A Visão Bíblica da Morte: Céu ou Inferno Eternos
A morte em si é uma condição de separação. De acordo com a Bíblia, há somente dois tipos de morte. Primeiro, existe a morte física, que envolve a separação temporária do espírito em relação ao corpo. Mais tarde, na ressurreição, o corpo será reajuntado ao espírito humano. Segundo, existe a morte espiritual ou a separação do corpo e espírito humanos em relação a Deus. Essa condição é irremediável.
A morte não é boa – ela jamais foi boa. A morte física – separação em relação ao corpo – não é boa, uma vez que o homem fica "despido" (2 Coríntios 5.4; Filipenses 3.21; 1 Coríntios 15), num estado fora do natural. A morte espiritual – separação de Deus – obviamente também não é boa, já que é eterna.
A "morte" e a "vida" são irreconciliáveis e condições opostas de existência, tanto nesta vida como na próxima. Sem Cristo, a morte conduz somente a uma coisa – julgamento eterno: "E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27). Mas com Cristo, a morte conduz à vida: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente" (João 11.25-26). E: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
A Bíblia ensina que antes da salvação, mesmo estando vivos, todos os homens e mulheres existem num estado de morte espiritual ou separação de Deus. Seus espíritos humanos estão mortos para as coisas em que Deus está realmente interessado (veja Lucas 15.24-32; Efésios 2.1; 1 Timóteo 5.6; Apocalipse 3.1). Muito embora estando vivos fisicamente, eles não consideram o único Deus verdadeiro, nem Lhe agradecem, nem se importam com Seus interesses. Qualquer que seja o conceito de Deus que tenham, eles não aceitam o único Deus verdadeiro. Daí porque o próprio Jesus disse: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos", ensinando explicitamente que os seres humanos vivos ao redor dele estavam, no que dizia respeito a Deus, espiritualmente mortos (Lucas 9.60; Romanos 3.10-18).
A Bíblia nos ensina que a morte física e espiritual existe por uma razão – o pecado. Deus avisou Adão e Eva que se eles Lhe desobedecessem, morreriam naquele dia (Gênesis 2.17). Daí porque a Bíblia ensina que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23).
Como o pecado causa a morte, o problema do pecado deve ser resolvido antes que a morte possa ser erradicada. Essa é a razão do ensino cristão da Expiação – que Cristo morreu pelos pecados do mundo. Como Jesus ensinou: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Qualquer um que recebe a Cristo como seu Salvador pessoal é "nascido de novo" ou vivificado espiritualmente. Essa pessoa recebe a verdadeira vida após a morte, ou, em termos bíblicos, a vida eterna (João 6.47). Mas o que realmente acontece, sem dúvida, é que o estado de morte espiritual do crente é cancelado no momento em que ele recebe a Cristo. Não mais haverá a possibilidade dele sofrer o julgamento de Deus por causa dos seus pecados, que é a segunda morte. Em vez disso, na hora da morte física, ele se juntará a Deus para sempre. Essa é a essência do termo "salvo". Mas deve-se frisar que o sistema é condicional. Os homens devem crer na morte expiatória de Jesus Cristo, ou não poderão ser salvos. Esta é a condição: que aceitem o que Deus fez através da Pessoa de Cristo.
A esperança cristã, portanto, está na ressurreição física e na imortalidade eterna baseadas na ressurreição e vida de Cristo, não em uma visão mediúnica de uma gradual auto-progressão espiritual depois da morte (Romanos 4.25; 1 Coríntios 6.14; 2 Coríntios 4.14; 5.1; Efésios 1.15-21; 2.4-10; Filipenses 1.21, 3.21; Colossenses 3.4, etc.). Os que aceitam a Cristo herdam o céu para sempre, enquanto os que rejeitam a misericórdia de Deus herdam o inferno para sempre.
Assim, a visão bíblica é que os salvos estão com Deus – eles estarão com Ele no momento da morte (Lucas 23.43; João 12.26; Atos 7.59; 2 Coríntios 5.8; Filipenses 1.23), enquanto os mortos não salvos estão confinados e sob castigo. Além do mais, não existe possibilidade de alterar a condição de alguém após a morte. A morte, portanto, não é extinção, como muitas seitas ensinam. Ela não envolve uma condição de reencarnação, onde a alma experimenta muitas vidas, como crê o ocultismo. Ela não envolve uma condição de união ou absorção final por alguma essência impessoal, divina, conforme muitas religiões orientais ensinam (Eclesiastes 12.5; Lucas 12.46-47; 16.19-31; Atos 1.25; Hebreus 9.27, 10.31, 12.27-29; Salmos 78.39; 2 Coríntios 5.11; 2 Pedro 2.4,9; Apocalipse 20.10,15).
Sem dúvida, se os salvos estão com Cristo e os não salvos confinados e sob julgamento, então os mortos não estão livres para perambular e, portanto, os supostos mortos das EQMs (Experiências de Quase-Morte) não são o que afirmam ser. [...]
Conclusão
Se cada um de nós vai morrer um dia, então o mais importante é ter a segurança de entrar a salvo na morte. Se temos ou não temos medo de morrer, não precisamos temer a morte se nossos pecados estão perdoados através da fé em Jesus Cristo. Você deseja conhecer o Deus vivo? Você deseja reconhecer o seu pecado diante d’Ele e receber Seu Filho? Se assim for, recomendamos-lhe a seguinte oração:
Senhor Jesus, eu reconheço humildemente que tenho pecado em meus pensamentos, palavras e ações, que sou culpado de fazer o mal deliberadamente, que meus pecados têm me separado da Tua Santa presença e que não tenho esperança de recomendar-me a Ti.
