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2006-10-12 03:17:54 · 12 respostas · perguntado por jadsonchic 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

12 respostas

O costume de acender velas no Ocidente, que se saiba, tem origem nas prescrições do Antigo Testamento: ver Lev 24, 1-4.
Acender velas nas igrejas é, portanto, tradição muito antiga. A prática individual de acender a vela quando entramos na igreja é um meio poderoso de unir a nossa oração individual com a oração da Igreja e com Cristo, a Luz do mundo.

As velas, porém, na liturgia de fé, não devem substituir nossas orações nem devemos esperar efeitos mágicos de seu uso. Elas servem apenas como expressão de nossa presença diante do Altíssimo ( ' Altissimo' é como os povos de Canaã chamavam o seu Deus maior...'El' ...donde derivamos o nome IsraEL.... conceito que os hebreus aplicaram em certas épocas ao seu Deus hebreu, Yaveh, de modo a caracterizar a existência de um único Deus ) a suplicar a luz que ilumina as trevas de nossas faltas numa contínua conversão a que somos todos chamados.

A vela no altar é uma celebração de nossa fé; há prescrições para o uso das velas em cerimônias específicas ( batismo, Natal, etc) em diferentes denominações cristãs - lembrar que há + de 120 mil denominações cristãs (dados da ONU) e elas ocupam mais de um terço da Humanidade e nelas estão as denominações que mais crescem.

A maior denominação cristã no mundo , em números, é a Católica Romana ( , que tem perdido fiéis para outras seitas) , em segundo lugar vem a Episcopal Anglicana, que também é católica, embora não ' papista' nem 'romana' e que está presente em quase 200 países, em seguida as Protestantes tradicionais, como as calvinistas e luteranas, entre estas a Presbiteriana, Batista, Metodista etc.

Durante a perseguição do comunismo na Ucrânia, introduziu-se, pouco a pouco, o costume de pedir às pessoas que iam à igreja, que acendessem velas por elas que não iam, impedidas por alguma razão de fazê-lo, de modo a significar sua presença espiritual na igreja.

Uma vela acesa a Deus simboliza, portanto, a adoração e a entrega total de quem a acende ao Deus Todo Poderoso, Senhor e Criador de todos os seres. Uma vela acesa a um santo tem o mesmo simbolismo, só que este sacrifício é oferecido a Deus por intermédio deste ou daquele santo.
Em outras palavras, o santo leva a Jesus o pedido ou o agradecimento.

A noção de 'santo' surge com o cristianismo dando continuação à idéia de anjos, que são seres mensageiros e que aparecem no Velho Testamento de várias formas, sendo na época inclusive confundidos ou interpretados como o próprio Senhor ( exemplos disso são aparições a Abraão e Jacó) Os santos existem na teologia cristã como homens que viveram e de tal forma serviram ao Cristo após sua ressurreição que se tornaram elevados servidores do Senhor.

A vela acesa tem também outro simbolismo. Irradiando luz iluminadora, simboliza Cristo "Luz do mundo", conforme ele próprio se qualificou. Em qualquer cerimônia litúrgica, em especial na "Divina Liturgia", acendem-se velas no altar para simbolizar de um lado a consumação da criatura diante do Criador, o sacrifício de Cristo em substituição à humanidade; e de outro lado, porque é Cristo que está se sacrificando, ele que é a "Luz do mundo".

O primeiro santo a impactar a história do Novo Testamento foi Santo Estêvão, jovem cristão apedrejado pelos colegas que o acusavam de heresia na frente do apóstolo Paulo. Vários outros se seguiram que foram em geral mártires, sacrificados pela sanha assassina dos imperadores em busca de divertimento barato.

A Igreja moderna não recomenda práticas religiosas que dêem prioridade de atenção ao santo em detrimento da devoção a Deus, mas respeita a revelação que chega aos homens por via desses servos de Deus. A Igreja Católica Romana, quando se depara com manifestações que são atribuídas aos santos - por exemplo aparições da Virgem Maria - tem o cuidado de filtrar os elementos emocionais inerentes ao relato e procura entender a mensagem que vem de Deus por intermédio desse mensageiro ( o santo) . No credo apostólico , bem como o de Nicéia, bem como várias orações de diferentes seitas cristãs, os santos são citados : " .com a remissão de todos os pecados, na permanência da vida eterna, na comunhão de todos os santos ( e em algumas preces: " sobretudo a santíssima e magnífica Maria " ) e com a graça do santo e divino espírito ".

Os santos são seres espirituais que como os anjos orientam os homens em seus embates e dificuldades. Viveram na Terra como nós e morreram em estado de graça.Muitas vêzes os seres humanos, em suas aflições, acendem vela como homenagem a seres amados que já morreram. Muitas vêzes há , no ato de quem acende as velas, esperança que esses seres ( já falecidos) possam sentir, onde quer que estiverem, algo da energia positiva que lhes é enviada pelo afeto como são lembrados. Não há exegese ou hermenêutica séria e sensível nas complexas teologias contemporâneas que possam condenar êsse ato, mesmo porque não é bíblico condenar.

Comparar os nossos mortos e nossos queridos aos santos servos de Deus que já não estão encarnados e sim mais próximos da salvação é uma extensão do amor que dedicamos a êstes entes diletos. Não pode ser identificado com idolatria, pois idolatria representa uma antiga prática que tem por finalidade obter favores de outras fontes espirituais que não aquelas que estão com Cristo.

Existem portanto duas motivações para se acenderem velas: uma é homenagear a presença de um ente querido, ou um santo, entre os servos de Cristo ( isso quando acendemos velas aos mortos ou aos santos) , outra é celebrar nossa fé no Cristo salvador que nos eleva ao seu reino ( ' salvação', do latim, significa ' elevar").

