Apalavra dinossauros vem de duas palavras gregas "denios" que significa terrível e "sauros" que significa lagarto, portanto, dinossauros seria terrível lagarto, animal terrível.
Sua existência não pode ser negada, pois os paleontólogos tem descoberto ossos e esqueletos de dinossauros em todas as partes do mundo, com exceção da Antártida.
Paleontólogos são especialistas em paleontologia, ciência que estuda animais e vegetais fósseis, ou melhor, cientista que estuda coisas que existiram há muito tempo. E fóssil é vestígio ou resto petrificado ou endurecido de animais ou vegetais que habitaram na terra, e que não perderam suas características essenciais.
O maior dinossauro foi encontrado no sítio arqueológico de Tendaguru na Tanzânia. Foi descoberto por expedições alemãs no período de 1909-11 e os osso foram reunidos no museu Humboldt de ciências naturais em Berlim, Alemanha. Media 22m e 2cm de comprimento total, altura da cabeça erguida 14 metros, sendo de peso provável entre 30 a 40 toneladas.
O mais pesado é provavelmente o titanossaurídeo, da Argentina e da Índia que pode pesar entre 40 a 80 toneladas.
O mais longo dinossauro conhecido a partir de um esqueleto completo, é o diaplocídeo, montado no museu Carnegie em Pitsburg, Pensilvânia Estados Unidos, a partir dos restos encontrados em Wyoming em 1899.
Aqui no Brasil, em Souza na Paraíba, também foram encontrados vestígios e indícios da existência de dinossauros.
Os dinossauros que os paleontólogos descobriam eram gigantescos. Um deles pesava 75 toneladas e se estivesse em pé, ele poderia olhar nas janelas do quarto andar de um prédio. Alguns tinham chifres no focinho. Outros tinham bicos como o de pato. Alguns tinham couraças de ossos nas costas ou colares de ossos ondulados. Alguns viviam em pântanos e rios. Outros viviam nas planícies.
Eles realmente existiram. As provas existem e são claras. Agora então vem a pergunta: Quando existiram? Por quê não existem mais?
Partamos do princípio de que somos criacionistas e não evolucionistas. Acreditamos num deus que criou todos os seres vivos deste planeta, não acreditamos na evolução das espécies, ou que o homem tenham vindo do macaco. Acreditamos que os dinossauros tenham existido antes do dilúvio. Em Gênesis 1:28 lemos o seguinte: "E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra, e SUJEITAI-A; e DOMINAI sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre TODO O ANIMAL QUE SE MOVE SOBRE A TERRA." Note que Deus concedeu alguns poderes e privilégios aos nossos primeiros pais, quando disse:
"multiplicai-vos" referindo-se a reprodução da espécie humana.
"enchei a terra e sujeitai-a" ou seja domine toda a terra.
"dominais... os peixes, as aves e todo animal que se move sobre a terra" aqui está a chave para a nossa questão. Os animais gigantescos, os dinossauros, na criação não eram uma ameaça a espécie humana, pois o homem os dominava. O leão, o urso, os tigres, leopardos, animais que hoje achamos perigosos e os dinossauros, todos eram sujeitos ao homem. O homem dominava os animais, e os animais lhes eram sujeitos, e não ofereciam nenhum risco de vida para o homem. Deus não criou os animais para serem uma ameaça ao homem. Foi o pecado que quebrou esta harmonia, este domínio do homem sobre os animais. Note o que diz Gênesis 6:11 "A terra porém estava corrompida diante da face de Deus: e encheu-se à terra de violência." A paz e harmonia que havia no Éden foi substituída pela violência que diz a Bíblia, enchia a terra.
Outro texto chave para responder a questão de como desapareceram os dinossauros, está em Gênesis 6:7, note o que está escrito:
"E disse o Senhor: destruirei de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até o animal... porque me arrependo de os haver feito." Deus declarou aqui a destruição do homem e dos animais. Nos versos anteriores, precisamente no verso 4, diz a Bíblia que havia homens gigantes na terra e note amigo ouvinte, que Deus não pediu para selecionar homens gigantes para entrar na arca, para preservar a espécie, e nem animais gigantescos como os dinossauros, que com certeza, não caberiam na arca.