Eu creio firmemente que morreste na cruz por meus pecados, carregando-os em Teu próprio corpo e sofrendo em meu lugar a condenação por eles merecida.
Já avaliei ponderadamente o custo de Te seguir. Eu me arrependo sinceramente, afastando-me dos meus pecados passados. Desejo entregar-me a Ti como meu Senhor e Mestre. Ajuda-me a não me envergonhar de Ti.
Assim, agora eu venho a Ti. Creio que por longo tempo Tu tens estado pacientemente esperando do lado de fora da porta, batendo. Agora abro a porta. Entra, Senhor Jesus, e sê meu Salvador e meu Senhor para sempre. Amém.
beijinhos.
2006-10-12 05:12:16
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answer #1
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answered by Leyloca 6
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Existem provas contundentes da realidade da vida após a morte,
recomendo que leias o livro "Reencarnação baseada em fatos" mas, faça-o com a mente aberta, sem preconceitos tão comuns
ao radicalismo de certas religiões cristãs que se julgam donas de verdades que desconhecem em profundidade.
Ha muito o que aprender e, quando nos prendemos a conhecimentos antigos, mal estudados sem admitir novas verdades incorremos em erros, as vezes grotescos.
Um abraço.
Miro.
2006-10-12 03:44:56
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answer #2
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answered by Anonymous
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JESUS disse: "Quem não nascer de novo não verá o reino dos céus"
Quando ele fala da água e do espírito se refere aos elementos material e espiritual, necessários a vida.
Os protestantes negam e os católicos também, mas não sabem explicar as cartas de Chico Xavier que ajudou a resolver crimes.
Não sabem explicar como Dr. Fritz operava sem anestesia.
Preferem dizer que era o DIABO. Ouvindo eles falando parece até que o DIABO faz mais que DEUS.
Acordem cegos.
2006-10-12 03:30:41
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answer #3
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answered by Marcos Paulo 4
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hj podemos afirmar, temos muitas mais certezas de dizer
q existe vida após a morte, do q dizer q não...
sou espirita, e tenho varios conceitos:
se naum existi vida após a morte como acontecem fenomenos q ninguem consiga explicar?
como existi a psicografia, q pessoas jah desencarnadas vem e flam de sua vida para consolar sua familia....
como o medium q piscografou conseguiria saber de mininos detalhes do desencarnado sem ao msmo conhecer ???
acho q vc tem q refletir
nao julgo ngm pela sua opiniao
cada um tem a sua!!!
mas a verdade eh msma q temos mtas mais provas de q reencarnação existe.
do q não existe!
preste atenção ao redor!
bjuuu
2006-10-12 03:29:53
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answer #4
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answered by Gabrielinha 1
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Quem se conhece se transforma para seu Mundo de Origem, porque aproveitou a oportunidade dada pelo Racional Superior e conquistou a Consciência Racional.
Tudo que existe é vida e vida é energia que não se acaba e sim se transforma por estar fora do seu verdadeiro estado natural. Não morre, se transforma, constantemente, até atingir seu verdadeiro natural, o Mundo Racional.
O que se transforma é a vida, é a energia que se transforma. Estava materializada de uma forma, acabou sua sustentação naquela forma, então, se transforma para outra forma de vida, é a energia tomando forma diferente de ser.
A vida é eterna, por energia ser eterna, nada se acaba, é sempre uma coisa se transformando em outra, são as energias que mudam de formas. E essas formas são determinadas pelas leis naturais de organização, geração, manutenção, evolução e transformação dessas energias ou vidas neste universo eletromagnético.
Assim, tudo que existe é energia materializada ou não; e se existe é porque tem vida, por tudo ser feito de energia, energia é vida; energia é a substancia básica de tudo que existe, tudo antes de ser da forma que é, é energia, que é a causa de tudo. Porquanto, não existe separação entre as formas e as vidas que tomam essas formas, e sim, tudo é vida materializada ou não, nesta ou naquela forma provisória de ser. Não são dois elementos, a vida e a forma, tudo é uma coisa só. à uma coisa só, a forma e a vida, é a vida naquela forma, forma visÃvel ou invisÃvel, sempre em transformações por estar fora do seu verdadeiro estado natural de ser.
Entretanto, muitos ainda adotam a palavra morte, ainda são lapidados pelo significado assustador desta palavra inventada pela ignorância das leis naturais da Natureza. Isso por estarem, ainda por um pouquinho mais de tempo, vivendo sem conhecer a Cultura Racional.
Quando uma pessoa “morre”, não deixa de existir, por nada deixar de existir e sim, há a transformação daquela estrutura de vida para outras formas, é a vida que deu causa aquela pessoa seguindo as linhas transformativas naturais, então, parece que morre, mas não é morte é a mudança da forma da energia que se encontrava materializada naquela forma para outra forma de ser, é a transformação da vida, a mudança de uma forma de vida para outra.
Então, a vida é o tudo e continua sempre se transformando, até atingir seu intento natural de estabilidade real de ser, então, atingindo seu verdadeiro natural de ser, pára de se transformar, por ter atingido ou seu estado original de ser. Por isso que existem as transformações, para colocar tudo e todos no seu verdadeiro lugar.
