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12 respostas

Quando você sair do corpo durante a noite, ver espíritos durante o dia você terá sua prova.
Fora as lembranças do passado.
Quando a gente busca as respostas com sinceridade, a gente acha.
Comece a frequentar os centros espíritas, participar de reuniões mediúnicas, daí você irá se surpreender com os montantes de provas que você terá.
Uma coisa puxa a outra.
Coisas que ninguém poderia saber sobre você, eles te dizem na lata, e não coisas que qualquer pessoas adivinharia não, coisas profundas que as vezes nem você se dá conta.
Pode até acontecimentos como por exemplo, um dia você está triste e chora sozinho no quarto por uma pessoa que já se foi, daí outro dia você vai ao centro espírita para suas atividades costumeiras, daí um médium recebe um recado dessa pessoa querida que se foi dizem que te viu chorar no quarto aquela vez e te descreve os detalhes de como ocorreu e o que você tinha dito quando sozinho e como não bastava ainda te dá uma prova de autenticidade como por exemplo um segredo que só aquela pessoa morta e você sabiam.
Diga para mim, tem como as pessoas ficarem sabendo disso?
Os espíritos falam de coisas sobre seu passado que no fundo do seu coração você já sabia. Porque são lembranças de seu espírito, e a coisa pega quando você lembra de coisas de sua vida a muitos séculos como se fosse ontem. E reconhece aquele amigo de séculos como sendo hoje seu irmão.
É por essas e outras que o espíritismo vem estudando e dando próvas da existência da alma após a morte e emocionando e mudando a cabeça de muita gente, promovendo uma verdadeira revolução em suas vidas.
Tudo isso que eu disse é uma realidade palpável e está aí para quem quiser ver.
As provas são dadas de acordo com o mérito de cada um, de acordo com seu esforça para alcançá-las.
Quer mais? Já cansei meus dedos digitando isso...

2006-10-07 21:49:04 · answer #1 · answered by iluminado 3 · 1 0

O q dizer perante milhões de fieis que tem provas de contatos com parentes e amigos que j[a morreram e q não tem explicai científica...como o fato do homem que curava as pessoas com o Espírito de Dr, Flitis....ate o presidente JK recebeu a cura de sua filha pelo o Espírito Dr. Flitis.....Foi tão real que ate passou na globo em linha direta

2006-10-07 21:03:04 · answer #2 · answered by Anonymous · 2 0

As provas são inúmeras... Muitas pessoas relataram as experiências que tiveram em vidas passadas... Existe uma vertente da Psicologia - a Parapsicologia - que defende a reencarnação e inclusive utilizam técnicas de regressão a outras vidas.
Para consultar outras informações, basta ler o livro Muitos Mestres, Muitas Vidas de Brian Weiss. Nele, o psicólogo, que não acreditava em nada disso, depara-se com uma paciente que, acidentalmente, descreve um monte de vidas que teve. E ele aprofundou-se no assunto e dá uma boa base para quem quer conhecer algumas coisas sobre o assunto.

2006-10-07 22:38:42 · answer #3 · answered by lana_thais 2 · 1 0

não sou espirita, mas sei o q eles alegam.
Eles usam a Biblia em Hebraico e Aramaico(línguas originais da Biblia), traduzindo-as novamente para o português.
Eles dizem que há grosseiras modificações do original.
Dizem que em várias partes da Biblia temos citações em que diz que "Deus fará meu corpo retornar" entre outras coisas que infelizmente eu não sei citar.
Também dizem que os evangélicos pregam que, se vc for uma pessoa que nunca seguiu a Deus, e cometeu todo tipo de pecados durante a vida, mas se arrepender no leito de morte, será salvo.
Os espiritas não acreditam nisso, eles alegam que não seria justo vc seguir os preceitos de Deus a vida toda, e ser salvo junto com um pecador.
Eles dizem que esse pecador que se arrependeu na última hora da sua vida, terá uma reencarnação para provar que se arrependeu, e consertar os erros da vida passada.
Segundo eles, a vida nova serve para nos redimirmos dos nossos pecados cometidos na nossa vida passada.
Se vc conseguir consertar esses erros, irá para o Céu.
Eles também dizem que ninguém vai para o inferno, por que se Deus mandasse vários seres humanos para o inferno, ele deixaria de praticar a coisa mais citada na Biblia: o perdão.
Se ele mandasse todos esses pecadores para o inferno, deixaria de perdoar, e isso, segundo os espiritas, não seria certo.


Bom, esse é o pouco de conhecimento que eu tenho sobre o assunto.
Espero que tenha ajudado!
Obrigado!

