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e se judas não tivesse denunciado jesus, como jesus morreria para salvar os pecadores?então judas foi um instrumento de deus? se o foi, pq o estigmatizaram como traidor?

2006-10-14 07:53:10 · 17 respostas · perguntado por Pierre 3 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

17 respostas

E se precisava de alguém para denunciar Jesus?. Ele fazia alguma coisa às escondidas?. Era só sair perguntando e o achavam.Isso nunca ficou claro para mim.Dizem que Judas poderia ser aquele que mais confiasse em Jesus e pela sua euforia queria vê-lo acuado e daí então mostrasse seus poderes de guerreiro invencível(como acreditam os judeus).
Não acredito que Jesus tenha morrido para nos salvar, pois então teria falhado em sua missão, pois salvou quem?.
Ele veio mostrar um novo modelo de vida, uma nova e remodelada visão de Deus, enfim ele nos humanizou, reconheceu a mulher e lhe deu status, andou entre andrajosos e doentes, mostrando visão profunda, pois aqueles seres estavam apenas passando por provas terríveis, sem com isso seres diferentes dos outros e de merecer menos deferência.
Viva Jesus, esse é meu Ícone, meu heroi verdadeiro.
Gosto de Jesus sem nenhuma bandeira religiosa e sim na sua pureza.
Abraço

2006-10-14 08:11:34 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Judas não denunciou Jesus, Judas se vendeu e traiu...

2006-10-16 03:34:20 · answer #2 · answered by cid 3 · 0 0

Todos nos temos um proposito marcado por Deus. Com todo ctz era judas que tinha que negar a Jesus mesmo se não fosse outro iria trai-Lo, porque era uma promessa que aquilo ia ocorrer.

2006-10-15 14:29:02 · answer #3 · answered by Ton 3 · 0 0

Ninguém está predestinado ao mal, ao erro. Todos nós, inclusive Judas, somos filhos muitíssimo amados por Deus e, por isso, todos os dias, sob todos os pontos de vista, vamos cada vez melhores. Judas cometeu um erro, o qual inclusive já o corrigiu em suas futuras encarnações.

Trouxe aqui um texto muito bom que esclarece bem essa questão:

O consagrado escritor Humberto de Campos encontra em Jerusalém, às margens do Jordão, o até hoje incompreendido Judas Iscariotes. Com ele conversa sobre a condenação de Jesus e realiza esclarecedora entrevista, ditada a Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, em 19 de abril de 1935. Leiamo-la.


Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde o Precursor batizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se uma simpatia cativante.

- Sabe quem é este? - murmurou alguém aos meus ouvidos. - Este é Judas.

- Judas?!...

- Sim. Os espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se momentaneamente transportados aos tempos idos. Então mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir a Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...

Aquela figura de homem magnetizava-me. Eu não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. O meu atrevimento, porém, e a santa humildade do seu coração ligaram-se para que eu o atravessasse, procurando ouvi-lo.

- O senhor é, de fato, o ex-filho de Iscariotes? - perguntei.

- Sim, sou Judas - respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica.
Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...

- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento com respeito à sua personalidade na tragédia da condenação de Jesus?

- Em parte... Os escribas que redigiram os evangelhos não atenderam às circunstâncias e as tricas políticas que acima dos meus atos predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilotos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sanedrim desejava o reino do céu pelejando por Jeová, a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas do Mestre, porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder, já que, no seu manto e pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei então uma revolta surda como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que, aliás, apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre, a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.

- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?

- Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus, e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial (JOANA D'ARC), onde, imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentindo na fronte o ósculo de perdão da minha própria consciência...

- E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza.

- Sim... estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal de seus divinos passos. Vejo-O ainda na cruz entregando a Deus o seu destino... Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que O abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que O ampararam no doloroso transe... Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor... Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência no tribunal dos suplícios redentores.

Quanto ao Divino Mestre - continuou Judas com os seus prantos - infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas, vendendo-O aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...

- É verdade - concluí - e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-LO.

Judas afastou-se tomando a direção do Santo Sepulcro e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Jordão rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.

Aliança Espírita – Junho de 2000


"EU SOU" A RESSURREIÇAO E A VIDA!

QUE A PAZ ESTEJA CONVOSCO.