Entre seitas cristãs na Africa e na Asia ( e em alguns lugares mais remotos das Américas onde há cultos cristãos bastante sincréticos) muitas vêzes não se acendem velas para que essa prática não seja identificada com cultos a outras entidades ( espíritos) considerados espúrios ou malignos. Em alguns casos acendem-se velas em geral no altar para caracterizar penitência, sacrifício e redenção. Nestes casos as velas representam o antigo sacrifício de animais ou mesmo de seres humanos que em outras épocas menos evoluídas eram feitos nesses mesmos lugares.

Há seitas cristãs recentes e de natureza dita ' carismática' que aboliram o uso de determinados instrumentos da liturgia cristã tradicional com o objetivo de ' purificar' o acesso dos fiéis a Deus. Muitas delas são dirigidas por sacerdotes de pouca ou quase nenhuma formação teológica e em alguns casos as homilias ou sermões que são apresentados aos fiéis baseiam seu conteúdo em determinadas passagens específicas do Velho Testamento . São taxadas de ' fundamentalistas' por alguns detratores e em alguns casos identificadas com uma teologia que visa à prosperidade.

Essas denominações recentes têm inspiração pentecostal mas nem sempre se afinam com a ala mais tradicional do Cristianismo Pentecostal surgido no inicio do Século 20 em vários países europeus e em seguida nas Américas e que muitos serviços prestou entre guerras às populações desses continentes. Estas novas denominações , ditas fundamentalistas, propõem certas exclusões e nem sempre entendem o que é dito na Bíblia referentemente a espíritos ( de origem latina que significa essência) , demônios ( do grego que significa ' espírito' ou entidade, ser ) e identificam a palavra Diabo ( do grego ' diabolos' - dia + bolos : divisão ou " o que divide" ) com Satanás, nome de origem assíria que emana de uma antiga denominação dada pelos antigos Hebreus a um rei da Babilônia.

Essa teologia recente que re- institui uma idéia construída de um Satanás, único e atuante na vida das pessoas, pode remeter , para alguns fiéis, a uma proposta material vigente na Idade Média que tem por objetivo restringir aos interessados um exame mais amplo e dialético das escrituras de forma a exercer controle político nas populações cristãs de diversas comunidades. Disfarçadas em rigor doutrinário, essas ideologias consideradas fundamentalistas acabam por dispersar elementos importantes do clero cristão.

Amar a Deus é amar ao próximo e o perdão é o que santifica o ser humano. Perdão e arrependimento são elementos essenciais do Cristianismo e sem êles a vida cristã perde sentido. Acender velas, enquanto celebração, faz parte da vida do cristão..aniversários, casamentos, altares..... e o cristão é um santo potencial, cujos atributos são maximizados pela presença do Cristo sacrificado, ressurreto e redentor. Cada um O celebra como quer e pode. Boa sorte e muitas velas!!!!

2006-10-12 10:36:31 · answer #1 · answered by Enrique D 2 · 0 0

http://www.dhonellalojavirtual.com.br/6-aromaterapia

2014-04-16 03:47:54 · answer #2 · answered by Márcia 2 · 0 0

É de origem de uma festa pagã do Sol Invencível dos romanos (Dies solis invicti). No hemisfério norte é celebrada na noite do solstício de inverno, em 25 de dezembro. Os cristãos (Católicos) se apropriam desta festa e transformam-na na festa da luz que é Cristo. Uma luz do céu desceu para nós (Lux magna super terram). Na chama da vela estão presentes todas as forças da natureza. Vela acesa é símbolo de individuação e de nossos anos vividos.
Obs: O que é totalmente contrário a Bíblia “Palavra de Deus”

2006-10-12 04:03:52 · answer #3 · answered by João M 1 · 0 0

Temos que separar aqui o ato de acender velas da crendice de oferecer velas aos mortos. O ato de acender velas em si mesmo não tem nada de errado. É apenas um costume que pode ser bem visto ou mal visto dependendo da cultura de cada um. Deve-se ressaltar que Jesus nunca ensinou que deveríamos acender velas ao orar (Mateus 6:5-15) Isto demonstra que tal atitude não é necessária. Já o ato de acender velas para os mortos, na esperança de que eles estejam percebendo esta ação e se alegrando ou sendo beneficiados com ela - é totalmente anti-escriturístico. E toda prática contrária a Palavra de Deus é um culto a Satanás. A Bíblia deixa bem claro que os mortos não sabem coisa nenhuma. Eclesiastes 9:5 diz que “... os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma ...”

2006-10-12 03:41:51 · answer #4 · answered by jovem10 5 · 0 0

O sentido de acender a vela é religioso significando luz para as pessoas vivas ou mortas, trata-se de de fé que as pessoas tem.

2006-10-12 03:26:45 · answer #5 · answered by bonitão 4 · 1 1

das crendices africanas

2006-10-12 03:25:42 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

No cemitério rsrsrs sei lá naquela época nem existia velas.......

2006-10-12 03:25:13 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Desde que o homem pré-histórico fez o fogo pela primeira vez, viu nele algo de divino. Com o passar do tempo, o fogo transformou-se num ritual de divinizar tudo. Bruxas eram queimadas por serem consideradas hereges. E como fogo era considerado presente dos deuses, até hoje, inconscientemente, acendemos velas para os nossos protetores: instinto da fé

2006-10-12 03:22:22 · answer #8 · answered by elisamakai 5 · 1 1

da fé que habita o coração das pessoas que acreditam!

2006-10-12 03:20:07 · answer #9 · answered by sandro m 4 · 1 1

De um famoso empresário que fabricava velas!

2006-10-12 03:19:49 · answer #10 · answered by Garotinha Arteir@ 6 · 0 0

fedest.com, questions and answers