2006-10-07 21:30:36 · answer #4 · answered by Vinícius C 2 · 1 0

Inúmeras.
Compare a reencarnação e uma só encarnação e veja de que lado está a lógica e a inteligência.
Veja as crianças que nascem cegas, com câncer, deficientes e
tire duas conclusões: Aquilo é efeito de atos desatinados de outra vida ou uma falha do justo e poderoso Deus?.
Por que ricos e miseráveis? mulheres e homens? tantos mundos e só a terra habitada? se morremos e ficamos esperando o juizo final dormindo, por que se tem tanto medo dos espíritos? Qual a finalidade da vida se uns tem tanta oportunidade e outros pouquissima?.
Não conheço uma pessoa que seja isenta de fanatismo, que conheça o espiritismo e que não tenha simpatia e respeito por ele. É um mundo de informação para quem deseje conhecer seus ensinos, pena que poucos tenham esse interesse.
Leia um livro psicografado por Chico Xavier e veja a diferença de sua parca cultura com o conhecimento do espírito.
Por que temos tanto medo da palavra espírito que inventaram a mentira de "espírito-santo"?.
Abraço

2006-10-07 21:09:18 · answer #5 · answered by Anonymous · 1 0

assim como creio em deus sem velo, pq não deveria fazer o mesmo com minha religião espirita?

2006-10-07 20:59:24 · answer #6 · answered by Anonymous · 1 0

Eu não sou espírita, e SEI da existência da reencarnação, este conhecimento não é uma evidência religiosa, é experimental.

2006-10-08 09:01:04 · answer #7 · answered by Justina 6 · 0 0

Deus é a Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas.

Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.

É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.

É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.

É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.

As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.

A Reencarnação é uma das mais sublimes provas da Bondade Divina que nos oferece inúmeras chances para que alcançemos a Felicidade, Amor e Sabedoria Sublimes que nos estão destinadas.

´´Nascer, morrer, renascer ainda, progredir continuamente, tal é a Lei`` (Allan Kardec)

Como a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corporal, pode acabar de se depurar?
– Submetendo-se à prova de uma nova existência.

Como a alma realiza essa nova existência? É pela sua transformação como Espírito?
– A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso é preciso que passe pela prova da vida corporal.

A alma tem, portanto, que passar por muitas existências corporais?
– Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem vos manter na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo deles.

Desse princípio parece resultar que a alma, após ter deixado um corpo, toma outro, ou seja, reencarna em um novo corpo. É assim que se deve entender?
– Evidentemente.

Qual é o objetivo da reencarnação?
– Expiação, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

O número de existências corporais é limitado ou o Espírito reencarna perpetuamente?
– A cada nova existência, o Espírito dá um passo no caminho do progresso. Quando se libertar de todas as suas impurezas, não tem mais necessidade das provações da vida corporal.

O número de encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?
– Não; aquele que caminha rápido se poupa das provas. Todavia, essas encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito.

Em que se torna o Espírito após sua última encarnação?
– Espírito bem-aventurado; é um Espírito puro.

Em que se baseia o dogma da reencarnação?
– Na justiça de Deus e na revelação, e repetimos incessantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?
Não são todos os homens filhos de Deus? Só homens egoístas podem pregar a injustiça, o ódio implacável e os castigos sem perdão. Todos os Espíritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece os meios de alcançá-la pelas provações da vida corporal. Mas, na Sua justiça, lhes permite cumprir, em novas existências, o que não puderam fazer, ou acabar, numa primeira prova.
Não estaria de acordo nem com a igualdade, a justiça, nem com a bondade de Deus condenar para sempre os que encontraram, no próprio meio em que viveram, obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade. Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada após a morte, Deus não teria pesado as ações de todos numa única e mesma balança e não agiria com imparcialidade.
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem diversas existências sucessivas, é a única que responde à idéia que fazemos da justiça de Deus em relação aos homens que se acham numa condição moral inferior; a única que pode nos explicar o futuro e firmar nossas esperanças, porque nos oferece o meio de resgatar nossos erros por novas provações. A razão nos demonstra essa doutrina e os Espíritos a ensinam.
O homem que tem consciência de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma esperança consoladora. Se acredita na justiça de Deus, não pode esperar achar-se, perante a eternidade, em pé de igualdade com aqueles que agiram melhor do que ele. Contudo, o pensamento de que essa inferioridade não o exclui para sempre do bem supremo que conquistará mediante novos esforços o sustenta e lhe reanima a coragem. Quem é que, no término de sua caminhada, não lamenta ter adquirido muito tarde uma experiência que não pode mais aproveitar? Porém, essa experiência tardia não está perdida; tirará proveito dela numa nova vida. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)

