Condições Adversas de Luz
As condições de iluminação são muito importantes na direção defensiva. A intensidade da luz natural ou artificial, em dado momento, pode afetar a capacidade do motorista de ver ou de ser visto. Pode haver luz demais, provocando ofuscamento, ou de menos, causando penumbra e dificultando a visibilidade.
Ao perceber farol alto em sentido contrário, pisque rapidamente os faróis para advertir o condutor que vem em sua direção de sua luz alta. Caso a situação persista, volte a visão para o acostamento do lado direito ao cruzar-se com ele. Não revide a luz alta.
Proteja seus olhos da incidência direta da luz solar. Para isso você poderá usar óculos escuros, ou baixar o pára-sol a fim de evitar o ofuscamento. Esse tipo de situação geralmente se dá nas primeiras horas da manhã ou à tardinha. Se possível, evite trafegar nesses horários. E se tiver mesmo que dirigir, redobre sua atenção. Mantenha as lanternas acesas, para melhorar a visibilidade de seu próprio veículo. Os veículos mais novos são dotados de para-brisas do tipo "Ray-Ban" que diminuem a insidência da luz solar diretamente nos olhos do motorista.
No trânsito é essêncial VER e SER VISTO.
4.5 - Condições Adversas de Tempo
Frio, calor, vento, chuva, granizo e neblina. Todos esses fenômenos reduzem muito a capacidade visual do motorista, tornando difícil a visibilidade de outros veículos, afetando também a aderência e o espaço para frenagem. Na verdade, em condições extremas, torna-se muito difícil, quando não impossível, visualizar até mesmo os contornos da via, a margem das pistas, as faixas divisórias e a sinalização.
Além de dificultarem a capacidade de ver e de ser visto, as más condições de tempo tornam estradas escorregadias e podem causar derrapagens, além de prejudicarem a eficiência dos freios.
Em situações de mau tempo, é preciso se adaptar à nova realidade, tomando cuidados básicos: reduzir a velocidade, acender as luzes. Se o tempo estiver mesmo ruim, deixar a estrada e esperar as condições melhorarem.
Na CHUVA reduza a velocidade e aumente a distância em relação ao veículo da frente. Acione simultaneamente o limpador de pára-brisas, esguicho e farol baixo.Procure evitar o embassamento dos vidros. Depois de passar em poças ou alagadiços. ësquente os freios". Evite ultrapassagens.
Sob NEBLINA reduza a velocidade. Acenda os faróis baixos ou especiais. Aumente a distância do veículo da frente. Procure um apoio visual como faixa central ou lateral, placas, olho de gato, meio fio. Esteja atento aos apoios sonoros como buzians, sirenes, ruído dos pneus, ronco dos motores. Não utilize o pisca alerta com o veículo em movimento. Se decidir parar faça-o em local seguro e sinalize o veículo. Não pare na pista mesmo com um pneu furado. Jamais ultrapasse. Buzine de vez em quando para alertar os pedestres se estiver na cidade.
4.6 - Condições Adversas de Via
A maioria dos acidentes ocorre dentro de um raio de 4 Km da residência da vítima. Isto significa que conhecer as ruas e avenidas ou estradas não é motivo para estar seguro. Lembre-se as condições podem mudar de um dia para o outro.
Procure estabelecer uma rota antecipadamente. Lembre-se que poças d'água podem esconder buracos. Fique atento às obras.
Procure adaptar-se também às condições da via. Procure identificar bem o traçado das curvas, das elevações, a largura das pistas e o número delas, o estado do acostamento, a existência de árvores à margem da via, o tipo de pavimentação, a presença de barro ou lama, buracos e obstáculos na pista, como quebra-molas, sonorizadores, etc.
Previna-se e evite surpresas. Mais uma vez a velocidade é a chave. Se sentir que a estrada não está em condições ideais, reduza a marcha. Lembre-se de que as placas de sinalização apresentam os limites máximos de velocidade, o que não significa que você não possa andar em velocidade inferior.
4.7 Condições Adversas de Trânsito
Aqui as variáveis são outras. Estamos falando das condições específicas do trânsito em um determinado local, num determinado horário. O motorista precisa estar avaliando constantemente a presença de outros usuários da via e a interação entre eles, adequando seu próprio comportamento para evitar conflitos.
Os períodos de pico geralmente oferecem os maiores problemas para os motoristas. No início da manhã e no fim da tarde e durante os intervalos tradicionais para almoço o trânsito tende a ficar mais congestionado. Todo mundo está se deslocando para ir ao trabalho ou voltar pra casa. Além disso, há determinadas épocas do ano, como Carnaval, Natal, períodos de férias escolares e feriados, em que a tendência a problemas de congestionamento é compreensivelmente maior.
Em áreas rurais, o perigo é diferente. Atenção com o movimento lento de carroças, animais soltos e pedestres desatentos. Nos centros urbanos, os pontos de maior concentração de pedestres e carros estacionados também são problemáticos. Preste bastante atenção ao se aproximar de pontos de ônibus ou estações de metrô. Geralmente há gente com pressa, correndo para não perder a condução. Na correria, acabam atravessando a rua sem olhar e o perigo de atropelamento pode ser grande.
