As Testemunhas de jeova nunca fizeram profecias
Elas creem que todas as profecias estao escritas na Biblia
Elas apenas repetem o que diz a Biblia
Essa e uma falsa acusacao.
O fato foi que apenas alguns irmaos sugeriram que visto que chegamos a cronologia de 6 mil anos de historia biblica, estamos perto do fim
nao inventamos nada
vai descansar
vai em paz pregar seu evangelho........
Cronologia das Testemunhas de Jeová
palavra portuguesa cronologia é uma derivação do termo grego khronologÃa (de khrónos, tempo, e légo, dizer ou contar), isto é, "o cálculo do tempo". A cronologia torna possÃvel situar os eventos na sua sequência ou associação ordeira, e atribuir datas correctas a eventos especÃficos. As Testemunhas de Jeová sempre se interessaram pela cronologia dos eventos históricos relatados na BÃblia, especialmente quando tal estudo lhes fornece mais pistas sobre o cumprimento das ansiadas profecias do fim do sistema de coisas e da implantação do Reino de Deus na Terra.
scatologia (do grego antigo εÏÏαÏοÏ, último, mais o sufixo logia) é um termo que define o estudo os últimos eventos na história do mundo ou do destino final do género humano, comumente denominado como fim do mundo. As Testemunhas de Jeová possuem uma interpretação singular do que entendem como fim, não da Terra e de todos os seus habitantes, mas sim de um "sistema de coisas", ou seja, uma determinada ordem mundial que deverá ser substituÃda por uma outra sociedade terrestre, organizada numa teocracia literal através de um governo de origem divina.
Mensagem de vigilância
As Testemunhas de Jeová são conhecidas, e muitas vezes criticadas, pela sua insistência numa mensagem de aviso da proximidade do fim do actual sistema de coisas e da iminente vinda de Jesus Cristo como Juiz, estendendo a influência do Reino de Deus a toda a Terra. Transmitem o anúncio da proximidade desse dia de Jeová ou dia do Armagedom.
Os principais instrumentos de divulgação da sua mensagem apresentam essa urgência implÃcita nos tÃtulos, como por exemplo:
* A Sentinela - Anunciando o Reino de Jeová
Esta revista serve portanto como ponto de observação dos acontecimentos mundiais visando avisar ou alertar sobre a proximidade da chegado do Reino de Deus.
* Despertai!
Este tÃtulo é um apelo à vigilância com os mesmos objectivos acima expostos.
Estas revistas são publicadas pela Sociedade Torre de Vigia que, também como o nome indica, pretende ser uma editora que publica a BÃblia e publicações baseadas nela com o objectivo de manter despertos e atentos os seus leitores.
Ao longo dos anos, as Testemunhas de Jeová sempre mostraram um enorme interesse na cronologia bÃblica, tentando interpretá-la como forma de se aperceberem da época em que o Armagedom ocorreria. Devido a esse anseio, chegaram mesmo a apontar certos anos para a sua ocorrência. Quando tais datas passaram, muitos nas suas fileiras ficaram decepcionados e vários abandonaram a organização.