Por que Deus não salvou os dinossauros do dilúvio? Não é pelo simples fato de não caberem na arca, pois Deus poderia tê-los preservado por inúmeras maneiras. Como o homem pecou, toda a natureza foi afetada, os animais deixaram de ser sujeitos ao homem e então se tornaram uma ameaça para a espécie humana. Foi para proteger a espécie humana dos incontroláveis animais gigantescos, que deus permitiu que os dinossauros tivessem fim no dilúvio. Prova disto, que os ossos e fósseis são encontrados em escavações sob a terra, mostrando as evidências do dilúvio que cobriu todo o planeta.
Cientistas, obras literárias, filmes e museus apresentam outras teorias sobre o fim dos dinossauros.
Alguns cientistas dizem que os dinossauros se tornaram tão grandes que não puderam mais cuidar de si mesmo. Outros afirmam que os ovos de dinossauros, foram comidos por outros animais. Outros cientistas acham que eles morreram porque a Terra se tornou quente demais. Um imenso meteoro, uma estrela cadente, passou muita próxima a terra, ou explodiu num espaço sideral próximo... Outros ainda acham que os dinossauros perderam a existência numa epidemia. Enfim, para os que não acreditam na Bíblia e no dilúvio, a morte repentina dos dinossauros é um tremendo mistério.
Somos privilegiados pois acreditamos num Deus que se revela, pela Natureza, pelo seu Filho Jesus Cristo e pela Bíblia. Que nos orientam em tudo o que for necessário, de onde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos. Graças a Deus pela Bíblia, as Santas Escrituras, que revelam o profundo e o escondido, aquilo que tantos cientistas buscam e não encontram, nós cristãos achamos muitas vezes, pela fé na Palavra de Deus. Respeitamos os cientistas que usam de dedicação e estudo para suas pesquisas e declarações. Mas de que adianta toda ciência do mundo sem acreditar em Deus? A Bíblia, e a Bíblia só, é a carta de Deus para o homem. Fazemos bem em estudá-la, compreendê-la e certamente, este hábito transformará a nossa vida, e nos fará não superiores aos outros, mas filhos e filhas de Deus, que conhecem os caminhos e seu fim, e nos constrangerá a amar mais o nosso Deus e ao nosso próximo.
Concluímos então com um resumo: Os dinossauros realmente existiram. Foram destruídos por ocasião do dilúvio. Deus permitiu que não existissem mais, pois eles se tornaram uma perigosa ameaça a espécie humana. Espécie humana esta, que ele ama tanto, que logo depois Ele enviou seu único filho para resgatar e salvar o homem que havia se perdido. Foi o amor de Deus por nós, mais uma vez, que trouxe a razão deste fato.
2006-10-10 15:05:03
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answered by firmiano 3
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A Gênese planetária
A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.
A CIÊNCIA DE TODOS OS TEMPOS
Não é nosso propósito trazer à consideração dos estudiosos uma nova teoria da formação do mundo. A Ciência de todos os séculos está cheia de apóstolos e missionários. Todos eles foram inspirados ao seu tempo, refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória espiritual, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade.
Na sua condição de operários do progresso universal, foram portadores de revelações gradativas, no domínio dos conhecimentos superiores da Humanidade. Inspirados de Deus nos penosos esforços da verdadeira civilização, as suas idéias e trabalhos merecem o respeito de todas as gerações da Terra, ainda que as novas expressões evolutivas do plano cultural das sociedades mundanas tenham sido obrigadas a proscrever as suas teorias e antigas fórmulas.
Lembrando-nos, porém, mais detidamente, de quantos souberam receber a intuição da realidade nas perquirições do Infinito, busquemos recordar o globo terráqueo nos seus primeiros dias.
OS PRIMEIROS TEMPOS DO ORBE TERRESTRE
Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta.
Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito.