Estabeleça um itinerário e memorize seus pontos críticos, evitando-os se possível. Fuja dos horários de pico. Áreas próximas a bancos, escolas e supermercados devem ser evitadas, devido ao congestionamento e ao maior risco de atropelamentos.
Mantenha uma velocidade compatível com o fluxo de veículos. Respeite os veículos menores e esteja preparado para manobras imprevistas de outros motoristas. Não dispute espaço com veículos maiores. Esteja atento aos pontos cegos.
Evite manobras arriscadas, posicione-se corretamente, sianlize suas intenções e esteja preparado para dar passagem. Nunca aproveite o "vácuo" de viaturas de emergência, como ambulâncias, bombeiros ou polícia.
Nunca aproxime-se demais do veículo da frente e desencoraje o motorista que cola em você.
Respeite a regra dos dois segundos, contando a partir de um referencial fixo, após a passagem do veículo da frente, contando um mil e um, um mil e dois, até a passagem de seu veículo.
4.8 Condições Adversas de Veículo
Para dirigir com conforto e segurança, o veículo também precisa estar em perfeitas condições de uso e particularmente adaptado a cada motorista. Antes de sair para o trânsito preste atenção ao seguinte:
Assegure-se de que todas os vidros estejam limpos e com boas condições de visibilidade. Elimine todo e qualquer obstáculo ao seu campo visual.
Ajuste o assento para uma posição adequada, que lhe permita alcançar sem esforço todos os pedais e comandos do painel. O banco não deve estar nem muito próximo nem muito distante do volante e nem estar demasiadamente inclinado para trás.
Ajuste os espelhos retrovisores interno e externos. Você deve ter um bom campo de visão sem que para isso tenha que se inclinar para frente ou para trás.
Coloque o cinto de segurança e certifique-se de que todos os passageiros façam o mesmo. Lembre-se, os cintos de segurança salvam vidas.
Confira o funcionamento básico dos itens obrigatórios de segurança. Se qualquer coisa estiver fora de especificação ou funcionando mal, solucione o problema antes de colocar o carro em movimento.
Confira se o nível de combustível é compatível com o trecho que pretende cobrir. Ficar sem combustível no meio da rua, além de muito frustrante, também pode oferecer perigo para todos os usuários da via. E é passível de multa.
Mantenha seu carro em bom estado de conservação.
Pneus desgastados, freios desregulados, lâmpadas queimadas, limpadores de pára-brisa com defeito, falta de buzina ou retrovisores, amortecedores vencidos e problemas de suspensão são problemas que merecem atenção constante.
Revise os freios periódicamente.
4.9 Condições Adversas do Motorista
O que determina o comportamento do motorista é sua personalidade. Sua conduta reflete o que ele possui internamente como indivíduo: sua necessidade de afirmação, frustações, agressividades e graus de maturidade. Apesar de outras condições desfavoráveis, o motorista é o responsável por 85 % dos acidentes de trânsito.
Muito importante portanto para a prevenção de acidentes é o fator motorista. O condutor deve estar em plenas condições físicas, mentais e psicológicas para dirigir.
Várias são as condições adversas que podem afetar o comportamento de um motorista: fadiga, embriaguez, sonolência, déficits visuais ou auditivos, mal-estares físicos generalizados.
Dirigir cansado é sempre perigoso. Para evitar a fadiga, tome alguns cuidados:
Sempre que possível, evite dirigir nas horas de pico. Saia sempre um pouco mais cedo pela manhã. Evite as rotas de maior congestionamento, mesmo que precise andar um pouco mais.
Adapte-se bem à temperatura. Use roupas leves no calor e agasalhe-se bem no frio. Se seu carro tem ar condicionado, utilize-o até alcançar uma temperatura agradável no interior do veículo. O calor ou o frio excessivos causam irritação e estresse, além de afetar os reflexos.
Caso vá cobrir longas distâncias, faça intervalos com frequência, para "esticar as pernas" e ir ao toilet. Não se esqueça de alimentar-se adequadamente também.
Se sentir que o cansaço bateu mesmo, pare. Descanse ou durma um pouco. E só retorne a direção quando sentir que está de fato renovado.
4.10 Como Prevenir Acidentes
O método que se segue se aplica a qualquer atividade do dia-a-dia que envolva risco de vida. Assim, pode ser aplicado ao dirigir um automóvel, um barco a motor ou um avião.
Sempre que for dirigir um veículo, procure se preparar mentalmente para a tarefa com alguma antecedência.
Antes de sair para qualquer viagem ou passeio, examine bem seu veículo. Em seguida, sente-se no interior do veículo e faça a si mesmo as seguintes perguntas:
Em que estado se encontra meu veículo?
Como me sinto física e mentalmente?
Estou em condições de dirigir?
Estou cansado ou descansado, calmo ou emocionalmente perturbado?
Estou tomando algum medicamento que poderá afetar a minha habilidade de dirigir?
Poderá ocorrer alguma condição adversa relativa a luz, tempo, via e trânsito?
Considere bem as respostas a essas auto-indagações e só então dê partida em seu carro, depois de colocar o cinto de segurança. Se sentir que não está bem em relação a qualquer dessas respostas, tome a decisão de não colocar o carro em movimento até resolver o problema.
Para uma condução segura aplique as regras abaixo:
Se for dirigir não beba. Se beber não dirija.