Hoje, todos que já conhecem a Cultura Racional, estão se dedicando cada dia mais à sua conscientização Racional para deixarem de ser uma vida em forma provisória de ser. à a vida se esforçando para voltar à sua condição original o mais rápido possÃvel, é a personalidade da vida fazendo por onde alcançar o ponto mais alto e sublime de sua condição deformada de ser, deixar de ser uma vida inconsciente em transformações, se ligando em vida ao Dono Original das Vidas Racionais, o Racional Superior e adquirindo a sua estabilidade Racional de ser, uma Individualidade Racional.
2006-10-13 09:46:48
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answer #5
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answered by Maurilio 2
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A CIDADE QUE NÃO TEM CEMITÃRIO
Hoje queremos falar sobre: A cidade que não tem cemitério.
Quando eu tinha uns 9 anos, fiz uma viagem – a minha primeira e grande viagem – e me dirigi com a minha mãe para a cidade de Montenegro, no RS, onde estudei num internato por 6 anos. Era uma cidade atrativa, lindas paisagens, e havia como até hoje uma grande e elevada montanha que adornava aquela cidade. Mas aquela cidade tinha um lugar triste chamado cemitério.
Aos 15 anos já com o diploma do curso ginasial ou fundamental minha mãe me colocou num ônibus, eu não tinha experiência com viagens muito longas, e depois de uns dias cheguei à cidade de S. Paulo, conheci a grande metrópole, o seu movimento, os grandes arranha-céus, mas logo descobri que S. Paulo tinha cemitério, e não somente um, mas muitos cemitérios.
Daà para frente conheci muitas outras cidades, cidades famosas, grandes capitais, como BrasÃlia, Salvador, Recife, Manaus, Belém; conheci muitas cidades da Bahia, do norte e sul: Alagoinhas, Itabuna, Floresta Azul; conheci a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, com suas praias maravilhosas, com seus lindos atrativos turÃsticos, com o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor.
Mas sabem o que eu ainda não encontrei? Uma cidade que não tem cemitérios. Ando à procura de uma cidade que não tenha cemitérios; eu ainda não achei. Você já encontrou? Pode me falar que eu quero conhecer.
Hoje eu quero lhes falar de uma Cidade que não tem cemitério nenhum.
O patriarca Abraão – ele era o Pai da fé e Pai de todos os que crêem nas promessas de Deus, e ele andava como um peregrino aqui nesta Terra, e andava mesmo sem saber aonde ia mas procurava uma cidade sem cemitério, porque "aguardava a Cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador." (Heb. 11:10)
Com efeito, a Cidade que Deus nos preparou, a Cidade de Ouro e Cristal não terá cemitérios.
Lemos em: Apoc. 21:2-4 – "E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas."
Todos quantos entrarem pelas portas da cidade de Jerusalém celeste nunca mais verão a morte, porque a morte já não existirá, já não haverá luto: ninguém vai se vestir de preto, mas de vestes brancas, que são sÃmbolo de vitória.
O apóstolo S. Paulo escreve sobre essa inexcedÃvel vitória. Notem as sua palavras em:
I Cor. 15:54, 55 – "Mas, quando isto que é corruptÃvel se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"
Quando o almirante Nelson travou a batalha contra a esquadra francesa, no rio Nilo, o almirante Nelson abateu os seus inimigos franceses numa derrota esmagadora, e ele impressionado com isso, disse: "A palavra vitória não é suficientemente grande para descrever o importante acontecimento." (M.M., 66:14).
Quando o Senhor Jesus Cristo vier na Sua glória e majestade, quando Ele chamar os mortos e transformar os vivos, "quando este corpo corruptÃvel se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade", então a palavra vitória será pequena demais para descrever o acontecimento.
E quando todos os justos de todos os tempos se reunirem numa grande e inumerável multidão, e atravessarem os portais da Cidade Eterna, a Cidade que não tem cemitérios, então a palavra vitória não será suficientemente grande para descrever a ocorrência.
à por isso que S. Paulo disse noutra parte que nós somos mais do que vencedores por Aquele que nos amou. à uma vitória tão grande, é uma supervitória, é algo tão maravilhoso que a lÃngua humana não poderá jamais descrever. Porque: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." (I Cor. 2:9).
I – DESCRIÃÃO DA CIDADE
Mas como será a Cidade Eterna, como será a Cidade que não tem cemitérios?
1) A BÃblia diz que a Nova Jerusalém será construÃda de ouro puro, semelhante a vidro lÃmpido. (Apoc. 21:18). Portanto, será uma cidade muito rica. Os homens que a contemplarem nunca viram tanto ouro na sua vida. A visão da Cidade de Ouro parece vidro cristalino.
2) A BÃblia diz ainda que a cidade terá a glória de Deus; e por isso, o seu fulgor, o seu brilho será semelhante a uma pedra preciosÃssima, como pedra de jaspe cristalina. (21:11).
E se a cidade terá a glória de Deus, não precisa nem do Sol nem da Lua para lhe darem claridade. A refulgente glória de Jesus Cristo será a lâmpada fará iluminar a cidade de cristal (21:23). Ele é chamado o Sol da Justiça, e o Seu fulgor encherá toda a cidade.
3) A BÃblia diz, em 3º lugar, que a cidade não terá santuário, e dá uma razão lógica: porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro, Jesus Cristo.