Sinal do fim do sistema de coisas
As Testemunhas de Jeová acreditam que a Terra jamais será destruÃda, segundo o que entendem de versÃculos bÃblicos tais como Eclesiastes 1:4, IsaÃas 45:18, Salmos 37:29 e Salmos 104:5. Ensinam que o propósito de Deus é que o planeta se encha de humanos e que, portanto, a expressão "fim do mundo", ou "fim do sistema de coisas" conforme a versão da BÃblia que usam, refere-se à ocasião em que Deus, através do seu Filho Jesus Cristo, estabelecerá um reino ou governo global, eliminado todos os outros governos humanos. Este acontecimento global, precedido por um perÃodo de "grande tribulação" (Mateus 24:21, 22, 29) como a humanidade nunca sentiu, é por elas conhecido por "dia de Jeová", "guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso" e "Armagedom", conforme inferem de versÃculos como Daniel 2:44, Joel 1:15 e Revelação 5:9,10; 16:14-16. Esta conflagração universal derrotará todas as nações, bem como as criaturas espirituais inÃquas, tal como Satanás e os demónios. Será o culminar de um perÃodo que designam de "últimos dias", durante os quais se desenrolam acontecimentos que prenunciam o fim, tal como um sinal anuncia a proximidade de um perigo. Este sinal composto é constituÃdo por caracterÃsticas que afirmam ter sido profetizadas por Jesus Cristo e por outros escritores bÃblicos. Esta série de eventos, juntos, constituÃriam um sinal identificador perceptÃvel em qualquer parte da Terra num dado perÃodo da história. As Testemunhas entendem que tais acontecimentos estão referidos na BÃblia nos versÃculos que se alistam em seguida, conforme apresentados na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (NM):
* "Nação se levantará contra nação e reino contra reino." (Mateus 24:7; Revelação 6:4)
* "Haverá escassez de vÃveres." (Mateus 24:7; Revelação 6:5, 6, 8)
* "...num lugar após outro, pestilências." (Lucas 21:11; Revelação 6:8)
* "Haverá... terremotos num lugar após outro." (Mateus 24:7)
* "Aumento do que é contra a lei." (Mateus 24:12)
* "Nos últimos dias haverá tempos crÃticos, difÃceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural, não dispostos a acordos, caluniadores, sem autodomÃnio, ferozes, sem amor à bondade, traidores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes de prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder." (2 Timóteo 3:1-5)
* "ArruÃnam a terra" (Revelação 11:18)
* "Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada." (Mateus 24:14)
As Testemunhas de Jeová crêem que vivemos agora nesse perÃodo de "últimos dias", especialmente desde 1914, e que o Armagedom ocorrerá em breve. Os que Deus e o seu Juiz designado, Jesus Cristo, considerarem dignos de sobreviver a esse "fim do sistema de coisas" passarão vivos para um novo sistema sob um novo governo celestial, enquanto os demais serão aniquilados para sempre, deixando de existir (2 Tessalonicenses 1:6-10; Salmos 37:9-11; Provérbios 2:21, 22). A humanidade entrará então num perÃodo áureo, conhecido por Reinado Milenar, ou seja o governo da Terra à s mãos de Cristo e de 144.000 humanos escolhidos e que reinarão com ele desde os céus (Revelação 5:9, 10; 14:1-3; 20:6). Durante esse governo glorioso, milhões de pessoas que não tiveram oportunidade de conhecer a Deus e os seus mandamentos serão ressuscitados dentre os mortos, abrindo-se-lhes a oportunidade de também viverem sem voltar a experimentar a morte. Ensinam ainda que, no fim desse Reino de mil anos, Satanás e os seus anjos, ou demónios, serão soltos de uma condição de inactividade a que terão sido sujeitos após a derrota no Armagedom (Revelação 20:1, 7). Isto lhes dará uma última oportunidade de exercer a sua influência na Terra após o que, eles junto com os humanos que eventualmente os apoiarem, serão definitivamente eliminados numa morte eterna e sem retorno. Alcançar-se-á então o cumprimento definitivo do propósito original de Deus, de que todos em toda a parte, seja na Terra ou no Céu, adorarão a Jeová em felicidade eterna.
1975
As Testemunhas já por muito tempo partilhavam a crença de que o Reinado Milenar de Cristo viria depois de 6.000 anos de história humana. O livro Vida Eterna — na Liberdade dos Filhos de Deus, lançado (em inglês) numa série de Congressos de Distrito em 1966, apontava para 1975 como a época em que se perfazia seis milénios desde a criação de Adão. Ainda no local, quando os congressistas examinaram o conteúdo, o novo livro suscitou muitos comentários sobre 1975.
No congresso realizado em Baltimore, Maryland, Estados Unidos da América, o discurso concludente foi proferido por F. W. Franz. Ele começou por dizer:
"Pouco antes de subir à tribuna, um jovem aproximou-se de mim e disse: 'Diga-me, que significa esse 1975?'" Franz mencionou muitas perguntas feitas sobre se a matéria no novo livro quereria dizer que em 1975 o Armagedom ocorreria. Ele acrescentou, em sÃntese: "Pode ser. Mas não estamos dizendo isso. Todas as coisas são possÃveis a Deus. Mas não estamos dizendo isso. E que ninguém seja especÃfico ao falar sobre o que irá acontecer a partir de agora até 1975. Mas, prezados irmãos, a grande questão é: o tempo é curto. O tempo está-se esgotando, não resta dúvida sobre isso."