Não descarregue nos outros motoristas suas frustações e irritações.
Ao tomar medicamentos, certifique-se dos efeitos colaterais. Eles podem causar sonolência, ansiedade ou outras pertubações.
Concentre-se no que está fazendo.
Tenha sempre as duas mãos sobre o volante. Evite surpresas.
Não sobrecarregue o veículo. Leve apenas o número de passageiros recomendado pelo fabricante. E não exagere na bagagem.
O excesso de peso torna o carro mais difícil de manejar.
E o excesso de volumes dificulta a visibilidade do motorista.
Não se curve para apanhar objetos dentro do veículo em movimento
Não acenda cigarros enquanto estiver dirigindo e não se ocupe em espantar ou matar insetos dentro do veículo enquanto estiver dirigindo.
Evite manobras bruscas com o veículo.
Não beba ou coma nada enquanto dirige.
Não fale ao telefone enquanto dirige.
O código de trânsito aprovado fornece muitas informações que o motorista deve receber. Além do código, há muitos livros e revistas especializadas. A experiência é também uma grande fonte de conhecimento.
Nenhuma forma de transporte rodoviário exige mais atenção do condutor do que o veículo automotor. Um maquinista de trem conta com seus auxiliares. O avião comercial tem controles duplos, sendo um para o co-piloto. Além disso, o piloto recebe ajuda de complexas instalações em terra. O comandante do navio, por sua vez, é auxiliado por uma tripulação experiente e instrumentos de navegação. Já o condutor de um veículo automotor, o motorista, sem essas facilidades, tem que se manter alerta durante cada segundo ao volante, consciente de que está sempre sob risco de acidente.
O condutor precisa desenvolver ao máximo sua habilidade. Estamos falando da capacidade de manusear os controles do veículo e executar com perícia e sucesso qualquer manobra básica de trânsito. Precisa saber fazer curvas com segurança, ultrapassar, mudar de pista com prudência e estacionar corretamente.
A habilidade do motorista se desenvolve por meio de aprendizado.
A prática leva à perfeição.
4.11 Distância de Seguimento
Um dos principais cuidados para evitar colisões e acidentes consiste em manter a distância adequada em relação ao carro que segue à frente. Esta distância, chamada de Distância de Seguimento, pode ser calculada segundo uma fórmula bastante complicada que envolve a velocidade do veículo em função de seu comprimento.
Mas ninguém quer sair por aí fazendo cálculos e contas matemáticas enquanto dirige. Por isso bom mesmo é usar o bom senso. Mantenha um espaço razoável entre si e o carro que vai à sua frente. À medida que a velocidade aumenta, vá aumentando também a distância, pois precisará de mais espaço para frear caso surja algum imprevisto.
Atente para a distância a que vem o veículo de trás. Se sentir que o motorista está muito colado, mude de pista ou diminua sua velocidade para dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceite provocações.
Muito cuidado com os veículos de transporte coletivo, escolares e veículos lentos, que podem parar inesperadamente. Quando estiver atrás de um desses veículos, aumenta ainda mais a distância que o separa dele.
Use sempre a regra dos dois segundos, contando a partir de um referencial fixo, após a passagem do veículo da frente, contando um mil e um, um mil e dois, até a passagem de seu veículo.
4.12 Evite colisões traseiras
Colar demais no veículo que vai à frente é causa constante de acidentes. Para minimizar os riscos desse tipo de acidentes, há algumas coisas que você pode fazer:
Inspecione com freqüência as luzes de freios para certificar-se de seu bom funcionamento e visibilidade
Preste atenção ao que acontece em suas costas. Use os espelhos retrovisores
Sinalize com antecedência quando for virar, parar ou trocar de pista
Reduza a velocidade gradualmente. Evite desaceleraçoes repentinas
Mantenha-se dentro dos limites de velocidade. Trafegar demasiadamente devagar pode ser tão perigoso quanto andar muito depressa.
Instale brake-lights em seu carro. Este dispositivo reduz em muito a possibilidade de uma colisão por trás.
4.13 Aquaplanagem
A estabilidade de um veículo depende do contato entre os seus pneus e o solo. À medida que a velocidade aumenta, esse contato diminui, devido à penetração de ar entre a pista e o veículo, podendo vir a desaparecer em dias de chuva, com um maior volume d'água ou poças no pavimento.
A falta de aderência do pneu com a pista faz com que o veículo derrape e o condutor perca o controle. Esse processo é chamado de hidroplanagem ou aquaplanagem, que significa que o pneu está rodando sobre o topo d'água, ao invés de rodar sobre o pavimento.
O desafio do motorista no dia-a-dia é ter aderência suficiente para combater a inércia, que puxa o automóvel para a frente numa freada, ou para fora da pista, em uma curva.
Alta velocidade, pista molhada, pneus mal calibrados e em mau estado de conservação são os elementos comumente presentes em ocorrências de aquaplanagem.
Para manter-se livre desses riscos, tome os seguintes cuidados:
Em dias de chuva, reduza a velocidade.
Rode com pneus novos ou em bom estado de conservação, com o mínimo de 1,6mm de banda de rodagem.
Calibre os pneus segundo as especificações do fabricante e do veículo. Verifique a calibragem pelo menos uma vez por semana.
Identifique o tipo de pista e assuma velocidade compatível com as condições.