A SOLIDIFICAÇÃO DA MATÉRIA
Na grande oficina surge, então, a diferenciação da matéria ponderável, dando origem ao hidrogênio. As vastidões atmosféricas são amplo repositório de energias elétricas e de vapores que trabalham as substâncias torturadas no orbe terrestre. O frio dos espaços atua, porém, sobre esse laboratório de energias incandescentes e a condensação dos metais verifica-se com a leve formação da crosta solidificada.
É o primeiro descanso das tumultuosas comoções geológicas do globo. Formam-se os primitivos oceanos, onde a água tépida sofre pressão difícil de descrever-se. A atmosfera está carregada de vapores aquosos e as grandes tempestades varrem, em todas as direções, a superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica dominado como por encanto. As paisagens aclaram-se, fixando a luz solar que se projeta nesse novo teatro de evolução e vida. As mãos de Jesus haviam descansado, após o longo período de confusão dos elementos físicos da organização planetária.
O DIVINO ESCULTOR
Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as usinas de ozônio a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.
O VERBO NA CRIAÇÃO TERRESTRE
A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíram-lhe a providência com a palavra "natureza", em todos os seus estudos e análises da existência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade sem-fim. E quando serenaram os elementos do mundo nascente, quando a luz do Sol beijava, em silêncio, a beleza melancólica dos continentes e dos mares primitivos, Jesus reuniu nas Alturas os intérpretes divinos do seu pensamento. Viu-se, então, descer sobre a Terra, das amplidões dos espaços ilimitados, uma nuvem de forças cósmicas, que envolveu o imenso laboratório planetário em repouso.
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra.
Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens.
A vida organizada
AS CONSTRUÇÕES CELULARES
Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembléias de operários espirituais.
Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros.
O ideal da beleza foi a sua preocupação dos primeiros momentos, no que se referia às edificações celulares das origens.
É por isso que, em todos os tempos, a beleza, junto à ordem, constituiu um dos traços indeléveis de toda a criação.
As formas de todos os remos da natureza terrestre foram estudadas e previstas. Os fluidos da vida foram manipulados de modo a se adaptarem às condições físicas do planeta, encenando-se as construções celulares segundo as possibilidades do ambiente terrestre, tudo obedecendo a um plano preestabelecido pela misericordiosa sabedoria do Cristo,
consideradas as leis do princípio e do desenvolvimento geral.
OS PRIMEIROS HABITANTES DA TERRA
Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras
manifestações dos seres vivos.
Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminóides, as amebas e todas as organizações unicelulares, isoladas e livres, que se multiplicam prodigiosamente na temperatura tépida dos oceanos.
Com o escoar incessante do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário ao entretenimento da vida, elemento que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a existência animal, antes das grandes vegetações; esses seres rudimentares somente revelam um sentido - o do tato, que deu
origem a todos os outros, em função de aperfeiçoamento dos organismos superiores.
A ELABORAÇÃO PACIENTE DAS FORMAS
Decorrido muito tempo, eis que as amebas primitivas se associam para a vida celular em comum, formando-se as colônias de infusórios, de polipeiros, em obediência aos planos da construção definitiva do porvir, emanados do mundo espiritual onde todo o progresso da Terra tem a sua gênese.
Os reinos vegetal e animal parecem confundidos nas profundidades oceânicas. Não existem formas definidas nem expressão individual nessas sociedades de infusórios; mas, desses conjuntos singulares, formam-se ensaios de vida que já apresentam caracteres e rudimentos dos organismos superiores.
Milhares de anos foram precisos aos operários de Jesus, nos serviços da elaboração paciente das formas. A princípio, coordenam os elementos da nutrição e da conservação da existência. O coração e os brônquios são conquistados e, após eles, formam-se os pródromos celulares do sistema nervoso e dos órgãos da procriação, que se aperfeiçoam, definindo-se nos seres.
AS FORMAS INTERMEDIÁRIAS DA NATUREZA
A atmosfera está ainda saturada de umidade e vapores, e a terra sólida está coberta de lodo e pântanos inimagináveis.