Nos anos que se seguiram a 1966, muitas Testemunhas de Jeová começaram a criar vivas expectativas que, evidentemente, não se cumpriram. O livro Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus, publicado pela Sociedade Torre de Vigia, em 1993, na página 633, após mencionar as expectativas referentes a 1925 informa:
"De novo, em 1975, houve desapontamento quando as expectativas sobre o inÃcio do Milênio não se concretizaram. Em resultado, alguns se afastaram da organização. Outros, porque tentaram subverter a fé de associados, foram desassociados. Sem dúvida, o desapontamento com relação à data era um fator, mas, em alguns casos, as raÃzes eram mais profundas."
Referente ao que se falou sobre 1975, o livro admitiu, na página 104:
"Outras declarações foram publicadas sobre esse assunto, e algumas foram provavelmente mais taxativas do que seria aconselhável."
Isso foi também reconhecido no exemplar de A Sentinela de 15 de setembro de 1980, na página 17:
"Se permanecermos fiéis, Deus não nos deixará cometer erros ruinosos. Mas, à s vezes, ele permite que erremos, para que entendamos a necessidade de sempre recorrer a ele e à sua Palavra. Isto fortalece nossa relação com ele e nossa perseverança enquanto esperamos. Aprendemos de nossos enganos que é necessário termos mais cuidado no futuro. Os cristãos, no decorrer dos séculos, sempre tiveram o forte desejo de que o novo sistema de coisas tomasse totalmente conta da terra. E por causa de sua própria vida curta, sem dúvida, ansiavam que isso viesse durante o seu perÃodo de vida. Os que têm procurado manter "bem em mente" o tempo de julgamento por Deus, em mais de uma ocasião, na história, têm ficado excessivamente ansiosos de que aquele dia chegasse, procurando acelerar, na sua própria mente, a chegada dos acontecimentos desejados. (2 Pedro 3:12) (...) Nos tempos modernos, tal avidez, embora elogiável em si mesma, tem levado a tentativas de fixar datas para a desejada libertação do sofrimento e das dificuldades, que são o quinhão das pessoas em toda a terra. Quando foi publicado o livro Vida Eterna — na Liberdade dos Filhos de Deus e seus comentários sobre quão apropriado seria se o reinado milenar de Cristo fosse paralelo ao sétimo milênio da existência do homem, criou-se muita expectativa sobre o ano de 1975. Fizeram-se naquele tempo, e depois, declarações que enfatizavam que se tratava apenas de uma possibilidade. Infelizmente, porém, ao lado de tal informação acauteladora, publicaram-se outras declarações que davam a entender que tal cumprimento da esperança até aquele ano era mais uma probabilidade do que mera possibilidade. Lamenta-se que estas últimas declarações, pelo visto, tenham ofuscado as acauteladoras e tenham contribuÃdo para o aumento duma expectativa já criada. A Sentinela, no seu número de 15 de janeiro de 1977, comentou que não era aconselhável fixarmos a vista em determinada data, dizendo: "Caso alguém tenha ficado desapontado, por não seguir este raciocÃnio, deve agora concentrar-se em reajustar seu ponto de vista, por não ter sido a palavra de Deus que falhou ou o enganou e lhe causou desapontamento, mas, sim, seu próprio entendimento baseado em premissas erradas." Ao dizer "alguém", A Sentinela incluiu todos os desapontados entre as Testemunhas de Jeová, portanto, inclusive os que tinham que ver com a publicação da informação que contribuiu para criar as esperanças que giravam em torno daquela data."