O santuário terrestre era sÃmbolo do lugar da habitação de Deus. por causa do seu pecado, Adão e Eva foram expulsos da presença de Deus. Quando, porém, o pecado for removido, a igreja será de novo capaz de habitar na Sua presença, e nenhuma estrutura será necessária para simbolizar a habitação de Deus.
4) A cidade de Jerusalém celestial estará adornada também de todos os tipos de pedras preciosas, lindas, raras, jamais vistas pelos mortais.
Haverá 12 portas nos muros da cidade, e cada porta será feita de pé****, cada uma das 12 portas será uma só pé****.
A praça central da Cidade é de ouro, semelhante a vidro transparente. (21:21).
5) O trono de Deus estará no centro da Cidade Eterna, e do trono sai o rio da água da vida, brilhante como cristal, e de uma a outra margem do rio da água da vida, está a árvore da vida, que produz 12 espécies de fruto, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore terão valor de preservar a saúde dos povos. Todos quantos beberem da água da vida, todos que comerem do fruto da árvore da vida participarão da vida eterna, uma vida que se compara com a vida de Deus.
De uma lua nova a outra – de mês em mês – os remidos visitarão a Cidade e comerão dos 12 frutos da árvore da vida, e beberão a água cristalina.
E diz o profeta que de sábado em sábado virá toda a humanidade para adorar o Rei da glória, Jesus Cristo.
Certa vez uma menina estava passeando com o seu pai, era noite, uma noite estrelada, e a menina olhou para aquele céu estrelado, e ficou tão encantada que disse: "Papai, se o céu é tão belo do lado de cá, como não será do outro lado?"
Está é uma grande verdade: a Cidade Eterna, a habitação de Deus e do Seu povo será tão linda, os Céus dos céus serão tão belos que a lÃngua humana não tem palavras para descrever!
II – NOVOS CÃUS E NOVA TERRA
Mas onde será localizada a Cidade celestial?
S. João disse que a viu descer do Céu à Terra, e o profeta Zacarias disse que o monte das Oliveiras se dividirá ao meio, tornando-se numa grande planÃcie para receber a Cidade Eterna.
A) A PROMESSA
E então temos a promessa da transformação do nosso velho mundo, o que lemos em:
II Ped. 3:13 – "Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça. "
Deus prometeu e é fiel Aquele que prometeu restaurar todas as coisas e renovar a nossa Terra.
B) COMO SERÃ A NOVA TERRA?
Mas como se tornará essa Terra, depois da transformação?
Ezeq. 36:35 – "E dirão: Esta terra que estava assolada tem-se tornado como jardim do Ãden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruÃdas, estão fortalecidas e habitadas."
A BÃblia diz que o fogo de Deus descerá do céu e purificará esse globo, eliminando pecado e pecadores, e então Ele fará surgir das cinzas desse mundo um novo mundo, no qual haverá justiça.
Um mundo completamente restaurado, todo florido, semelhante e até mais belo que o jardim do Ãden. Os desertos serão revestidos de linda folhagem e encantadora vegetação, o ermo florescerá abundantemente como a rosa e o narciso.
C) CONDIÃÃES DE VIDA
E como nós viveremos nessa Terra, nesse ParaÃso, que terá também muitas cidades fortificadas e cuja capital será a Nova Jerusalém, como viveremos?
1) A BÃblia diz que eterna alegria, felicidade imortal, e cada vez mais intensa será a sorte de todos quantos herdarem o Céu.
Haverá felicidade completa, nós não veremos a dor, as lágrimas, o luto e a morte, e o sofrimento.
O pecado é o causador de tudo isso, não mais se erguerá a sua hedionda cabeça. Não se levantará a angústia pela 2ª vez. Haverá alegria, gozo, felicidade, exultação eterna.
2) Lá no Céu nós teremos a feliz companhia de animais que serão lindos, mas não serão ferozes: o leão, o lobo, o leopardo, o elefante, e todas as belas criaturas de Deus. Eles serão os nossos amigos no Céu; nós gostaremos de brincar com eles. (Isa. 11:6).
3) Nós sabemos que uma das condições de felicidade mesmo aqui nesta Terra é o trabalho. E lá no Céu nós teremos também atividade; não viveremos em ociosidade.
Os justos "edificarão casas", casas do mais caro e precioso material, "e nelas habitarão"; "plantarão vinhas, e comerão do seu fruto", e também de toda a espécie de árvores frutÃferas.
4) Também teremos estudo lá no Céu. Todos os remidos serão ensinados do Senhor Jesus, e toda a Terra se encherá do conhecimento de Deus, como as águas que cobrem o mar. (Isa. 54:13; 11:9).
Lá poderemos conhecer os mistérios da QuÃmica e FÃsica, e de todas as ciências, e particularmente da ciência da salvação. Nossas faculdades espirituais se ampliarão cada vez mais, pelos séculos da eternidade, e o conhecimento de Deus nunca esgotará.
A cruz do Calvário será a maior ciência que ocupará a nossa atenção e será o mistério a ser estudado para sempre.
5) Lá os santos conhecerão como eles são conhecidos. Lá nós poderemos nos reconhecer. Teremos o nosso nome, teremos a semelhança que nos possibilitará o reconhecimento. (I Cor. 13:12).
Lá nós veremos Abraão, Isaque, Jacó, e todos os patriarcas, profetas e apóstolos, e também o próprio Adão ao lado de Eva.