2006-10-14 19:29:45 · answer #4 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

Pela história Judas fez aquilo que Jesus pediu, não considero traidor,se não tivesse denunciado, Jesus continuaria pregando seu conhecimento, seu amor ,em outro lugar, enfim não gostaria que ele tivesse morrido e sim continuado sua jornada religiosas, pois na época tinha conflitos políticos e econômicos e também tinham outros que pregavam , falo isso pois o homem não pensa em Jesus na hora de fazer guerra e outras atrocidades, eles não dão valor a que Jesus fez por nós então acho que não deveria morrer por ninguém o mundo continua em destruição, nada mudou ,principalmente naquela região até hoje, existe guerra religiosa.

2006-10-14 15:39:24 · answer #5 · answered by Dry 1 · 0 0

Judas foi um homem comum e como seu tempo foi um período conturbado e cheio de nuances políticas e econônmicas, várias coisas o levaram a cometer o ato pelo qual é mais famoso.
Acontece que a pessoa de Judas deve ser encarada como uma mostra daquilo que acontece quando não se segue a Jesus pela motivação correta.
Há pessoas que, hoje ainda, não seguem a Jesus da forma correta. São falsos pastores, pessoas que manipulam e dissimulam, verdadeiros traidores de Jesus no mundo contemporâneo.
O fato de Judas ter ou não entregue a Jesus não mudaria em nada, pois, Deus usa os homens por amor dos homens, mas não por necessidade absoluta 9ou seja no sentido literal da palavra).
judas não é estigmatizado como traidor, ele foi efetivamente um traidor. Acontece que não foi a sua traição o fator decisivo na morte de Jesus.
Nem a morte de Jesus é um acontecimento isolado. Ela não teria sentido sema ressurreição.
Acontece que está sendo olhado o personagem menos importante e o acontecimento pela metade. O mais importante não é Judas, o traidor e sim Jesus, o salvador. O acntecimneto principal não é a morte de Jesus, é sua vitória sobre essa morte na ressurreição.

2006-10-14 15:23:00 · answer #6 · answered by jorge luiz stein 5 · 0 0

Judas não foi um instrumento de Deus ao trair Jesus. Judas teve a opção de ser um servo de Deus, mas optou por traí-Lo. Creio que pensou que poderia impelir Jesus a implantar um reino em Roma, tomando o lugar de César. Esta era a grande discussão entre os discípulos, quem seria o quê quando Jesus virasse rei. É assim que o inimigo engana as pessoas.
Jeremias 11:12 e 13 fala que "pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.". Diz mais que "E tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na Casa do Senhor.", exatamente como aconteceu com Judas ao receber as moedas e ao devolvê-las aos judeus.
A história não precisava necessariamente ter acontecido assim, mas Judas decidiu dessa maneira.
Jesus morreria de qualquer forma, pois viera para nos salvar. Veio morrer para que se cumprisse a Lei que diz "Toda alma que pecar essa morrerá". Mas não é esta morte da vida, mas a morte eterna. Foi dessa morte que Ele veio nos salvar e salvará a todos os que O aceitarem como seu Salvador e Senhor em sua vida.

2006-10-14 15:13:47 · answer #7 · answered by Amigo 3 · 0 0

Deus criou os homens,uns para vida eterna e outro não . ser Judas não o traísse outra pessoa o trairia ,porque o que tem que ser será .E Deus enviou seu Filho ao mundo para nos salvar AMÉM.

2006-10-14 15:07:57 · answer #8 · answered by cristal 2 · 0 0

Se não fosse Judas seria VOCÊ!!!

Não foi Judas que matou Jesus e sim nossos pecados!

2006-10-14 15:02:20 · answer #9 · answered by GuGa 2 · 0 0

Judas não denunciou o Senhor, ele O traiu, é diferente.
Todo o sinédrio estava ja perseguindo Jesus, sabiam de todos os passos Dele, de todas as pregações, milagres e prodigios q Ele fazia.
O q Judas fez foi apenas ira ate eles e propor um acordo.
Ele O entregaria em troca de 30 moedas.
Pq? Pq Judas era um zelota, um membro da seita dos zelotas , que queriam um Messias politico que os libertasse do jugo romano.
Judas pensou q Cristo era este Messias, mas qdo percebeu q não, ele o renega e o vende. Afinal vender Jesus é uma pratica muito usual, até mesmo hj em dia....

2006-10-14 15:01:16 · answer #10 · answered by Frei Bento 7 · 0 0

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