Como respondem à acusação de serem falsos profetas
Os seus crÃticos apontam as expectativas falhadas como prova da sua falsidade como profetas, baseando-se nas palavras de Deuteronómio 18:20-22, que informa:
"No entanto, o profeta que presumir de falar em meu nome alguma palavra que não lhe mandei falar ou que falar em nome de outros deuses, tal profeta terá de morrer. E caso digas no teu coração: 'Como saberemos qual a palavra que Jeová não falou?' quando o profeta falar em nome de Jeová e a palavra não suceder nem se cumprir, esta é a palavra que Jeová não falou. O profeta proferiu-a presunçosamente. Não deves ficar amedrontado por causa dele." (NM)
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Não afirmam ser inspiradas
Ãs acusações de profecias falsas, as Testemunhas de Jeová respondem por referir que nunca afirmaram ser inspirados por Deus como acontecia com os profetas dos tempos bÃblicos, com os Apóstolos e muito menos com Jesus Cristo, o Messias, a quem o contexto das palavras de Deuteronómio citadas acima evidentemente se referia. A Sentinela, expressou várias vezes esse conceito. Por exemplo, afirmou em janeiro de 1883, página 425:
"Não temos o dom da profecia."
Reiterou esta posição em 15 de dezembro de 1896, página 306:
"Não desejamos que os nossos escritos sejam reverenciados ou considerados infalÃveis."
Com referência à sua crença de que alguns são ungidos pelo espÃrito de Jeová, a revista disse também em setembro de 1947, página 135:
"Não significa que os que servem agora como testemunhas de Jeová são inspirados. Não significa que os escritos nesta revista A Sentinela são inspirados e infalÃveis e sem erros."
Acrescentou em 15 de agosto de 1950, página 263:
"A Sentinela não se diz inspirada em suas pronunciações nem é dogmática."
Mais recentemente, em 15 de agosto de 1981, página 19, reconheceu:
"Os irmãos que preparam essas publicações não são infalÃveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bÃblicos. (2 Timóteo 3:16) E assim, à s vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro (Provérbios 4:18)."
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Porque mantêm a expectativa ansiosa
Apesar das expectativas falhadas quanto a certas datas, as Testemunhas afirmam que isso seria natural e de esperar entre os adoradores de Deus. Argumentam que desde a revelação de Jeová no Ãden, de que a serpente, ou Satanás, seria esmagado, os Seus servos fiéis sempre tiveram uma viva curiosidade de saber como se realizaria o propósito divino. Mencionam que até mesmo os anjos mostraram curiosidade sobre isso! (1 Pedro 1:12)
Com a vinda de Jesus Cristo e as suas profecias sobre a sua Segunda Vinda, a necessidade de manter a expectativa aumentou. O próprio Jesus exortou:
* Marcos 13:32-37
"Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. Persisti em olhar, mantende-vos despertos, pois não sabeis quando é o tempo designado. à semelhante a um homem que viajou para fora e deixou a sua casa, dando autoridade aos seus escravos, a cada um o seu trabalho, e ordenou ao porteiro que se mantivesse vigilante. Portanto, mantende-vos vigilantes, pois não sabeis quando vem o senhor da casa, quer tarde no dia, quer à meia-noite, quer ao canto do galo, quer cedo de manhã; a fim de que, ao chegar ele repentinamente, não vos ache dormindo. Mas, o que eu vos digo, digo a todos: Mantende-vos vigilantes." (NM)
As Testemunhas lembram que nos dias de Jesus, muitos estavam intensamente interessados em saber o tempo exato da vinda do Reino. Jesus, porém, disse-lhes repetidas vezes que não lhes pertencia saber isso mas, antes, exortou-os a prestarem atenção às suas responsabilidades cristãs, mantendo cada dia o senso de urgência, conforme as suas palvaras registadas:
* Lucas 21:34-36
"Mas, prestai atenção a vós mesmos, para que os vossos corações nunca fiquem sobrecarregados com o excesso no comer, e com a imoderação no beber, e com as ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vós instantaneamente como um laço. Pois virá sobre todos os que moram na face de toda a terra. Portanto, mantende-vos despertos, fazendo todo o tempo súplica para que sejais bem sucedidos em escapar de todas estas coisas que estão destinadas a ocorrer, e em ficar em pé diante do Filho do homem." (NM)
Após a morte de Cristo, os Apóstolos mantiveram este apelo à vigilância e expectativa da Segunda Vinda e do consequente Armagedom. O apóstolo Pedro exortou:
* 1 Pedro 4:7
"Tem-se aproximado o fim de todas as coisas. Sede ajuizados, portanto, e sede vigilantes, visando as orações." (NM)
Crê-se que as três cartas atribuÃdas ao apóstolo João e a Revelação, ou Apocalipse, foram todas escritas depois de 70 EC. Na sua primeira carta, João aconselha os cristãos a permanecer em união com Cristo enquanto aguardavam a manifestação Dele. (1 João 3:2) Em todas as três cartas, João adverte contra apóstatas. Quanto à Revelação, desde o inÃcio até o fim se enfatiza a vinda de Cristo na glória do seu Reino, sendo a sua penúltima expressão, no capÃtulo 22, versÃculo 20:
"Amém! Vem, Senhor Jesus!"