Lá nós reconheceremos os nossos familiares, mas a nossa maior alegria será reconhecer a Jesus Cristo, contemplar o nosso Salvador, aquele mesmo que morreu por nossos pecados, que deu a Sua vida para que nós pudéssemos entrar na Cidade Eterna.
APELO.
Meus amigos, eu estou fazendo planos para estar lá; eu desejo muito as moradas eternas. Já dei a minha vida para o serviço de Deus.
Você gostaria de entrar lá?
Apoc. 22:14 – "Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas."
Lavar as vestiduras no sangue de Cordeiro quer dizer aceitar os méritos do seu sacrifÃcio em seu benefÃcio, ou seja, aceitar a Jesus Cristo como único salvador. Se você entregou a sua vida à Jesus e mantêm-se fiel à Ele você estará lá.
Valerá a pena estar lá!!
2006-10-12 07:50:36
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answer #6
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answered by firmiano 3
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Existe, mas naum sei aonde vamos parar após a morte.Acredito q tenha volta para alguns q naum tenham vivido tudo q era para se viver.Mas naum sei se existe céu, purgatório ou inferno(q mtos dizem q é aqui msmo).
2006-10-12 04:47:50
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answer #7
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answered by D'alessandro 3
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Depois de anos pesquisando se existe vida após a morte cheguei a conclusão que até pode existir vida sim, mais que a vida após a morte é bem melhor,porque até hoje nunca ninguém voltou para nos contar
2006-10-12 04:26:14
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answer #8
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answered by DODÔ 3
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´´A morte é a curva no final da estrada, morrer é apenas deixar de ser visto.``
O homem compõe-se de corpo e Espírito: o Espírito é o ser principal, racional, inteligente; o corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. O corpo, usado, destrói-se e o Espírito sobrevive à sua destruição.
Privado do Espírito, o corpo é apenas matéria inerte, qual instrumento privado da mola real de função; sem o corpo, o Espírito é tudo: a vida, a inteligência. Em deixando o corpo, torna ao mundo espiritual, onde paira, para depois reencarnar.
Existem, portanto, dois mundos: o corporal, composto de Espíritos encarnados; e o espiritual, formado dos Espíritos desencarnados. Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à Terra ou a qualquer globo; o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado. Em razão mesmo da natureza fluídica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento. A morte do corpo não é mais que a ruptura dos laços que os retinham cativos.
6. - Os Espíritos são criados simples e ignorantes, mas dotados de aptidões para tudo conhecerem e para progredirem, em virtude do seu livre-arbítrio. Pelo progresso adquirem novos conhecimentos, novas faculdades, novas percepções e, conseguintemente, novos gozos desconhecidos dos Espíritos inferiores; eles vêem, ouvem, sentem e compreendem o que os Espíritos atrasados não podem ver, sentir, ouvir ou compreender.
A felicidade está na razão direta do progresso realizado, de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz quanto outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto. Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se dão as mãos: este percebe a luz da qual aquele não recebe a mínima impressão.
Sendo a felicidade dos Espíritos inerente às suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, sela à superfície da Terra, no meio dos encarnados, ou no Espaço.
Uma comparação vulgar fará compreender melhor esta situação. Se se encontrarem em um concerto dois homens, um, bom músico, de ouvido educado, e outro, desconhecedor da música, de sentido auditivo pouco delicado, o primeiro experimentará sensação de felicidade, enquanto o segundo permanecerá insensível, porque um compreende e percebe o que nenhuma impressão produz no outro. Assim sucede quanto a todos os gozos dos Espíritos, que estão na razão da sua sensibilidade.
O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e sensações que os Espíritos inferiores, submetidos à influência da matéria, não entrevêem se quer, e que somente são acessíveis aos Espíritos purificados.
7. - O progresso nos Espíritos é o fruto do próprio trabalho; mas, como são livres, trabalham no seu adiantamento com maior ou menor atividade, com mais ou menos negligência, segundo sua vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conseguinte, a própria felicidade.
Enquanto uns avançam rapidamente, entorpecem-se outros, quais poltrões, nas fileiras inferiores. São eles, pois, os próprios autores da sua situação, feliz ou desgraçada, conforme esta frase do Cristo: - A cada um segundo as suas obras.
Todo Espírito que se atrasa não pode queixar-se senão de si mesmo, assim como o que se adianta tem o mérito exclusivo do seu esforço, dando por isso maior apreço à felicidade conquistada.
A suprema felicidade só é compartilhada pelos Espíritos perfeitos, ou, por outra, pelos puros Espíritos, que não a conseguem senão depois de haverem progredido em inteligência e moralidade.
O progresso intelectual e o progresso moral raramente marcham juntos, mas o que o Espírito não consegue em dado tempo, alcança em outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível.
Eis por que se vêem muitas vezes homens inteligentes e instruídos pouco adiantados moralmente, e vice-versa.
8. - A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do Espírito: ao progresso intelectual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades.
A bondade, a maldade, a doçura, a violência, a benevolência, a caridade, o egoísmo, a avareza, o orgulho, a humildade, a sinceridade, a franqueza, a lealdade, a má-fé, a hipocrisia, em uma palavra, tudo o que constitui o homem de bem ou o perverso tem por móvel, por alvo e por estímulo as relações do homem com os seus semelhantes.
