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2006-10-04 15:56:24 · 11 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

http://news.google.com.br/news?hl=pt-BR&rls=GGGL,GGGL:2006-30,GGGL:pt&q=padre&tab=wn&ie=UTF-8&sa=N&start=20

2006-10-04 16:00:24 · update #1

11 respostas

Caramba...quanto mais eu leio e respondo, parece que as perguntas idiotas me perseguem...
Na Biblia nao fala de padre, isso e uma invenção catolica.

2006-10-05 09:48:22 · answer #1 · answered by Alexandre C. 3 · 0 1

muitos são os que não leram e desconhecem o conteudo da mesma

2006-10-05 20:11:56 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

a biblia ñ fala mal da microsoft mais o google fala

2006-10-04 23:15:29 · answer #3 · answered by Atanásio 6 · 1 1

Quando a Bíblia foi escrita , ainda não existiam padres.
No Segundo Testamento, Jesus fez críticas a rabinos.
Padres vieram muito depois.
O Cristianismo se estabeleceu muito mais tarde.
O Vaticano e sua Hierarquia são muito mais recentes.
Os que criticam alguns profissionais, estão apenas externando sua opinião, seja lá qual for a profissão em questão.

2006-10-04 23:00:46 · answer #4 · answered by ? 5 · 0 0

Jornal da Tarde-Sexta-feira, 21 abril de 2006

Padre mata e esquarteja amante
O crime ocorreu dentro da igreja, após celebração de missa de Páscoa. Mulher dizia estar grávida do sacerdote
O padre César Torres Martínez foi preso, no México, depois de matar e esquartejar uma mulher com quem mantinha um romance. Martínez, que assassinou a amante após a missa de Páscoa, confessou o crime e será indiciado por homicídio e ocultação de cadáver.
O caso ocorreu domingo, em Nezahualcóyotl - periferia da Cidade do México. Horas depois que Martínez, de 42 anos, celebrar a missa de Páscoa na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, foi procurado por Verónica Andrade Salinas, de 22 anos e com quem mantinha um caso amoroso havia 9 anos.
De acordo com o próprio padre, Verónica o procurou na igreja para o informar que estava esperando um filho dele e precisava de mais dinheiro para sustentar a filha de 18 meses que tinha com ele. Depois uma dura discussão, Martínez passou a agredir Verónica até a estrangular.
Em seguida, o padre arrastou a amante morta até o banheiro da sacristia onde, com um facão, esquartejou o corpo de Verónica. Depois de colocar as partes decepadas em sacos plásticos, Martínez os jogou em uma caminhonete. Finalmente, os sacos foram abandonados nas proximidades do cemitério de Chimalhuacan - uma cidade vizinha. "Precisava de um lugar distante para me livrar do corpo dela", confessou depois o religioso.
De acordo com o promotor-chefe do México, Abel Villicana, Martínez foi localizado graças aos testemunhos da mãe de Verónica. O padre não resistiu à prisão, mas em princípio negou aos policiais ter matado a mulher.
Ao examinar o assassino, porém, os investigadores verificaram marcas de briga no corpo do padre, evidências que o levaram a confessar o assassinato da amante.
Tragédia no Chile
Uma das últimas tragédias envolvendo romances entre padres e mulheres ocorreu em 2004, no Chile. Em agosto daquele ano, o padre católico Javier Alíz, de 45 anos, se suicidou, jogando-se do 6º andar de um prédio da capital, Santiago, abraçado à sua amante, a universitária Clara Esther Morcho, de 24.
A cena também ocorreu após uma discussão envolvendo o relacionamento amoroso dos dois. Embora o padre tenha morrido na hora, Clara escapou da morte após ser internada com ferimentos graves.
Condenação
Padre que estuprou menina pega 10 anos de prisão em Madri
Publicado em 09.05.2003, às 17h22
Um sacerdote católico foi condenado nesta sexta-feira em Madri a dez anos de prisão por ter abusado sexualmente durante nove anos de uma menina na casa em que estava hospedado, disseram fontes judiciais.

O padre José Martín de la Peña, 73, também foi condenado a pagar uma indenização de 70 mil euros à sua vítima, que denunciou o crime quando tinha 21 anos.

Os abusos sexuais começaram quando a vítima tinha quatro anos e continuaram até que ela completasse 13 anos, quando o padre, que era seu professor, vivia em sua casa como hóspede.