A REENCARNAÇÃO ESTÁ NA BÍBLIA
Autor: Carlos César Barro

Jesus Cristo havia subido ao monte Tabor com três de seus discípulos para orar: Pedro, Thiago e João. Chegando ao topo, o Mestre se transfigura perante os apóstolos e eis que aparecem junto deles Moisés e Elias, já falecidos há centenas de anos, que conversam com o Senhor. Depois, Ele e seus seguidores desceram da pequena elevação e se envolvem no diálogo que colocamos ao lado.
Nas Escrituras Sagradas, mais precisamente no livro de Malaquias, há uma profecia afirmando que antes da vinda do Messias, o profeta Elias deveria novamente retornar. Sem entendê-la direito, os Escribas e os Fariseus, religiosos da época e inimigos de Jesus, apegavam-se nela para afirmarem que o Mestre não era o Filho de Deus, pois não tinham visto a Elias.
Indagado sobre a vinda do profeta, Jesus responde que ele já havia nascido, e que ninguém o tinha reconhecido. Então, os apóstolos compreenderam que se tratava de João Batista, a quem o Mestre se referia.
Em outra passagem anterior à citada, Jesus também afirma que João era Elias : ...Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Mateus 11: 13 a 15).
João Batista era primo de Jesus, filho de Izabel e Zacarias. É importante não confundir este João com o apóstolo do mesmo nome, chamado o Evangelista. O Batista começou a pregar no deserto, onde morava. Vestia-se de pele de animais e comia mel silvestre e gafanhotos. Sua pregação era muito enérgica, conclamando o povo a seguir os ensinamentos morais das Escrituras. Quando alguém se convertia a sua doutrina, prometia que dali em diante sua vida iria mudar. João mergulhava esta criatura nas águas do Jordão, num ato simbólico de batismo, para selar o compromisso. Este ato foi chamado de "batismo pela água". Daí o nome "Batista". Note que na época só se batizavam adultos.
Chegando Jesus à margem do Jordão, foi também batizado por João, "para que se cumprissem as antigas profecias". Este acontecimento marcou o início da vida pública do Mestre e o declínio da pregação do Batista. João foi preso pelo rei Herodes, por causa das críticas que ele fazia ao adultério do rei com sua cunhada Herodias, mulher de seu irmão Felipe. No aniversário do rei, Herodias pediu a cabeça de João. A história dos Evangelhos ilustra a vida de trabalho do Batista, à causa do Bem.
O Evangelho de Lucas, capítulo I, versículos 36 a 45, pode ser analisado. Nele, é contada a história da gravidez de Izabel, mãe do Batista, prima de Maria, a mãe de Jesus. João nasceu de parto normal, como outra criança qualquer. Conclui-se pois, que se Jesus afirmou que João era o Elias da profecia, deu inequívoco testemunho de que o Espírito ou a Alma pode entrar no ventre da mãe para nascer de novo.
Existem outras passagens que mostram que alguns judeus acreditavam na reencarnação. Muitas vezes perguntavam ao Mestre se ele era um dos antigos profetas que havia voltado (veja Mateus 16: 13 a 16). Se eles assim questionavam, é que entendiam que os Espíritos tinham possibilidade de viverem outras vidas.
Quanto a Jesus não ter utilizado o termo "reencarnação" naquela época, ele mesmo responde numa conversa com Nicodemos, o fariseu simpático a Jesus:
Em verdade te digo que aquele que não nascer de novo , não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode retornar ao ventre de sua mãe? Jesus respondeu: Na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito. Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Nicodemos respondeu: Como pode ser isso? Jesus disse: Tu és mestre de Israel e não sabes disso? ... Se vos falei de coisas terrestres e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais? (S. João, cap.III - vers. 3 a 12).
Jesus deixa claro que nem todos estavam aptos a entenderem a verdade como ela hoje nos é apresentada pela Doutrina. Afinal, a encarnação do Mestre foi há quase dois mil anos. Não havia condições intelectuais para se entender as abstrações da vida espiritual. Por este motivo, o Mestre sempre dizia os que têm olhos para ver, vejam; os que têm ouvidos para ouvir, ouçam. Não falou claramente da reencarnação, nem da vida após a morte, mas o fez nas entrelinhas. As Escrituras Sagradas nos fornecem subsídios importantes para crermos na reencarnação como dádiva de Deus.

BANCO DE DADOS
Jornal "A Voz do Espírito"
São José do Rio Preto - SP (extraído do site: http://www.walviana.hpg.ig.com.br/textos...

NINGUÉM FOGE À LEI DA REENCARNAÇÃO.


ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral. HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício. HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.

ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.

ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência. HOJE, achâmo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.

ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.

Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...

A humildade é a chave de nossa libertação.

E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Da obra: Amor e Vida em Família. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 1995

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.

Criou o Universo que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.

O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.

Os Espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.

Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá a superioridade moral e intelectual sobre outros.

A alma é um Espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.

Há no homem três coisas: 1o – o corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2o – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3o – o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.

O homem tem assim duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.

O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode, acidentalmente, tornar-se visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.-

O Espírito não é assim um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, é apreciado pelos sentidos da visão, audição e tato.

Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais nem em força, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade.

Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua aproximação de Deus, a pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem; são os anjos ou Espíritos puros. As outras classes se distanciam cada vez mais dessa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.; eles se comprazem no mal. Entre eles há os que não são muito bons nem muito maus, mais trapalhões e importunos que maus, a malícia e as inconseqüências parecem ser sua diversão: são os Espíritos estouvados ou levianos.

Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos progridem, passando por diferentes graus de hierarquia espírita.

Esse progresso ocorre pela encarnação, que é imposta a uns como expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova que devem suportar por várias vezes, até que hajam alcançado a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou depurador, de onde eles saem mais ou menos purificados.

Deixando o corpo, a alma reentra no mundo dos Espíritos, de onde havia saído, para retomar uma nova existência material, depois de um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece no estado de Espírito errante.

O Espírito, devendo passar por várias encarnações, disso resulta que tivemos várias existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, seja sobre a Terra, seja em outros mundos.

A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana: seria um erro acreditar que a alma ou Espírito possa se encarnar no corpo de um animal.

As diferentes existências corporais dos Espíritos são sempre progressivas e jamais retrógradas; mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para atingir a perfeição.

As qualidades da alma são a do Espírito que está encarnado em nós; assim, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro.

A alma tinha sua individualidade antes da sua encarnação e a conserva depois da sua separação do corpo.

Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma aí reencontra todos aqueles que conheceu sobre a Terra, e todas as suas existências anteriores se retratam em sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.

O Espírito encarnado está sob a influência da matéria; o homem que supera essa influência pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos com os quais estará um dia. Àquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca toda a sua alegria na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à natureza animal.

Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.

Os Espíritos não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda a parte, no espaço e ao nosso lado, nos vendo e nos acotovelando sem cessar; é toda uma população invisível que se agita em torno de nós.

Os Espíritos exercem, sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico, uma ação incessante. Agem sobre a matéria e sobre o pensamento, e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos, até agora inexplicados, ou mal explicados, e que não encontram uma solução racional senão no Espiritismo.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos solicitam para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suporta-las com coragem e resignação; os maus nos solicitam ao mal: é para eles uma alegria nos ver sucumbir e nos assemelharmos a eles.

As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas ocorrem pela influência, boa ou má, que eles exercem sobre nós com o nosso desconhecimento; cabe ao nosso julgamento discernir as boas e más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra, ou outras manifestações materiais, e mais freqüentemente por intermédio dos médiuns que lhes servem de instrumento.

Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou por evocação. Podem-se evocar todos os Espíritos: aqueles que animaram homens obscuros, como aqueles de personagens mais ilustres, qualquer que seja a época na qual tenham vivido; os de nossos parentes, de nossos amigos ou de nossos inimigos, e com isso obter, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a sua situação no além-túmulo, sobre seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes são permitidas nos fazer.

Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores se alegram nas reuniões sérias onde dominem o amor do bem e o desejo sincero de se instruir e se melhorar. Sua presença afasta os Espíritos inferiores que aí encontram, ao contrário, um livre acesso, e podem agir com toda liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas só pela curiosidade, e por toda parte onde se encontrem os maus instintos. Longe de deles obter bons avisos ou ensinamentos úteis, não se deve esperar senão futilidades, mentiras, maus gracejos ou mistificações, porque eles tomam emprestado, freqüentemente, nomes venerados para melhor induzir ao erro.

A distinção dos bons e dos maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, marcada pela mais alta moralidade, livre de toda paixão inferior; seus conselhos exaltam a mais pura sabedoria, e têm sempre por objetivo nosso progresso e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, freqüentemente trivial e mesmo grosseira; se dizem por vezes coisas boas e verdadeiras, mais freqüentemente, dizem coisas falsas e absurdas, por malícia ou por ignorância. Eles se divertem com a credulidade e se distraem às custas daqueles que os interrogam, se vangloriando da sua vaidade, embalando seus desejos com falsas esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, na total acepção da palavra, não ocorrem senão nos centros sérios, naqueles cujos membros estão unidos por uma comunhão de pensamentos para o bem.