Para o homem que vivesse insulado não haveria vícios nem virtudes; preservando-se do mal pelo insulamento, o bem de si mesmo se anularia.
9. - Uma só existência corporal é manifestamente insuficiente para o Espírito adquirir todo o bem que lhe falta e eliminar o mal que lhe sobra.
Como poderia o selvagem, por exemplo, em uma só encarnação nivelar-se moral e intelectualmente ao mais adiantado europeu? É materialmente impossível. Deve ele, pois, ficar eternamente na ignorância e barbaria, privado dos gozos que só o desenvolvimento das faculdades pode proporcionar-lhe?
O simples bom-senso repele tal suposição, que seria não somente a negação da justiça e bondade divinas, mas das próprias leis evolutivas e progressivas da Natureza. Mas Deus, que é soberanamente justo e bom, concede ao Espírito tantas encarnações quantas as necessárias para atingir seu objetivo a perfeição.
Para cada nova existência de permeio à matéria, entra o Espírito com o cabedal adquirido nas anteriores, em aptidões, conhecimentos intuitivos, inteligência e moralidade.
Cada existência é assim um passo avante no caminho do progresso. (1)
A encarnação é inerente à inferioridade dos Espíritos, deixando de ser necessária desde que estes, transpondo-lhe os limites, ficam aptos para progredir no estado espiritual, ou nas existências corporais de mundos superiores, que nada têm da materialidade terrestre. Da parte destes a encarnação é voluntária, tendo por fim exercer sobre os encarnados uma ação mais direta e tendente ao cumprimento da missão que lhes compete junto dos mesmos. Desse modo aceitam abnegadamente as vicissitudes e sofrimentos da encarnação.
10. - No intervalo das existências corporais o Espírito torna a entrar no mundo espiritual, onde é feliz ou desgraçado segundo o bem ou o mal que fez.
Uma vez que o estado espiritual é o estado definitivo do Espírito e o corpo espiritual não morre, deve ser esse também o seu estado normal. O estado corporal é transitório e passageiro. É no estado espiritual sobretudo que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado pelo trabalho da encarnação; é também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma as resoluções que há de pôr em prática na sua volta à Humanidade.
(1) Vede 1ª. Parte, cap. I, n° 3, nota 1.
O Espírito progride igualmente na erraticidade, adquirindo conhecimentos especiais que não poderia obter na Terra, e modificando as suas idéias. O estado corporal e o espiritual constituem a fonte de dois gêneros de progresso, pelos quais o Espírito tem de passar alternadamente, nas existências peculiares a cada um dos dois mundos.
11. - A reencarnação pode dar-se na Terra ou em outros mundos. Há entre os mundos alguns mais adiantados onde a existência se exerce em condições menos penosas que na Terra, física e moralmente, mas onde também só são admitidos Espíritos chegados a um grau de perfeição relativo ao estado desses mundos.
A vida nos mundos superiores já é uma recompensa, visto nos acharmos isentos, aí, dos males e vicissitudes terrenos. Onde os corpos, menos materiais, quase fluídicos, não mais são sujeitos às moléstias, às enfermidades, e tampouco têm as mesmas necessidades. Excluídos os Espíritos maus, gozam os homens de plena paz, sem outra preocupação além da do adiantamento pelo trabalho intelectual.
Reina lá a verdadeira fraternidade, porque não há egoísmo; a verdadeira igualdade, porque não há orgulho, e a verdadeira liberdade por não haver desordens a reprimir, nem ambiciosos que procurem oprimir o fraco.
Comparados à Terra, esses mundos são verdadeiros paraísos, quais pousos ao longo do caminho do progresso conducente ao estado definitivo. Sendo a Terra um mundo inferior destinado à purificação dos Espíritos imperfeitos, está nisso a razão do mal que aí predomina, até que praza a Deus fazer dela morada de Espíritos mais adiantados.
Assim é que o Espírito, progredindo gradualmente à medida que se desenvolve, chega ao apogeu da felicidade; porém, antes de ter atingido a culminância da perfeição, goza de uma felicidade relativa ao seu progresso.
A criança também frui os prazeres da infância, mais tarde os da mocidade, e finalmente os mais sólidos, da madureza.
12. - A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito multas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade.
A vida espiritual em todos os seus graus é, ao contrário, uma constante atividade, mas atividade isenta de fadigas.
A suprema felicidade consiste no gozo de todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana jamais poderia descrever, que a imaginação mais fecunda não poderia conceber. Consiste também na penetração de todas as coisas, na ausência de sofrimentos físicos e morais, numa satisfação intima, numa serenidade d'alma imperturbável, no amor que envolve todos os seres, por causa da ausência de atrito pelo contacto dos maus, e, acima de tudo, na contemplação de Deus e na compreensão dos seus mistérios revelados aos mais dignos. A felicidade também existe nas tarefas cujo encargo nos faz felizes. Os puros Espíritos são os Messias ou mensageiros de Deus pela transmissão e execução das suas vontades. Preenchem as grandes missões, presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do Universo, tarefa gloriosa a que se não chega senão pela perfeição. Os da ordem mais elevada são os únicos a possuírem os segredos de Deus, inspirando-se no seu pensamento, de que são diretos representantes.
13. - As atribuições dos Espíritos são proporcionadas ao seu progresso, às luzes que possuem, às suas capacidades, experiência e grau de confiança inspirada ao Senhor soberano.