O promotor havia pedido uma pena de 16 anos de prisão. O tribunal também proibiu que o condenado dê aulas a menores por um período de oito anos.
Fonte: Folha OnLine

13 de dezembro, 2002 - Publicado às 16h23 GMT
Cardeal renuncia por causa de escândalos sexuais nos EUA

Law se encontrou com o papa nesta semana
O cardeal Bernard Law renunciou nesta sexta-feira ao posto de arcebispo da cidade americana de Boston, por causa das acusações de que a Igreja Católica teria sido omissa em escândalos de padres pedófilos nos Estados Unidos.

Law foi ao Vaticano encontrar-se com o papa e informou que sua renúncia foi aceita por João Paulo 2º.

O cardeal é suspeito de ter acobertado abusos sexuais de crianças cometidos por padres da diocese de Boston.

Em um breve comunicado, Law pediu perdão e disse ainda esperar que sua renúncia "ajude a curar a ferida e trazer, para a arquidiocese de Boston, a reconciliação e a unidade que são extremamente necessárias".

Intimação

Mas para Mike Emerton, representante do grupo católico Voz dos Fiéis, o pedido de perdão não é suficiente.

"Essa não é uma atitude de alguém que está realmente arrependido", disse Emerton.

Law e outros bispos foram intimados pela Justiça do Estado americano de Massachusetts para depor em processos movidos contra a Igreja Católica.

Há cerca de 450 ações na Justiça contra a Igreja nos Estados Unidos.

Segunda tentativa

O Vaticano anunciou que Richard Lennon, bispo auxiliar de Boston, vai assumir temporariamente a arquidiocese.

Law já havia oferecido sua renúncia em abril, mas a decisão havia sido rejeitada pelo papa.

Law estava sofrendo pressão para renunciar por causa das acusações de que a arquidiocese consentiu que padres acusados de abuso sexual continuassem em suas funções.

Segundos seus críticos, ao invés de encarar o problema, Law apenas transferiu os padres envolvidos nos escândalos de uma paróquia para a outra.

Nesta semana, em uma ação sem precedentes, 58 padres de Boston enviaram uma carta ao cardeal Law pedindo sua renúncia.

Acusações

A arquidiocese de Boston está sendo processada por vários supostos abusos sexuais, envolvendo padres em um período de mais de uma década.

Documentos divulgados pela Igreja mostra, entre outras coisas, que:
• Um padre abusou de um adolescente de 17 anos por 21 noites consecutivas, durante uma viagem pelo interior dos Estados Unidos;
• Depois de a Igreja ter pago US$ 200 mil (cerca de R$ 746 mil) à família de uma suposta vítima, o cardeal Law recomendou que o padre envolvido fosse transferido para o cargo de capelão de um quartel, dizendo que ele não tinha problemas no trabalho com pessoas mais velhas;
• Padres reconheceram a paternidade de crianças, deram cocaína a garotos em troca de favores sexuais e abusaram de jovens que se preparavam para ser freiras.

Somente o padre Paul Shanley, também de Boston, enfrenta de acusações judiciais por supostos estupros de crianças e, nesta semana, foi liberado de detenção depois de pagar fiança.


04 de dezembro, 2002 - Publicado às 22h17 GMT
Novos documentos acusam padres nos Estados Unidos
Revelação de documentos complica situação da Igreja

Advogados de pessoas que alegam terem sido vítimas de abuso sexual por membros da Igreja Católica nos Estados Unidos divulgaram documentos contendo informações sobre oito religiosos.

Os documentos contêm memorandos, cartas e reclamações feitos pelas supostas vítimas.

Os advogados afirmam que a arquidiocese de Boston protegeu regularmente os padres acusados de problemas de conduta sexual, transferindo-os entre diferentes paróquias.

"Algumas das informações contidas nesses documentos são realmente terríveis e nos comprometemos a ajudar cada um dos sobreviventes", declarou a porta-voz da arquidiocese de Boston, Donna Morrissey, que se recusou a comentar detalhes das acusações.

Drogas

Estima-se que existam cerca de 450 processos civis contra a arquidiocese de Boston movidos por supostas vítimas de abusos que teriam sido cometidos por padres.

O escândalo que surgiu em janeiro está abalando a Igreja Católica.

Advogados de pessoas que estão processando a arquidiocese de Boston conseguiram uma ordem judicial para terem acesso aos documentos.

Um deles acusa um padre de ser alcóolatra, drogado e de dar drogas em trocas de favores sexuais.

