Quem é Deus? De onde Ele veio?
As perguntas feitas com mais frequência sobre Deus dizem respeito à sua indentidade. Quem é Deus? Como ele é? Que fontes de informações podemos utilizar para conhecermos a natureza de Deus?
As informações que temos acerca de Deus procedem de quatro fontes: a natureza, a Bíblia, a pessoa de Jesus Cristo e o espírito e a mente do homem.
Afirmações bíblicas mostram que:
Deus é eterno. Ele sempre existiu e sempre existirá. Nunca houve uma época em que Deus não existisse.
Deus tem a forma de um espírito. Ele é um espírito invisível e eterno.
Deus é a perfeição plena. Ele não precisa de nada ou ninguém para existir. Ele é completo em si mesmo. Ele é o espírito perfeito, eterno.
Além disso, é o único Deus que há. Não existe outro Deus, nem mais nem menos poderoso.
Deus também possui personalidade. Isto significa que ele é dotado de inteligência, vontade, sentimento e autoconhecimento. Ele não é uma força obscura e criativa.
Uma definição elementar de Deus, que toma por base estas últimas afirmações, compõe-se dos seguintes fatos: Deus é um espírito eterno que tem personalidade e que é a perfeição absoluta; é o único Deus que já existiu e que sempre existirá; ele se revelou à humanidade através da natureza, das páginas da Bíblia e, definitivamente, através da pessoa de Jesus Cristo.
Agora que temos um ponto de partida podemos começar a fazer mais perguntas sobre a existência de Deus, seu caráter, o que ele tem feito e as formas como se relaciona conosco individualmente.
Quem Criou Deus? De Onde Ele Veio?
As pessoas continuam fazendo aquelas velhas pergunatas sobre a origem de Deus: Quem criou Deus? - considerando-se que ele existe. De onde surgiu? Como veio a ser Deus? Ele teve princípio? Teve pai e mãe?
Ninguém criou Deus. Ele é, por natureza, o Deus eterno. Ninguém o criou - ele sempre foi, é, e sempre será. Ele não se esforçou para chegar à posição de Deus, nem a herdou de seus pais, pois não os têve - nem pai nem mãe. Ele não tem princípio e não terá fim. A Bíblia enfatiza a eternidade de Deus.
Escreveu o salmista: “...sim, de eternidade a eternidade tu és Deus” (Sal. 90:2).
Abraão o pai da raça hebraica, vereficou que Deus é eterno. “Abraão plantou uma tamargueira em Beer-Seba, e invocou ali o nome de Senhor, Deus eterno” (Gên. 21:31).
Deus disse no livro de Deuteronômio: “Pois levanto a minha mão ao céu, e digo: Como eu vivo para sempre...” (Deut. 32:40).
Algumas pessoas podem argumentar que estas afirmações fogem a pergunta pois pressupõe o que deveria ser provado. Elas partem comodamente da pressuposição de que Deus existe mas não explicam como nem por que ele existe.
Contudo, o ponto de partida, segundo a Bíblia, é Deus. Deus estava no princípio e tudo se origina nele.
Deus Perdoará a Qualque Um?
Algumas pessoas pensam que Deus nunca poseria perdoá-las por que levarem uma vida dissoluta. Não acreditam que Deus possa ter qualque relação com elas. No entanto a Bíblia mostra que, por pior que uma pessoa tenha sido, o perdão continua sendo possível. O acesso a Deus não será negado a ninguém por causa de uma vida dissoluta. Deus unviou Cristo para buscar e salvar os pecadores. Jessus Disse: “...Porque eu não vim chamar justos, mais pecadores” (Mat. 9:13).
Deus prometeu que perdoaria a quem visse a ele humildemente para pedir perdão, a despeito do que tenha feito. Disse Jesus: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6:37).
O perdão de Deus é completo. “Quando o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões” (Sal. 103:12). “Tormará a apiedar-se de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades. Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miq. 7:19).
Devemos perdoar os outros como Deus perdoou. “Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef. 4:32).
Podemos dízer então que:
1. Deus prometeu perdoar todo aquele que se chegar a ele.
2. O perdão de Deus está baseado na justiça de Jesus, não na nossa.
3. O perdão que ele oferece é completo. Ele não vai mais nos imputar nosso pecado.
4. Devemos perdoar os outros como Deus nos perdoou.
5. Esta pergunta nunca teria fim se Deus realmente tivesse um criador, mas passariam a perguntar quem criou o criador de Deus...?