Ernst Benz, professor de história eclesiástica, escreve:
"As últimas coisas (escatologia) eram as coisas prioritárias, em termos de urgência, para os fiéis da primitiva igreja. A essência central da fé e da esperança deles era o vindouro Reino de Deus."
Mesmo que o Reino não viesse durante a vida deles, essa atitude correta de expectativa protegeria os cristãos de ficarem espiritualmente sonolentos. Após a morte dos apóstolos, alguns conceberam idéias errôneas quanto à proximidade da vinda de Cristo no seu Reino. C. J. Cadoux, em sua obra A Primitiva Igreja e o Mundo (em inglês), declara:
"Irineu [Século II EC] e Hipólito [fim do Século II e inÃcio do Século III EC] pensavam ser possÃvel calcular com algum grau de exatidão o tempo em que viria o fim."
Alguns, devido a uma cronologia inexata, achavam que 6.000 anos de história humana quase já se haviam passado, e que estava próximo o advento do sétimo milênio. Estavam errados, naturalmente. Mas, pelo menos esforçavam-se a manter-se espiritualmente despertos. Por outro lado, a maioria dos professos cristãos perderam todo o senso de urgência e de expectativa do Reino. O Dicionário Teológico do Novo Testamento (em inglês) informa:
"Influenciados pela metafÃsica de Platão e pela ética dos estóicos, os apologistas cristãos [padres da igreja do Século II e III EC] fazem pouco uso do conceito do reino de Deus. Ao passo que possuem uma escatologia, esta é dominada pela idéia da perfeição do cristão individual. (...) Os conceitos gregos da imortalidade, da vida eterna e do conhecimento são mais importantes do que o conceito bÃblico do Reino de Deus. (...) De modo similar, em OrÃgenes [c. 185 --- c. 254 EC], (...) quase não há lugar para a mensagem bÃblica do Reino de Deus."
As Testemunhas recordam que na maior parte, esta foi a atitude que prevaleceu no decorrer dos séculos entre as igrejas chamadas cristãs. A Enciclopédia Britânica revela:
"Desde o tempo do imperador romano Constantino (morreu em 337 EC), o reconhecimento polÃtico do cristianismo tem sido entendido como esperança cumprida no Reino de Cristo. A escatologia futurista continuou a existir nas seitas clandestinas que sofriam repressão. (...) No perÃodo que precedeu a Reforma do Século XVI, grupos heréticos (...) acusaram a Igreja de Roma de trair a iminente expectativa escatológica original."
As Testemunhas reclamam para si o reavivamento desta expectativa e vigilância ordenada por Jesus Cristo. à com este senso de vigilância que dizem viver, reagindo imediatamente a cada sinal que lhes indique a eventual vinda de Jesus, mesmo que isso signifique a precipitação ou falso alarme. Afirmam que os anteriores conceitos errôneos não significavam que a promessa de Deus fosse errada, ou que Ele tivesse cometido um engano, mas sim que a sua própria esperança ansiosa resultou na criação de expectativas que falharam. Dizem preferir isso à indolência espiritual.
2006-10-04 16:33:55
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answer #4
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answered by David 4
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