Confiança

Outro documento sobre um outro padre — que está preso por abuso de menores — afirma que a Igreja tem papéis que identificam seu "problema com criancinhas", quando ele chegou à arquidiocese no início dos anos 80.

Um memorando enviado ao Vaticano em 1999 diz que a direção sabia da "propensão" do padre, mas fazia um voto "solene" de confiança na sua "capacidade de controlar seus impulsos".

Os documentos divulgados também revelam que a arquidiocese estava ciente das alegações de que outro padre recrutava jovens para que se tornassem freiras e as obrigava a ter relações sexuais como forma de progredirem em seus estudos religiosos.

Por causa das altas indenizações, se julgados procedentes, os processos podem levar a arquidiocese de Boston à falência.

09 de dezembro, 2002 - Publicado às 19h53 GMT Vaticano faz mistério sobre visita do cardeal de Boston
O Vaticano está fazendo mistério sobre a visita do líder da Igreja Católica em Boston, o cardeal Bernard Law, que vem sendo pressionado a renunciar por causa da maneira como vem lidando com o caso das acusações de abuso sexual de crianças envolvendo membros da Igreja na cidade.

Law chegou à Itália nesta segunda-feira depois de cancelar repentinamente sua presença em uma missa no domingo.

O Vaticano confirmou que o cardeal vem mantendo conversas com o papa João Paulo II, mas se recusou a dar detalhes.

A diocese em Boston está enfrentando mais de 400 processos por acusações de abuso sexual de crianças, e poderá ter de pedir concordata.

'Diferentes aspectos'

"O cardeal veio para informar Sua Santidade sobre os diferentes aspectos da situação em Boston", disse o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls, em um curto pronunciamento.

Na última quarta-feira, a arquidiocese de Boston - que está enfrentando pedidos de indenização equivalentes a R$ 500 milhões - recebeu permissão para declarar concordata.

A medida pode atrasar o desfecho para os processos em anos, ao tornar os bens da diocese indisponíveis.

Mas o Vaticano precisa aprovar a medida, que implicaria na abertura das contas da diocese.

O escândalo se aprofundou na semana passada com a publicação de documentos que mostraram que a arquidiocese permitiu que padres acusados de abuso mantivessem seus empregos.

Protestos

No domingo, centenas de pessoas realizaram um protesto em frente à Catedral da Santa Cruz, em Boston, pedindo processos criminais contra Law.

Para agravar a situação, também está circulando um abaixo-assinado em que vários religiosos pedem a saída do cardeal.

"Os padres e o povo de Boston perdeu a confiança no senhor como líder espiritual", diz o texto da carta, que foi publicado pelo jornal The Boston Globe.

O repórter da BBC para assuntos religiosos Robert Pigott afirmou que depois desse gesto de revolta, o Vaticano pode acreditar que a situação na cidade americana está fugindo do controle.

Esta é a segunda vez que o cardeal Law vai ao Vaticano neste ano.

Padre pedófilo é flagrado com 4 adolescentes em motel
Sábado, 05/11/2005 - 23:41


São Luís, Maranhão - A polícia do Maranhão anunciou neste sábado a prisão em flagrante do padre Félix Barbosa Carreiro, 43 anos, acusado de pedofilia. Segundo o jornal O Imparcial, a prisão aconteceu após uma denúncia anônima - o padre foi surpreendido em um quarto de motel mantendo relações íntimas com quatro jovens, dois de 18 anos e dois menores de 13 e 15 anos.

O padre, que era auxiliar na paróquia Nossa Senhora Aparecida da Foz do Rio Anil (Cohafuma), está preso em uma das celas da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, para onde foi levado após prestar depoimento da DPCA. Em 2002, ele tinha sido investigado pelo Ministério Público pela mesma acusação, mas o processo foi arquivado por falta de provas.

A prisão foi efetuada por policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Nos últimos dois meses, a polícia estava investigando Félix Carreiro. “Realizamos campanas e o seguimos durante o período, mas só o vimos indo com jovens para um motel na madrugada de sábado”, contou a delegada Ana Karla Silvestre Fernandes.

“Durante as investigações, vimos o padre recebendo rapazes na igreja e na porta de sua casa, passeando com eles na Avenida Litorânea, onde ficavam bebendo e comendo, e o vimos levando os jovens de volta para suas casas. Isto acontecia com muita freqüência”.