6. Busque o signifiado de eterno e entenderá quem é Deus
2006-10-13 16:30:26
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answer #3
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answered by Águiazinha 3
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Causa das Aflições
Sérgio Biagi Gregório
RESUMO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Dor e Sofrimento: 4.1. Especificando os Termos; 4.2. Necessidade da Dor; 4.3. Tipos de Dor. 5. Lei de Ação e Reação: 5.1. Tempo; 5.2. O Merecimento. 6. Causas das Aflições: 6.1. Causas Atuais das Aflições; 6.2. Causas Anteriores das Aflições; 6.3. Justiça das Aflições. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÇÃO
Por que tanto sofrimento ao redor de nossos passos? Por que uns nascem na miséria e outros na opulência? Por que para uns tudo dá certo e para outros não? Estas são algumas dentre as muitas questões que ficam sem resposta lógica, quando analisamos a vida do ponto de vista de uma única encarnação. Olhemos a vida numa perspectiva mais ampla e obteremos respostas para todas essas dúvidas.
2. CONCEITO
Aflição - do latim afflictione. 1. Agonia, atribulação, angústia, sofrimento. 2. Tristeza, mágoa, pesar, dor. 3. Cuidado, preocupação, inquietação, ansiedade. 4. Padecimento físico; tormento, tortura. (Dicionário Aurélio)
Aflição, na essência, é o reflexo intangível do mal forjado pela criatura que o experimenta, e todo mal representa vírus de alma suscetível de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir. (Equipe FEB, 1997)
3. HISTÓRICO
O ser humano, premido pela necessidade, sempre buscou inventar aparelhos que lhe possibilitassem viver melhor. No que tange à dor, os antropólogos descobriram, já na Antigüidade, diversos instrumentos de cura. De lá para cá, as descobertas de novas técnicas se incrementaram. Foram inventados os raios-X, a anestesia, o laser e outros. Tudo para melhorar a saúde dos habitantes deste planeta.
4. DOR E SOFRIMENTO
4.1. ESPECIFICANDO OS TERMOS
Dor e Sofrimento — a simples reflexão sobre a dor e o sofrimento basta para evidenciar que eles têm uma razão de ser muito profunda. A dor é um alerta da natureza, que anuncia algum mal que está nos atingindo e que precisamos enfrentar. Se não fosse a dor sucumbiríamos a muitas doenças sem sequer nos dar conta do perigo. O sofrimento, mais profundo do que a simples dor sensível e que afeta toda a existência, também tem a sua razão de ser. É através dele que o homem se insere na vida mística e religiosa. (Idígoras, 1983)
4.2. NECESSIDADE DA DOR
A dor física anuncia que algo em nós não vai bem e precisa de melhora. Embora sempre queiramos fugir dela, ela nos oferece a oportunidade de reflexão — volta para o nosso interior —, objetivando o conhecimento de nós mesmos.
Dada a grande coerência da dor, tanto sofrem os grandes gênios e como as pessoas mais apagadas. Nesse sentido, observe o sofrimento anônimo daqueles que dão exemplo de santidade aos que lhe sentem os efeitos, mesmos ocultos e sigilosos.
4.3. TIPOS DE DOR
O processo de crescimento espiritual está associado à dor e ao sofrimento. De acordo com o Espírito André Luiz, a dor pode ser vista sob três aspectos:
1) Dor-expiação — que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, para regenerá-la, perante a justiça. É conseqüência de nosso desequilíbrio mental, ou proceder desviado da rota ascensional do espírito. Podemos associá-la às encarnações passadas. Muitas vezes é o resgate devido ao mau uso de nosso livre-arbítrio.
2) Dor-evolução — que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria progresso. Na dor-expiação estão associados o remorso, o arrependimento, o sentimento de culpa etc. Na dor-evolução estão associados o esforço e a resistência ao meio hostil. Enquanto a primeira é conseqüência de um ato mau, a segunda é um fortalecimento para o futuro.
3) Dor-Auxílio — são as prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição para a morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na vida espiritual (Xavier, 1976, p. 261 e 262)
5. LEI DA AÇÃO E REAÇÃO
O que é uma causa? É algo que origina um efeito. Por exemplo: qual a causa do leite? A vaca. Qual a causa da manteiga? O leite. Mas todas essas causas estão sujeitas a um princípio. Quando estamos falando de causa e efeito, estamos falando de tempo.
5.1. TEMPO
Que é o tempo? Sucessão de coisas ou de acontecimentos, que se expressam em termos de presente, passado e futuro. Embora na sua concepção infinita de tempo, o passado, o presente e o futuro se confundem, não há dúvida de que o ontem foi passado, o hoje é o presente e o amanhã o futuro.
Axioma: dada uma causa, o efeito se realiza necessariamente.
Importante: passagem do tempo, ou seja, podemos modificar a causa e concomitantemente o efeito.
5.2. O MERECIMENTO
Um exemplo clássico da Doutrina está na história da pessoa que perdeu o dedo, mas deveria ter perdido o braço.