Não queira se aproveitar das poças d'água para "lavar" seu veículo. Grande número de acidentes surge daí.
4.14 Pneus
O desgaste dos pneus dar-se por igual, tanto no sentido radial quanto no transversal. No entanto, há varias causas que provocam um desgaste irregular, mesmo que o pneu esteja calibrado corretamente. A mais comum é o desalinhamento e o mau balanceamento das rodas, o que pode ser corrigido com facilidade.
A calibragem deve ser feita no mínimo uma vez ao mês, para veículos em uso normal, seguindo as especificações do fabricante e sempre quando estiverem frios.
A cada 5.000 quilômetros é recomendável verificar o balanceamento. Um conjunto de rodas desbalanceado pode afetar outras partes mecânicas do veículo como a suspensão e os rolamentos, além dos próprios pneus.
4.15 Pedestres
O comportamento do pedestre é imprevisível. Para evitar acidentes, a receita é a seguinte: tenha muita cautela e dê sempre preferência aos pedestres
Problemas com o álcool não são exclusividade de motoristas imprudentes. Pedestres embriagados também são frequentes e geralmente acabam atropelados. Um estudo recente envolvendo 333 pedestres atropelados revelou que 45% deles estavam alcoolizados. Quase todas as vítimas são pessoas que não sabem dirigir, não tendo, portanto, noção da ditância de frenagem. Muitos são desatentos e confiam demais na ação do motorista para evitar atropelamentos.
O motorista defensivo deve dedicar atenção especial a pessoas Idosas e deficientes físicos, que estão mais sujeitos a atropelamentos. Igualmente, deve ter muito cuidado com as crianças que brincam nas ruas, correndo entre carros estacionados atrás de bolas ou animais de estimação. Geralmente atravessam a pista sem olhar e estão sob alto risco de acidentes
Reduza sempre a velocidade ao se aproximar de uma faixa de pedestres. Se houver pessoas querendo cruzar a pista, pare completamente o veículo. Só retorne a marcha depois que os pedestres tiverem completado a travessia.
Tome cuidado na desaceleração, para evitar colisões por trás. Evite freadas bruscas.
4.16 Animais
Todos os anos, muitos motoristas são vitimados em acidentes causados por animais. Esteja atento, portanto, ao trafegar por regiões rurais, de fazendas ou em campo aberto, principalmente à noite. A qualquer momento, e de onde menos se espera, pode surgir um animal. E chocar-se contra um animal, mesmo um animal de pequeno porte como um cachorro, geralmente tem conseqüências graves.
Ao perceber a presença de animais, reduza a velocidade e siga devagar até que tenha ultrapassado o ponto em que se encontra. Isso evitará que o animal se sobressalte e, na tentativa de fugir, venha de encontro ao seu veículo.
4.17 Bicicletas
A bicicleta é um veiculo de passageiros como qualquer outro. A maioria dos ciclistas, porém, é feita de menores que não conhecem as regras de trânsito. Por isso mesmo a chance de acidentes envolvendo ciclistas é grande.
Além daqueles que se utilizam da bicicleta apenas como meio de transporte, há também os desportistas, ciclistas amadores ou profissionais. Estes em geral fazem uso de todo o equipamento de segurança. Com freqüência usam roupas bastante coloridas que permitem sua fácil visualização. Mas, por outro lado, circulam em velocidades bem mais altas, comparaveis as dos veículos automotores em alguns casos, sobretudo em descidas.
Fique atento com os ciclistas, principalmente à noite. A bicicleta é um veículo silencioso e muitas vezes, o motorista não percebe sua aproximação.
Os ciclistas com frequência circulam em alta velocidade por entre carros parados ou estacionados. Cuidado ao abrir a porta. Cuidado também quando for dobrar uma esquina: um ciclista pode introduzir-se entre o seu veículo e o meio-fio sem ser notado. Se notar que o ciclista está desatento, dê uma leve buzinada antes de ultrapassá-lo. Mas cuidado: não carregue na buzina para não assustá-lo e provocar acidentes.
4.18 Motociclista
As motocicletas e os ciclomotores são hoje parte integrante do trânsito. Muitos dos seus condutores são inexperientes, apesar de arrojados. Assim, o motorista precisa estar alerta em relação à eles, aumentando a distância de seguimento sempre que possível. Na ultrapassagem, deve observar a mesma distância que deixaria se estivesse ultrapassando um carro. Em situações de chuva, evite ultrapassar veículos de duas rodas próximo a poças d'água. Com o peso dos pneus de seu carro a água empoçada pode esguichar na direção do motociclista e causar acidentes.
4.19 Marcha ré
A manobra de marcha a ré é uma das mais perigosas. A fim de evitar acidentes, observe as seguintes recomendações:
Jamais dê marcha a ré em esquinas. Siga em frente e contorne a quadra, para evitar o perigo que representa entrar de ré no trânsito de outra via.
Evite sair de marcha a ré de garagens ou de pontos de estacionamento. Manobre para sair de frente. É mais seguro.
4.20 Cinto de Segurança
Com a obrigatoriedade legal, o uso do cinto de segurança nos bancos da frente já está bastante disseminado no Brasil. Mas é preciso agora enfatizar a utilidade e a propriedade do uso do cinto de segurança. também por parte daqueles que viajam no banco de trás.
