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Quais são as reações que ela pode causar..(os efeitos)??????

2006-10-03 06:50:15 · 16 respostas · perguntado por mathecrazy 1 em Gravidez e Maternidade Gravidez

16 respostas

Ao falar dos efeitos adversos da contracepção de emergência, um primeiro aspecto que deve ser avaliado é que método de contracepção se utiliza, pois estes efeitos são diferentes em cada um deles, seja o dispositivo intrauterino, a pílula do dia seguinte composta por estrogênios mais progesterona, ou a pílula do dia seguinte que contém unicamente progestagênios. Esta última é la mais utilizada, sendo vendidas com o nomes comerciais: Norlevo, Postinor e Postfemin. Neste informe vamos nos referir exclusivamente a ela. Esta pílula contém como princípio ativo um progestagênio, o levonorgestrel, que se administra em duas doses de 0.75mg, a primeira o mais rápido possível depois da relação sexual e a segunda 12 horas depois da primeira.

Em primeiro lugar, acredito que convém indicar que os efeitos secundários da pílula do dia seguinte, até agora apresentados, são pequenos (N Eng J Med 349; 1832, 2003), mas objetivos, sendo preciso haver uma reavalização dos mesmos. Do mesmo modo, a maioria dos trabalhos se decantam por considerar que o risco/benefício do uso da pílula do dia seguinte é positivo, se considerada especialmente negativa a possibilidade de uma gravidez depois de uma relação sexual esporádica. Por esta razão, já em 1998, foram fabricadas no mundo mais de 1 milhão de cartelas deste tipo de píldoras (Lancet 325; 428, 1998) e na atualidade seu uso está legalizado em mais de 80 países (BMJ 326; 75, 2003).

De forma global pode-se dizer que a metade das usuárias da pílula do dia seguinte apresentam algum efeito colateral negativo (BMJ 325; 1395, 2002), número que outros trabalhos concretam em 12 % das mulheres que a usam (Contraception 64; 17, 2001). Sem dúvida, os efeitos adversos mai freqüentes são náuseas e vômitos, e assim, já em 1990 (Obst Gynecol 76; 552, 1990), em uma avaliação que incluia 12 estudos e mais 4500 mulheres, foram detectadas náuseas em 42 % de elas e vômitos em 16 %. Em outros trabalhos foram detectados mais efeitos. Em uma avaliação de 1998 (Lancet 352; 428, 1998) foram detectadas náuseas (23 %), dor gástrica (17 %), fadiga (17 %), dor de cabeça (16 %), enjôos (11%), aumento da sensibilidade mamária (11 %), vômitos (7 %) e outras alterações (13 %). Em outro mais recente aparecem: náuseas (15 %), vômitos (15 %), diarréias (3 %), fadiga (13 %), vértigens ou enjôos (20 %), dor de cabeça (10 %), aumento da sensibilidade mamária (8 %), dor abdominal (15 %), sangramento vaginal (31 %) e atraso da menstruação (5 %) (Lancet 370; 1803, 2002). Estes não são efeitos colaterais graves, mas sim objetivos.

Por outro lado, é conhecido que os anticoncepcionais orais compostos por estrogênios e progesterona podem aumentar nas usuárias o risco de fenômenos tromboembólicos. Entretanto, a relação com a pílula do dia seguinte, este efeito adverso está menos definido, pois ao administrar somente duas doses do progestagênio, os mesmos parecem escassos. De todas as formas, em um trabalho recente (Contraception 59; 79, 1999), de 73.302 mulheres que receberam 100.615 prescrições da pílula do dia seguinte, entre 1989 e 1996, 19 desenvolveram trombose venosa profunda o embolia pulmonar.

Recentemente foram publicados dois informes do "Population Research Institute", de 5 e 12 de março de 2004 (pri@pop.org), nos quais avaliam os possíveis efeitos colaterais que a pílula do dia seguinte poderia ter nas adolescentes norte-americanas em caso de que a proposta enviada ao FDA (Foods and Drug Administration), pela firma comercial “Women’s Capital Corporation/Barr Laboratories”, para legalizar sua distribuição, fora aprovada. Além dos efeitos colaterais anteriormente referidos, como reconheceram David A. Grimes, um dos oito promotores do plano apresentado por aquela firma comercial ao FDA, “o uso repetido da pílula do dia seguinte pode alterar seriamente o ciclo feminino”, o que poderia dificultar na usuária a distinção entre um atraso menstrual por irregularidades do ciclo ou uma gravidez. Também sugerem, que como ocorreu em outros países, o uso da pílula do dia seguinte pode aumentar o número de relações sexuais, ao trivializá-las, o que poderia favorecer o aumento de doenças sexualmente transmissíveis.