O padre Félix Barbosa Carreiro também confessou que usava drogas com os garotos e que marcava os encontros pela internent. Ele deu dinheiro e presentes aos adolescentes para que eles saíssem.

O padre negou ter mantido relações sexuais com os garotos. "Saí com eles para me divertir. Jamais abusei dos meninos e sempre permaneci fiel às minhas obrigações com a Igreja. Não permito que me chamem de pedófilo", salientou.

Os jovens encontrados com o religioso também depuseram na delegacia. “Eles confirmaram tudo: que o padre os levava para motéis, pagava coisas e lhes presenteava e pedia para que eles chamassem outros garotos”, disse Ana Karla Fernandes.

Na DPCA, as famílias dos menores encontrados com o padre Félix estavam revoltadas. “Estou me sentindo péssima, a minha vontade era de bater neste padre”, disse uma das mães. Ela afirmou que já desconfiava que algo de diferente acontecia com o filho e estava investigando. “Com 14 anos, ele passava o fim de semana sumido, faltava na escola. Agora estou sabendo que era com este padre que ele passava o tempo”.

O administrador da diocese de São Luís, Dom Paulo Ponte, lamentou a situação. “É uma coisa muito triste e dolorosa. Está claro que se trata de problemas de ordem psicológica. Por isso não podemos condenar sem dar espaço para ouvi-lo”, declarou. A Igreja Católica já disponibilizou um advogado para acompanhar o caso do padre Félix Carreiro. Internamente, a Igreja irá abrir um processo pastoral.

31/08/2006 - 09h18
RODRIGO RAINHO
do Agora

A Procuradoria Geral do Estado propôs ação de indenização contra a Igreja Católica, com pedido de 700 salários mínimos (R$ 245 mil), além de tratamento psicológico e psiquiátrico a 13 crianças abusadas sexualmente pelo padre Alfieri Eduardo Bompani, 61, preso desde 8 de setembro de 2003 e condenado a 93 anos de reclusão pela 2ª Vara Criminal de Sorocaba (100 km de SP).

A ação pode custar à igreja R$ 3 milhões, mais os custos médicos. Provas foram colhidas na Casa Paroquial e no Sítio de Nazaré, onde os jovens eram internados. Um diário e uma pasta intitulada "Contos Homossexuais" foram achados no computador do padre, segundo o procurador Cláudio Takeshi Tuda, autor da ação.

Entre elas, duas tinham cinco e seis anos e uma era deficiente mental. Eram carentes, com histórico de conflito familiar e, na maioria dos casos, foram encaminhadas por tutores.

Processos contra a igreja são comuns nos EUA. As arquidioceses de Boston --a mais processada no país-- e da Califórnia, que pagou US$ 100 mil (R$ 215 mil) a vítimas de pedofilia, foram pressionadas pela opinião pública. Na Irlanda, um coroinha recebeu 300 mil.

Outro lado

A reportagem telefonou ontem para a assessoria de imprensa da Arquidiocese de Sorocaba, região em que trabalhava o padre, mas ninguém foi encontrado.

Na Cúria Metropolitana de São Paulo, o padre responsável pela comunicação chegou a atender o telefone celular, mas, após saber do assunto, a ligação caiu. Na seqüência, os telefonemas caíram na caixa postal.

Capa
Confissões obscenas
ISTOÉ revela o diário de um padre
pedófilo que relata suas experiências
e conta como conquista suas vítimas