Esta história foi retratada pelo Espírito Hilário Silva, no capítulo 20 do livro A Vida Escreve, psicografada por F. C. Xavier e Waldo Vieira, no qual descreve o fato de Saturnino Pereira que, ao perder o dedo junto à máquina de que era condutor, se fizera centro das atenções: como Saturnino, sendo espírita e benévolo para com todas as pessoas, pode perder o dedo? Parecia um fato que ia de encontro com a justiça divina. Contudo, à noite, em reunião íntima no Centro Espírita que freqüentava, o orientador espiritual revelou-lhe que numa encarnação passada havia triturado o braço do seu escravo num engenho rústico. O orientador espiritual assim lhe falou: "Por muito tempo, no Plano Espiritual, você andou perturbado, contemplando mentalmente o caldo de cana enrubescido pelo sangue da vítima, cujos gritos lhe ecoavam no coração. Por muito tempo, por muito tempo... E você implorou existência humilde em que viesse a perder no trabalho o braço mais útil. Mas, você, Saturnino, desde a primeira mocidade, ao conhecer a Doutrina Espírita, tem os pés no caminho do bem aos outros. Você tem trabalhado, esmerando-se no dever... Regozije-se, meu amigo! Você está pagando, em amor, seu empenho à justiça..."
6. CAUSAS DAS AFLIÇÕES
Faz parte do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cujo título é Bem-Aventurados os Aflitos, e abrange os itens de 3 a 10.
As causas das aflições devem ser procuradas tanto no presente (atual encarnação) como numa existência passada. Devemos partir do princípio de que elas são justas. Se assim não pensarmos, poderemos cair no erro de jogar a culpa nos outros ou em Deus. Quer dizer, tudo o que se nos acontece tem um motivo, embora nem sempre o saibamos explicar com clareza.
Assim sendo, toda vicissitude pode ser vista sob dois ângulos:
6.1. CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES
Aqui devemos refletir sobre o sofrimento que nos visita, fazendo algumas indagações a respeito. Em caso de anemia — será que me descuidei da alimentação? No caso do filho escolher o caminho do vício — dei-lhe a devida educação, os cuidados necessários? No caso de uma querela familiar — será que não fui injusto para com tal pessoa?
"Que todos aqueles que são atingidos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida, interroguem friamente sua consciência; que remontem progressivamente à fonte dos males que os afligem, e verão se, o mais freqüentemente, não podem dizer: Se eu tivesse, ou não tivesse, feito tal coisa eu não estaria em tal situação". (Kardec, 1984, p. 72)
6.2. CAUSAS ANTERIORES
Não encontrando uma resposta satisfatória na presente encarnação, devemos nos reportar à encarnação passada. "Os sofrimentos por causas anteriores são, freqüentemente, como o das causas atuais, a conseqüência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a se turno, tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante; se foi avarento, egoísta, ou se fez mal uso da fortuna, poderá ser privado do necessário; se foi mal filho, poderá sofrer com os próprios filhos etc." (Kardec, 1984, p. 74)
A regra é básica: devemos procurar a origem dos males nesta mesma encarnação. Não encontrando indícios, retornemos a uma outra. Mesmo tendo o esquecimento do passado, fica-nos uma lembrança, uma intuição.
6.3. JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES
A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação visa a restauração e o progresso.
A dor-expiação é cármica, de restauração, é libertação de carga que nos entrava a caminhada; é reajuste perante a vida, reposição da alma no roteiro certo. Passageira, nunca perene.
A dor-evolução, tem existência permanente, embora variável segundo as experiências vividas pelo espírito. Ela acompanha o desenvolvimento, é sua indicação, é sinal de dinamização, inevitável manifestação de crescimento. É a dor, na sua essência, uma vez que as outras são passageiras e evitáveis, mesmo que o Espírito se envolva em suas malhas, por séculos, às vezes.
Jesus, quando falava de dor, sede e fome, referia-se à dor-evolução, à dor insita no crescimento do Espírito impulsionado pela fome de aprender e pela sede de saber. (Curti, 1982, p. 39)
7. CONCLUSÃO
"Saibamos sofrer e sofreremos menos". Eis o dístico que devemos nos lembrar em todos os estados depressivos de nossa alma, a fim de nos fortalecermos para o futuro.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
* CURTI, R. Bem-Aventuranças e Parábolas. São Paulo, FEESP, 1982.
* EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
* FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.
* IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983.
* KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
* XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo Espírito André Luiz. 5. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.
* XAVIER, F. C., VIEIRA, W. A Vida Escreve, pelo Espírito Hilário Silva. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1978.
Texto extraído do site:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/sergio-biagi/ensaio-causa-das-aflicoes.html
2006-10-12 11:15:34
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answer #10
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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