Do mesmo modo, em um recente informe publicado pela Secretaria do Comitê de Atividades Provida dos Bispos norte-americanos (www.usccb.org/ogc/ec-fda.htm), referente ao plano anteriormente comentado para introduzir o uso da pílula do dia seguinte nos Estados Unidos, comentam alguns dos efeitos colaterais que o uso desta pílula pode tr, referindo-se, além dos efeitos colaterais, o aumento do risco de gravidez ectópico, citando que no Reino Unido foram detectadas duas gestações ectópicas entre 201 gestações inesperados depois de utilizar a pílula do dia seguinte (Chief Medical Officer’s Update nº 35, January 2003). Algo semelhante ocorreu na Nova Zelândia, pelo que o Centro de Controle de Efeitos Colaterais deste país, fez chegar aos que receitam estes fármacos a sugestão de que “lembram as mulheres a possibilidade de uma gravidez ectópico, se depois de tomar a pílula do dia seguinte se produz um gravidez inesperado (Contraception 50;544,1994).

De todas formas ao avaliar os efeitos adversos que a pílula do dia seguinte pode ter, é preciso considerar um aspecto que parece de inegável interesse. Como já foi dito, este tipo de pílula contém uma dose de progestagênio (75mg) 20 vezes maior que a pílula anticoncepcional comum. Por outro lado, está começando a ser utilizada por muitas mulheres, especialmente adolescentes, como um método anticoncepcionais a mais; quer dizer, não utilizam habitualmente nenhum método anticoncepcional dos usados, e se têm alguma relação sexual, das denominadas “desprotegidas”, recorre à contracepção de emergência. Por isso, é recorrente que muita mulheres, utilizem a pílula do dia seguinte depois mais de uma vez ao ano, inclusive algumas chegama três ou quatro. Como conseqüência desta prática estas mulheres estão submetendo seu organismo a choques hormonais muito fortes. Neste sentido não é se sabe em que medida isto pode afetá-las, especialmente às adolescentes. É algo que deverá ser avaliado em estudos realizados a longo prazo.

2006-10-03 07:03:25 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Em último caso, tome a pílula do dia seguinte. A pílula, após ingerida, é como se fosse um explosão de hormonios que vão fazer algumas mudanças para que seu ciclo mestrual se desregule para que o sangue desça. Os efeitos colaterais variam de mulher para mulher. Mas pode causar dor de cabeça, vômitos em alguns casos, tpm excessiva, cólicas muito fortes, alterações hormonais que podem modificar sua pele entre outros. A pílula não desce um mês depois como as meninas disseram. Varia de mulher para mulher e do psicológico que a pessoa se encontra no momento. Se vc tomar a pílula e estover muito, mas muito encanada, com medo de q nao dê certo, o seu snague demorará mais para descer. Eu já fiquei 40 dias sem menstruar por causa da pílula ( um dos efeitos colaterais). Nas outras vezez, após 5 dias, 2 dias desceu. Mas cuidado, vá a um médico primeiro para que ele lhe indique uma boa pílula, pois só o medico sabera lhe indicar o remedio certo para que os efeitos colaterias sejam menores. E não use com frequencia a pílula, pois se for usada, sua eficácia não será mais a mesma, ou até mesmo não funcionará mais e vc pode acabar tendo problemas de ovulação, ou seja, fertilidade. Portanto, use camisinha e tome anticoncepcional. Não esqueça de ir ao médico. Não aceite indicações de remédios por amigas pois o corpo delas é diferente ( bem diferente) do seu. Ah, e quanto mais rápido vc tomar (após o ato) maior será a probabilidade de dar certo. Se vc passou mais de 12 horas sem ter tomado qualquer previdencia pode ser que vc esteja iniciando uma vida dentro do teu úteo portanto, tenha bastante atenção.

2006-10-03 07:07:33 · answer #2 · answered by Nah! 3 · 2 0

PÍLULA DO DIA SEGUINTE

Método anticoncepcional para ser usado apenas em situações de emergência, a pílula do dia seguinte está sendo distribuída pela rede pública de saúde, como parte da nova política de planejamento familiar do governo federal. Trata-se de um medicamento que inibe a possibilidade de gravidez, em caso da prática de sexo inseguro ou estupro, mas que deve ser tomado com cautela e sob orientação médica, para não prejudicar o organismo. Em entrevista ao Jornal da Orla, a médica Dolores Pires Sneig, chefe do Serviço de Obstetrícia do Hospital e Maternidade Municipal Silvério Fontes, esclarece os prós e contras da medicação:


O que é


Trata-se de um método anticoncepcional hormonal de uso oral, indicado para ser usado até três dias depois que a relação sexual aconteceu e houve risco de gravidez. Caracteriza-se por ser um hormônio chamado progesterona em doses extremamente altas, que impede a progressão do espermatozóide no útero, evitando assim a fecundação. Na verdade são dois comprimidos, tomados em intervalo de 12 horas. Ingerido no tempo certo, a eficácia é de até 99,9%.