Alan Rodrigues
(http://www.terra.com.br/istoe/1883/brasil/1883_confissoes_obscenas.htm)
16/11/2005
Para boa parte das mães beatas, ver um filho se tornar coroinha é como alcançar uma graça. E essa “dádiva” foi conseguida pela goiana Patrícia Teixeira dos Reis, 31 anos, na última Páscoa. Na missa de 27 de março, o garoto V.R.D., dez anos, um de seus três filhos, subiu ao altar da Paróquia do Imaculado Coração de Maria, em Alexânia (GO), para ser consagrado. Mal sabia Patrícia que aquela cerimônia marcaria o início de um calvário. Depois de cinco meses como auxiliar do padre Édson Alves dos Santos, 64 anos, V.R.D. revelou à sua avó, dona Iraci Teixeira, professora de catequese há 20 anos, tudo o que acontecia atrás da sacristia. “O padre faz comigo igual o homem faz com a mulher”, relatou. “Ele tira minha roupa, levanta a batina, me coloca no colo, fala para eu ficar tranqüilo e diz que aquilo é a prática da penetração”, contou o garoto. A avó, estarrecida com o que ouvira, comunicou o relato a Patrícia, que imediatamente o levou ao médico e à polícia. Todos os exames confirmaram: V.R.D. foi vítima de abusos sexuais.
Depois de o menino contar o segredo para sua avó, outros dois coroinhas fizeram, na polícia, relatos semelhantes. Apesar disso, padre Édson continua celebrando missas, só que em capelas na região rural da cidade de Alexânia. “Jamais imaginei que isso pudesse ocorrer. Esse padre proibia até que mulheres entrassem de saia na igreja”, lembra Patrícia. “Ele diz aos garotos que tudo o que fazem é um segredo entre eles e Deus.” Valdivino Clarindo, advogado do padre, nega a versão dos coroinhas. “Padre Édson tem indícios de disfunção sexual, portanto não poderia cometer os crimes que lhe são atribuídos”, afirma. Não é o que afirma a polícia nem os exames médicos realizados nos garotos.
Crimes como o descrito pelo menino V.R.D. não são novidade no interior da Igreja. “Nos últimos três anos, cresceram em 70% as denúncias de abusos sexuais praticados por religiosos no Brasil”, diz Regina Soares Jurkwicz, doutoranda na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e autora do livro Desvelando a política do silêncio: abuso sexual de mulheres por padres no Brasil. Na semana passada, um outro caso expôs essa ferida. O padre Félix Barbosa Carreiro, 43 anos, de São Luís (MA), foi flagrado num quarto de motel acompanhado de quatro adolescentes recrutados pela internet. “Sei que outros 12 padres fazem o mesmo”, acusou o padre. Diante dessa crise moral, o papa Bento XVI, ex-chefe da Congregação da Doutrina da Fé – órgão do Vaticano encarregado de investigar as denúncias de abuso sexual na Igreja –, despachou para o Brasil, em setembro, uma comissão para investigar o que ocorre longe das vistas dos fiéis. O quadro encontrado pelos representantes da Santa Sé não é nada animador. Há, no Brasil, cerca de dez padres na cadeia, condenados pelos crimes de abuso sexual. Há, ainda, aproximadamente 40 religiosos fugindo de mandados de prisão, muitos deles, segundo as investigações do Vaticano, acobertados pela própria Igreja.
Diários do pecado – Em pelo menos dois casos, religiosos chegaram a redigir diários narrando suas perversidades. Um deles, cuja cópia ISTOÉ teve acesso, contém um verdadeiro “manual do padre pedófilo”, no qual o religioso descreve as fórmulas que ele acredita serem “seguras” para conquistar crianças. O diário faz parte de um processo que transita sob segredo no Tribunal de Justiça de São Paulo. O diário chegou às mãos da polícia por intermédio de uma religiosa, a quem o padre havia entregue seu caderno por engano. Como já havia uma denúncia na delegacia, a religiosa encaminhou o diário ao delegado Paulo Calil, na Delegacia de Agudos (SP). “Era a prova que faltava para podermos prender o padre”, diz o delegado.
Em suas anotações, o padre Tarcísio Tadeu Sprícigo, 48 anos, de Agudos,
hoje preso e condenado a 15 anos por haver violentado sexualmente um garoto
de cinco anos, descreve a forma como persuadir as crianças: “Apresentar-se sempre como dominador. Ser carinhoso e não ser apressado. Nunca fazer perguntas, mas ter certezas. Conseguir garotos seguros e carentes, que não
tenham pai e que sejam pobres. Jamais se envolver com garotos riquinhos”, revela o diário. Antes de ser preso, mas depois de já terem sido feitas as primeiras denúncias contra o padre, a Igreja o transferiu do interior paulista para uma paróquia em Goiás. No novo endereço, o padre é acusado de haver violentado outras duas crianças. Nesses casos ainda não há sentença judicial. “Entreguei meu filho ao padre como se estivesse entregando a Deus”, lamenta Aparecida da Silva, mãe de uma das vítimas.
Outro diário, do padre Alfieri Eduardo Bompani, 45 anos, é ainda mais revoltante. Ele foi preso por abusar sexualmente de crianças com idades entre seis e dez anos, em um sítio que mantinha na região de Sorocaba (SP) e que jurava destinar-se a obras sociais. Além do expediente de manter um diário, o padre gravava em vídeo as cenas de sexo que praticava com os meninos. A polícia ainda encontrou em seu poder os rascunhos de um livro de contos eróticos que ele estava escrevendo, baseado em suas próprias experiências. O padre descrevia, com detalhes sórdidos, no que ele chama de “5º diário”, sua relação com os meninos que viviam no sítio Nazaré: “Há dois dias não encoxo ninguém. Me masturbei duas vezes ontem, sendo uma delas com o V. (seis anos). Ele chupou meu c... Tomei cerveja e uísque e comi o F. (nove anos), mas não ejaculei.” As vítimas desse padre eram crianças de rua, recolhidas por ele, com a desculpa de livrá-las das drogas.
Números alarmantes – O trabalho realizado pelos enviados do Vaticano é guardado como segredo de confessionário. ISTOÉ, porém, teve acesso aos relatórios que mostram um preocupante perfil dos religiosos no Brasil. Um dos capítulos desse estudo trata especificamente das relações de padres e seminaristas com a questão sexual. O documento registra que cerca de 1,7 mil padres – 10% do total – no País estão envolvidos em casos de má conduta sexual, o que inclui abuso sexual contra crianças e também contra mulheres. A pesquisa revela ainda que cerca de 50% dos padres não mantêm o voto de castidade. Nos últimos três anos, a pedofilia no interior da Igreja Católica no Brasil já remeteu mais de 200 padres para clínicas psicológicas da própria instituição. O problema é que a hierarquia eclesiástica brasileira, ao contrário do que aconteceu nos EUA – que abriu seus arquivos secretos à população para identificar, auxiliar e reparar as vítimas –, prefere manter a política do silêncio. Com isso, abafam as denúncias e protegem os agressores, tudo em nome de uma lei que não é a dos homens de bem.
Ano X Nº 573 De 30 de março a 5 de abril de 2003 – Edição