Em um acidente, o cinto de segurança:
O cinto evita a segunda colisão, pois num acidente de trânsito ocorrem duas colisões, a do veículo com um obstáculo, e a dos passageiros com alguma parte do veículo ou entre si.
Ele pára os ocupantes assim que o veículo começa a parar
Distribui o impacto pelas partes mais fortes do corpo humano e absorve parte do impacto
Evita que os ocupantes batam uns nos outros ou sejam lançados fora do veículo
Evita impactos contra o interior do veículo, principalmente cabeça e toráx, diminuindo a possibilidade da perda de consciencia.
Evita que você seja lançado para fora do veículo. Quando isso acontece, as chances de morrer são cinco vezes maiores.
Evita que você seja lançado de encontro ao painel, ao volante ou ao pára-brisa.
Evita que você seja lançado de encontro a outros veículos.
Mantem o condutor em sua posição, permitindo, em alguns casos, que ele empreenda manobras evasivas para evitar danos maiores.
Abaixo relacionamos 15 motivos para você usar o cinto de segurança:
Cuidado especial deve ser destinado às crianças. Certifique-se de instalar assentos especiais para crianças até 3 anos. No caso de crianças maiores, cuide para que o cinto não as machuque. Ajuste a altura do cinto, ou coloque alguma proteção que traga mais conforto à criança.
O uso de cinto no banco traseiro evita que o passageiro seja lançado contra o motorista, causando-lhe até mesmo a morte. Um adulto de 60 Kg, numa colisão a 60 Kmih, é lançado contra o banco da frente com uma força de 1 tonelada.
Colidir com um obstáculo fixo, a 50 Kmih, corresponde à queda do quarto andar de um prédio.
A percentagem de acidentes envolvendo incêndio ou queda n'água, é de 0,5%. Usando o cinto você tem pelo menos 50% a mais de chance de permanecer consciente. Portanto o uso do cinto é uma garantia e não uma ameaça.
Permanecendo dentro do veículo, você tem 5 vezes mais chance de sobreviver. Sendo arremessado para fora do veículo, além dos ferimentos provocados pelo vidro do pára-brisas, ocorre um forte impacto contra o solo e, o alto risco de ser atropelado pelo seu próprio veículo ou outro veículo, e ficar embaixo do veículo em caso de capotamento. Os casos de pessoas que se salvaram ao serem lançadas fora do veículo, não servem de exemplo. São exceções à regra..
Usar o cinto é uma questão de hábito. Habituando-se , a sensação é de segurança e não de incômodo. Ele mantém o corpo na posição correta e dá mais estabilidade nas curvas e freadas.
Lesões podem ocorrer pelo uso inadequado do cinto como: deixar folga muito grande entre você e o cinto (máximo de 5 cm), passar a alça do cinto por debaixo do braço.
O uso do cinto é indispensável, mesmo para motoristas cautelosos, afinal você não esta sozinho, nem esta livre de imprevistos ou de cometer erros.
O uso regular do cinto de segurança nos bancos dianteiros poderia salvar 12 mil vidas por ano
Após uma colisão violenta, troque os cintos, mesmo que estejam aparentemente bons.
O uso do cinto de três pontos é o mais recomendado. Ele aumenta em 57% as chances desobrevivência. Impede que o ocupante do veículo seja projetado para fora, escape por baixo do cinto, bata contra o volante, painel ou outra parte do veículo. O mais eficiente é o cinto de segurança de três pontos retrátil.
O cinto diagonal aumenta em 44% as possibilidades de sobrevivência. Impede o impacto contra o interior do veículo, distribui o impacto. Não impede que o ocupante escape do cinto.
O cinto subabdominal é o mais simples e o primeiro a ser adotado. Tem 33% de eficiência.
Impede que o ocupante seja projetado para fora do veículo. Não impede o impacto contra volante ou painel. Não evita lesões de coluna ou órgãos internos. O impacto é absorvido por uma pequena área do corpo.
O cinto de segurança não evita acidentes. Ele evita ou mínimíza a gravidade das lesões
4.21 Ultrapassagens
Estatisticamente, a maioria dos acidentes é causada por erros humanos. Dentre os mais frequentes estão as ultrapassagens, principalmente em estradas de mão dupla. Nestas circunstâncias, aquele que ultrapassa, desloca-se na contramão, em baixa velocidade, indo em direção a um obstáculo, em alta velocidade. Nas ultrapassagens, as velocidades de quem ultrapassa e de quem é ultrapassado se subtraem, enquanto que as velocidades de aproximação se somam. A isso denominamos "velocidade relativa".
Ao ultrapassar:
Avalie a real necessidade em ultrapassar;
Fique atento ao tráfego em sentido contrário;
Só ultrapasse em boas condições de pista, veículo e visibilidade;
Leia a estrada, através dos vidros do veículo à sua frente;
Fique atrás, a uma distância segura. Respeite a regra dos 2 segundos;
Verifique os pontos cegos e sinalize suas intenções;
Quando iniciar a ultrapassagem, acelere e complete-a o mais rápido possível;
Comunique-se com o motorista que esta sendo ultrapassado;
Quando completar a ultrapassagem, sinalize que vai entrar a direita, mas só o faça quando;
puder ver a frente do outro veículo pelo retrovisor;
Retome a velocidade recomendada;
Nunca ultrapasse uma fila de veículos.