Indicações e contra-indicações


É indicada quando ocorre falha do método utilizado pela paciente (como ruptura de preservativo, deslocamento de diafragma, expulsão de DIU), em situações de estupro ou em caso de relação sem proteção (situação essa que deve ser evitada). A pílula é contra-indicada se há suspeita de gravidez, em irregularidades menstruais, em uso anterior à relação ou em pacientes com trombose, hepatopatia, hipertensão arterial grave e outras patologias, que não podem ingerir medicação hormonal. Não há limite de idade para o medicamento, mas em mulheres com mais de 40 anos e em fumantes a pílula aumenta o risco de quadros tromboembólicos. Não deve ser utilizada durante o período de amamentação, pois poderá diminuir a quantidade de leite.


Riscos e abusos


Se usado com freqüência ou com repetição, pode desregular o ciclo menstrual (atrasos, antecipação, sangramento durante vários dias) e aumentar as chances de uma gravidez. Isso deve-se ao fato de ser ingerida uma dose elevada de progesterona, o que interfere de forma negativa na função dos ovários. O uso indiscriminado deve ser evitado por meio de campanhas educativas públicas e reforçando a orientação quando da prescrição médica.


Onde encontrar


Em Santos, a pílula do dia seguinte é distribuída no Instituto da Mulher e no Hospital e Maternidade Silvério Fontes, sempre mediante consulta médica prévia, para que haja controle na entrega do medicamento.


Gravidez na adolescência

A gravidez indesejada entre adolescentes é crescente e está relacionada ao início precoce da atividade sexual, informa a drª Dolores Sneig, que tem nesta faixa etária boa parte das pacientes atendidas no Silvério Fontes. "As campanhas de orientação e educativas devem ser disponíveis aos adolescentes em todos os locais por eles freqüentados, como igrejas, escolas, grupos de apoios nas sociedades de bairros e, principalmente, no ambiente familiar. Alem disso, deve-se disponibilizar o método anticoncepcional de escolha e incentivar o uso de preservativo", recomenda a médica.

Para ela, o papel dos pais é fundamental na orientação e apoio ao adolescente. "Eles devem acompanhar de perto qualquer mudança de hábito e de atitude. Não adianta, no entanto, apenas orientações restritivas quanto às relações sexuais. Os pais devem estar abertos ao diálogo sobre sexualidade e orientar os filhos sobre anticoncepção, levando-os à consulta médica quando necessária".

Segundo a drª Dolores, as meninas que engravidam e voltam a engravidar em pouco tempo "provavelmente não têm acesso aos métodos anticoncepcionais e nem às consultas, carecem de informação e de condições para adquirirem a anticoncepção". Ela conta ser menos freqüente a recidiva de gestações entre adolescentes nas classes mais favorecidas, "vemos isso claramente em nossos consultórios. Isso reforça o quanto a orientação e o acompanhamento por profissional médico lhes garantem o apoio e informações necessárias para não engravidarem uma segunda vez".

2006-10-03 07:13:02 · answer #3 · answered by dannyporto2000 3 · 1 0

Acesse esse site e veja as referências você vai entender tudo sobre anticoncepcionais...

2006-10-03 15:40:21 · answer #4 · answered by ▒▒ Da Terra ▒▒ 7 · 0 0

depende, pode ter ou não reação....
Leia a bula do remédio...

2006-10-03 07:22:40 · answer #5 · answered by Mariii Zizou 2 · 0 0

engordar

2006-10-03 07:07:55 · answer #6 · answered by Eduardo J 2 · 0 0

O melhor remédio ainda é a prevenção, a pilula do dia seguinte só deve ser usado em ultima instância.

2006-10-03 07:06:54 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Não senti nadinha ...

2006-10-03 06:59:03 · answer #8 · answered by Baby 2 · 0 0

Eu já tomei e posso te responder...Ela faz, claro a tua menstruação descer, e no mês seguinte te faz ovular o dobro do mês anterior...portanto, no mês seguinte depois de tomar a pílula, o cuidado é redobrado

2006-10-03 06:56:42 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

A pílula do dia seguinte provoca cólicas muito fortes, mas não passa de uma indusão à menstruação, portanto, não causa danos maiores a saude... Porém é preciso estar atentos aos danos psicológicos, pq ñ deixa de ser um aborto, ou a interrupção da formação de uma vida.

2006-10-03 06:56:31 · answer #10 · answered by deborah.lemos 1 · 0 0

tem mulher que sente vomitos mas eu não sei como é ñu..

2006-10-03 06:55:23 · answer #11 · answered by lucianoalvarenga a 3 · 0 0

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