Nem favores, nem privilégios que não sejam o prêmio ao mérito; tudo é medido e pesado na balança da estrita justiça.
As missões mais importantes são confiadas somente àqueles que Deus julga capazes de as cumprir e incapazes de desfalecimento ou comprometimento. E enquanto que os mais dignos compõem o supremo conselho, sob as vistas de Deus, a chefes superiores é cometida a direção de turbilhões planetários, ê a outros conferida a de mundos especiais. Vêm, depois, pela ordem de adiantamento e subordinação hierárquica, as atribuições mais restritas dos prepostos ao progresso dos povos, à proteção das famílias e indivíduos, ao impulso de cada ramo de progresso, às diversas operações da Natureza até aos mais ínfimos pormenores da Criação. Neste vasto e harmônico conjunto há ocupações para todas as capacidades, aptidões e esforços; ocupações aceitas com júbilo, solicitadas com ardor, por serem um meio de adiantamento para os Espíritos que ao progresso aspiram.
14. - Ao lado das grandes missões confiadas aos Espíritos superiores, há outras de importância relativa em todos os graus, concedidas a Espíritos de todas as categorias, podendo afirmar-se que cada encarnado tem a sua, isto é, deveres a preencher a bem dos seus semelhantes, desde o chefe de família, a quem incumbe o progresso dos filhos, até o homem de gênio que lança às sociedades novos germens de progresso. É nessas missões secundárias que se verificam desfalecimentos, prevaricações e renúncias que prejudicam o indivíduo sem afetar o todo.
15. - Todas as inteligências concorrem, pois, para a obra geral, qualquer que seja o grau atingido, e cada uma na medida das suas forças, seja no estado de encarnação ou no espiritual. Por toda parte a atividade, desde a base ao ápice da escala, instruindo-se, coadjuvando-se em mútuo apoio, dando-se as mãos para alcançarem o zênite.
Assim se estabelece a solidariedade entre o mundo espiritual e o corporal, ou, em outros termos, entre os homens e os Espíritos, entre os Espíritos libertos e os cativos. Assim se perpetuam e consolidam, pela purificação e continuidade de relações, as verdadeiras simpatias e nobres afeições.
Por toda parte, a vida e o movimento: nenhum canto do infinito despovoado, nenhuma região que não seja incessantemente percorrida por legiões inumeráveis de Espíritos radiantes, invisíveis aos sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja vista deslumbra de alegria e admiração as almas libertas da matéria. Por toda parte, enfim, há uma felicidade relativa a todos os progressos, a todos os deveres cumpridos, trazendo cada um consigo os elementos de sua felicidade, decorrente da categoria em que se coloca pelo seu adiantamento.
Das qualidades do indivíduo depende-lhe a felicidade, e não do estado material do meio em que se encontra, podendo a felicidade, portanto, existir em qualquer parte onde haja Espíritos capazes de a gozar. Nenhum lugar lhe é circunscrito e assinalado no Universo.
Onde quer que se encontrem, os Espíritos podem contemplar a majestade divina, porque Deus está em toda parte.
16. - Entretanto, a felicidade não é pessoal: Se a possuíssemos somente em nós mesmos, sem poder reparti-la com outrem, ela seria tristemente egoísta. Também a encontramos na comunhão de idéias que une os seres simpáticos. Os Espíritos felizes, atraindo-se pela similitude de gestos e sentimentos, formam vastos agrupamentos ou famílias homogêneas, no selo das quais cada individualidade irradia as qualidades próprias e satura-se dos eflúvios serenos e benéficos emanados do conjunto.
Os membros deste, ora se dispersam para se darem à sua missão, ora se reúnem em dado ponto do Espaço a fim de se prestarem contas do trabalho realizado, ora se congregam em torno dum Espírito mais elevado para receberem instruções e conselhos.
17. - Posto que os Espíritos estejam por toda parte, os mundos são de preferência os seus centros de atração, em virtude da analogia existente entre eles e os que os habitam. Em torno dos mundos adiantados abundam Espíritos superiores, como em torno dos atrasados pululam Espíritos inferiores. Cada globo tem, de alguma sorte, sua população própria de Espíritos encarnados e desencarnados, alimentada em sua maioria pela encarnação e desencarnação dos mesmos. Esta população é mais estável nos mundos inferiores, pelo apego deles à matéria, e mais flutuante nos superiores.
Destes últimos, porém, verdadeiros focos de luz e felicidade, Espíritos se destacam para mundos inferiores a fim de neles semearem os germens do progresso, levar-lhes consolação e esperança, levantar os ânimos abatidos pelas provações da vida. Por vezes também se encarnam para cumprir com mais eficácia a sua missão.
18. - Nessa imensidade ilimitada, onde está o Céu? Em toda parte. Nenhum contorno lhe traça limites. Os mundos adiantados são as últimas estações do seu caminho, que as virtudes franqueiam e os vícios interditam. Ante este quadro grandioso que povoa o Universo, que dá a todas as coisas da Criação um fim e uma razão de ser, quanto é pequena e mesquinha a doutrina que circunscreve a Humanidade a um ponto imperceptível do Espaço, que no-la mostra começando em dado instante para acabar igualmente com o mundo que a contém, não abrangendo mais que um minuto na Eternidade!