Ultrapassagem na chuva: evite essa manobra o máximo possível.
Deve ser feita no menor tempo possível;
O "spray" do veículo à frente dificulta sua visibilidade e aumenta à medida que se aproximam;
Resíduos de óleo, graxa, lama, acumulam-se no seu pára-brisas;
Quanto maior o veículo da frente, maior o spray, menor a visibilidade, maior o risco;
Ficar próximo a um veículo em pista molhada é muito perigoso;
Ultrapasse o veículo ou aumente a distância.
Ao ser ultrapassado:
Facilite ao máximo a ultrapassagem;
Diminua a velocidade;
Esteja preparado para sair da estrada;
Comunique-se com o motorista que o ultrapassa e com o que vem em sentido contrário;
Dificultar a ultrapassagem é um crime.
4.22 Álcool e Direção
A bebida alcoólica foi inventada para dar prazer ao homem, portanto deve ser usada com inteligência, responsabilidade e moderação. Seu consumo faz parte da vida social, meio em que é bem aceito. Infelizmente beber e dirigir são coisas absolutamente incompatíveis. Metade dos acidentes fatais envolvem pessoas alcoolizadas. Vejamos os aspectos legais e o efeito do álcool sobre o motorista:
A dosagem máxima permitida de álcool 110 sangue de um motorista é de 0,8 gil. O que corresponde a 3 copos de cerveja, 3 cálices de vinho ou 1 dose e meia de bebida destilada. Esses valores são apenas técnicos e não levam em conta a suscetibilidade do individuo, ou seja, como cada um reage aos efeitos do álcool.
Outros fatores que influem são: teor alcoólico da bebida, quantidade ingerida, velocidade de ingestão, indivíduo estar ou não alimentado, fatores psicológicos.
O álcool é eliminado através do suor, urina e respiração, apenas 10% em média. O restante, 90%, é eliminado pelo figado, através de uma reação de oxidação.
Nosso fígado, em condições ideais, tem capacidade de oxidar uma dose de álcool por hora, nada mais.
O álcool atua sobre o sistema nervoso central, alterando a percepção, coordenação motora e capacidade de auto-avaliação.
Toma dificil reagir a situações inesparadas
Exige maior tempo de observação par avaliar as situações
Faz com que o motorista fixe os olhos em um único ponto
O motorista alcoolizado pode ficar excessivamente relaxado, eufórico, auto-confiante, deprimido ou agressivo.
Ter uma reação lenta a estímulos visuais ou sonoros
Relação da concentração de álcool (gil) no sangue e efeitos sobre o homem:
- até 0,2 gil - nenhum efeito
- de 0,2 a 0,5 g/l - euforia, tranquilidade, reação lenta a estímulos, dificuldade de julgamento de distância e velocidade
- de 0,5 a 1,5 gil - redução da concentração e da coordenação motora, alterações de comportamento
- de 1,5 a 3,0 gil - intoxicação, confusão mental, visão dupla, desorientação
- acima de 3.0 gil - inconsciência, coma, morte.
A multa por dirigir embriagado varia de 50 a 100% do salário mínimo de referência, apreensão da Carteira Nacional de Habilitação por um período de 1 a 12 meses, e apreensão do veículo. O novo Código Nacional de Trânsito prevê o aumento do valor da multa em até 5 vezes e punições mais severas para os infratores
Na reincidência as multas dobram de valor e a CNH pode ser cassada
Motoristas embriagados que se envolverem em acidentes podem perder o direito ao seguro do automóvel e, no caso do seguro obrigatório, ter que ressarcir os gastos.
Um motorista embriagado na-o tem defesa. E sempre o culpado!
4.23 Condições Especiais
A) Carro da frente: o carro que segue a sua frente pode servir como um referencial, ou um obstáculo. Depende do seu comportamento em relação ele.
Não ande colado no carro da frente.
Dê espaço e tempo para que o motorista que vai a frente possa fazer suas manobras com segurança
Ganhe espaço e tempo para reagir a manobras imprevistas
Colisões traseiras são frequentes no trânsito urbano, e causam inúmeros problemas de coluna, devido ao efeito de chicoteamento, movimento de vai-e-vem da cabeça
Impactos na traseira provocam a abertura das portas lançando seus ocupantes fora
Mantenha uma distância segura do carro que vai a frente, respeitando a regra dos 2 segundos. Para velocidades diferentes, 2 segundos significam distancias diferentes. Em pistas molhadas ou com veículos carregados, aumente para 4 segundos.
B) Carro de trás: geralmente é um apressadinho, um adesivo em seu pára-choques. Quem bate na traseira esta sempre errado. E daí ? Depois que o acidente ocorreu, isso pouco importa. O mau já está feito. Defenda-se adotando as seguintes posturas:
Manter uma distância segura está relacionada com outros três fatores: Tempo de Reação, capacidade de reagir às manobras dos outros motoristas; Tempo de Parada: quanto tempo sue veículo leva para imobilizar-se após acionados os freios; Tempo Total: somatória dos tempos anteriores.
Se você andar colado não vai ter tempo sequer para reagir
Motorista cansado, embriagado, pista molhada, pneus carecas, freios deficientes, são fatores que afetam negativamente o tempo de reação e o tempo de parada do veículo.