Todavia, as derradeiras convulsões interiores do orbe localizam os calores centrais do planeta, restringindo a zona das influências telúricas necessárias à manutenção da vida animal.
Esses fenômenos geológicos estabelecem os contornos geográficos do globo, delineando os continentes e fixando a posição dos oceanos, surgindo, desse modo, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes prolíficas da vida.
Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Seguindo-lhes as pegadas, aparecem os batráquios, que trocam as águas pelas regiões lodosas e firmes.
Nessa fase evolutiva do planeta, todo o globo se veste de vegetação luxuriante, prodigiosa, de cujas florestas opulentas e desmesuradas as minas carboníferas dos tempos modernos são os petrificados vestígios.
OS ENSAIOS ASSOMBROSOS
Nessa altura, os artistas da criação inauguram novos períodos evolutivos, no plano das formas.
A Natureza torna-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas.
Os trabalhadores do Cristo, como os alquimistas que estudam a combinação das substâncias, na retorta de acuradas observações, analisavam, igualmente, a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, executando, com as suas experiências, uma justa aferição de valores, prevendo todas as possibilidades e necessidades do porvir.
Todas as arestas foram eliminadas. Aplainaram-se dificuldades e realizaram-se novas conquistas. A máquina celular foi aperfeiçoada, no limite do possível, em face das leis físicas do globo. Os tipos adequados à Terra foram consumados em todos os reinos da Natureza, eliminando-se os frutos teratológicos e estranhos, do laboratório de suas perseverantes experiências. A prova da intervenção das forças espirituais, nesse vasto campo de operações, é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos das épocas remotas, que lhe foram posteriores, desapareceram para sempre da fauna terrestre, guardando os museus do mundo as interessantes reminiscências de suas formas atormentadas.
OS ANTEPASSADOS DO HOMEM
O reino animal experimenta as mais estranhas transições no período terciário, sob as influências do meio e em face dos imperativos da lei de seleção.
Mas, o nosso raciocínio ansioso procura os legítimos antepassados das criaturas humanas, nessa imensa vastidão do proscênio da evolução anímica.
Onde está Adão com a sua queda do paraíso? Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo. Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a
personalidade das criaturas.
Examinada, porém, a questão nos seus prismas reais, vamos encontrar os primeiros antepassados do homem sofrendo os processos de aperfeiçoamento da Natureza. No período terciário a que nos reportamos, sob a orientação das esferas espirituais notavam-se algumas raças de antropóides, no Plioceno inferior. Esses antropóides, antepassados do homem terrestre, e os ascendentes dos símios que ainda existem no mundo, tiveram a sua evolução em pontos convergentes, e daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e o do chimpanzé da atualidade.
Reportando-nos, todavia, aos eminentes naturalistas dos últimos tempos, que examinaram meticulosamente os transcendentes assuntos do evolucionismo, somos compelidos a esclarecer que não houve propriamente uma "descida da árvore", no início da evolução humana.
As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.
Os peixes, os répteis, os mamíferos, tiveram suas linhagens fixas de desenvolvimento e o homem não escaparia a essa regra geral.
A GRANDE TRANSIÇÃO
Os antropóides das cavernas espalharam-se, então, aos grupos, pela superfície do globo, no curso vagaroso dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras em seus tipos diversificados; a realidade, porém, é que as entidades espirituais auxiliaram o homem do sílex, imprimindo-lhe novas expressões biológicas. Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado, e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no "primata" os característicos aproximados do homem futuro.
Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações.
Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir.
Uma transformação visceral verificara-se na estrutura dos antepassados das raças humanas.
Como poderia operar-se semelhante transição? Perguntará o vosso critério científico.
Muito naturalmente. Também as crianças têm os defeitos da infância corrigidos pelos pais, que as preparam em face da vida, sem que, na maioridade, elas se lembrem disso.
Fonte:
trecho extraído do livro: A Caminho da Luz (Emanuel - Francisco Cândido Xavier)
2006-10-10 06:27:28
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answer #6
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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