizeram os primitivos cristãos.

(6) Está realmente separada do mundo? Jesus disse que seus verdadeiros seguidores ‘não fariam parte do mundo’. (João 15:19) Para adorarmos a Deus do modo como ele aprova é preciso que nos mantenhamos “sem mancha do mundo”. (Tia. 1:27) Pode-se dizer isso das religiões cujos clérigos e outros membros se imiscuem na política, ou cuja vida gira em grande parte em torno de desejos materialistas e carnais? — 1 João 2:15-17.

(7) São seus membros testemunhas ativas a respeito do Reino de Deus? Jesus predisse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mat. 24:14) Que religião está realmente proclamando o Reino de Deus como a esperança da humanidade em vez de incentivar as pessoas a voltar-se para o governo humano em busca de solução de seus problemas? Será que a sua religião equipou você para participar nessa atividade, e para fazer isso de casa em casa, conforme Jesus ensinou seus apóstolos a fazer? — Mat. 10:7, 11-13; Atos 5:42; 20:20.

2006-10-16 22:32:14 · answer #7 · answered by Antônio 4 · 0 1

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