Fique atento a veículo com placas de
cidades distantes
Leia a rua ou estrada através da transparência dos vidros do veículo da frente
Há veículos estacionados, cruzamento próximo, veículos ultrapassando, etc?
Sempre que possível favoreça a ultrapassagem.
O veículo colado tira sua concentração
Aumente a distância do carro que vai à sua frente
Sinalize ostensivamente e com muita antecedência, suas intenções.
Se for parar, faça-o gradativamente
C) Manobras de marcha à ré: é uma manobra bastante comum e muito perigosa. Só é permitida em pequenas distâncias. Para reduzir a possibilidade de acidentes, sugerimos:
Mantenha distância do veículo parado à sua frente
Sinalize suas intenções
Só execute a manobra quando o tráfego diminuir
Não dê ré próximo a esquinas
Mantenha as luzes de ré sempre em perfeito funcionamento
Sempre que possível estacione de ré. Numa emergência você não precisa manobrar.
D) Ao sair de um estacionamento: você será ultrapassado pelo fluxo normal de veiculos
Verifique o tráfego e deixe-o escoar;
Espere que haja espaço para entrar;
Sinalize suas intenções;
Entre no tráfego e siga mantendo-se à direita;
Respeite o direito de passagem do pedestre.
E) Ao mudar de faixa de rolamento:
Verifique, pelos espelhos retrovisores, se não esta sendo ultrapassado;
Cubra os pontos cegos olhando por sobre os ombros;
Sinalize suas intenções;
Desloque-se para a faixa de rolamento quando houver espaço e"costure".
F) Colisão Frontal: ocorre quando um dos veículos, ou ambos, saem de sua mão de direção, invadem a pista contrária e se chocam. Pode ocorrer a colisão com obstáculo fixos como árvores, postes, placas, pilares de ponte, guard rail, etc. E a mais perigosa das colisões e a que apressenta o maior índice de vitimas fatais. Os veículos envolvidos param quase que instantaneamente, enquanto que seus ocupantes continuam a se deslocar na mesma velocidade e direção, chocando-se contra o painel, pára-brisas ou volante. Como os veículos chocam-se ligeiramente fora do eixo central, pelo movimento de rotação, seus ocupantes podem ser projetados para fora. Ocorrem nas mais variadas circusntâncias: retas, curvas e cruzamentos. Existem situações potencialmente perigosas:
Trafegando por uma via de mão dupla, você encontra uma fila de carros atrás de um caminhão em sentido contrário. Atenção! Alguém pode tentar uma ultrapassagem arriscada.
Você observa um ciclista ou um motoqueiro em sentido contrário, precedido por um veículo em maior velocidade. Certamente o veículo invadirá sua mão de direção para desviar do obstáculo.
O veículo que se aproxima em sentido contrário, vem em movimentos de ziguezague pela pista. Ao volante pode estar um mototista embriagado, cansado ou mesmo passado mal.
Nevoeiros, chuvas intensas, em estradas sem faixas demarcatórias centrais, ou apagadas, durante a noite. São circunstâncias que, mesmo um motorista defensivo, encontra dificuldades.
Na maioria das vezes, o traçado da curva e a inclinação da estrada são inadequados. Existem casos em que o traçado da curva favorece a invasão da mão de direção contrária. Acrescente a isso a imprudência e a inespenência dos motoristas e as más condições dos veículos.
Colisões frontais nos cruzamentos ocorrem quando o motorista tenta fazer a conversão à esquerda, e passa a disputar a preferencial com o tráfego em sentido contrário; quando se arrisca a fazer a manobra antes do tempo; quando, devido a uma colisão traseira, o veículo é jogado contra a mão de direção do tráfego. Para evitar esse tipo de acidente, ao parar em um cruzamento, mantenha as rodas do veiculo retas, observe veiculos que se aproximam de sua traseira, sinal ise que esta parado.
Colisões frontais podem ainda ocorrer quando:-O carro em sentido contrário invade a nossa mão de direção, numa ultrapassagem ou por outro motivo qualquer, como uma derrapagem, o motorista dorme ao volante, por um defeito mecânico, estouro de um pneu, etc
Quando perdemos o controle do nosso veículo ou não conseguimos completar uma ultrapassagem ou uma curva
Se isso ocorrer, devemos executar algumas manobras defensivas como:
Comunicar nossas intensões utilizando luzes e buzina
Reduzir a velocidade para ganhar tempo e minimizar a força do impacto
Desviar para a direita o máximo possível. Uma "raspada é melhor que uma colisão"
Sair da estrada para dar passagem ou colidir com obstáculos fixos
Procurar superficies macias para deter o carro, como mato, cercas. areia, atoleiro
Procurar bater em algo que se movimente na mesma direção
Bater lateralmente é menos grave que uma colisão frontal
Diminuir a velocidade antes de entrar na curva, acelerando enquanto faz a curva
Obedecer a sinalização quanto a
Ultrapassagens e limite de velocidade
Parado em cruzamentos manter as rodas do veículo retas,
Esperar o fluxo em sentido contrário parar
G) Cruzamentos: de todas as situações que podemos enfrentar no trânsito, os cruzarnentos são as que exigem o máximo da nossa habilidade como motoristas defensivos.Nos cruzamentos encontramos o maior número de variáveis. Uma grande concentração de veículos e pedestres É o local e a circunstância onde se evidência o despreparo dos mostoristas, as reações mais nervosas no trânsito, a desigualdade entre os diversos tipos de veículos, a violência das colisões urbanas. Veja os exemplos:
Você entra numa rua e, a 200 m existe um farol que esta verde. O que fazer? Acelerar para aproveitar o farol verde é a primeira reação. Mas a quanto tempo ele esta verde? E se quando você estiver a 50 m ele fechar?