www2.arcauniversal.com.br/folha/imagens/573-capa.pdf
Padre traficante é condenado Tiragem 1.500.000 exemplares. http://www.folhauniversal.com.br

Acusado de envolvimento com o narcotráfico,ex-padre poderá pegar quatro anos de prisão
Entre os muitos escândalos que vêm abalando o moral da Igreja Romana,nos últimos tempos, mais um se soma à enumerável lista de transgressões cometidas por religiosos em vários países do mundo.
Um exemplo vergonhoso acaba de acontecer com o padre Rooswelt Sá de Medeiros, da região de Bonito,no Mato Grosso do Sul. Ele, que já foi prefeito dessa cidade, localizada a 250 quilômetros da capital,foi expulso da Igreja pelo papa João Paulo II, em fevereiro,e acaba de ser condenado a quatro anos de prisão por envolvimento com o narcotráfico. Página 1B


Vaticano sofre com crimes sexuais

A avalanche de escândalos
sexuais que vêm envolvendo
padres da Igreja
Católica tomou proporções
assustadoras nos últimos
três anos. Sem poder
tapar o sol com a peneira,
o papa João Paulo II tem
sido obrigado, volta e meia,
a se pronunciar a respeito
da atuação imoral de seus
sacerdotes. A licenciosidade
sexual, propagadamente
combatida com mãos de
ferro pela Igreja de Roma,
agora tem sido seu calcanhar-
de-aquiles, como
a imprensa mundial vem
denunciando. Página ágina 1B
Divulgação/Correio do Estado Pauty Araújo

2006-10-05 05:51:07 · answer #5 · answered by Servo 4 · 0 1

Eu não vejo como perseguição tem muito padre que faz coisa errada e a biblia não fala mal deles pq naquela epoca não existiam,

2006-10-04 23:12:05 · answer #6 · answered by Jaqueline P 1 · 0 1

Porque os padres estão acima de Deus!

2006-10-04 23:10:45 · answer #7 · answered by . 5 · 0 1

Fique tranquilo, todo mundo fala mal de todo mundo. Conheço ótimos padres e o que qualquer um falar não vai mudar em nada o que eles são.

2006-10-04 23:08:20 · answer #8 · answered by criss 3 · 0 1

Quem escreveu a bíblia. O google não deve gostar do vaticano. porque o papa fala mal dos muçulmanos

2006-10-04 23:06:21 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 1

Por que sua mãe não fala mal de você mas seus vizinhos falam?

2006-10-04 23:04:35 · answer #10 · answered by Gil RJ 5 · 0 1

fedest.com, questions and answers