A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: “Agir para com os outros como quereríamos que os outros agissem para conosco”; quer dizer, fazer o bem e não fazer o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta para as suas menores ações.

Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade, são paixões que nos aproximam da natureza animal e nos prendem à matéria; que o homem que, desde este mundo, se desliga da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas, e pelo amor ao próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo suas faculdades e os meios que Deus colocou entre suas mãos para o provar; que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco, porque aquele que abusa de sua força e do seu poder, para oprimir seu semelhante, viola a lei de Deus. Ensinam, enfim, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo ser oculto, o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas descobertas; que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com os quais agimos mal, é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos são fixados penas e gozos que nos são desconhecidos sobre a Terra.
Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis, e que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio, nas diferentes existências, que lhe permite avançar, segundo seu desejo e seus esforços, na senda do progresso e na direção da perfeição que é seu objetivo final.

Fonte:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
http://www.omensageiro.com.br/doutrina

2006-10-08 08:51:28 · answer #8 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

Umbanda Omoloko querida, como aprendi a te amar! A dar de graça o que de graça recebi _ amor. Quantas foram as provas vivas, os ensinamentos, as confirmações de fé e esperança... Quanto amor e carinho de nossos amigos espirituais que tanto nos dão, sem nada nos pedir...Umbanda Omoloko, que desperta a coragem para vencer as batalhas da vida, com sua curimba, flores, essências, cores e magia da amizade e respeito mútuo—todo um cenário em que eu encontro com meu Eu, ao ouvir os tambores trazendo a vibração das selvas e senzalas, os cânticos, pontos cantados que nos elevam a alma. A cerimônia dos negros, o canto dos índios, os caminhos de Exu e Ogum, os jardins de Ibejada, as cachoeiras de Oxum, as pedreiras de Xangô, o vento de Iansã, o mar de Yemanjá, o axé, as matas de oxossi, as vibrações de luz e fé e todos os elementos que a compõem nos ensinam a respeitar a natureza e o corpo em que vivemos. O café amargo e o cachimbo dos pretos-velhos, as ‘penas’ dos caboclos, a ‘capa’ de exu, a flor da pomba-gira, os doces de erê, o facão dos baianos, o punhal cigano—elementos que absorvem, manipulam e direcionam as mais belas energias. O sorriso da Padilha, o olhar sincero do cigano, as travessuras do Exu-Mirim, a seriedade de Seu Tranca-Ruas, a alegria da Pombogira, a sabedoria de Seu Pinga-Fogo, a mandinga da Vovó Cambinda, sempre equilibrando a sintonia da casa e representando a segurança a todo o momento e a toda hora, não se esquecendo do profundo conhecimento da psicologia humana, sempre nos orientando o melhor caminho. A simplicidade do caboclo, a meiguice do Vovô e a luz que brilha da Mariazinha, sempre nos trazendo o exemplo da trindade humildade-pureza-caridade; o amor com que a doutora nos trata com seus fluidos de saúde e paz, trazendo a força do oriente e os seus mais belos perfumes. Todos trabalhando com as suas forças e as forças da natureza—água, terra, ar, fogo, pemba, mandalas do ponto riscado, incensos, plantas, pedras e flores—visando única e exclusivamente o nosso desenvolvimento físico e espiritual, nos ensinando a cada dia a Lei do perdão, do amor, do progresso espiritual...A essa Umbanda, quero me dedicar e com ela continuar o meu aprendizado. Espanto-me em não conseguir explicar com palavras o nosso terreiro, mas nem teria sido possível escrever as linhas acima se não fosse a bondade e a perseverança do Dr. José Pelintra, que sem ver os nossos defeitos sempre esteve ali, nos amparando, ensinando e dirigindo. Agradeço a Deus pela senhora, Vovó Cambinda da Guiné, pela felicidade de ter sua companhia; ou melhor, eu agradeço a Deus pela felicidade de participar de uma Umbanda linda e de ter o convívio com guias maravilhosos. Oxalá eu possa ser para cada irmão de fé o que os guias são para mim. Que Oxalá traduza minha fé, meu agradecimento, minha alegria espiritual em bênçãos de paz e alegria.
“Quem acende uma luz, ilumina a si próprio”.

2006-10-07 22:41:48 · answer #9 · answered by mary 2 · 0 0

Acredito que os espíritas, como todo ser humano, espera uma "outra vida" após a morte, isso dá a eles essa certeza.

2006-10-07 21:09:21 · answer #10 · answered by Rose M 2 · 0 0

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