Como é triste, fria, glacial essa doutrina quando nos mostra o resto do Universo, durante e depois da Humanidade terrestre, sem vida, nem movimento, qual vastíssimo deserto imerso em profundo silêncio! Como é desesperadora a perspectiva dos eleitos votados à contemplação perpétua, enquanto a maioria das criaturas padece tormentos sem-fim! Como lacera os corações sensíveis a idéia dessa barreira entre mortos e vivos! As almas ditosas, dizem, só pensam na sua felicidade, como as desgraçadas, nas suas dores. Admira que o egoísmo reine sobre a Terra quando no-lo mostram no Céu?
Oh! quão mesquinha se nos afigura essa idéia da grandeza, do poder e da bondade de Deus! Quanto é sublime a idéia que d'Ele fazemos pelo Espiritismo! Quanto a sua doutrina engrandece as idéias e amplia o pensamento! Mas, quem diz que ela é verdadeira? A Razão primeiro, a Revelação depois, e, finalmente, a sua concordância com os progressos da Ciência. Entre duas doutrinas, das quais uma amesquinha e a outra exalta os atributos de Deus; das quais uma só está em desacordo e a outra em harmonia com o progresso; das quais uma se deixa ficar na retaguarda enquanto a outra caminha, o bom-senso diz de que lado está a verdade. Que, confrontando-as, consulte cada qual a consciência, e uma voz íntima lhe falará por ela. Pois bem, essas aspirações íntimas são a voz de Deus, que não pode enganar os homens. Mas, dir-se-á, por que Deus não lhes revelou de princípio toda a verdade? Pela mesma razão por que senão ensina à infância o que se ensina aos de idade madura.
A revelação limitada foi suficiente a certo período da Humanidade, e Deus a proporciona gradativamente ao progresso e às forças do Espírito.
Os que recebem hoje uma revelação mais completa são os mesmos Espíritos que tiveram dela uma partícula em outros tempos e que de então por diante se engrandeceram em inteligência.
Antes de a Ciência ter revelado aos homens as forças vivas da Natureza, a constituição dos astros, o verdadeiro papel da Terra e sua formação, poderiam eles compreender a imensidade do Espaço e a pluralidade dos mundos? Antes de a Geologia comprovar a formação da Terra, poderiam os homens tirar-lhe o inferno das entranhas e compreender o sentido alegórico dos seis dias da Criação? Antes de a Astronomia descobrir as leis que regem o Universo, poderiam compreender que não há alto nem baixo no Espaço, que o céu não está acima das nuvens nem limitado pelas estrelas? Poderiam identificar-se com a vida espiritual antes dos progressos da ciência psicológica? conceber depois da morte uma vida feliz ou desgraçada, a não ser em lugar circunscrito e sob uma forma material?
Não; compreendendo mais pelos sentidos que pelo pensamento, o Universo era muito vasto para a sua concepção; era preciso restringi-lo ao seu ponto de vista para alargá-lo mais tarde. Uma revelação parcial tinha sua utilidade, e, embora sábia até então, não satisfaria hoje. O absurdo provém dos que pretendem poder governar os homens de pensamento, sem se darem conta do progresso das idéias, quais se fossem crianças.
(O Céu e o Inferno, de Allan Kardec)
http://www.omensageiro.com.br/doutrina/
2006-10-12 04:10:21
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answer #9
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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Tem um cara chamado Raimond Anthony Moody JR que fêz um trabalho de pesquisa interessante.
Ele visitou varios hospitais nos Estados Unidos e pegou endereços de pessoas que foram por algum momento e motivos, dadas como clinicamente mortas. Os aparelhos de eletroencefalografia e eletrocardiografias detectaram que estas pessoas estavam de fato mortas, porem por ação de alguem por perto que lhes aplicaram massagens e desfribiladores, estas pessoas voltaram milagrosamente a vida.
O que estas pessoas sentiram ou visualizaram enquanto estavam mortas?.
O Dr Moody intrevistou 200 delas e escreveu um livro chamado "VIDA DEPOIS DA VIADA"
Todas as 2000 pessoas reponderam diferentes entre si e isto provou que cada uma se encontrava em niveis espirituais variados, porem teve uma coisa que todas as 200 pessoas responderam igualzinho.
Quando estamos para morrer, toda nossa vida e repassada como um filme, depois sentimos um forte e incomodo zumbido, em seguida tudo escurece e somos sugados por uma especie de tunel e quando tudo clareia, estamos no mundo espiritual.
Durante 40 dias após perdermos nossos corpos fisicos, temos liberdae de locomoção entre os dois mundos, indo e voltando quando bem quisermo. Durante este periodo visitamos todos os nossos parente e tentamos desesperadamente falar com eles mais não nos ouvem.
Enquanto isto, nossos antepassdos estão construindo nossa morada no mundo espiritual, que vai ser conforme nossos meritos alcançados e talvêz eles nem a façam se formos pessoas muito más.
Passado este periodo de 40 dias, cria-se um bloqueio entre nos e o mundo fisico e nunca mais retornamos.
No mundo espiritual a comunicação se da intantaneamente e podemos passar todo um conjunto de ideias em frações de segundos.
A velocidade de locomoção dos corpos são a mesma velocidade do pensamento e os espíritos mais elevados podem ir de um planeta a outro num piscar de olhos.
Não se pode esconder nada de ninguem no mundo espiritual e aqueles 3 segredos que vc não conta nem para o seu melhor amigo são escancarados como numa tela de cinema.
2006-10-12 03:50:11
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answer #10
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answered by Anonymous
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