Se decidir passar, esqueça o farol e concentre-se no cruzamento. Se decidir parar, diminua a velocidade gradativemente e indique suas intenções.
Você pára em um cruzamento. A sua direita um ônibus ou caminhão. Você não tem visão do que esta acontecendo à sua direita. O farol abre. O que você faz? Arranca imediatamente como se fosse o "pole position"? Espera que o veículo a sua direita sai primeiro servindo como escudo?
Se você arrancar com tudo pode sofrer um acidente sério. O melhor é usar um veículo grande como escudo.
Você esta parado em um cruzamento. Farol vermelho. Um veículo à sua frente. O farol abre. Você sai colado no veículo da frente, ou espera ele ganhar distância e defir suas manobras? O correto é você esperar o veículo da frente ganhar espaço. Se ele parar bruscamente por um motivo qualquer, você terá tempo e espaço para evitar uma colisa-o traseira.
De qualquer modo, ao aproximar-se de um cruzamento, lembre-se que basta a atitude defensiva de um único motorista para evitar o acidente, você!
Esteja preparado para manobras imprevistas e arriscadas dos outros motoristas. Esteja 100% preparado para dar passagem.
Redobre sua atenção em finais de semana, durante as madrugadas e em cruzamentos não sinalizados.
Defina antecipadamente para onde vai e posicione seu veículo na faixa de rolamento correta.
H) Transporte: um procedimento que exige um alto grau de comprometimento com segurança."É muito mais que habilidade para ajeitar cargas, por isso, não corra riscos desnecessários superando a capacidade de carga do veículo. Se for preciso dê mais de uma viagem. Abra mão do que não for absolutamente necessário. Veículos carregados apresentam alterações importantes de estabilidade, espaço para frenagem, retomadas de velocidade, visibilidade, etc.
I) Transporte de crianças: crianças são especialmente difíceis de serem transportadas devido a sua constante movimentação, curiosidade e falta de senso de perigo. Transporte-as sempre no banco de trás, afastadas de portas, que devem estar travadas. Acostume a criança a usar o cinto de segurança. Crianças com menos de 4 anos devem ser transportadas em cadeirinhas. Crianças no colo é duplamente perigoso. Não transporte crianças no porta-malas. Esses habitáculos foram feitos para se deformarem em caso de colisão.
J) Transporte de idosos e doentes: requer cuidados especiais e muita paciência. Se for um veículo de duas portas, coloque o idoso ou a vitima no banco da frente, parafacilitar o acesso. Se for um veículo de quatro portas, coloque-o no banco traseiro que é mais seguro e confortável. Acessórios como bengalas, muletas, cadeira de rodas, etc, devem ser guardados no porta-malas. Vítimas de acidente e doentes graves, somente devem ser transportados em veículos comuns em casos de emergência. Neste caso dê preferência a veículos grandes, como peruas e caminhonetes.
K) Bagagem: Coloque primeiro os objetos mais volumosos, acomodandos-os de acordo com o tamanho e peso, afim de dar maior equilíbrio ao veículo. Faça a distribuição de maneira a não ter que retirar tudo em caso de emergência. Um pneu furado, por exemplo. Dentro do veículo, transporte apenas pequenos volumes, que não obstruam o angulo de visão, colocando-os atrás do banco. Não deixe objetos soltos dentro do veículo, nem transporte objetos que se quebrem. O bagageiro afeta a estabilidade do veículo e aumenta o consumo de combustível. Tenha mais cuidado em curvas e diminua a velocidade usual de tráfego. Respeite a altura e capacidade de carga. Animais devem ser transportados no porta-malas e presos. Garrafas de refrigerantes e bebidas em geral devem ser transportadas em engradados ou protegidas contra impacto. E proibido o transporte de líquidos e gases inflamáveis por particulares, em veículos não específicos para este fim. Inseticidas, defensivos agrícolas e produtos tóxicos, devem ser transportados separados de alimentos, roupas ou brinquedos; em embalagens à prova de vazamentos protegidas contra impactos e no porta-malas.
4.24 Os 10 Mandamentos do Motorista Defensivo
Conhecer as Leis de Trânsito e obedecer a sinalização.
Usar sempre o cinto de segurança.
Conhecer o veículo que dirige e saber controlá-lo.
Manter seu veículo sempre em boas condições de funcionamento.
Prever a possibilidade de acidentes e estar preparado para evitá-los.
Ser capaz de decidir com rapidez e com correção em situações de emergências.
Não aceitar desafios nem provocações ao volante.
Não dirigir embriagado, sob efeito de drogas ou cansado.
Ver e ser visto em qualquer circunstância.
Não abusar da auto-confiança.
2006-10-01 03:03:34
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answer #10
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answered by Anonymous
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